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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

PRATICANDO A FÉ E VENCENDO A ANSIEDADE

A ansiedade é um mal que que atinge milhões de pessoas ao redor de mundo e pode desencadear uma série de problemas em nossa saúde. Não é possível ter qualidade de vida quando a ânsia é como um vulcão em erupção, nas nossas emoções.

Sendo assim, nesse artigo/estudo bíblico vou lhe mostrar:
  • Os Sintomas da Ansiedade;
  • O que Bíblia fala sobre ela?;
  • Como controlá-la?;
  • Como Vencê-la?

Sintomas da Ansiedade


O coração ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima (Provérbios 12:25).

As causas da ansiedade são diversas. No entanto, situações estressantes tendem a torná-la mais evidente, como: primeiro dia de trabalho, problemas financeiros, problemas conjugais, desemprego, carência afetiva, etc.

A ansiedade possui dois tipos de sintomas: os físicos e os psicológicos. A tabela a seguir foi retirada do site Tua Saúde – sintomas de ansiedade – e mostra quais são cada um deles.




Essa tabela nos mostra que a ansiedade é algo que precisa da nossa atenção e cuidado, pois ela pode desencadear uma série de problemas em nossa saúde, de uma forma geral.

Ansiedade na Bíblia 


Dirigindo-se aos seus discípulos, Jesus acrescentou: 
"Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. A vida é mais importante do que a comida, e o corpo, mais do que as roupas. 
Observem os corvos: não semeiam nem colhem, não têm armazéns nem celeiros; contudo, Deus os alimenta. E vocês têm muito mais valor do que as aves! Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?" (Lucas 12:22-25)
Em seus ensinamentos, o Senhor Jesus sempre procurou deixar claro que não há a necessidade de vivermos consumidos pela ansiedade. O motivo?

Ele nos mostra que se Deus Pai cuida das aves, das flores, e da natureza de uma forma geral, Ele jamais deixará de cuidar dos seres humanos que são a parte mais valiosa da criação.

Quando a ansiedade já me dominava no íntimo, o teu consolo trouxe alívio à minha alma (Salmo 94:19).

O apóstolo Paulo reforça essa afirmação ao dizer: 
"Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?" (Romanos 8:32)
Não temos um Deus indiferente as nossas necessidades, pelo contrário, Ele está "casado" conosco. É seu prazer cuidar de nós.

Como Controlar a Ansiedade?


Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas (Mateus 6:33).

O Senhor Jesus nos ensina que para controlar a ansiedade precisamos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça. Isso significa prioridades. Ou seja, para controlar a ansiedade é preciso tirar o foco das necessidades e colocá-los na providência divina.

Observe o exemplo do povo de Israel no deserto. O Senhor Deus sustentou o seu povo em um lugar de morte durante os 40 anos que viveram naquele ambiente árido e infrutífero. Não faltou comida, nem água. Nem tampouco eles foram consumidos pelo calor e pela chuva (Neemias 9:21).

A promessa do Senhor permanece de pé. Davi confiava nisso. 
"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará…. Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo" (Salmos 23:1,4).
Assim como os olhos dos servos estão atentos à mão de seu senhor, e como os olhos das servas estão atentos à mão de sua senhora, também os nossos olhos estão atentos ao Senhor, ao nosso Deus, esperando que ele tenha misericórdia de nós (Salmo 123:2).

Não se deixe levar pela demanda sufocante do mundo. Mantenha os olhos no Reino de Deus e no Deus do Reino. A sua alma será inundada pela tranquilidade e pela paz.

Como Vencer a Ansiedade? 


Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus (Filipenses 4:6,7).

No corre-corre diário muitos cristãos estão cedendo a tentação e se tornam pessoas ansiosas. Mas não é esse o tipo de vida que o Senhor quer para nós. Para vencer a ansiedade precisamos de uma vida de oração fervorosa. Esse é o conselho bíblico. Orar.

Uma vida de oração é uma vida de intimidade com Deus. Alguém que é íntimo de Deus sabe o que fazer com a ansiedade: 
"Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês" (1 Pedro 5:7).
Através da oração, da súplica (pedido insistente e humilde, frequentemente desesperado) e das ações de graças (gratidão) podemos nos esvaziar diante do Senhor, então Ele tira o fardo das nossas costas e coloca sobre as dele.

Ele pega o nosso fardo pesado e nos dá, de volta, um que é leve (Mt 11:30). Moldado por ele. Carregado de paz, confiança e milagres.

Conclusão


A esperança que se retarda deixa o coração doente, mas o anseio satisfeito é árvore de vida (Provérbios 13:12). Não seja uma pessoa ansiosa. Desenvolva uma vida de oração e de relacionamento profundo com Deus. Os frutos desse relacionamento serão a paz, confiança, segurança.

As suas noites de sono serão tranquilas e seus dias cheios de energia e motivação. Você não precisa viver a vida de maneira solitária. O Senhor quer te ajudar. O que achou? Qual a sua opinião? Deixe seu comentário e nos diga como você enxerga esse assunto. E não esqueça de compartilhar esse estudo bíblico com seus amigos e familiares.

A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://circuitogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
E nem 1% religioso.

ANSIEDADE, UM SENTIMENTO OPOSTO À FÉ






Ainda que tenhamos recebido a Cristo como Senhor e Salvador, e com Ele o perdão de todos os nossos pecados (1 João 1:7), continuamos vulneráveis em nossos sentimentos e emoções. Já somos novas criaturas (2 Coríntios 5:17), mas a nossa velha natureza ainda é suscetível às circunstâncias que nos advêm. Sendo assim, não é anormal ficarmos ansiosos, com medo, desanimados e abatidos. 

O próprio apóstolo Paulo experimentou tais sentimentos em sua vida cristã (6:4-10; 7:5,6). Mesmo o Senhor Jesus, nos Seus últimos dias, revelou a nós a tristeza do Seu coração (Marcos 14:34); contudo, essa tristeza não provém de uma velha natureza no caso de Jesus e nem havia vulnerabilidade nEle.

Qual de nós não se sente ansioso e com medo diante de uma enfermidade, do desemprego, de uma crise familiar, da violência que nos cerca, dos desafios que temos que assumir ou mesmo diante das lutas pelas quais a nossa igreja passa?

O terapeuta cristão Gary R. Collins faz uma distinção entra ansiedade normal, que é uma reação natural diante dos perigos e ameaças, que é controlada ou diminuída quando as circunstâncias exteriores se modificam; e a ansiedade aguda ou neurótica, que desenvolve sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quando o perigo é inexistente. 

Para ambas Deus providenciou recursos para nos ajudar nestes momentos. No texto de Filipenses 4, a partir do versículo 2, notamos que a igreja ou alguns de seus membros estavam em crise de relacionamento. Aparentemente, as irmãs Evódia e Síntique andavam em desacordo. Tal desavença estava entristecendo demais os irmãos. Paulo, então, pediu a um obreiro amigo que promovesse a reconciliação (v.3) e à igreja que, resolvida a questão, voltasse a se alegrar no Senhor (v.4). Vejamos, nos versículos 6 e 7, o apóstolo Paulo ensinando o que fazer para vencer a ansiedade e o medo.

I – IDENTIFICAR A CAUSA DO PROBLEMA


Talvez a dor dos irmãos e a sua ansiedade tivessem como origem a briga das duas irmãs (v.2), e Paulo foi direto ao ponto de tensão. Ou seja, descobrir a causa da ansiedade dá início à solução do problema. Através da observação, reflexão, autoanálise, leitura da Bíblia, aconselhamento, podemos descobrir o que de fato nos preocupa. Às vezes, não é fácil esse exercício, mas pode nos fazer muito bem, se feito adequadamente. Você sabe bem as causas da sua ansiedade quando a sente? Davi, certa vez, pediu que Deus vasculhasse o seu coração e fizesse aflorar os males que ali estavam (Salmo 139:23,24).

II – CONSIDERAR A AJUDA DE UM IRMÃO EM CRISTO


Depois de descobrirmos a causa de nossa ansiedade, devemos atacá-la. O apóstolo Paulo não teve dúvida, repreendeu as irmãs e as admoestou a pensarem concordemente no Senhor.

Para ajudar na resolução do conflito, pediu ajuda de um obreiro. Não sabemos quem era esse "companheiro de jugo"(Fp 4:3), mas o certo é que a sua ajuda foi muito importante naquela hora. Todo crente deve ter os seus companheiros de jugo, aquelas pessoas que, em momentos difíceis, ajudam-no em oração e aconselhamento. 

Esse apoio fraternal é de especial significado quando o problema é o tratamento do medo e da ansiedade. A Bíblia afirma que o 
"perfeito amor lança fora o medo" (1 Jo 4:8). 
Collins, já citado, afirma que o inimigo do medo é o amor. Especialmente, demonstrar o amor de Cristo é ajudar também aqueles que sofrem de ansiedade e medo. Pregar o evangelho do Salvador com paciência e amor é a melhor maneira de levar outros a expulsar de sua vida o medo e a ansiedade.

III – ALEGRAR-SE SEMPRE NO SENHOR


Possivelmente a crise de relacionamento das duas irmãs estava tirando a alegria da igreja. De fato, toda divisão no corpo de Cristo traz consigo uma tristeza imensa. Talvez seja por isso que Jesus orou tanto pela unidade de Seus filhos (Jo 17:11).

No entanto, em meio às lutas, os irmãos foram exortados a se alegrar no Senhor (Fp 4:4). Por maiores que sejam as lutas sempre haverá no Senhor, motivo de alegria. No versículo 6, no meio da ansiedade e medo, deveria, ainda assim, haver ações de graças. Se olharmos somente para os problemas, ficaremos mais ansiosos ainda. Se olharmos para alegrar sempre Nele.

Segundo Collins, alegrar-se, para os cristãos, é uma ordenança permanente do Senhor, pois Ele disse que jamais nos deixaria. Temos ainda a expectativa de Sua volta e da vida com Ele num lugar especialmente feito para nós, Seus filhos. Baseados nessa promessa, podemos viver livres do medo. Precisamos conhecer a palavra do Senhor para que sejamos consolados e fortalecidos!

IV – CONFIAR EM DEUS EM ORAÇÃO


Em Filipenses 4:6, está escrito que a oração é o melhor remédio à ansiedade e ao medo. Foi em oração que muitos dos heróis da Bíblia aprenderam a confiar no Senhor.

Jó orou muito durante a sua crise existencial. Foi crescendo tanto em confiança em Deus que, no final de suas provações, ele declara: 
"Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem" (Jó 42:5). 
Ana, por sua vez, foi embora contente após ter orado com tanta dedicação ao Senhor e ouvido as palavras do sacerdote Eli (1 Samuel 1:9-18). Asafe se mostrou confiante na soberania de Deus após entrar no santuário e orar (Sl 73:17-28). À medida que confiamos mais no Senhor em oração, menos a ansiedade e o medo habitam em nós. Em Mateus 6:25-34, o Senhor Jesus ensina que não devemos ficar ansiosos com a nossa vida. O que devemos fazer é buscar o reino de Deus e a Sua justiça (v.33). A oração vence a ansiedade. Quem ora bastante vive bem.

Conclusão


O texto de Filipenses começa relatando uma crise de relacionamento (v.2), mas termina com uma promessa de paz (v. 7). É possível ter a paz de Cristo ocupando o lugar do medo e da ansiedade em nossa mente e coração, mesmo que as circunstâncias externas não mudem.

O que determina a paz no barco não é a ausência da tempestade lá fora, mas a presença de Jesus do lado de dentro (Mt 8:23-27). Jesus nos prometeu uma paz que o mundo não pode dar (Jo 14:27), no entanto, afirmou, também, que no mundo teríamos aflições (16:33). 

Paz não é a ausência de problemas e aflições, mas é uma dependência completa do cuidado de nosso Pai Celeste. Que os recursos espirituais citados neste texto nos ajudem a vencer a ansiedade e o medo. Que o Espírito Santo aplique em nosso coração Filipenses 4:2-8, o que nos fará muito bem. Faz-nos bem refletir esta estrofe de um hino que diz: 
"Com Tua mão segura bem a minha, e pelo mundo alegre seguirei. Mesmo onde as sombras caem mais escuras, Teu rosto vendo, nada temerei" (H.M. Wright).
A Deus toda glória.
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FAKE NEWS, A ONDA DE BOATOS NA ERA DIGITAL



Fazia pouco mais de um mês que a jovem de Itajaí havia casado quando a notícia começou a viralizar. Amigos marcavam seu nome nas redes sociais, ligavam para perguntar o que estava acontecendo, confirmavam que tinham ido ao casamento. Mas de nada adiantaram os desmentidos. Em ritmo exponencial, a história foi sendo compartilhada, eventualmente seguida de uma risadinha ou comentário jocoso. Desde então, volta e meia a moça precisa explicar que não, ela não é a "noiva abandonada no altar após usar camiseta engraçadinha".

Na foto, ela aparece feliz da vida, rodeada por cinco amigas. Na cabeça, usa um véu. No peito, uma malha branca com a inscrição que, em português para menores, poderia ser traduzida como "quem teve o privilégio de experimentar seus encantos, que lembre de cada momento; quem não teve, jamais será premiado pelo destino com outra oportunidade".

No texto, a moça que aqui terá o anonimato preservado é uma moradora de Brasília de 24 anos. Faltando minutos para o casório, seu noivo, recebeu a tal imagem via WhatsApp, não gostou do que leu e a deixou plantada na igreja. Segundo o redator, elas alugaram uma limusine e desfilaram pela cidade tomando espumante para comemorar a despedida de solteira. Depois, caíram na gandaia e deu no que deu. A própria noiva se desculpava, dizendo que estava "cazamiga", bebeu um pouco a mais e foi obrigada a vestir a camiseta, mas que ama o noivo.

Só a foto é verdadeira. O primeiro registro do uso da imagem identificando-a como a desventurada brasiliense foi encontrado em um site genérico de fofocas. Um portal mineiro achou interessante e reproduziu. O poder multiplicador da internet se encarregou do resto. A partir da segunda quinzena de novembro do ano passado (2017), o que era para ser uma saudosa recordação publicada em um perfil pessoal virou uma dor de cabeça para a moça de Itajaí.

Antes de adotar o silêncio, ela disse que o noivo sabia da despedida de solteira e da existência da camiseta marota. Que o boato tomou uma proporção que não imaginava. Que foi muito ofendida apenas por uma brincadeira sem maldade nenhuma. Que não fez nada de errado. E que casou – como mostram fotos dela no dia das núpcias com as mesmas amigas na mesma rede social – e continua casada, sim, senhor. 

Fake news, o nome digital e pomposo da mentira


A moça de Itajaí foi vítima de uma fake news. Apesar de ter se popularizado recentemente, a expressão (notícia falsa, em inglês) nasceu no final do século 19. De acordo com o dicionário Merriam-Webster, em 1891 o jornal The Buffalo Commercial (de Buffalo, Nova York) já garantia que "o gosto público não aprecia as notícias falsas (...), como as que lhe foram servidas por um serviço noticioso local há um ou dois anos". Naquela época, podia até ser. Hoje, o público não só as aprecia como contribui de forma ativa para sua disseminação. 

Conforme o Google Trends, que mede os termos mais procurados na web, as buscas por fake news se intensificaram no último novembro. A torrente de desinformação já havia sido creditada como uma das responsáveis pelo Brexit, a saída da Grã-Bretanha da União Europeia, decidida em referendo em julho. O ápice, porém, ocorreu durante a eleição presidencial nos Estados Unidos. Enquanto a "noiva abandonada" ainda estava prestes a bombar na internet brasileira, mentiras apresentadas como reportagens inundavam o cenário virtual americano, explorando tendências, estimulando preconceitos e manipulando estatísticas. 

A vitória de Donald Trump, surpreendente por contrariar todas as pesquisas de intenção de voto, acendeu o alerta. Uma coisa é alguém ser prejudicado por alguma inverdade veiculada a seu respeito. Outra, com consequências muitíssimo maiores, é quando os dois países sinônimos da civilização ocidental têm seus destinos influenciados pela produção e distribuição sistemática de notícias falsas. O fenômeno preocupa empresas de tecnologia e de comunicação, impõe mais rigor na checagem dos fatos e reforça a importância do jornalismo como aliado indispensável à democracia.

"Quem conta um conto aumenta um ponto"


Balela, boato, caô, cascata, conto da carochinha, embromação, embuste, falcatrua, farsa, fraude, godô, golpe, intrujice, logro, lorota, migué, patacoada, patranha, potoca, tapeação, besteirol, falácia. Na virada de 2016 para 2017, a interminável lista de vocábulos relacionados à mentira ganhou um integrante ilustre: pós-verdade. O neologismo foi escolhido como a palavra do ano passado pelo respeitável dicionário britânico Oxford. Significa 
"fazer referência ou denotar circunstâncias em que fatos objetivos têm menos influência na formação da opinião pública do que apelos à emoção e a convicções pessoais".
Achou eufemismo demais para definir o velho hábito de ludibriar o próximo? Experimente este, mais simples, mas igualmente revelador das intenções de quem o adota: fatos alternativos. Na novilíngua (obrigado, George Orwell!) praticada pelo estafe de Trump, trata-se de 
"uma afirmação que contraria evidências, não se pode provar e continua sendo repetida oficialmente". 
Qualquer semelhança com a máxima do ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels
"uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade" 
–, deve ser paranoia de algum eleitor de Hillary Clinton que não se conformou com a derrota.

O malabarismo semântico surgiu logo na posse do republicano, em 20 de janeiro. Era uma resposta àqueles que ousaram duvidar de que o público concentrado em Washington para vê-lo se tornar o homem mais poderoso do mundo havia sido o maior da história, como proclamou o porta-voz da Casa Branca. Afinal, tanto fotos quanto o volume de passageiros no metrô sugeriam que a assunção do antecessor, Barack Obama, atraíra mais gente. Coube ao âncora de um dos principais programas televisivos de debates políticos dos Estados Unidos, Chuck Todd, da BC encerrar o debate. "Fatos alternativos não são fatos", decretou.


Entendendo a pós-verdade


A pós-verdade funciona como um sistema paralelo de crenças, que abandona o racional e lida mais com o intuitivo – conceitua o professor de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisador de mídia Rogério Christofoletti.

Daí a ampla receptividade a promessas de soluções simplórias para problemas complexos. Tanto faz se são inexequíveis, inviáveis ou puramente fantasiosas. O que importa é acenar com alguma esperança, oferecer consolo, vislumbrar alguma luz no fim do túnel. Junte isso com 
  • a) uma população que cada vez mais se informa por meio de redes/mídias sociais sem contato com as fontes originais; 
  • b) a acirrada polarização política; 
  • c) a rapidez da propagação; e 
  • d) o interesse ideológico e, sobretudo, econômico em maximizar a distribuição
e pronto, estão fornecidas as condições para engrossar o caldo da desinformação.

Christofoletti cita o levantamento do site BuzzFeed que aponta que, entre agosto e novembro do ano passado, as fake news tiveram 8,7 milhões de compartilhamentos no Facebook – singelezas como "Papa declara apoio a Trump" ou "agente do FBI que expôs e-mails de Hillary é encontrado morto". No mesmo período, as notícias convencionais – isto é, verdadeiras – foram compartilhadas 7,8 milhões de vezes.

O Facebook, um terreno fértil para circulação de fake news


Não à toa, Facebook e outras partes interessadas criaram um fundo de US$ 14 milhões para ajudar as pessoas a distinguir informações falsas. O sistema corre perigo – alardeia o professor, referindo-se ao programa que se propõe a melhorar a confiança no jornalismo.

Além da rede de Mark Zuckerberg, empresas como Google, Twitter, Washington Post, Le Monde e G1 já testam projetos de verificação e identificação da veracidade do conteúdo que veiculam. Como se o público fosse composto somente por inocentes que, inadvertidamente, passaram para frente a mentira que receberam.

Fake news tupiniquim


Mal caiu o avião com o relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Teori Zavascki, você deve ter clicado no vídeo com a revelação bombástica. Em roupas de ginástica, uma mulher loira revelava que uma fonte anônima da Aeronáutica tinha descoberto que o responsável por autorizar o voo, a despeito das condições climáticas adversas, fora um militar filiado a um partido político interessado no arquivamento das investigações. Toda serelepe, ela encerrava com um padrão clássico de fake news: o pedido para que a "informação" fosse compartilhada com o máximo de contatos.

O impressionante nesse caso não é uma "parajornalista" (categoria que está para o jornalista como um paramédico está para um médico) ter furado as dezenas de profissionais envolvidos na cobertura da queda da aeronave. O que mais espanta é alguém acreditar nisso, ainda que o cheiro de fraude exalasse por todos os bytes. Pois muitos acreditaram ou, mesmo sabendo que era mentira, repassaram – talvez a segunda opção seja menos pior, por pelo menos insinuar algum propósito por trás.

Até porque as pessoas são inclinadas a aceitar aquilo que reafirma o que elas acham. Reportagem da revista New Yorker de fevereiro (2017) mostra o quão difícil é mudar opiniões já cristalizadas. Os diversos experimentos mencionados convergem para a constatação de que, uma vez formadas, as impressões são notavelmente perseverantes, por mais que os fatos insistam em ir na direção contrária. Isso explicaria também porque sites, blogs e redes sociais, embora apresentem os menores percentuais de confiança entre os brasileiros ouvidos pelo Ibope na Pesquisa Brasileira de Mídia, tem seus conteúdos tão compartilhados.

Mas é um erro achar que estejam só "pregando para convertidos", ou seja, para quem já está predisposto a acreditar naquilo por concordar com o enunciado. Em paralelo, há um imenso contingente que está boiando e pode vir a aderir – pondera Christofoletti.

A professora da Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUC do Rio Grande do Sul Fernanda Cristina Vasconcellos, amplia a discussão. Para ela, outro problema é que há uma indústria de fake news a serviço desta ou daquela causa, valendo-se do formato noticioso para disseminar suas visões de mundo. Ou, simplesmente, ganhar dinheiro. 
"Cedo ou tarde, isso teria que ser estudado, mas o resultado da eleição nos Estados Unidos e do referendo na Inglaterra apressaram o processo" – 
diz ela, que desde 2008 trabalha com jornalismo digital.

No universo das fake news


No exterior, o BuzzFeed denunciou que um dos polos difusores de fake news situa-se em Veles, uma cidade com menos de 50 mil habitantes na Macedônia. Lá, dezenas de sites produziam conteúdo repleto de click baits (iscas para serem clicados, como palavras que chamem a atenção). Neste modelo de negócio, notícias a favor de Trump ou contra Hillary visavam mais à monetização via ferramenta Adsense de anúncios do Google do que a convencer os internautas de que o republicano seria melhor presidente do que a democrata.

No Brasil, a Folha de S. Paulo apurou a existência de uma fábrica de fake news no interior aqui de Minas Gerais, sede de sites como (anote a relação aí):
  • Pensa Brasil, 
  • Brasil Verde Amarelo, 
  • Diário do Brasil, 
  • Folha Digital, 
  • Juntos pelo Brasil, 
  • Jornal do País, 
  • Saúde, 
  • Vida e Família, 
  • Você Precisa Saber, 
  • Em Nome do Brasil, 
  • Folha de Minas, The News Brazil e 
  • Na Mira da Notícia. 
Todos faturam com conteúdos apelativos que impulsionam a audiência. Em dezembro, somente o Pensa Brasil, por exemplo, teve 701 mil visitantes únicos, com média de três páginas vistas por dia (dados da empresa comScore).

"Grilos falantes"

Na ponta oposta, fake news, "fatos alternativos" e toda a sorte de mentiras rotuladas como pós-verdade fazem crescer o nicho de fact-checking (checagem dos fatos). A origem das empresas especializadas em checagem de fatos remonta a 1991, quando o canal de TV por assinatura americano CNN incumbiu um de seus jornalistas de conferir se as declarações dos potenciais candidatos à presidência do país diziam a verdade. Em 2003, nasceu o primeiro site independente dedicado exclusivamente à atividade, o FactCheck.org, em funcionamento até hoje.

Entre seus similares nacionais estão a Lupa e o Aos Fatos, ambas criadas em 2015. A primeira é uma agência com oito funcionários (seis jornalistas), custeada pela revista Piauí e parceira da Folha de São Paulo e da rádio CBN. O outro é um site com três profissionais fixos e dois colaboradores (quatro jornalistas), que viabiliza sua operação mediante crowdfunding (financiamento coletivo) e apurações sob demanda. As duas se propõem a ensinar o público leigo a fazer suas próprias checagens.
"Nossa checagem só é publicada se houver fontes públicas. Se houver dados conflitantes, damos todas as versões" – 
diz a subeditora da Lupa, Juliana Dal Piva.

Na avaliação de Tai Nalon, cofundadora do Aos Fatos, ainda existe uma dependência muito grande de informações oficiais porque a cultura da transparência é muito recente no Brasil. Ela cita como exemplo a terceirização, assunto em que os dados públicos sobre o número de trabalhadores nesse regime são vagos e imprecisos.
"Aí recorremos a estudos independentes. Mas, como eles também podem ter seus interesses, informamos ao leitor: olha, tal fonte apoia tal entidade." 
A ascensão desse tipo de segmento leva à outra questão: se empresas de fact-checking vieram para ficar, não significa que os veículos jornalísticos estão falhando em um de seus princípios básicos, a checagem? Juliana e Tai garantem que não. Por ser mais aprofundado, o serviço prestado por suas empresas requer mais tempo, mercadoria que quase nunca os jornais têm. Lupa e Aos Fatos são complementares, não concorrentes da mídia tradicional. Para o professor Christofoletti, todos esses movimentos, com seus percalços, guinadas, recuos e avanços, irão contribuir para a qualidade do produto oferecido ao público.
"É uma oportunidade incrível para o jornalismo recuperar terreno e os jornais se posicionarem, respeitando suas características e convencendo os leitores de que a informação pode chegar depois, mas chegará melhor."

Conclusão


Enfim, o que vemos é que a reprodução de notícias falsas nas redes/mídias sociais/digitais vem se tornando motivo de preocupação, principalmente, na área da saúde. São informações de tratamentos caseiros "milagrosos" ou de alimentos que causam o câncer, entre outros. Uma pesquisa do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo mostra que cada vez mais brasileiros, de grandes centros urbanos, usam redes sociais como fonte de notícias: eram 47% em 2013, índice que saltou para 72% em 2016.

Gilmar Lopes, que há 15 anos mantém um dos principais sites para rebater farsas na internet, o e-farsas afirma que, em alguns casos, as notícias são as mesmas há quase uma década, apenas foram "gourmetizadas" e, em vez de circularem como correntes de e-mail, agora ganharam "cara" de notícia de jornal.

Lopes enfatiza o quão importante é não compartilhar uma notícia sem saber se ela realmente é verídica, já que, 
"uma vez 'na boca do internauta', a informação falsa às vezes não tem chance de ser corrigida. O desmentido não tem a mesma força que o boato", 
resume Lopes.

Um estudo publicado pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, realizou um teste para determinar a capacidade humana de detectar imagens manipuladas, comumente usadas para embasar as fake news. Os pesquisadores concluíram que 40% das pessoas não conseguem identificar uma fotografia falsa.

É fato que essas notícias falsas geram bastante engajamento no Facebook e que, segundo pesquisas, as pessoas estão propensas a acreditar nelas. Um exemplo de dano das informações falsas para a imagem da ciência é aquele causado por um artigo científico fraudulento (já retratado) que associou a aplicação de vacinas para sarampo, caxumba e rubéola ao aparecimento do autismo em crianças pequenas.

Reforço sempre aos meus seguidores tanto aqui no Circuito, quanto às pessoas do meu círculo de amizade a importância de sempre verificar a fonte das informações recebidas, principalmente, quando o assunto em questão trata-se de algo relacionado à saúde.

Atenção com o endereço do site onde a notícia foi publicada. Se tiver dúvida, procure por seções equivalentes a "quem somos" ou "contato". Empresas jornalísticas sérias fazem questão de ter domínio próprio (tipo, nomedaempresa.com) e dispõem de canais de comunicação com o leitor.


Como identificar uma fake news


Desconfiômetro ligado. Dicas para não acreditar em qualquer coisa que lê: 

  • ➀ Atenção com o endereço do site onde a notícia foi publicada. Se tiver dúvida, procure por seções equivalentes a "quem somos" ou "contato". Empresas jornalísticas sérias fazem questão de ter domínio próprio (tipo nomedaempresa.com) e dispõem de canais de comunicação com o leitor. 
  • ➁ Notícias falsas costumam apelar para a emoção: algo muito revoltante, muito triste, muito bizarro e por aí vai. Quando você pensa que aquilo não pode ser verdade, provavelmente a chance de que não seja mesmo é grande.
  • ➂ Independentemente do veículo que tenha sido o primeiro a publicar determinada notícia, se o assunto for de interesse (do) público os concorrentes irão replicá-la e tentarão avançar na apuração. 
  • ➃ Veículos com credibilidade não precisam recorrer a textos com muitos pontos de exclamação e trechos com letras maiúsculas. Revelações "bombásticas" podem ser somente uma isca para você clicar. 

Para terminar, recorramos à Bíblia que aos mentirosos tem a dizer:
"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira" (João 8:4, grifo meu).

[Fonte: Portal dos Jornalistas e todos os links destacados no texto do artigo]

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

E CONHECEREIS A VERDADE... O QUE É A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO, O ÚNICO PECADO IMPERDOÁVEL?


"Na verdade eu vos digo: tudo será perdoado aos filhos dos homens, os pecados e todas as blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais será perdoado: é culpado de pecado eterno. Isso porque eles diziam: Ele está possuído por um espírito impuro" (Marcos 3:28-30 - grifo meu). 
A blasfêmia contra o Espírito Santo é um dos temas que mais preocupa os cristãos em todos os tempos, principalmente os jovens, e muitos vivem angustiados e até atormentados pela culpa e pelo medo de um dia terem cometido esse "pecado". 

Devido a isso, considero de extrema importância fazer uma completa abordagem sobre o assunto, focando em uma reflexão direcionada às pessoas que se sentem culpadas e com medo, a fim de ajudá-las a se livrarem desse trauma religioso sem fundamento. O texto ficou um pouco longo e alguns trechos podem parecer repetitivos, mas foi proposital a fim de enfatizar alguns pontos e falar de forma aberta e informal com quem realmente está precisando de ajuda.

Análise contextual do tema 


Há várias interpretações no meio cristão sobre o que seria essa blasfêmia. Alguns afirmam que é o suicídio ou o adultério, enquanto outros, dizem que é a rejeição da divindade de Cristo ou do Evangelho. Há ainda quem diga que é a cauterização da consciência humana diante de uma vida pecaminosa. 

Enfim, o único consenso é o reconhecimento de ser algo imperdoável, como Jesus disse. Mas, para chegarmos a uma conclusão, devemos analisar o contexto dessa passagem bíblica e devemos ter vários conceitos em mente. Vamos por partes.

O prisma dos evangelistas 


Mateus, Marcos e Lucas relatam de forma diferente o acontecimento. 
  • Mateus diz que Jesus fez essa afirmação após curar um endemoniado cego e mudo e os fariseus atribuírem esse milagre a satanás (Belzebu); 
  • Marcos não menciona a cura, apenas essa acusação feita pelos escribas (capítulo 11); 
  • Lucas fala da cura e da blasfêmia separadamente (capítulo 12). 
De qualquer forma, tanto Mateus quanto Marcos, relatam que Jesus citou o pecado imperdoável após alguns religiosos hipócritas da época afirmarem que Cristo expulsava os demônios através do próprio demônio (Mc 3:30). 

A partir disso podemos fazer algumas observações:

O que é blasfêmia contra o Espírito Santo?


Sempre que lemos essas passagens na Bíblia, ecoa sempre a pergunta: "mas o que é blasfêmia contra o espírito santo?" De acordo com o Evangelho de Marcos, Jesus havia acabado de curar uma multidão 
("Porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem" - 10:3). 
Sabendo disso, escribas e fariseus logo tomaram conselho entre si, com o propósito de o prenderem. Então diziam: 
"Tem belzebu, e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios" (9:34). 
Neste mesmo momento, Jesus os chama até ele e lhes faz uma pergunta; 

A advertência 

"Como pode Satanás expulsar Satanás? E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; E, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir. E, se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes tem fim.  
Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não maniatar o valente; e então roubará a sua casa.  
Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem. Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo" (3:23-29). 
Em seguida, Jesus faz uma advertência tão séria, que precisamos nos atentar para a realidade do que está sendo dito: 
"Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo" (29). 
Note um detalhe, Jesus nem estava acusando escribas e fariseus, afirmando que os mesmos estavam cometendo tal pecado. Neste contexto, Ele estava dando uma advertência, mostrando o sério risco que eles estavam correndo. É como se eles estivessem pondo os pés na beira do abismo. Isto já nos dá noções sobre o que é blasfêmia contra o Espírito Santo.

A blasfêmia contra o Espírito Santo


A blasfêmia contra o Espírito Santo aparece exclusivamente na fala de Jesus, quando de uma possessão demoníaca, um homem é libertado. A multidão estava atônita e aturdida com as maravilhas que Jesus estava operando naquele meio. Mas os religiosos não estavam satisfeitos com o que o Mestre vinha operando. De modo que se opuseram veementemente contra Jesus e contra tudo o que Ele pregava — "Este homem não é de Deus, não tem nada a ver com Deus… Ele não serve no templo, não faz parte do nosso grupo e nem é membro do sinédrio. Vocês não conseguem ver que Ele não é de Deus? Ele faz milagres sim, não podemos negar, mas Ele realiza todo esse milagre em nome do chefe dos demônios, belzebu"

Estes homens sabiam que Jesus andava em sinceridade, integridade, amor, verdade e que tudo o que dele procedia, era de Deus João 3:2. Então você pergunta: mas porque eles faziam isso? Ora, porque a religião não tem compromisso com a Verdade, a ela, tudo o que importa é poder. Poder de domínio, de manipulação, autonomia perante o povo, poder de serem os legítimos representantes de Deus na terra. 

Jesus estava solapando toda estrutura de poderio religioso. Tudo o que Ele pregava ia contra os interesses tanto políticos quanto religiosos. Se está afetando os interesses dos religiosos, não importa se a mensagem vem da parte de Deus, eles farão de tudo para calar o mensageiro.

O caso de Lázaro 


Você lembra da ressurreição de Lázaro no evangelho de João no capítulo 11? Pois é. Jesus trouxe um defunto que estava podre, há 4 dias cheirando mal no túmulo, de volta à existência. De sorte que, Lázaro agora comia e bebia com todos normalmente. Essa situação gerou uma perplexidade no sinédrio, em Jerusalém, entre todos os doutores da lei. Eles se reuniram como que dissessem o seguinte: 
"Ele fez um sinal do qual não podemos negar, precisamos parar esse homem. Lázaro estava podre e ele o tirou dos mortos. Se nós não fizermos nada com Ele, o mundo inteiro vai segui-lO e os romanos irão querer Ele como novo representante oficial deles em Jerusalém, porque o povo todo O está seguindo. Como não podemos negar as coisas extraordinárias que Ele faz, o único jeito é mata-lO".
Como sabemos, foi o que fizeram. Para alguém pecar contra o Espírito Santo, tem que haver pelo menos duas coisas envolvidas no ato: consciência e deliberação.
  • Consciência: é um termo que significa conhecimento, percepção, total noção das próprias ações e sentimentos, na hora em que tais ações são executadas. É acusar alguém de uma coisa da qual temos convicção, consciência, de que ela não fez. Consciência é também, saber de antemão, que uma pessoa não é aquilo que afirmamos que ela seja. Consciência é ainda, estar à par da verdade.
  • Deliberação: é uma decisão tomada depois de haver feito análises e reflexões. Então, deliberação é decidir-se, determinar-se, escolher, propósito.
Conscientes e deliberados, podemos continuar nossa conversa, tendo visto a definição dessas palavras. Você e eu sabemos que o que não faltou para aquele povo, foram Evidências. Havia evidências por toda parte, de forma que, mesmo os donos das cidades não podiam esconder. Poderíamos citar tantas aqui; além de Lázaro, a mulher do fluxo de sangue, cegos, coxos, mudos, possessos. A lista não caberia aqui. 

Blasfemar contra o Espírito Santo, é ter a consciência de tudo isso, saber que o que operava em Jesus é o Espírito Santo, saber que Ele veio para salvar os perdidos e mesmo assim, deliberadamente, se opor a tudo o que o Espírito de Deus estava operando na pessoa de Jesus e, pior, atribuindo uma atuação de Deus ao diabo.

Blasfemar contra o espirito santo, é rejeitar a Verdade, é rejeitar o Evangelho depois de haver entendido a mensagem. É a apostasia. É rejeitar a Palavra de Deus depois de ter sido iluminado por ela. 
"Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério" (Hebreus 6:4-6).
Pecar contra o Espírito Santo, é se declarar inimigo de Jesus e de tudo o que Ele fez, consciente do que está fazendo. É cuspir no sangue de Jesus. É rejeitar seu sacrifício. Blasfemar é entender absolutamente tudo o que se diz no evangelho e dizer: não quero isso para mim. Para este não há mais esperança de salvação, porque tendo ele discernido a mensagem da cruz, disse não para a graça de Deus. Quanto a este, é impossível que seja renovado para arrependimento.

Será que cometi o pecado de blasfêmia contra o espirito santo?


Quando compreendemos o que é blasfêmia contra o Espírito santo, essa pergunta deixa de nos assustar. Em primeiro lugar, é importante dizer que para pecar contra o espírito Santo, o indivíduo tem que estar em plena consciência e lucidez do evangelho. Porque ninguém é julgado pela luz que não recebeu, mas pela luz que recebeu. Por isso, tanto a salvação é individual quanto o julgamento com certeza é. Jesus disse que haveria menos rigor para os sodomitas do que para aquela atual geração perversa no dia do juízo  (Mt 11:24).

Em segundo lugar, você precisa estar muito lúcido, convicto, consciente e deliberado acerca do que está fazendo. Tem que ser um satanás da vida, que conhecendo todo o propósito de Deus e seu amor, mesmo assim escolheu o caminho da perdição, o caminho largo. A maioria dos cristãos mal compreenderam seu real propósito aqui na terra. Em outras palavras, nem todos estão "qualificados" para blasfemar contra o Espírito Santo. Simplesmente porque a consciência com relação ao evangelho ainda é muito rasa.

Exemplo do apóstolo Paulo


Vamos tomar por exemplo o apóstolo Paulo. Você e eu conhecemos muito bem a história de Paulo, tanto antes quanto depois de sua conversão. Ele que foi levado em espirito ao terceiro céu, e viu coisas que ao homem nem é permitido falar, cujo palavra alguma conseguiria descrever. 

Este homem aprendeu tanto de Deus acerca do evangelho, que a maioria das coisas que sabemos, veio de suas cartas e ele nos ensina até hoje. Blasfemar contra o espírito, seria ter a mesma consciência e conhecimento da graça que o apóstolo teve. Seria ter a mesma experiência dele, e depois negar o evangelho. Isto seria uma blasfêmia contra o Espírito Santo. Em outras palavras, pecar contra o espirito é rejeitar a graça com plena consciência.

Em que lugar da Bíblia fala sobre esse pecado e quem o cometeu?


Como já citamos anteriormente, Jesus advertiu um grupo sobre o risco te estar cometendo tal pecado.  No entanto, Jesus não disse o que é blasfêmia contra o Espírito Santo de forma objetiva, e nem quem estava cometendo este pecado, Ele apenas fez uma advertência, mostrando através das atitudes dos religiosos, o que é blasfêmia contra o Espírito Santo. Ele mesmo não julga ninguém, nossos próprios atos fazem isso por nós. E muitos ali estavam a um fio desse pecado.

Embora Jesus jamais apontou quem estava pecando contra o Espírito ou não, as ações de muitos dos mestres da Lei, indicava que estavam correndo esse risco. O fato de matarem Jesus, já é um indicio de rejeição e blasfêmia muito grande. Ele disse que no dia do juízo, aquela geração atual teria muito maior rigor. A coisa era tão séria, que Jesus afirmou que Sodoma e Gomorra não seriam julgadas no mesmo nível. Disse também que se Sodoma, Tiro, Sidom tivessem ouvido a mensagem do evangelho teriam se arrependido (Mt 11:21,23).

Porque blasfêmia contra o Espirito é um Pecado sem perdão? 


Agora que já temos ideia sobre o que é blasfêmia contra o Espírito Santo, podemos entender melhor o porque desse pecado não ter perdão. Deus nos deu o poder de escolha, o que chamamos de livre arbítrio. O perdão de Deus é para todos, mas Ele não obriga ninguém a aceitar o seu perdão. Somos todos livres para aceitar ou rejeitar a graça e o perdão que nos é dado gratuitamente. Se rejeitarmos sua graça, perdão e sacrifício, que esperança haverá para nós? Ele pagou nossos pecados lá na cruz, e pagou com a própria vida. 

Tudo o que Ele fez foi mediante o Espírito Santo, portanto, se rejeitamos seu sacrifício, rejeitamos também a obra do Espírito. Por isso não tem perdão. Ninguém é salvo se não quer ser salvo, ninguém é perdoado se não quer ser perdoado. Deus respeita nosso livre arbítrio. Desse modo, rejeitar o perdão de Deus é blasfemar contra o Espírito Santo.

O que não é blasfêmia contra o Espírito Santo


Se até aqui você já entendeu o que é blasfêmia contra o Espírito Santo, poderá identificar o que não é blasfêmia contra o Espírito Santo. Portanto, considero desnecessário me alongar aqui, dando detalhes sobre isso. Mas, só para concluirmos, o que é blasfêmia contra o Espírito Santo, é tudo o que resulta numa rejeição consciente, convicta, homicida, e insistente do evangelho, da graça e do amor de Deus, do perdão e sacrifício de Jesus. Coisas dessa natureza são blasfêmia contra o Espírito Santo. E, tudo o que não resulta numa rejeição consciente, convicta, homicida, e insistente do evangelho, da graça e do amor de Deus, do perdão e sacrifício de Jesus, não é blasfêmia contra o Espírito Santo.

Eu sei que o conceito que a maioria dos irmãos tem sobre o que é blasfêmia contra o Espírito Santo, são conceitos tópicos. Alguns pensam que porque veio na mente um pensamento ruim sobre o Espírito Santo, já estão blasfemando. Não vamos entrar em detalhes sobre isto, porque já podemos perceber que blasfêmia contra o Espírito Santo está longe de ser coisas desse tipo.

Conclusão


Sei que estou sendo repetitivo e até prolixo novamente, mas concluo dizendo: se você está receoso e preocupado de ter blasfemado contra o Espírito Santo, procurando um lugar pra comentar, relatar seu caso específico e perguntar se blasfemou ou não, entenda: VOCÊ NÃO BLASFEMOU! "Ah, mas você não tem ideia da coisa absurda que fiz!"  você dirá. Não preciso ter ideia, pois não importa o que seja, você não blasfemou contra o Espírito Santo. 

Se cogita a possibilidade de perguntar, é porque tem receio e isso é uma prova para você mesmo que nunca desejou esse malévolo afastamento definitivo de Deus. Sequer tem consciência profunda de quem é Deus e da suprema capacidade de perdão da cruz (por isso tem medo), então como poderia blasfemar? Você teria que conhecer a Deus tão profundamente quanto um anjo de luz e ser tão diabo quanto satanás para chegar a esse ponto. Não importa se o que fez foi consciente ou não, se foi maldoso ou não. 

Blasfemar contra o Espírito Santo está muito além desses conflitos, ingenuidades e maldades que você pratica. E isso será o que responderei caso alguém pergunte se blasfemou, pois sempre ouvirá um "não". Essa foi a resposta que dei a TODAS as várias pessoas (sem exagero) que me procuraram atribuladas e desesperadas. Só muda o caso, mas o contexto e o conflito é o mesmo. Então mesmo não havendo lugar específico aqui para deixar sua pergunta, fique em paz. 

Quem blasfemou sequer lerá esse texto e tampouco pensará em comentar ou questionar nada. Procure desenvolver a consciência na Palavra de Deus, abandonando essa espiritualidade doentia que implantaram em você. E se após compreender isso tudo ainda continuar em conflitos, digo com todo amor: procure ajuda médica (psiquiátrica). E não pense que estou insinuando que você é "louco" e sim, que tem que considerar a possibilidade de ter algum transtorno (como algumas moldagens de personalidade, alterações de pensamento e até mesmo o famoso TOC  Transtorno Obsessivo Compulsivo) que precisa de tratamento médico. 

Todos estamos sujeitos a isso e reconhecer nossa fragilidade é o primeiro passo. Não se acanhe e não se intimide. Procure ajuda profissional e ficará livre desses incômodos. Não entre em desespero, pois tenho plena convicção que você não blasfemou contra o Espírito Santo. E cuidado com o que lê pela internet, pois raramente se achará alguma coisa relevante, com conteúdo de qualidade e bem fundamentado. Atualmente todo mundo quer falar, mas pouca gente tem maturidade, responsabilidade e boa fundamentação para embasar o que fala.

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

ACONTECIMENTOS - O DESABAMENTO DO CONDOMÍNIO PALACE II NO RJ: 20 ANOS DE IMPUNIDADE

Na madrugada de 22 de fevereiro de 1998, um domingo de carnaval, parte do edifício Palace II, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, desabou, destruindo 44 apartamentos.

Construído pela Sersan, de propriedade do então deputado federal Sérgio Naya (Partido Progressista Brasileiro, PPB-MG), o prédio tinha graves defeitos de estrutura e acabamento e, por isso, havia sido interditado pela Defesa Civil. Apesar do risco, 30 moradores buscavam seus pertences quando aconteceu o desabamento. Oito pessoas morreram soterradas.

Madrugada trágica


Era madrugada de domingo, 22 de fevereiro, e as primeiras reportagens sobre o fato foram ao ar no programa "Fantástico", da Rede Globo. No dia seguinte, segunda-feira de carnaval, enquanto o Jornal Nacional, da mesma emissora, registrava a alegria da festa popular no país inteiro, noticiava também a tragédia no Rio de Janeiro.

Toda a imprensa naquela noite, mostrou o drama dos moradores e acompanhou os bombeiros que procuravam corpos das vítimas entre os escombros. Um apenas havia sido encontrado, ainda restavam sete desaparecidos. Imagens dos escombros sendo retirados com guindastes foram ao ar. Na terça-feira, a prefeitura decidiu que teria que implodir o resto do edifício. As colunas não estavam aguentando a inclinação da estrutura nem o peso do concreto. 

No dia 25 de fevereiro, novamente toda a imprensa se dedicou inteiramente ao assunto.  Os moradores não tinham para onde ir, porque os hotéis e motéis que estavam sendo pagos pela construtora Sersan haviam sido cancelados. A imprensa, então, começou a traçar o perfil do dono da construtora, o deputado federal Sérgio Naya, que, de maneira debochada, certo da impunidade que impera no Brasil, demonstrava total descaso e indiferença à tragédia que abateu sobre todas aquelas famílias.

Implosão


Imagens de um cinegrafista amador foram ao ar no RJTV, o telejornal local exibido pela Rede Globo, do dia 26 de fevereiro, mostrando infiltrações nas paredes de um imóvel, na garagem e na entrada do Palace I. 

Ainda no dia 26, a Globo acompanhou, para o Jornal Nacional, a colocação dos explosivos para a implosão do restante do Palace II. O Sindicato dos Trabalhadores da construção Civil denunciou que o material usado na obra era de péssima qualidade. Houve ainda duas reportagens sobre o assunto: uma a respeito de alguns projetos da Sersan (que já havia tido os bens bloqueados) e outra sobre os cuidados necessários na hora de se adquirir um imóvel.

Na sexta-feira, reportagens informavam que Sérgio Naya enfrentava mais de 900 ações na justiça. A interdição dos prédios vizinhos ao Palace II havia afetado a vida de seis mil pessoas. A arrogância de um homem poderoso, o desamparo de pessoas que ficaram sem ter o apoio de ninguém e a solidariedade imensa de toda a população do Rio de Janeiro: todas estas circunstâncias foram demonstrada durante toda a cobertura do episódio. No sábado, foi feito o resgate dos corpos desaparecidos: mais duas pessoas haviam sido encontradas. 

Condenação


Depois de ter a prisão decretada em dezembro de 1999 e revogada em seguida, o dono da construtora e responsável pela obra foi absolvido em maio de 2001 pela tragédia do Palace II. Entretanto, teve cassados o mandato de deputado federal e o registro profissional de engenheiro.

Em dezembro de 2002, Sérgio Naya foi julgado e condenado a dois anos e oito meses em regime aberto. A pena acabou sendo revertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de 360 salários mínimos a entidades sociais. Em março de 2004, no entanto, Naya foi preso por falsidade ideológica e falsificação de documento público. Cento e seis dias depois, um pedido de habeas-corpus colocou o ex-deputado em liberdade novamente. No ano seguinte, ele foi absolvido de responsabilidade no desabamento do Palace II.

Em 2007, dez anos após o desabamento, apesar dos bens de Naya terem sido confiscados, um dos moradores do Palace II ainda vivia num hotel da cidade, realidade de outras 17 famílias.

Em fevereiro de 2008, Sérgio Naya, que recebia uma pensão mensal por ser ex-deputado federal, foi indiciado em um novo processo. Desta vez, foi acusado de fraude de execução fiscal para impedir o pagamento de indenização: ele se desfizera de um terreno usando 'laranjas' para que o imóvel não entrasse no patrimônio leiloado pela Justiça. Naya chegou a passar 137 dias preso.
Justiça falha

Punição?


"O empresário e ex-deputado Sérgio Naya foi encontrado morto hoje num quarto de hotel em Ilhéus, no sul da Bahia", 
anunciou a então apresentadora Fátima Bernardes na abertura do Jornal Nacional de 20 de fevereiro de 2009. Um médico legista, amigo do empresário, confirmou que o ex-deputado tinha morrido de enfarte. Na ocasião, devia mais de 70 milhões de reais em processos judiciais.

Das 176 famílias vítimas da tragédia, 120 entraram na Justiça contra Sérgio Naya. No entanto, 15 anos depois, apenas 40% das indenizações devidas haviam sido pagas. Até 2013, foram realizados sete leilões de imóveis da construtora Sersan. O último aconteceu em 2009, pouco após a morte do ex-deputado federal. Desde então, essas indenizações estão paralisadas.

Conclusão


Vinte anos depois do desabamento do edifício Palace II, na Barra da TIjuca, Zona Oeste do Rio, completou 20 anos nesta quinta-feira (22). No entanto, duas décadas depois do acidente que matou oito pessoas no dia 22 de fevereiro de 1998, vítimas da tragédia ainda esperam por indenização.

Desde a tragédia, as famílias dos 120 apartamentos ocupados - do total de 176 - receberam, no máximo, um quarto das indenizações devidas pela construtora Sersan, responsável pela obra.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio informou que o processo sobre a queda do edifício está na fase de execução, quando as indenizações precisam ser pagas. De acordo com o TJ, a demora na liberação do dinheiro acontece porque credores têm entrado com recursos na justiça e isso atrasa o pagamento das indenizações. 

Em 2009, com a morte Naya em Ilhéus, na Bahia,  agravou o problema, já que os bens que possuía acabaram reunidos em espólio. A Calçada foi a construtora que lançou um prédio de apartamentos no mesmo terreno que abrigou o Palace II. O Barra One, nome do novo edifício, abriga 180 apartamentos.

O projeto respeitou a arquitetura do antigo Palace I, prédio vizinho à tragédia, que continua em pé e foi rebatizado com o nome de Joá. Para aumentar a identidade visual entre os dois edifícios, a Calçada modificou o revestimento da fachada do Joá e em outras benfeitorias, sem nenhum custo para os atuais moradores.

[Fonte: G1, Fantástico (22/02/98, 19/04/98); Jornal Nacional (23/02/98 a 26/02/98, 15/04/98, 01/01/99, 20/02/09), RJTV (24/02/98, 26/02/98)]

A Deus toda glória.
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