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domingo, 11 de outubro de 2015

VOCÊ PRECISA SABER - LIBERALISMO: UMA 'DOENÇA VENÉREA'

Com este artigo dou início a mais uma série especial. Dessa vez vou escrever sobre algumas crenças, costumes e ventos de doutrinas cuja fonte é qualquer outra, menos as Sagradas Escrituras. No Novo Testamento, em várias passagens, vemos Jesus e os Apóstolos combatendo enfaticamente todo e qualquer ensino contrário à mensagem do Evangelho, cujo tripé de sustentação é: o nascimento virginal, a morte vicária e a ressurreição de Jesus Cristo, em prol de uma humanidade outrora perdida. E não dá para se combater o que não se conhece. Para abertura dessa série vou escrever sobre o Liberalismo (e/ou Teologia Relacional). Você já ouviu falar?

Teologia Liberal, Teologia Relacional e/ou Liberalismo, o que é?


O Brasil é o maior depósito de sucata teológica do mundo. Tudo o que não funciona nos países de primeiro mundo é trazido, adaptado e aplicado aqui na república dos bananas.

Uma das mais recentes porcarias importadas para o nosso país se chama Teologia Liberal. Mas, o que é essa tal de “Teologia Liberal”? Bem, trocando em miúdos, podemos dizer que teologia liberal é um movimento teológico com raízes no século XVIII, que mescla doutrina bíblica com filosofia e ciências sociais, propondo uma exegese subjetiva e a relativização do texto sagrado.

Há algum tempo atrás, uns pirados começaram a sobrepor-se à autoridade das Escrituras. Um destes caras, chamado Rudolf Bultmann, disse que é impossível interpretar um texto sem pressuposições, então ele passou a interpretar a Bíblia à luz das suas crenças pessoais. Como neste mundo heresia se propaga como mato (e o diabo também dá uma mãozinha de adubo neste processo), um monte de babões com vontade de aparecer acompanhou o tal de Bultmann na sua loucura, e logo a coisa se espalhou (é sempre assim).

Liberalismo, uma 'doença venérea' à sã doutrina


O liberalismo é a pior enfermidade que pode acometer a vida de uma igreja. Não há paralelo na história do cristianismo para esse tipo de mal, capaz de descaracterizar por completo a fé cristã. Sem dúvida, é outra religião. Outro evangelho. Por onde passou, deixou rastro de devastação. Pelos frutos se conhece a árvore. Olhe para o cenário espiritual europeu.

Pode-se perceber que uma igreja se tornou liberal não apenas por aquilo que prega, mas também por aquilo que deixa de pregar. Pode acontecer de não se detectar faltas graves nos ensinamentos desses homens, porém, quem conhece teologia e teme a Deus, observará com clareza, que esses falsos profetas não pregam certas doutrinas -eminentemente cristãs e protestantes, mas odiadas por eles.

No púlpito liberal, por exemplo, não se ouvirá nada sobre, inerrância e inspiração das Sagradas Escrituras; morte de Cristo como propiciação pelos nossos pecados; necessidade de arrependimento e fé no sacrifício de Cristo para a redenção do pecador; juízo final, como resposta inevitável da santidade divina ao desamor humano; igreja pura, que não negocia a verdade em nome do amor ecumênico. 

O que o Liberalismo prega é uma orgia cultual de crenças indecorosas


Imagine que você um dia escreva um livro, contando uma história que você considera muito importante, e falando acerca das suas crenças. Digamos que eu receba o seu livro, contando a sua história, e comece a interpretá-lo à luz da minha vida, das minhas crenças e da minha história. O que você acharia disso? Já te imagino dizendo: “Ei, espera aí: Não foi isso que eu disse!”, ao que eu ia responder: “Não importa o que você disse, mas o que eu penso que você deveria dizer”. Seria uma loucura!

Nenhuma interpretação de texto pode ser mais burra e ao mesmo tempo mais arrogante que as ideias dos teólogos liberais. Ora, o seu texto não deve ser interpretado de acordo com as minhas crenças e minhas ideias, e sim de acordo com as crenças e ideias do autor. E não foi no seminário que aprendi isso, mas nas aulas de língua portuguesa e literatura do ensino fundamental. Gente, isso é óbvio demais!

Porém, apareceram no cenário teológico brasileiro uns caras pirados que querem interpretar a Bíblia a luz das suas crenças, e que negam (ou na melhor das hipóteses, reinterpretam) o sentido do pecado, da salvação, da vida eterna em Cristo, e alguns chegam a negar a morte vicária (morte pelos pecados) de Jesus, bem como o seu nascimento virginal.

Alguns destes caras, com seus corações dominados por pressupostos mundanos, praticam uma exegese afeminada e começam a chamar Deus de mãe! Teve, inclusive, um livro que bem recentemente fez um sucesso estrondoso no círculo literário cristão, onde, em cujo texto, Deus era representado por uma figura feminina (estou falando dele mesmo, o famigerado "A Cabana"). Pois é, esse tal livro faz uma alusão escancarada à teologia liberal. E teve crente que amou essa porcaria.

Segundo eles, os teólogos liberais, a paternidade de Deus é o reflexo de um princípio machista que predomina nas culturas antigas, mas agora, os suprassumos da intelectualidade pós moderna, pastores fracassados que abdicaram da teologia bíblica em virtude de seus pecados e que agora ficam posando de filósofos existencialistas quando na verdade sequer conhecem a obra de Sartre ou Kiekgaard, bagunçam ainda mais o coreto evangélico nacional, pregando uma teologia do deus “maricas”.

Sinceramente, creio que alguns pastores ao invés da “Água da Vida”, andam tomando água turva das cisternas rotas seculares do paganismo pós-moderno, e na tentativa de ser relevantes, acabam pagando de palhaços aos olhos de quem tem o mínimo de conhecimento teológico-filosófico e um pouquinho de discernimento. 

Outro, ao invés de dirigir os pecadores à Casa de Misericórdia (pois este é o significado da palavra “Betesda”), ensina as pessoas a confiarem num deus fracassado e trapalhão que há muito tempo atrás perdeu as rédeas do Cosmos e agora deposita toda a sua fé em gente miserável e pecadora como nós. Sim, já não é o homem que tem que depositar sua fé em Deus, mas Deus é que tem que acreditar no homem.

Percebeu o grau da esquizofrenia destes 'pastores'?

Seus sermões trazem um pouco de tudo, porque eles são bem ecléticos em suas crenças. De um modo inexplicável, estes caras conseguem reunir o que há de pior em cada sistema teológico, bater tudo no liquidificador, acrescentando ao final uma colher de Open Theism, e assim fazem a sua vitamina epistemológica.

Mas esta vitamina liberal e neoarminiana tem dado indigestão em muita gente, e penso que é tempo de focar nossa munição em denunciar estes bebês chorões, quase sempre deprimidos em seus artigos, que reclamam de tudo, pregam contra a injustiça social e a disparidade dos povos, mas retiram dos crentes o que eles tem de mais precioso: A crença em um Deus soberano e criador, o qual tem todas as coisas sob controle, que intervém diretamente na história, fazendo com que todas as coisas cooperem para o bem dos que lhe amam, e dos que por seu divino decreto foram chamados.

Conclusão


Interessante observar, que eles põe forte ênfase no compromisso social da igreja, mas pouco fazem. Na verdade, porque não creem no que pregam. Seus cultos são bastante tradicionais, revelando um conservadorismo freudiano - verdadeira compensação para as inverdades que ensinam e pecados que praticam.

Há pastores sagazes o suficiente para saber que, se pregarem na igreja o que pregam na academia, morrerão de fome. Creio que, na maioria dos casos, esses homens estão em busca de uma teologia que justifique sua forma de viver. Há um forte componente sexual na elaboração desses sistemas teológicos, fidelíssimos ao racionalismo iluminista do século 19. Escravos de um universo intelectual socialmente construído, posto hoje em descrédito por uma nova linha de pensamento, que arrasou com alguns dos seus fundamentos, chamada de pós-modernidade.

O liberal tenta destruir o fundamento da esperança cristã. Um membro de igreja liberal, preso numa cama aguardando a morte, tem como fonte de consolação uma Bíblia - segundo a teologia liberal, repleta de erros -, tornando-se entregue, portanto, ao arbítrio e desespero humanos, que faz o moribundo catar num mar de incertezas, umas poucas verdades, que talvez possam trazer sentido para o seu desespero.

Andar com Cristo é andar na luz e servir a um Deus que nos permite dizer: eu sei em quem tenho crido. Não vejo sentido em Deus contemplar o ser humano no seu desespero metafísico e moral, e lhe dar como resposta, um livro repleto de erros. É isso o que a teologia liberal ensina, e por isso deve ser reprovada e combatida (Sim, combatida!) por aqueles que creem na veracidade de Deus.

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