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quarta-feira, 22 de março de 2017

OS APÓSTOLOS DE CRISTO — JUDAS ISCARIOTES

"...Em verdade, em verdade vos digo que um dentre vós me trairá... então, aquele discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: 'Senhor quem é?' Respondeu Jesus: 'é aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado.' Tomou pois, um pedaço de pão e, tendo-o molhado, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes" (João 13: 21,25,26). 
Para encerrar essa nossa série especial, vamos traçar o perfil desse emblemático e sempre citado — quiçá um dos mais citados e aquele com quem ninguém quer ser comparado — membro da equipe apostólica do Mestre. O que sua vida tem a nos ensinar? Será que ele era de todo ruim? Vejamos.

Sua história (de acordo com o que diz os ensinos teológicos)

 
Judas Iscariotes, o décimo segundo apóstolo, foi escolhido por Natanael. Ele nasceu em Queriot, uma pequena aldeia no sul da Judéia. Quando era pequeno, os seus pais mudaram-se para Jericó, onde ele vivia e tinha sido empregado nos vários negócios das empresas do seu pai, até que se tornou interessado na pregação e na obra de João Batista. Os pais de Judas eram saduceus e, quando o filho deles juntou-se aos discípulos de João, eles o repudiaram. 

Quando Natanael conheceu Judas na Tariquéia, este se encontrava à procura de um trabalho junto a uma empresa de secagem de peixe, na extremidade baixa do mar da Galiléia. Ele tinha trinta anos e não era casado quando se juntou aos apóstolos. Ele era provavelmente o mais instruído entre os doze e o único judeu na família apostólica do Mestre. Judas não tinha nenhum traço notável de força pessoal, embora tivesse muitos traços externos aparentes de cultura e de hábitos de educação. 

Ele era um bom pensador, mas nem sempre um pensador verdadeiramente honesto. Judas realmente não entendia a si próprio; ele não era realmente sincero ao lidar consigo mesmo.

Seu caráter 


No início, Judas não tirava os olhos do Mestre. Ao seu lado, o mundo, embora perigoso, se tornava um oásis. Mas, paulatinamente, foi voltando os olhos para dentro de si mesmo. Pensamentos negativos, dúvidas, questionamentos começaram a transitar pelo palco de sua mente. Infelizmente, ele os represou, nunca os expôs para Jesus. 

À medida que as dúvidas pairavam na mente de Judas, a ansiedade cultivava ervas daninhas em sua alma. Os treinamentos de Jesus já não reeditavam, como nos demais discípulos, os mesmos efeitos. 

Judas queria que Jesus eliminasse todos os sofrimentos de Israel, o cárcere do Império Romano, mas Jesus afirmava que o Reino de Deus estava dentro do homem. O problema para Judas era político, para Jesus era espiritual. Judas não entendia isso. O problema para Jesus estava na essência do ser humano. 

A decepção de Judas com Jesus criou o clima favorável para o cultivo de espinhos. O entusiasmo e a alegria do início deram lugar a preocupações e ansiedades. Um fato marcante é narrado em João 12:4-8.

Quando Maria, irmã de Lázaro derrama um vaso de nardo puro (também chamado de alabastro) ungindo os pés de Jesus, Judas fica extremamente contrariado e contesta a atitude de Maria, afirmando que o perfume poderia ser vendido por 300 moedas de prata o dinheiro distribuído aos pobres. Jesus o repreende porque conhecia o coração e a intenção de ambos. 

Ao condenar Maria, Judas pensava apenas em si mesmo, não nos pobres. Seu discurso traía seu coração. Mais tarde, entregaria Jesus por 30 moedas de prata. O preço da traição foi dez vezes menor que o valor do perfume de Maria. O Homem que dividiu a História foi traído pelo preço de um escravo.

O que podemos aprender com a triste história de Judas? 


O maior erro de Judas não foi a traição — como muitos acreditam e erroneamente ensinam —, mas sua incapacidade de reconhecer suas próprias limitações, de aprender com Jesus que os maiores problemas do homem estão na caixa de segredos de sua personalidade, conhecida popularmente por coração (Provérbios 4:23, Mateus 15:19,20). 

Seu trágico fim 


Judas não se perdoou por trair Jesus. Tanto que não achou saída e ao invés de sincero arrependimento, sentiu remorso.
Há duas versões para seu suicídio. Mateus nos conta que ele se suicidou enforcando-se (27:3-10). Em Atos 1:18, Lucas descreve que ao
"...precipitar-se, rompeu-se pelo meio e todas as suas entranhas se derramaram".
No entanto, segundo a Bíblia de Estudo Plenitude, parece não haver discordância entre os dois relatos. 

Depois que Judas se enforcou, seu corpo caiu quando a corda arrebentou ou quando foi cortada. Lucas, como médico, descreve as consequências horripilantes do suicídio. 

Conclusão 


Em 6 de abril de 2006, foi publicado na revista National Geographic, uma cópia do manuscrito encontrado em 1970, numa caverna, no Egito. A descoberta traz uma nova versão sobre a traição de Judas. O texto revela que Judas era o discípulo mais fiel a Cristo. Que Judas não teria traído Jesus e sim atendido seu pedido para denuncia-lo aos romanos. O manuscrito foi datado do século III ou IV. Apesar de tal manuscrito ter sua relevância histórica, contudo, sobre a história de Judas Iscariotes, o que nos vale como base de fé são os registros no Livro Sagrado.

A Deus toda glória. 
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E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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