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sábado, 31 de outubro de 2015

SUPER[DE]SINTERESSANTE

O ator Charlton Heston (1923-2008), em cena como Moisés, no super clássico "Os Dez Mandamentos", de 1956 
A revista Superinteressante já foi uma referência quando o assunto era ciência. Eu mesmo durante anos fui assinante do periódico de publicação mensal. Era uma boa revista, cuja linha editorial pautava temas cunho científico e também focava história e tecnologia. Mas ao que parece a revista meio que perdeu o rumo. Não é de hoje que a revista deu para veicular matérias que atacam diretamente a fé cristã. Na edição que estará nas bancas em novembro ela volta a trazer uma reportagem de capa agredindo a crença cristã. 

A Bíblia exposta com ânimo sensacionalista, com o objetivo de destruir a fé cristã e mostrar que ela seria tão falsa contra qualquer outro livro religioso do mundo (O Corão, O Livro dos Mórmons etc). Essa é a capa da  Superinteressante de junho de 2012 (acima). E não acabou por aí. 

Esta edição ao lado é totalmente irônica. Apresenta a estátua da profecia de Daniel, mas se “esquece” de apresentar a explicação completa dela. As profecias de nações que não existem mais (Babilônia, Império Grego) são apresentadas corretamente, mas as profecias de nações atuais (Vaticano), são ignoradas. Que falta de coerência, não?! Na parte que fala do Apocalipse, diz que "cada um interpreta como quer", relativizando a mensagem e a expondo ao ridículo como se Deus não existisse de verdade e não tivesse passado uma verdade real através de suas profecias.

E, obviamente, as batalhas foram apresentadas desvinculadas de conteúdo espiritual, sem justificar Deus, mas o condenando: prato cheio pros ateus e pros perdidos ficarem mais perdidos ainda.

Na edição de novembro de 2008, a revista trouxe um pequeno texto um tanto quanto tendencioso sobre os Dez Mandamentos assinado pelo jornalista Daniel Scheneider. Veja:
"De acordo com a tradição judaico-cristã, os 10 mandamentos foram escritos por Deus em duas lajes de pedra entregues a Moisés no topo do monte Sinai. O Senhor não escreveu em linhas tortas, mas quase: o texto original está em hebraico clássico, idioma sem pontuação nem divisões rígidas entre as frases. Cabe ao tradutor decidir onde as sentenças começam e terminam, daí a origem das diferentes versões para cada religião.  
Na própria Bíblia, os 10 mandamentos aparecem de forma ligeiramente diferente (confira em Êxodo 20:2-17 e Deuteronômio 5:6-21). Mas a confusão intencional não provoca diferença significativa: o conteúdo é reagrupado, mas mantém as ideias originais."

Isto só para citar algumas. E, aproveitando o fenômeno de audiência da Rede Record, com o sucesso absoluto da novela "bíblica" Os Dez Mandamentos, a Super voltou novamente com seu ataque contra a fé cristã. Abaixo matéria (na íntegra) do site Gospel Prime sobre o assunto.


"Revista Superinteressante ataca fé cristã (de novo)

Para publicação, Moisés é o herói que foi sem nunca ter sido



Embora a revista Veja seja considerada por muitos um dos bastiões da imprensa contra o comunismo e favor dos conservadores, sua editora, a Abril, também é responsável pela Superinteressante.

Desde seu surgimento, na era da comunicação pré-internet, a publicação foi responsável por trazer uma série de informações que dificilmente eram encontradas fora de livros especializados. O foco da Superinteressante sempre foi abordar assuntos mais complexos em linguagem fácil e acessível. Contudo, nos últimos anos a revista tem feito uma série de reportagens que visam 'desmistificar' a Bíblia e atacar as crenças do cristianismo.

Este ano duas capas geraram contrariedade no meio evangélico. Em setembro, o foco foi o chamado 'Extremismo evangélico'. A capa exibia uma Bíblia coberta de sangue e a chamada dizia 'Veja como os fundamentalistas ameaçam as liberdades individuais – e o próprio futuro das igrejas'. No miolo, reportagens tentando dizer que todos que defendem os preceitos da Bíblia são extremistas e tem sede de sangue, assim como os que corromperam os ensinamentos e se tornaram 'inclusivos' em relação aos gays são os únicos que refletem o 'amor'.

A edição que chega às bancas na próxima semana também promete uma série de distorções. Possivelmente por causa do sucesso da novela 'Os Dez Mandamentos', da Rede Record, os editores da Superinteressante dedicam a matéria de capa ao tema. Mas os primeiros anúncios mostram o tom do texto. 'Como um rei megalomaníaco, muita geopolítica e uma farsa de proporções bíblicas criaram a saga de Moisés – o herói que foi sem nunca ter sido', é a chamada divulgada nas redes sociais.

Qual propósito da revista?


Um dos autores do material é o jornalista Reinaldo José Lopes, que mantém o blog 'Darwin e Deus', onde procura constantemente mostrar como questões de fé podem ser explicadas pela ciência.

A Veja também já publicou material que atacava diretamente os ensinos de Jesus, além de questionar sua existência. Mas as matérias da Superinteressante são bem mais incisivas.

Curiosamente, quando a Super dedicou capas para falar do islamismo, o tom é bem menos crítico. 'Os fundamentalistas são ínfima minoria no Islã, mas, com ações de grande repercussão, acertam em cheio os corações de milhares de muçulmanos com baixa autoestima – a causa antiocidental resgata a tão machucada identidade islâmica. Mas há também fundamentalistas islâmicos pacifistas e eles são a maioria', dizia o texto do primeiro número dedicado ao assunto.

Em fevereiro de 2015, a matéria de capa abordava a vida de Maomé, o fundador do Islamismo. O texto é quase todo só de louvores ao Islã: 'Uma religião humanitária, que, ao propor uma sociedade menos desigual e mais aberta ao diálogo, encarnou muito do que a humanidade tem de melhor. Que meia dúzia de psicopatas não acabem com esse legado'.

Com quase 40 marcas, que atingem 23 milhões de assinantes semanalmente (sem contar as edições digitais), o que faz com que a maior editora de revistas do Brasil ataque os relatos bíblicos e defenda os do Alcorão?"

[Fonte: Gospel Prime]

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

31 DE OUTUBRO, DIA DA REFORMA PROTESTANTE

O Dia da Reforma Protestante - alicerçada nos cinco pilares (ou cinco solas): Sola Fide (Somente a Fé), Sola Scriptura (Somente a Escritura), Sola Christos (Somente Cristo), Sola Gratia (Somente a Graça) e Sola Deo Gloria (Glória somente a Deus) - é comemorado em 31 de Outubro (você sabia disso?). A data é celebrada pelos Luteranos, membros das igrejas cristãs que se originaram a partir da Reforma Protestante, iniciado por Martinho Lutero. No Brasil, os chamados evangélicos pertencem a uma ramificação da igreja cristã Protestante.

O Dia da Reforma, como também é conhecido, é feriado nacional na Escócia e em alguns estados da Alemanha. Apesar de sua importância para os crentes, a maioria esmagadora deles ignoram completamente a data (aliás, ignoram completamente a história da Reforma) abrindo espaço em suas agendas para comemorações de datas nada relevantes ao contexto doutrinário cristão.

Origem do Dia da Reforma Protestante


O Dia da Reforma Protestante é comemorado em 31 de Outubro por ser esta a data em que o monge agostiniano Martinho Lutero, em 1517, anunciou uma proposta de reforma da doutrina católica em frente a igreja de Wittenberg, na Alemanha.

A proposta ficou popularmente conhecida como as 95 teses. Lutero e os seus seguidores foram excomungados pelo papa Leão X em 1520, nascendo então a tradição luterana. Temendo a morte por heresia, Martinho se isolou no Castelo de Wartburg durante cerca de um ano. Lá, o agostiniano traduziu os textos bíblicos para o alemão.

Atualmente, a maioria das igrejas protestantes mudam a data da celebração (as pouquíssimas que ainda celebram) do Dia da Reforma para que caia no último domingo do mês de outubro, com exceção dos sabatistas - também chamados de batistas do sétimo dia (batistas tradicionais que ainda praticam o sabath, ou seja, guardam o dia de sábado) -, que ainda celebram rigorosamente a data em 31 de outubro.

Amanhã é o Dia da Reforma Protestante. E eu pergunto, o que temos para celebrar?


Sola Scriptura? - Pensemos em como hoje a opinião dos crentes com relação à Teologia tem mudado: no período da Reforma ela era a rainha das ciências, a forma como podemos aprender e conhecer sobre Deus, seus caminhos e propósitos. Hoje ela é desprezada e posta de lado em nome de uma espiritualidade sem basamento bíblico.

Sola Fide? - Pense na salvação em Cristo: na reforma a fé em Cristo era o alicerce da vida cristã, uma fé ativa, que levava o homem a deixar tudo por seguir a Cristo, sem fé na Obra Expiatória de Cristo era impossível ao homem alcançar salvação. Hoje a fé se banalizou, pessoas acreditam em qualquer coisa e acham que Deus pode agir do jeito que elas querem, deixamos de acreditar na fé para salvação e acrescentamos obras de reconhecimento como meios da graça de Deus.

Sola Gratia? - A graça de Deus é suficiente para nos salvar - no pensamento dos Reformadores - "pela graça de Deus sois salvos", a dependência absoluta em Deus, e somente nele. Hoje pensamos que a graça não é suficiente, pior ainda, banalizamos a graça ao ponto de ter um Deus cego, que não liga para os pecados dos homens, e que simplesmente não se interessa com o comportamento moral e ético dos seus filhos; hoje não falamos da graça de Deus em Cristo para todos os homens, falamos de uma graça que merecemos porque somos especiais para Deus, quem é o Senhor? ‪

Solo Christus? - Na Reforma, Cristo era o tudo. Hoje é Cristo + eu + tradições (e como toda somatória, a ordem é totalmente desprezível). Descemos o excelso e magnífico Cristo ao nível de um reles gerente bancário ou de um fútil promotor de eventos. Não há mais o interesse em que se faça sua vontade na terra como no céu, mas sim que Ele se obrigue a promover nossas utopias megalomaníacas.

Soli Deo Gloria? - Na Reforma, o fim do homem era refletir a Glória de Deus, era o diminuir o eu para que Cristo fosse revelado; era a morte de quem somos e de sermos diferentes ao padrão do mundo. Hoje procuramos o reconhecimento dos homens, a glória e a fama, receber aplausos e brados de vitória, que todos falem bem de nós; cadê a Glória de Deus nos "palcos" de hoje?

Conclusão


Por isso, mais do que celebrar a Reforma Protestante, eu faço um apelo a voltar aos princípios da Palavra de Deus, àquilo que os Reformadores lutaram até desprezar suas próprias vidas. Viva para Deus! Viva a Reforma Protestante. Seja um Reformador! Sejamos Reformadores!

Sola Fide. Sola Scriptura. Sola Gratia. Solo Christus. Soli Deo Gloria. Amém!

HAPPY HALLOWEEN?

Esse artigo tem caráter educativo para os cristãos - principalmente adolescentes e jovens - sobre o verdadeiro sentido do Halloween. Sua origem macabra se dá nos tempos dos adoradores de Baal no Velho Testamento até o dia de hoje. Atualmente, o diabo tem cegado muitos evangélicos mostrando esse feriado como um dia divertido e sem "maldade", onde as criancinhas se vestem com fantasias para pedirem doces nas casas. Essa não é a vontade de Deus na vida de seus filhos.


No dia 31 de outubro se comemora o Halloween, mais conhecido no Brasil como o “Dia das Bruxas”. As comemorações do Halloween são mais comuns nos países anglo-saxônicos, em especial nos Estados Unidos. No Brasil - que tem a mania de copiar tudo que vem "de lá", inclusive o que não presta -, a confraternização do “Dia das Bruxas” vem se tornando cada vez mais conhecida e praticada pela sociedade. A festa do Halloween faz referência ao dia de todos os Santos e, simultaneamente, ao dia de finados. Geralmente o Halloween é mais difundido em países de língua anglo-saxônica, os países de língua hispânica não celebram essa festa, e sim o dia dos mortos, já no Oriente Médio esse período é marcado pela tradição e crença popular. 

Do mundo para o mundo


Veja como é a comemoração do Halloween em outras partes do mundo e suas conotações espirituais:
  • Na Espanha, assim como no Brasil, é comemorado o dia de todos os santos e de finados, a data destinada a esse evento é o dia 1° e 2 de novembro, no último as pessoas prestam homenagem aos mortos levando flores aos túmulos.
  • A Irlanda é considerada o “berço” da tradição do Halloween, as pessoas comemoram construindo fogueiras, no caso, os adultos, pois as crianças andam nas ruas exclamando o famoso “tricks or treats”, que em português significa “doces ou travessuras”. 
  • No México comemora-se no dia 1° de novembro o dia dos anjinhos, chamados também de "Dia dos inocentes", no qual é celebrada a memória de crianças mortas antes de serem batizadas. O dia dos mortos (El dia de los Muertos) é celebrado no dia 2 de novembro e é bastante difundido no país, as pessoas festejam o dia levando aos túmulos tudo aquilo que o morto mais gostava, no dia que antecede o evento reúne-se parentes e amigos para comer e beber e ficam a esperar os mortos na madrugada. Nesse período é comum a produção e distribuição de caveiras doces (de chocolate, marzipã e açúcar).
  • Na Tailândia é realizada anualmente a festa Phi Ta Khon, o dia é celebrado com música e desfiles, juntos levam a imagem de Buda, segundo eles os Vietnamitas Fantasmas e espíritos circulam dentre os homens.

Origem e história


Uma versão ancestral da festa - que por aqui também é conhecida como Dia das Bruxas - provavelmente surgiu na Europa, centenas de anos antes de Cristo. Originalmente, o Halloween era um ritual dos celtas, um povo que habitou a Grã-Bretanha e a França entre o ano 2000 e o ano 100 antes da era cristã. Para eles, a noite de 31 de outubro, data da comemoração até hoje, indicava o início do Samhain, uma importante celebração que marcava três fatos: o fim da colheita, o Ano-Novo celta e também o início do inverno, "a estação da escuridão e do frio", um período associado aos mortos. 

"No Halloween, segundo a mitologia desse povo, era possível entrar em contato com o mundo dos desencarnados", diz a historiadora Clare Downham, da Escola de Estudos Celtas, na Irlanda. Como se pregava que esse contato libertava todo tipo de espírito, as pessoas acreditavam que, durante aquela noite, fantasmas, demônios e fadas ficavam à solta.

Para representar esse caos sobrenatural, os celtas se fantasiavam com peles e cabeças de animais abatidos para o inverno. A crença nos espíritos também despertou outros costumes típicos da festa, como o uso de leite e comida (hoje substituídos por doces) para acalmar os visitantes do além. Outras tradições, porém, foram deixadas de lado, como o hábito de acender fogueiras para espantar os espíritos. Bem depois, no século 9, a festa foi influenciada pela expansão do cristianismo na Grã-Bretanha. 

"Cristianização"

Na tentativa de acabar com os festejos pagãos, o papa Gregório III consagrou o dia 1º de novembro para a celebração de Todos os Santos. Surgiu daí a própria palavra halloween, originada de all hallows eve, que em português quer dizer "véspera do dia de Todos os Santos". Finalmente, no século 20, o Halloween juntou ao seu caldeirão de influências a força da cultura dos filmes de terror, que hoje dão o tom da celebração tanto na Grã-Bretanha como nos Estados Unidos. Com um "terror modernizado", que alimenta a criatividade dos cineastas hollywoodianos, a festa atual guarda poucas semelhanças com os rituais celtas que a inspiraram.

Os símbolos e seus significados


Nabo que virou abóbora - O símbolo mais conhecido da festa, a cara assustadora esculpida em abóboras, representa uma antiga lenda celta: Jack, um homem mesquinho condenado a vagar pela eternidade, pediu uma brasa ao capeta e a colocou dentro de um nabo para iluminar seu caminho. Com a imigração irlandesa para os Estados Unidos no século 19, o vegetal foi trocado. Como o nabo era difícil de ser encontrado na América, ele foi substituído pela abóbora acesa com uma vela, que ganhou o nome de Jack da Lanterna

Chama renovadora - Na Antiguidade, o fogo era o elemento mais importante do Halloween, que coincidia com o Ano-Novo dos celtas. Na noite da celebração, em 31 de outubro, os druidas, sacerdotes desse povo, acendiam fogueiras para simbolizar a renovação das esperanças para o ano seguinte. No topo das montanhas, o fogo também servia para espantar os espíritos. Algumas festas mantêm tochas até hoje, mas apenas para decoração

Chantagem ancestral - Segundo a crença celta, o caos reinava na noite do Halloween. Para acalmar os espíritos despertados, era comum deixar leite e comida na porta de casa. A moda pegou nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, onde até hoje as crianças saem fantasiadas para pedir doces — quando não são atendidas, ameaçam pregar um susto, como fariam os espíritos. A senha é a famosa expressão ("travessura ou gostosura"), provavelmente usada pela primeira vez na década de 30

Bruxas "do bem' - Outra presença inconfundível no Halloween são as bruxas, mulheres de aparência assustadora que usam a magia para fazer o mal. Essa descrição negativa, entretanto, surge só no século 9, com a influência do cristianismo na comemoração. Para os celtas, as bruxas eram apenas mulheres que conheciam poderes terapêuticos de plantas e ervas. Elas faziam parte da comunidade e podiam participar normalmente das celebrações

Monstros hollywoodianos - O costume de se fantasiar também surgiu com os celtas, que na época vestiam-se para a festa usando a cabeça e a pele de animais abatidos antes do início do inverno. Atualmente, a fauna monstruosa se modificou bastante, principalmente pela influência das produções de Hollywood. Vampiros, múmias, lobisomens e outros personagens do cinema são presenças garantidas em qualquer Halloween

Halloween gospel X Reforma Protestante

Apesar das implicações espirituais negativas e das inquestionáveis divergências rituais com os costumes cristãos, por outro lado, algumas denominações evangélicas, além de realizarem festas similares às juninas (o que já é um absurdo), estão promovendo também, no fim de outubro, uma espécie de Halloween, decorando o ambiente com abóboras, etc. Elas alteram o nome da brincadeira satânica para Jesusween ou Elohin! Aos líderes destas igrejas quero apresentar um motivo melhor para festejar.

Em vez de comemorarem o Dia das Bruxas, os pastores que se prezam deveriam se lembrar da Reforma Protestante. Na manhã de 31 de outubro de 1517, véspera do Dia de Todos os Santos, Martinho Lutero — sacerdote romanista, professor de teologia e filho de um minerador bem-sucedido — começou a questionar de modo mais contundente a Igreja Católica e a atacar a autoridade do papa.

Lutero, então, afixou na porta da Catedral de Wittenberg (pronuncia-se vitemberk) um pergaminho que continha 95 declarações. Estas, conhecidas como teses, eram quase todas relacionadas com a venda de indulgências (pacotes caros pagos pelo perdão, inclusive das pessoas que já haviam partido para a eternidade).

Em junho de 1520, Lutero foi excomungado por uma bula — decreto do papa que continha o seu selo oficial. Em dezembro do mesmo ano, com ousadia, ele queimou esse documento em reunião pública, à porta de Wittenberg, diante de uma assembleia de professores, estudantes e o povo. No ano seguinte, foi intimado a comparecer ante as autoridades romanistas, em Worms. E declarou: “Irei, ainda que me cerquem tantos demônios quantas são as telhas dos telhados”.

No dia 17 de abril de 1521, Lutero apresentou-se à Dieta do Concílio Supremo, presidida pelo imperador Carlos V. Para escapar da morte, teria de se retratar. Mas ele não faria isso, a menos que fosse desaprovado pelas próprias Escrituras. E asseverou perante todos: “Aqui estou. Não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém”.

Considerado herege, ao regressar à sua cidade Lutero foi cercado e levado por soldados ao castelo de Wartzburg, na Turíngia, onde ficaria “guardado”. Ali, ele traduziu o Novo Testamento para o alemão, obra que, por si só, o teria imortalizado. Ao regressar a Wittenberg, reassumiu a direção do movimento a favor da Igreja Reformada, e a partir daí os princípios da Reforma Protestante se espalharam por toda a Europa, com ajuda de homens de valor, como Ulrico Zuínglio, João Calvino, Jacques Lefevre, João Tyndale, Tomás Cranmer, João Knox, etc.

Conclusão


Assim como muitos teólogos estão fazendo hoje, os católicos romanos haviam substituído a autoridade da Bíblia pela autoridade da igreja. Eles ensinavam que a igreja era infalível e que a autoridade da Bíblia procedia da tradição. Os reformadores afirmavam que as Escrituras eram a sua regra de fé, de prática e de viver, e que não se devia aceitar nenhuma doutrina que não fosse ensinada por elas. A Reforma devolveu ao povo a Bíblia que se havia perdido, passando a considerá-la a fonte primária de autoridade.

Nesses tempos difíceis, em que muitos estão brincando com o pecado e até com festas satânicas, quantos cristãos sérios estão dispostos a protestar contra as heresias verificadas entre nós (2 Pe 2:1; At 20:28), à semelhança de Lutero?

Se "apoiamos" ou "ignoramos" o que o diabo lança no mundo através do Halloween, nunca teremos vitória em Cristo Jesus. Por essa razão, não podemos ficar calados, temos que ser corajosos e trazer tudo à tona! Mostrar a todos de onde e como esse feriado surgiu, o significado dos seus símbolos, do nome, etc. Assim, os evangélicos não ficarão mais na ignorância pensando que está tudo bem em fantasiar seus filhos para pedirem doces, mas ajudarão a trazer luz para as trevas.

"Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar." 1 Pedro 5:8 [NTLH]

[Fonte: Centro Cristão de Pesquisas, InfoEscola, Defesa da Fé]

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

SIMONE BEAUVOIR ALÉM DO ENEM 2015

A citação de um livro da escritora francesa Simone de Beauvoir em uma das questões da prova do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), aplicada no último final de semana (dias 24 e 25) ainda está dando o que falar. As reações de indignação e repúdio por parte dos evangélicos foi imediata. Os deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Marcos Feliciano (PSC-SP) usaram as redes sociais neste fim de semana para acusar o Exame Nacional do Ensino Médio de doutrinação (reprodução abaixo). As manifestações dos internautas vieram de ambos os lados com opiniões favoráveis e contrárias ao posicionamento dos polêmicos parlamentares. 

Reprodução Twitter

O motivo da reclamação foi uma questão da prova de ciências humanas, que abordou a célebre frase "Não se nasce mulher, torna-se mulher", da escritora e filósofa francesa Simone de Beauvoir. A questão abordava o tema das lutas feministas no início do século XX. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, rebateu os deputados em entrevista coletiva na noite deste domingo (25). Segundo o ministro, a escritora e filósofa teve "grande contribuição" sobre a condição da mulher na sociedade. Ele lembrou que, no passado, as mulheres não podiam votar e eram consideradas incapazes, sem direitos. "Esse é o contexto do debate. Pessoas podem divergir. Na educação, tem de estar aberto a discutir, a aceitar", declarou.

Reprodução Facebook
Mercadante acrescentou que não teve acesso às questões antes da prova, por conta do sigilo imposto (...). São pesquisadores, professores universitários de competências reconhecidas nas suas áreas." Mas, afinal, quem é Simone de Beauvoir e porque um pequeno trecho de sua obra gerou tanta polêmica e indignação aos círculos cristãos? 

Simone de Beauvoir


Simone de Beauvoir (1908-1986), registrada como Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa. Teve relacionamento amoroso duradouro com o filósofo Jean-Paul Sartre. Sua obra mais conhecida é o livro “O Segundo Sexo”. É considerada uma das maiores representantes do pensamento existencialista francês. Ela nasceu em Paris, França, no dia 9 de janeiro de 1908. Filha de um advogado recebeu educação católica (mas assumiu-se ateia ainda na adolescência, mas escondeu a descrença da família) e já tinha planos na adolescência de ser uma escritora. Quando jovem, fez exames para o bacharelado em Matemática e Filosofia. Estudou Letras e Filosofia na Universidade de Sorbonne, onde conheceu intelectuais proeminentes como Merleau-Ponty.

A obra

Simone de Beauvoir foi uma das escritoras mais influentes do ocidente. Suas ideias tratavam de questões ligadas à independência feminina e o papel da mulher na sociedade. Sua obra refletia também a luta feminina e as mudanças de papéis estabelecidos, assim como a participação nos movimentos sociais. O livro que melhor condensa suas experiências é “O Segundo Sexo” (1949) - de onde foi tirado o trecho utilizado na prova do Enem. 

Apesar de Simone não ser feminista à época, o livro se tornou o mais importante trabalho de reflexão filosófica e sociológica sobre a mulher e ajudou a traçar os caminhos do feminismo a partir de então.  O livro é uma análise sobre a hierarquia dos sexos e a opressão da mulher em termos biológicos, históricos, sociais e políticos, segundo a ótica da escritora.

Para a sociedade da década de 1950, o livro foi um escândalo. As reações contra a obra foram violentas. Direita e esquerda passaram a ter algo em comum: reprovavam veementemente as ideias de Simone de Beauvoir, sobretudo aquelas expostas no capítulo sobre a maternidade, em que ela falava sobre o direito ao aborto. A Igreja Católica incluiu o livro no Index, a lista de obras proibidas. Com a repercussão do livro, a permanência de Simone em Paris se tornou insustentável e ela partiu em viagem com Algren pela Europa e norte da África. 

Flerte com o nazismo

Entre 1943 e 1944, quando a França estava sob ocupação nazista, Simone de Beauvoir trabalhou como diretora de sonografia para a Rádio Vichy.1 Radio Vichy era a estação de rádio estatal na assim chamada zone libre (zona livre) da França, após a capitulação da República Francesa diante da Alemanha nazista em 1940. Dizemos “assim chamada” porque o regime de Vichy, embora teoricamente neutro do ponto de vista militar, era de fato um colaborador ativo do regime nazista e hoje é fato reconhecido por todos os lados envolvidos que a Rádio Vichy era porta-voz de fato da propaganda nazista nas ondas de rádio francesas.

Defensores de Beauvoir podem dizer que ela foi obrigada pelas circunstâncias a trabalhar lá, assim como muitos indivíduos agora alegam ter sido forçados a colaborar com a “Securitate” durante o regime comunista. Mas os manuscritos de Beauvoir durante o período, revelados posteriormente, contam uma história diferente.

Mesmo autores feministas, como a Dra. Ingrid Galster, que dedicou anos de sua vida a estudar Simone de Beauvoir, têm que admitir, mesmo a contragosto, que a atitude manifesta por Beauvoir como diretora de sonografia na máquina de propaganda nazista era, no mínimo, de colaboracionismo sutil e a forma pela qual ela chegou àquele trabalho não foi via coerção – mas sim por uma escolha perfeitamente consciente. Beauvoir já era membro do sindicato de funcionários públicos e poderia ter optado por trabalhar numa prefeitura, por exemplo. 

Mas ela tinha que escolher trabalhar em algo que não fosse ensinar, pois sua carreira como professora estava encerrada – apesar de já ter as qualificações e o prestígio necessário para ensinar, dado que ela tinha tido o segundo melhor desempenho como estudante de doutorado em sua geração, ficando apenas atrás de seu amante de toda a vida, Jean-Paul Sartre.

Jean-Paul Sartre e pedofilia

A razão pela qual ela não podia mais lecionar está relacionada exatamente à pedofilia e a Sartre. Em 1943, Simone de Beauvoir foi demitida por comportamento que levara a corrupção de menor.

Novamente, os apologistas de Beauvoir poderão apressar-se em dizer que o momento em 1943 foi um incidente singular ou, como já me disseram, um incidente simplesmente inventado pelos nazistas que não podiam suportá-la após entenderam que ela uma mulher marxista independente e empoderada. Mas isso está longe da verdade.

O interesse sexual de Beauvoir por crianças é um tema recorrente em toda sua vida. Ela estava entre os primeiros filósofos que tentaram unificar o gênero literário que se iniciou nos anos 1930 (e durou até os anos 1980 na Europa Ocidental) chamado pedofilia pedagógica feminina. Ela tentou essa unificação com seu ensaio “Brigitte Bardot e a Síndrome de Lolita”, publicada pela primeira vez na revista Esquire em 1959 e republicada várias vezes até meados dos anos 1970. Nesse ensaio, Beauvoir glorifica Brigitte Bardot por seu aspecto físico infantil, que retém a perfeita inocência inerente no mito da infância e então a apresenta como uma Houdini para meninas, que as liberaria e empoderaria para além das correntes que as subjugavam.

O ensaio de 1959 foi só o começo. Em 1977, Beauvoir, juntamente com a maior parte intelligentsia marxista francesa, assinou uma petição exigindo nada mais, nada menos que a legalização da pedofilia e a libertação imediata de três indivíduos condenados a cumprir longas sentenças de prisão por explorar sexualmente vários meninos e meninas com idades entre 11 e 14 anos. A petição assinada por Beauvoir e Sartre, entre outros, foi publicada no Le Monde e dizia, entre outras coisas [ipsis litteris]:

"Um tempo tão longo de prisão para investigar um simples caso “vicioso” em que as crianças não foram vítimas de qualquer violência, mas ao contrário, testemunharam perante os magistrados que consentiram – embora a lei atualmente negue-lhes o direito de consentir – um tempo tão longo na prisão nós consideramos escandaloso em si. Hoje eles estão em risco de ser sentenciados a uma longa pena de prisão, por terem tido relações sexuais com menores, tanto meninos quanto meninas, ou por terem encorajado e tirado fotografias de suas brincadeiras sexuais. Nós acreditamos que há uma incongruência entre a designação como 'crime', que serve para legitimar tal severidade, e os fatos próprios; mais ainda entre a lei antiquada e a realidade cotidiana em uma sociedade que tende a conhecer sobre a sexualidade de crianças e adolescentes […]."

Assim, na opinião de Beauvoir, crianças de 11 anos na França do final dos anos 1970 tendiam a ser seres sexuais. Desde que a puberdade não acontecia e até hoje ainda não ocorre naquela idade para a grande maioria das crianças, é condizente nomear a defesa feita por Beauvoir como nada além de uma advocacia da pedofilia, a despeito da definição escolhida para a palavra.

A petição de 1977 deflagrou toda uma discussão em nível da sociedade na França sobre as leis relativas à idade do consentimento, uma discussão em que os abolicionistas (entre os quais Beauvoir e seu amante) se uniram no Front de libération des Pédophiles (FLIP – a Frente de Liberação dos Pedófilos) e as intenções dos membros da FLIP eram explicadas claramente por eles próprios na discussão transmitida em abril de 1978 pela Radio France Culture.10 A FLIP seria lembrada como uma pioneira no movimento dos pedófilos franceses, embora a organização em si não tenha durado muito devido a suas discordâncias internas.

Além de Beauvoir e Sartre, houve outras pessoas envolvidas na advocacia da pedofilia naquele período, inclusive pessoas que então acabaram por liderar os destinos da França – a exemplo de Bernard Kouchner e Jack Lang, respectivamente o Ministro da Saúde e o Ministro da Educação (!) no início dos anos 2000, no primeiro mandato de Jacques Chirac.

Tudo isso torna Beauvoir não apenas uma apologia da pedofilia, mas uma apoiadora atuante. Porém, o que faz dela uma abusadora é sua atividade de recrutar alunas, abusando-as e passando-as para Jean-Paul Sartre, às vezes separadamente, às vezes em ménage à trois integrado. O Telegraph escreve, numa crítica do livro de Carole Seymour-Jones, Simone de Beauvoir? Meet Jean-Paul Sartre (“Simone de Beauvoir? Conheça Jean-Paul Sartre”), um livro dedicado a analisar o relacionamento de Beauvoir com Sartre, o seguinte:

"Por longos períodos, o casal se tornou um 'trio', embora os arranjos raramente funcionassem bem para a terceira parte envolvida: ao menos duas das ex-alunas de Beauvoir se viram a tornar-se primeiro suas amantes, então de Sartre, apenas para o casal fechar-lhes as portas, quando a diversão perdia a graça. […]"

Para Seymour-Jones, os casos de Beauvoir com suas estudantes não eram lésbicos, mas pedófilos em origem: ela as estava “preparando” para Sartre, na forma de “abuso infantil”.

Para Beauvoir (assim como para Sartre), a idade não importava, contanto que as parceiras fossem mais jovens do que ela e Sartre.14 A possibilidade de que as outras pudessem se ferir ou ser exploradas não passava nem remotamente pelo radar da eminente feminista, que pensava que “preparar” garotas para Sartre lhes tirar a virgindade (palavras de Sartre, não minhas) era em si e por si um ato de empoderamento sexual para aquelas meninas.

Mas se as escapadas com sabor de nazismo e pedofilia não convencem você do caráter questionável de Beauvoir, vamos dar uma olhada em seus escritos feministas, que estão tão repletos de misoginia que é difícil encontrar equivalente em outros setores da sociedade. Este aspecto por si não é surpreendente, visto que feminismo é em si uma ideologia misógina. 

Com a morte de seu companheiro, em 15 de abril de 1980, Simone vê sua saúde se complicar, com o uso abusivo do álcool e das anfetaminas. Ela falece no dia 14 de abril de 1986, aos 78 anos de idade. Cinco dias depois ela é enterrada no cemitério de Montparnasse, junto ao seu amado Sartre.

Conclusão


Podemos observar que de maneira bem sútil estão tentando enfiar "goela abaixo" da sociedade a tal ideologia de gênero, que, não sei se observou a brilhante equipe formuladora do teste, essa questão é frontalmente contraditória ao tema da redação era justamente “a violência contra a mulher”.

É sabido por todos sabem o quanto o Congresso Nacional batalhou muito para não passar o Plano Nacional de Educação (que previa a implantação da ideologia de gênero no currículo escolar). Após isso, os governos estaduais também trabalharam para não passar. Não passou nas Câmaras Municipais  e mesmo assim, o governo colocou a questão no ENEM, para que as escolas do nosso país viessem a tratar essa questão nos seus currículos. Ou seja, foi o que podemos chamar de um "golpe baixo".


Em que país nós estamos? O que é que nós queremos para as próximas gerações, para os nossos filhos, netos...? Os valores estão invertidos. O que era certo passou a ser errado. O que era errado passou a ser certo. E assim caminha a humanidade, ou, pelo menos, assim caminha o Brasil.

[Fonte: InfoEscola, A voice for mem]

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

CIRCUITO NEWS - NOTÍCIAS

Mais uma edição jornalística com um giro pelas notícias nacionais e internacionais.


Padre se assume gay e acusa Igreja Católica de transformar a vida de gays católicos num 'inferno'


POLÔNIA - O padre polonês que se revelou gay no início deste mês, às vésperas do Sínodo do Vaticano, revelou à rede britânica BBC uma cópia da carta de renúncia que entregou ao papa Francisco. 

Na carta, Krzysztof Charamsa (na foto com o companheiro) acusa a Igreja Católica de transformar a vida de milhares de gays católicos em um "inferno".
                             
Diz ainda que a igreja é hipócrita ao não permitir padres gays já que clero é "cheio de homossexuais".

Charamsa fazia parte da Congregação para a Doutrina da Fé, quando fez sua revelação bombástica, perdendo imediatamente o cargo. Em uma coletiva em um restaurante em Roma, o monsenhor declarou que era gay e que tinha um companheiro.

O Vaticano afirmou que a declaração do padre havia sido "irresponsável, já que visava colocar pressão da mídia sobre o Sínodo". 

Além disso, Charamsa foi demitido das duas universidades católicas em que dava aulas, em Roma, e suspenso das funções de padre pelo bispado da Polônia. Com isso, não poderá celebrar a Santa Missa, administrar os sacramentos ou usar a batina.

Segundo a BBC, o papa Francisco ainda não respondeu à carta de renúncia de Charamsa.

Esta não foi a primeira vez que o polonês teceu críticas duras à Igreja Católica depois de ter, como ele disse, "saído do armário".

Em entrevista à BBC Brasil, ele afirmou que a igreja é "homofóbica, cheia de medo e de ódio". Na ocasião, ele tornou público seu "Manifesto de liberação gay", no qual pede o fim da discriminação de pessoas homossexuais por parte da Igreja Católica.

[Fonte: BBC Brasil]

Deputado critica MEC pela inserção de questões com temas religiosos: "O País é laico!"


PARAÍBA - O deputado estadual Jutay Meneses (PRB) criticou o Ministério da Educação que trouxe na prova do Enem questões com fundamentalismo religioso. Para o parlamentar, questões como essa, ferem o Estado Laico que é pregado no país.
                        
Jutay (foto) também teceu críticas ao presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Durval Ferreira (PP) que permite que exista na Casa Legislativa imagem de uma cruz e da padroeira da Cidade, Nossa Senhora das Neves. Para ele, falta ao vereador coragem para tirar as imagens do local.

"A prova do Enem trouxe música do candomblé, de quem eu respeito, mas não tem nada a ver colocar músicas de qualquer denominação religiosa, já que pregamos o Estado laico. Na Câmara tem a imagem de uma cruz e também uma da padroeira da cidade. O presidente não tem coragem de retirar. Eu tenho minha opinião, não critico nenhuma religião, e sim gosto de debater o que é de interesse do povo", explicou.

O deputado disse ainda que a prova do MEC traz ideias como se fossem verdades absolutas e não são.

Estado laico significa um país ou nação com uma posição neutra no campo religioso. Também conhecido como Estado secular, o Estado laico tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião.

Candomblé é uma religião derivada do animismo africano onde se cultuam os orixás, voduns ou nkisis, dependendo da nação.

[Fonte: PB Net]

Suposto exorcismo em igreja evangélica vira caso de polícia 


FRANÇA - Uma confusão entre integrantes de uma igreja evangélica e uma família no Jardim Panorama, zona leste de Franca, terminou no plantão policial durante a madrugada desta quarta-feira, 28. Uma estudante de 27 anos narrou detalhes “sombrios” de uma oração em sua casa.
Segundo ela, sua mãe é portadora de diabetes e a família frequenta a igreja Congregação Cristã. A mãe estaria internada na Santa Casa e passou por duas cirurgias neste mês. A pregadora da igreja então teria ido até a residência para orar e pedir melhoras para a genitora. Durante a oração, a jovem alegou que a religiosa teve uma visão dizendo que “o senhor está encaminhando outra mulher para seu pai”. A estudante estranhou a afirmação e questionou, dizendo que “não estava entendendo esta palhaçada”.

A pregadora então teria começado a hostilizar a moça dizendo para o demônio sair do seu corpo. No meio da confusão os tios dela teriam entrado na discussão e a agredido com murros e tapas no rosto dizendo “não te tememos Satanás, vai de retro”.

A jovem alega que reagiu as agressões e a briga se tornou maior com a presença de primos dela.

O caso foi parar no plantão policial e uma ocorrência de lesão corporal foi registrada. Na polícia ela declarou que não entendeu se foi agredida porque já era intenção deles ou se era porque eles a julgavam com o demônio no corpo.

A DDM deve investigar o caso.

[Fonte: Último Segundo]

Mais escândalo: Operação Zelotes atinge família de Lula e ‘ressuscita’ CPI

                        
BRASIL - Os filhos de Lula, Fábio Luiz Lula da Silva (o Lulinha, à esq.) e Luiz Cláudio Lula da Silva (à dir.) dividiam em São Paulo o mesmo escritório com o empresário José Carlos Bumlai, acusado pelo delator Fernando Baiano de pedir propina de R$ 2 milhões para, supostamente, pagar uma dívida de uma nora do ex-presidente Lula

Quando estourou, no mês de março, a Operação Zelotes pareceu ter potencial para um grande estrago: apurava a negociação para aliviar dívidas tributárias bilionárias de empresas, grandes bancos e multinacionais. Tudo passava pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), espécie de tribunal da Receita Federal onde as empresas recorrem quando contestam a cobrança de impostos. Os meses seguintes, no entanto, foram de penúria e reclamação dos envolvidos na investigação, que se queixavam de não ter condições para deslanchar e invejavam a engrenagem e a repercussão política da maior operação em curso, a Lava Jato.

No front político não era diferente. Tanto é assim que há menos de 20 dias não causou muita comoção o massacre sofrido pela oposição ao Governo Dilma Rousseff (PT) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o Carf. Na ocasião, os senadores rejeitaram requerimentos para convocar para depor o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu filho caçula, Luís Cláudio Lula da Silva, e dois ex-ministros petistas Erenice Guerra e Gilberto Carvalho.

Repercussão internacional

Em matéria publicada pelo ‘El País’, nesta segunda-feira (26), no entanto, marcou uma mudança de rumo e um ensaio de sobrevida para a CPI, cujos oposicionistas agora sonham em impor danos ao Planalto e ao PT em meio à crise. O fato principal foi a prisão, pela Operação Zelotes, de seis pessoas e o cumprimento de mandados de busca em 18 locais, entre eles um escritório de Luís Cláudio, filho de Lula — os advogados de Luís Cláudio emitiram uma nota à imprensa para negar irregularidades nos contratos e afirmaram que não há nenhuma vinculação com o que está sendo investigado. Foi o suficiente para mudar o status e a voltagem política da comissão. 

O acontecimento pode vir a 'estremecer' as relações entre 'criador e criatura'. O ex-presidente Lula não estaria muito contente com o fato de que, se houve mandados contra Luís Cláudio, foi com o conhecimento da presidenta. 

Será que caiu vinagre no leite? É aguardar os desdobramentos da operação para ver.

[Fonte: IstoÉ]

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

VOCÊ PRECISA SABER - A RELIGIÃO DO BUDA

Buda-Mahayana
Nesta edição da série especial de artigos 'Você Precisa Saber', falarei um pouco sobre o Budismo, sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são difíceis de serem distinguidas historicamente entre si. 

O príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do Himalaia, entre Índia e Nepal. Seu pai, era um regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma semana de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual chamou-o de Rahula. 

História do Budismo 


Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. 

Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos. 

Prática de Fé do Budismo 

O casal de atores, celebridade internacional, ícone de beleza, fama e glamour, Brad Pitt e Angelina Jolie são adeptos do budismo (uma das religiões preferidas também por artistas nacionais).

O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também creem na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda: 
  • A existência implica a dor - o nascimento, a idade, a morte e os desejos são sofrimentos.
  • A origem da dor é o desejo e o afeto - as pessoas buscam prazeres que não duram muito tempo e buscam alegria que leva a mais sofrimento.
  • O fim da dor - só é possível com o fim do desejo. 
  • A Quarta Verdade - se prega que a superação da dor só pode ser alcançada através de oito passos: 
  1. Compreensão correta: a pessoa deve aceitar as Quatro Verdades e os oito passos de Buda. 
  2. Pensamento correto: A pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentidos e o pensamento mal. 
  3. Linguagem correta: A pessoa não deve mentir, enganar ou abusar de ninguém. 
  4. Comportamento correto: A pessoa não deve destruir nenhuma criatura, ou cometer atos ilegais. 
  5. Modo de vida correto: O modo de vida não deve trazer prejuízo a nada ou a ninguém. 
  6. Esforço correto: A pessoa deve evitar qualquer mal hábito e desfazer de qualquer um que o possua. 
  7. Desígnio correto: A pessoa deve observar, estar alerta, livre de desejo e da dor. 
  8. Meditação correta: Ao abandonar todos os prazeres sensuais, as más qualidades, alegrias e dores, a pessoa deve entrar nos quatro graus da meditação, que são produzidos pela concentração.

Missões do Budismo 

Dalai Lama, líder mundial do Budismo
Um dos grandes generais hindus, Asoka, depois do ano 273 a.C., ficou tão impressionado com os ensinos de Buda, que enviou missionários para todo o subcontinente indiano, espalhando essa religião também na China, Afeganistão, Tibete, Nepal, Coréia, Japão e até a Síria. Essa facção do Budismo tornou-se popular e conhecida como Mahayana. A tradicional, ensinado na Índia, é chamado de Teravada. 

O Budismo Teravada possui três grupos de escrituras consideradas sagradas, conhecidas como “Os Três Cestos” ou Tripitaka: 
  • O primeiro, Vinaya Pitaka (Cesto da Disciplina), contêm regras para a alta classe.
  • O segundo, Sutta Pitaka (Cesto do Ensino), contêm os ensinos de Buda.
  • O terceiro, Abidhamma Pitaka (Cesto da Metafísica), contêm a Teologia Budista. 
O Budismo começou a ter menos predominância na Índia desde a invasão muçulmana no século XIII. Hoje, existem mais de 300 milhões de adeptos em todo o mundo, principalmente no Sri Lanka, Mianmá, Laos, Tailândia, Camboja, Tibete, Nepal, Japão e China. Ramifica-se em várias escolas, sendo as mais antigas o Budismo Tibetano e o Zen-Budismo. O maior templo budista se encontra na cidade de Rangoon, em Burma, o qual possui 3.500 imagens de Buda. 

Teologia do Budismo 

  • A divindade: não existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência do mal e do sofrimento é uma refutação da crença em Deus. Os que querem ser iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos espirituais e transcendentais. 
  • Antropologia: o homem não tem nenhum valor e sua existência é temporária. 
  • Salvação: as forças do universo procurarão meios para que todos os homens sejam iluminados (salvos). 
  • A alma do homem: a reencarnação é um ciclo doloroso, porque a vida se caracteriza em transições. Todas as criaturas são ficções. 
  • O caminho: o impedimento para a iluminação é a ignorância. Deve-se combater a ignorância lendo e estudando.
  •  existem cinco preceitos a serem seguidos no Budismo: 
  1. proibição de matar; 
  2. proibição de roubar; 
  3. proibição de ter relações sexuais ilícitas; 
  4. proibição do falso testemunho; 
  5. proibição do uso de drogas e álcool.
No Budismo a pessoa pode meditar em sua respiração, nas suas atitudes ou em um objeto qualquer. Em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência do seu interior. 

Conclusão 


Verdades Bíblicas 

Os conceitos ideológicos, espirituais e filosóficos do budismo são até interessantes e um tanto quanto 'sedutores' mas não passam de mentiras que vão contra os princípios bíblicos aos quais lançarei mão para fazer minhas refutações e com nos quais alicerço minha fé e minhas convicções espirituais. 
  • Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6:24; Mt 28:19; Mc 12:29. 
  • Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7:14; Lc 1:26-31; 24:4-7; At 1:9. 
  • Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2:28; At 2:4; 1:8; Mt 3:11; 1 Co 12:1-12. 
  • Homem: Cremos na na criação do ser humano (em estrutura tricotômica: um espírito, que possuí uma alma e habita em um corpo - 1 Ts 5:23), iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primária diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1:27; 2:20,24; 3:6; Is 59:2; Rm 5:12; Ef 2:1-3. 
  • Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, 2 Tm 3:14-17; 2 Pe 1:21. 
  • Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9. 
  • Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25:46; 2 Pe 3:13; Ap 21:22; 19:20; Dn 12:2; Mc 9:43-48.
  • Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10:43; Rm 10:13; Hb 7:25; 5.9; Jo 3:1. 
[Fonte: Defesa da Fé]












[Fonte: Defesa da Fé]

MUITO ALÉM DAS SEMELHANÇAS

Será que há alguma semelhança entre a igreja de hoje e a igreja do período da Reforma Protestante? Primeiramente, conta a história que para Martinho Lutero a igreja era uma comunidade que se reunia para ouvir e acolher com fé a palavra de Deus (Os artigos de Esmalcalde 1537). Uma comunidade que olha para Cristo e nEle se orienta.

Apesar das diversas denominações, sejam elas igrejas históricas (Luteranas, Anglicanas, Presbiterianas, Congregacionais, Metodistas, Batistas), sejam pentecostais (Assembleias de Deus, Deus é Amor, etc); ou as do movimento neopentecostal, consideram-se Igrejas Evangélicas/Protestantes ainda hoje aquelas que creem nos mesmos fundamentos apontados na Reforma Protestante e que seguem fielmente a Bíblia Sagrada como sua única regra de fé e de prática no exercício de sua fé, pregando e vivendo com fidelidade o Evangelho de Cristo

Os fundamentos, que são dogmas do protestantismo, baseados nos ensinamentos da Bíblia Sagrada são: justificação e salvação somente pela fé em Cristo Jesus (Efésios 2:8-9; Romanos 5:1; Romanos 3:20); a Bíblia Sagrada como regra de fé e de prática (2 Timóteo 3:16); o sacerdócio universal de todos os crentes (1 Pedro 2:5, 9; Apocalipse 1: 5-6).

Outro fundamento de extrema importância, defendido pelos reformadores, é a questão da mediação. A mediação entre o homem e Deus somente é feita por intermédio de Jesus Cristo. É Cristo quem nos une, nos reconcilia com Deus, não havendo a possibilidade de outro mediador para a conciliação e aproximação do homem com Deus. Deus é trino (Trindade) Deus Pai, Filho e Espírito Santo em uma só Pessoa.

Sobre os sacramentos


Os Protestantes/Evangélicos defendem a existência de apenas dois sacramentos segundo a Bíblia: o Batismo e a Santa Ceia do Senhor. E sobre a Santa Ceia, pode-se destacar a questão da substanciação e não da transubstanciação defendida pela Igreja Católica Romana. A Igreja Cristã Protestante /Evangélica crê que os elementos (pão e vinho) simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, mas não se transformam em corpo e sangue; o sacrifício de Jesus Cristo (morte na cruz) com posterior ressurreição foi único e suficiente (Lucas 22: 19-23 e 1 Coríntios 11:23-26). Ressalte-se que o próprio Jesus, ao instituir a Santa Ceia, também comeu o pão e bebeu do cálice, o que afasta a idéia de uma transubstanciação do seu próprio corpo e sangue naqueles elementos. Além do mais, deixou evidente que se tratava de uma cerimônia em memória dEle, a ser repetida ATÉ QUE ELE VENHA.    

É em memória de Jesus Cristo e de seu sacrifício e ressurreição que as Igrejas Evangélicas/Protestantes ainda hoje exercem a prática da Ceia do Senhor (Lucas 22: 14-18), crendo na promessa que Ele voltará para buscar os que são seus.  
"Assim também Cristo foi oferecido uma só vez em sacrifício, para tirar os pecados de muitas pessoas. Depois Ele aparecerá pela segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar as pessoas que estão esperando por Ele." - Hebreus 9:28

Conclusão


Apesar das diferentes doutrinas das Igrejas Evangélicas/Protestantes, os fundamentos são os mesmos, uma vez que tudo o que as une é maior do que quaisquer diferenças entre elas. Existem diferenças quanto às doutrinas próprias aplicadas em cada uma das denominações. Essas podem ser quanto às formas de Batismo ou quanto ao entendimento sobre os Dons Espirituais, entre outros aspectos. Mas, o que realmente as une é Jesus Cristo e os fundamentos indiscutíveis quanto aos dogmas Bíblicos defendidos no movimento da Reforma Protestante.

domingo, 25 de outubro de 2015

VOCÊ PRECISA SABER - FALSO PROFETA E MAIS UMA SEITA


Enquanto por aqui muitos de nós seguem 'brincando de crente', pelo mundo se levantam muitos falsos profetas que com seus discursos de apologética antibíblica, têm convencido há muitos, inclusive os escolhidos. Seitas e mais seitas, cada uma mais esquisita que a outra, com compêndios doutrinários que fazem uma mistura de tudo quanto é crença surgem com frequência cada vez mais assustadora, afastando um número enorme de pessoas do conhecimento da Verdade. Veja essa agora.

Pastor/“profeta” anuncia o dia do “arrebatamento”


O líder do grupo religioso denominado “Corpo Místico de Cristo”, o “profeta” Francisco Javier Sànchez convence centenas de pessoas a se reunirem um local para esperar o “arrebatamento”. As pessoas crendo na “profecia” venderam tudo, entregaram aos administradores da religião e aguardam o dia.

Na Nicaragua, mais de 600 pessoas, entre adultos e crianças se reuniram em um acampamento para esperar o tão esperado e desejado pelos cristãos em Cristo Jesus – o Arrebatamento. Ao se dizer instruído por Deus, o pastor/”profeta”, líder do grupo religioso “Corpo Místico de Cristo”, disse aos fieis que haverá um eminente “arrebatamento”, e os mesmos crendo na possibilidade anunciada pelo pastor/”profeta”, começaram a vender seus bens, abandonaram suas casas, empregos e cidades e se reuniram num local prévio para esperar o anunciado “arrebatamento”.

Caso de Polícia


Uma investigação feita pela policia juntamente com o Ministério da Saúde (MINSA), averiguaram as situações precárias em que as pessoas se encontravam no acampamento e colocaram os líderes da “seita” sob suspeita.

A investigações por parte da Policia Nacional foi possível decorrente a denuncias contra os líderes da suposta seita, o qual é acusado de manter as pessoas em condições confinamento, baseando-se em promessas de “salvação eterna”, uma vez que alega o fim do mudo e assegura estar bem próximo.

Os membros desta seita, que segundo a policia são nicaraguenses, hondurenhos, salvadorenhos e guatemaltecos, que já estão no local há 4 meses na comunidade chamada Mechapa, a 75 quilômetros de Chinandega, dizem que venderam suas propriedades e bens, para dar todo o dinheiro para o pastor.

Isaac Guerra vive neste lugar por 2 semanas, e como todas essas pessoas vendeu tudo que tinha e deixou seu Guatemala nativa para vir e se juntar a este grupo.

“Vendemos nossas propriedades e com esse dinheiro que vivemos aqui. O dinheiro é administrado pelo pastor, mas a maior parte do dinheiro é investido “, disse Guerra.

Segundo informações o pastor/”profeta” Javier Sanches, foi preso junto com outras 17 pessoas, para averiguação da situação e conclusão das denúncias.

O pastor Francisco Rivas, do Ministério Rios de Água Viva Internacional, lamentou que algumas pessoas não interpretam a Palavra de Deus com a direção do Espírito Santo e causam confusão.

Citando o Evangelho de Mateus, o pastor diz que “tem dias em que falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais que enganariam até mesmo os escolhidos”.

“Eu acho que há um êxtase. Mas nem mesmo anjos sabem o dia nem a hora. A igreja deve estar orando, lendo a Palavra, porque é a verdade”, concluiu Rivas. 

O golpe é velho, mas ainda há quem caia.

[Fonte: Ultimato, Defesa da Fé]

sábado, 24 de outubro de 2015

'BOMBA'! DANIEL NUNCA FEZ JEJUM

Acertou quem disse que esses olhos são do ator Rowan Atkinson, o eterno Mr. Bean

“Consertamos qualquer coisa, mas bata na porta pois a campainha esta quebrada” aviso escrito à mão e pregado na porta de alguma lojinha de consertos gerais dessas tantas que tem por aí, assim como o conhecido adágio popular "casa de ferreiro, espeto de pau" são “metáforas vivas” daquilo que a teologia tem se tornado na igreja. 

“Nunca exponha o que há de errado nas igrejas”, é o bem intencionado, porém anti-bíblico, conselho de alguns pastores. Seguissem os escribas o conselho deses pastores não saberíamos hoje das mentiras de Abraão, das covardias de Pedro e do adultério e assassinato cometidos por Davi, para nominar somente alguns. 

Não teríamos hoje os livros dos profetas que tinham como alvo maior o templo, os sacerdotes, e os reis, antes mesmos que os inimigos do Reino de Israel. Quem é honesto intelectualmente sabe que a Bíblia é um registro e exposição dos escândalos do “Povo de Deus”. Resistir em denunciar os escândalos é resistir ao próprio Espírito Santo que inspirou a Bíblia e que não escondeu nenhum dos desvios morais e espirituais do povo. Se os fariseus e saduceus pecaram contra Jesus por super zelosos, por nossa vez pecamos contra Ele por relaxados e coniventes com o pecado. 

Na atualidade, um bom teólogo se dedica mais em tentar desfazer doutrinas que em firmá-las, dado o grande número de indoutrinação e introdução de ensinos e liturgias estranhas que rapidamente caem no gosto popular. Um desses modismos que se tornou uma doutrina é o assim chamado “Jejum de Daniel” que de jejum não tem absolutamente nada. O jejum ensinado na igreja é uma infantil “greve de fome” contra Deus, onde o praticante permanece sem comer, como aquela criança mimada que “engole o fôlego” diante dos pais para ter sua vontade atendida. 

É comum que na igreja se ensine ao povo a jejuar por bênçãos, pedidos, projetos de vida. O argumento de quem defende um jejum como instrumento para alcançar benefícios está equivocado, pois o jejum é bíblico, mas não é uma doutrina bíblica, não é um mandamento, embora possa ser uma manifestação da doutrina de arrependimento ou uma expressão para com Deus sobre o um estado de alma contrito. 

O jejum, portanto, é uma oração de corpo e alma, uma intercessão elevada ao mais alto grau de comprometimento (NUNCA uma espécie de 'moeda de troca'), como Davi em tristeza e arrependimento intercedendo pela vida de seu filho, fruto do seu adultério com Bateseba. Leia um segunda vez somente as palavras em 2 Samuel 12:16-23. Nesta passagem, o que causou a admiração dos conselheiros de Davi foi deste não haver jejuado em luto pela criança como era o costume.

A DIETA de Daniel não era um jejum, mas a observação da Lei de Moisés. E só! 


Daniel não estava triste, arrependido, desesperado ou em luto (motivos culturais e cultuais pelo qual era comum o jejum em Israel na sua época), quando decidiu não comer da comida do rei da Babilônia. Os manjares que Daniel e seus companheiros rejeitaram comer são os mesmos que eu e você comemos todos os dias. São os alimentos, receitas, que levavam carne e não eram preparados segundo recomendava a lei de Moisés, portanto não eram espiritualmente lícitos. É um erro acreditar que eles comeram somente verduras. 

A palavra traduzida como legumes ou verduras em nossas versões da Bíblia na verdade significa "aquilo que provém de uma semente". "Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos deem legumes a comer e água a beber" (Daniel 1:12). A palavra aqui traduzida por legumes é זרען זרע - zêrôa‛ - da raiz זרע zaw-rah' que significa tudo aquilo que é originado de uma semente, ou seja frutas, verduras, cereais, inclusive o trigo. 

O jejum de Daniel nada mais era que uma dieta kosher ['kɔʃɛr / iídiche: no âmbito alimentar, sancionado pela lei judaica, que se comporta de acordo com a lei judaica], vegetariana, e que poderia ter incluído ovos, leite, frutas e vegetais. O importante para Daniel era ter o controle de sua dieta para comer segundo os padrões da lei, evitando as bebidas e receitas com carne. O talmud dos judeus determinava a forma que um animal deveria ser morto e limpo e a maneira que o vinho e a cevada deveriam ser fermentados. 

Ao receber autorização para limitar sua alimentação a apenas "tudo aquilo que produz semente" e água, Daniel estava comendo conforme a lei e dessa forma evitou ferir sua consciência pessoal de fé. Se Daniel exigisse que os manjares fossem preparados conforme a lei, seria denunciado em sua fidelidade a Deus e causaria prematuramente um conflito com os outros "cativos" também de outras nações que concorriam com Daniel e seus companheiros por uma posição permanente na corte do Rei. Observe que anos mais tarde Daniel foi denunciado por seus colegas na corte em Daniel 6:4-16 por fazer orações a Deus e foi lançado na cova dos leões. 

Qual o verdadeiro Jejum de Daniel? 


Daniel jejuou conforme seu costume e sua cultura, “se humilhando” diante de Deus por uma interpretação de uma visão que teve. Daniel 10:2-3: "Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras. Nenhuma coisa desejável comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com unguento, até que se cumpriram as três semanas completas."  Ou seja, absolutamente nada a ver com os tais "21 dias do jejum de Daniel", doutrina comum em muitas igrejas brasileiras. 

Porque ensinos de campanhas, como o 'Jejum de Daniel', se tornam doutrinas? 

A mão de obra que tornou possível o movimento chamado neo-pentecostal na igreja brasileira cresceu rapidamente pela falta de critério na formação de seus obreiros que formaram sua teologia a partir da repetição da liturgia observada nos cultos e não pelo estudo bíblico formal ou informal. Esses obreiros formados "a toque de caixa" criaram uma teologia inferior, baseada não na Bíblia, mas no interesse das pessoas as quais eles desejavam alcançar. O que as pessoas desejam possuir mais do que "coisas"? 

Se você disse, "amor", errou, a resposta na verdade é: STATUS. “Seja o seu neófito” se tornou a regra teológica do movimento. Ser seu próprio cliente é absolutamente a melhor maneira de entender a mente de quem se quer alcançar. A teologia baseada na Bíblia se tornou um requerimento obsoleto e insignificante naquele contexto. Uma teologia focada em um Deus que distribui bens e milagres e provê status social se popularizou criando um "cult following" que mudou a face da igreja evangélica brasileira. Ao contrário do ensino de Paulo, a ideia desse movimento é manter seus seguidores "neófitos para sempre" em uma dieta de leite, e no melhor dos cenários, um mingau ralo. 

Existe uma ojeriza do movimento neopentecostal em relação ao estudo formal das escrituras e uma supervalorização da chamada “revelação”, que nada mais é que uma introspecção sobre a leitura superficial de um texto bíblico, ignorando as regras da exêgese e hermenêutica por uma teoria sobre o texto que venha a atender ao argumento do pregador. 

Desde o início dos anos 90, afim de saber das novidades, um desses tantos apóstolos, residente hoje em Brasilia, vai aos EUA todos os anos para saber das “novidades e os moveres” do momento afim de importa-los ao Brasil. Daqui ele já plagiou livros (publicados nos anos 90) e introduziu doutrinas diversas no meio evangélico brasileiro, entre elas o movimento de cura interior e da maldição hereditária. 

Um dos argumentos desses ilustres senhores 'apóstolos' é que "nenhum dos discípulos de Jesus estudou teologia”. Mas é claro, cara pálida. Para que precisariam de outros mestres se estavam sendo ensinado pelo Mestre dos mestres? Dahmn!!! Na verdade toda criança judia contemporânea de Jesus já havia lido a Bíblia por inteiro e passava horas por dia recitando porções inteiras das escrituras. Quando Jesus citava as escrituras todos entendiam e sabiam do que Ele falava. É assim hoje? Evidente que não! Dê uma criança uma Bíblia para ler e ela desmaia. Aliás, se com muitos adultos é assim, imagine com as tecnológicas crianças de hoje em dia. 

Conclusão 


As perguntas que cada ministro deve fazer a si mesmo todos os dias é: “O que creio e prego é exatamente o que Jesus cria e pregava?” e “Como posso me aproximar mais ainda do pleno entendimento das Escrituras Sagradas?” Quem é intelectualmente honesto encontrará muito espaço para melhoras em sua teologia. Em nossos dias, parte da liderança da igreja se dedica a pregar aquilo que dá certo, onde esta palavra certo significa “frequência e finanças”, enquanto a outra parte mais intelectual se dedica a moldar o evangelho para caber nele ideologias de ordem social. Os dois grupos estão cada qual buscando o seu “cult following” [ou clássico de culto é a denominação dada aos produtos da cultura popular que possuam um grupo de fãs ávidos. Geralmente, algo cult continua a ter admiradores e consumidores mesmo após não estar mais em evidência, devido à produção interrompida ou cancelada.] por isso a teologia na igreja tem se tornado medíocre.