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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

O "NOVO NORMAL" NAS ENTREVISTAS DE EMPREGO

Um candidato e um recrutador conversando. Um está em casa e outro na empresa. Imaginou a cena? Isso é possível graças às novas tecnologias aplicadas nos processos seletivos e, entre as mais comuns, está a entrevista on-line

Estamos nos acostumando a ver cada vez mais recrutamentos sendo executados pela internet, principalmente por pouparem tempo tanto de candidatos quanto da empresa. 

Uma entrevista virtual é muito parecida com a presencial, porém existem algumas diferenças e você precisa se preparar para aproveitar as oportunidades e não deslizar em detalhes que podem fazer a diferença na avaliação. 

Por isso, neste artigo, vou te dar algumas dicas para se sair bem no processo seletivo on-line. Acompanhe!

Bem-vindo ao "novo normal"


O Brasil tem hoje um grande número desempregados. São mais de 13,8 milhões de pessoas nessa condição. E os chamados "desalentados", indivíduos que desistiram de procurar emprego, já somam quase 6 milhões. Esses dados são os mais recentes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por isso, quem está à procura de recolocação precisa se preparar para uma nova realidade: as seleções virtuais. A mudança de hábitos provocada pela pandemia de Covid-19 acelerou a modificação de processos que antes eram pouco adotados pelas empresas. Um deles é a entrevista de emprego por vídeo.

Para os psicólogos e gestores em RH, o preparo, a dedicação e o treino deve ser os mesmos tanto em processos seletivos on-line como no presencial.

De acordo com esses especialistas, o candidato deve permanecer reconhecendo que se trata de avaliação, em que ele se enquadra nas competências técnicas e habilidades comportamentais requeridas pelas empresas, e focar em como se preparar para ter mais sucesso.

O que mudou foi o formato e a agilidade, mas é necessário não negligenciar na organização, na rotina de estudos (qualificação) e na busca de aprimoramentos.

Um normal não tão novo assim


Algumas empresas já usavam essa modalidade em seleções. É algo que veio para ficar. Se pensarmos em home office e em quantas pessoas não vão mais presencialmente às empresas, é um processo que só avança. Além da diminuição de custos com deslocamentos, temos a produtividade mais alta e o melhor uso do tempo. É o que afirmam os especialistas.

Também aumentou o número de empresas que pedem, além do currículo em formato de texto, uma apresentação em vídeo. É importante ter o currículo formal como base para gravar. Normalmente, o tempo é curto (de quatro a seis minutos). 

Os coaches, especialistas em recursos humanos, carreira e liderança, orientam que, se tiver perguntas fechadas, o candidato deve seguir cada uma e montar um roteiro antes de gravar. Vale montar um texto de apresentação falando da sua história, de quem é, a idade, o estado civil, se tem filho(s) e não pode se esquecer de destacar sua formação acadêmica e suas experiências profissionais de forma resumida, ressaltando palavras e pontos-chave.

Pesquise a empresa


A primeira dica vale para todo e qualquer processo seletivo. Antes de qualquer coisa, se prepare conhecendo a empresa e a vaga para a qual você está se candidatando. Busque todas as informações que puder sobre ela e entenda o seu segmento. 

O site oficial e as redes sociais darão a você uma boa referência da cultura organizacional e do que esperar na entrevista. Se possível, converse com algum profissional que trabalha ou trabalhou na companhia. 

Assim, ficará mais fácil interagir na conversa quando o entrevistador contar sobre a oportunidade e, claro, mostrará a ele que você teve a iniciativa de pesquisar.

Atenção à tecnologia


Outro ponto importante nesse caso é que o candidato conheça com antecedência as plataformas de vídeo disponíveis no mercado. Ele deve estar sempre atualizado com as novas plataformas que surgem. Assim, caso receba um link, terá facilidade de entrar na sala de entrevista sem atrasos nem ansiedade.

Como as pessoas agora estão falando de casa, elas estão sujeitas a interrupções, como o barulho do vizinho ou dos filhos e até da obra na rua. Nesses novos tempos é compreensível que existam imprevistos e o entrevistado deve manter a calma e seguir com naturalidade. 

Caso a interferência, como bloqueios ou quedas na conexão, estejam atrapalhando em demasia, ele pode perguntar ao selecionador se pode seguir ou se ele prefere reagendar para que não seja prejudicado.

O candidato também pode ser questionado sobre como se preparou durante a quarentena. Ficar chorando em casa não vai resolver nada. O melhor é arregaçar as mangas, estudar, se preparar, fazer cursos (há muitos gratuitos) e mostrar que manteve uma rotina, se preparou e usou sabiamente o seu tempo.

7 dicas para sair bem em sua entrevista on-line

1 — Escolha o melhor equipamento

  • Use o computador na hora da entrevista, pois ele costuma ter maior estabilidade na imagem. Se preferir o smartphone, vale ter um tripé para posicionar o celular de forma estável.

2 — Seja pontual

  • Respeite a agenda do recrutador. No formato on-line, você tem menos desculpas para dar em relação a atrasos. A pontualidade é tão importante nele quanto na entrevista presencial.

3 — Conheça as plataformas

  • Saiba usar as plataformas que podem ser indicadas pelas empresas. As mais comuns são: Skype, Teams, Zoom, WhatsApp, Messenger Rooms e Google Meet, entre outras. Outros aplicativos de mensagens, como Telegran e Signal, também já disponibilizam a opção para vídeo chamada, assim como também as redes sociais Facebook e Instagran, entretanto, essas não são muito utilizadas pelos recrutadores.

4 — Tire o pijama

  • A sua apresentação pessoal é fundamental. Prefira roupas com cores suaves ou neutras (branco, bege, cinza, azul-marinho, preto, etc.). Para as mulheres, a dica é usar maquiagem leve e evitar o excesso de acessórios (como brincos e colares). Também, nada de decotes que podem dar à sua aparência um viés de vulgaridade. Não é porque você está em sua casa que irá se apresentar de qualquer jeito. Fazer a barba, pentear o cabelo (nada de bonés, chapéus ou boinas) e até mesmo escovar os dentes é fundamental (já pensou na possibilidade do constrangimento invisível de uma fortuita casca de feijão?). Outra coisa, esqueça as camisetas. O ideal é uma camisa social ou polo.

5 — Garanta uma internet eficiente

  • É muito importante ter ou buscar uma boa conexão de internet para evitar interrupções de sinal. O mínimo de eficiência tecnológica pode ser fundamental para não ser prejudicado. Não deixe de testar a plataforma e/ou ou aplicativo que será usado para a entrevista.

6 — Evite barulhos

  • Tente acertar com o entrevistador algum horário em que você consiga ter um ambiente silencioso. Converse com as que moram com você para que não haja interferência. Nada de música de fundo. Você está em uma entrevista formal de emprego, não em um encontro casual.

7 — Não se distraia

  • Escolha um ambiente bem iluminado. Posicione a imagem do recrutador na parte superior central da tela para que toda a sua câmera fique perto do olho dele e você mantenha o foco. Evite se posicionar em locais onde pessoas possam transitar atrás de você e ser capturado pela web cam. Já houve muitos registros de "participações" inoportunas e constrangedoras em chamadas de vídeos conferências (como pessoas passando de toalha, trajes íntimos e até mesmo nuas, durante uma transmissão on-line).

Conclusão


Todas essas dicas são super importantes e podem te ajudar bastante. Contudo, vale ressaltar que não existe uma "receita de bolo" perfeita para se sair bem em todas as entrevistas. 

Cada caso é um caso, e as prioridades das empresas vão variar de acordo com as suas próprias necessidades. Por isso, o mais importante é tentar mostrar o seu valor e deixar claro que você tem muito a contribuir para o sucesso da organização. Assim, chego ao final do meu texto. 

Espero com ele poder ajudar a você que está em busca de uma recolocação no mercado formal de trabalho. Boa sorte e que Deus te abençoe!

A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

OFICINA G3: O TEMPO, DEPOIS DA GUERRA, ENCONTROS, REFLEXÕES E ESPERANÇA

Com mais de 30 anos de carreira, a banda Oficina G3 está preparando um grande presente para o público que acompanha os músicos ao longo dos anos.

Sem dar muitos detalhes se será uma live, um álbum comemorativo ou uma turnê, eles vêm divulgando nas redes sociais oficiais da banda, vídeos de ensaios que têm mexido com o coração dos fãs.

A surpresa


No início do mês de agosto de 2020, foi divulgada na web uma arte com as caricaturas do trio principal da banda – Juninho Afram, Duca Tambasco e Jean Carllos – acompanhados de Walter Lopes, que foi o primeiro baterista do grupo, onde permaneceu até 2002, e PG, que assumiu os vocais da banda em 1997 – no clássico CD "Acústico" (estúdio e ao vivo) – e saiu em 2003 para seguir em carreira solo. 
PG deixou a banda no ano 2003 após o sucesso do CD "O Tempo", muitos boatos surgiram sobre a saída dele, o que deixou o clima pesado entre o ex-vocalista e a banda.

A pausa


O fato é que a banda entrou em um "período sabático". Em junho de 2020, o grupo anunciou a saída do vocalista Mauro Henrique, que substituiu PG nos vocais e participou do icônico projeto "Depois da Guerra" (antes, os vocais foram assumidos pelo guitarrista Juninho Afram, nos álbuns "Além do Que os Olhos Podem Ver", 2005 e "Elektracustica", 2007),
lançado pela MK Music em 2008 e vencedor do Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa.

O último álbum inédito lançado pela Oficina G3 foi o álbum "Histórias e Bicicletas (Encontros, Reflexões e Esperança)". Seu repertório envolveu temáticas sobre a existência humana, diretamente envolvidas com turbulências da vida pessoal de seus integrantes, incluindo os divórcios de Duca Tambasco e Jean Carllos.

Além disso, o álbum foi dedicado à Jacky Dantas, ex-esposa do vocalista Mauro Henrique, que morreu em 2012. Também foi o último álbum de trabalho com Mauro Henrique nos vocais e o único trabalho da Oficina G3 a ter o baterista Alexandre Aposan como membro oficial. Após a saída de Walter Lopes, a banda só havia tido músicos contratados nas baquetas.

O projeto ainda envolveu a participação significativa do cantor e compositor Leonardo Gonçalves nas sessões de gravação como coordenador e um repertório predominantemente inédito. 

Neste projeto, foi incluso um cover da canção 'Aos Pés da Cruz', de Kleber Lucas e a regravação de 'Save Me From Myself', da banda Carpark North. 

O álbum foi um sucesso comercial e vendeu mais de 40 mil cópias no Brasil, o que lhe permitiu receber a certificação de disco de ouro. 

Apesar de não ter obtido o mesmo sucesso de "Depois da Guerra" (o álbum chegou a ser citado pelo vocalista da banda americana de trash metal Mettalica, James Hetfield) público e crítica receberam bem o projeto com avaliações favoráveis. 

Além disso, em 2013, o álbum foi premiado no Troféu Promessas na categoria Melhor CD de Rock.

Conclusão


Como eu disse no início, os fãs foram surpreendidos com o anúncio do possível fim do período sabático e retorno de PG nos vocais e do baterista Walter Lopes. Algo que os fãs mais antigos da banda, sempre pediram, diga-se de passagem, mesmo que os dois ex-membros tenham seguido suas carreiras diferentes.

Todos os integrantes da banda, inclusive PG, divulgaram nas redes sociais uma imagem com o rosto deles, deixando a sensação de que um possível retorno da banda com a formação está por vir. Contudo, até o momento (ao menos que eu saiba) a banda não confirmou nada, apenas deixou o suspense para os fãs e admiradores da banda. É esperar e torcer para o tão esperado retorno da formação clássica da banda.

A Deus toda glória. 
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

APRENDENDO A IDENTIFICAR PARA VIVER O E NO TEMPO DE DEUS

"Então disse o Senhor: 'Voltarei a você na primavera, e Sara, sua mulher, terá um filho'. Sara escutava à entrada da tenda, atrás dele. Abra­ão e Sara já eram velhos, de idade bem avançada, e Sara já tinha passado da idade de ter filhos. Por isso riu consigo mesma, quan­do pensou: 'Depois de já estar velha e meu senhor já idoso, ainda terei esse prazer?' Mas o Senhor disse a Abraão: "Por que Sara riu e disse: 'Poderei realmente dar à luz, agora que sou idosa?' Existe alguma coisa impossível para o Senhor? Na primavera volta­rei a você, e Sara terá um filho (...) E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha prometido. E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado" (Gênesis 18:10-14; 21:1,2).
Hoje com a chamada vida moderna tudo é muito rápido em frações de segundos podemos nos comunicar com o outro lado do mundo. Saber o que esta acontecendo no mundo inteiro, conversar com qualquer pessoa de qualquer lugar do planeta num piscar de olhos. Através do computador, da televisão, dos smartphones e muitas vezes não temos paciência para esperar as bênçãos de Deus em nossas vidas.

E mesmo com os benefícios da tecnologia, vivemos numa correria desenfreada. É comprovado estatisticamente que as três palavras mais proferidas na atualidade são: "não tenho tempo" diferentemente da década de 50 que eram: "eu te amo".

Entendendo as distinções entre os tempos


Outro fato é queremos que tudo aconteça assim em um estralo de dedos. Mas tudo tem o tempo certo. Às vezes recebemos uma palavra de Deus e aquilo começa a demorar para acontecer ai começamos a ficar ansiosos e duvidosos será que foi comigo que Deus falou aquele dia? Faz tanto tempo e nada aconteceu ate agora.

O termo tempo compreendido pelo homem carnal é o tempo "Chronos" cronológico, o do relógio, o da competitividade. O tempo de Deus é "Kairós" e não está limitado a uma ação humana.

O Salmo 40 lembra-nos uma ilustração de Davi. Davi foi ungido muito jovem como rei de Israel, mas houve um tempo de espera para assentar-se no trono. Nesse espaço de tempo ocorreram muitos obstáculos e provações, um tempo para o amadurecimento.

Há um episódio que marca a trajetória de Davi quando este tem a oportunidade de ceifar a vida de Saul (1 Samuel 24:1-7). Ele é um exemplo clássico daquele que não toma decisões precipitadas, ou seja, fora do tempo de Deus.

Davi poderia ter tomado uma atitude de legítima defesa uma vez que era perseguido por Saul. Contudo, Davi aprendeu a viver no tempo do Altíssimo, aprendeu a ser controlado pela ação do Espírito Santo, o qual controla também a vida daqueles que temem a Deus.

Aprendendo a andar no tempo de Deus


Quem aprende a andar e viver no tempo de Deus, é certo que não andará angustiado, sem paz de espírito, porque confia e sabe do resultado final. Ao passo que, aquele que vive no tempo "Chronos" age na emoção, sai constantemente do tempo de Deus, é "cronológico" e essa cronologia leva-o a sair dos Seus propósitos.

E qual é o tempo de Deus? Como podemos identificá-lo? O tempo "Kairós" é quando se está pronto para receber aquilo que se configura para se receber, é esperar e ser alcançado por Sua promessa. É o melhor tempo para nossas vidas. Em Hebreus 10:36-39, enfatiza-se a necessidade de se perseverar, de saber esperar com paciência.

Vejamos outro exemplo: o fruto apanhado prematuramente. Se cortarmos etapas de nossas vidas, seremos comparados ao fruto apanhado antes da hora. O fruto maduro, colhido ao pé da árvore, é infinitamente melhor do que aquele colhido antecipadamente. Assim também ocorre em nossa vida espiritual. Quando etapas são queimadas precocemente, perder-se-ão os sabores almejados, simplesmente por atitudes precipitadas.

Então, onde você se encaixa depois desta leitura? No tempo "Chronos" ou no tempo "Kairós"?

Conclusão


Podemos confiar em Deus para nos dar força para suportar nossas circunstâncias e, consequentemente, usar o tempo de esperar em nEle para crescer em intimidade com o Ele.

A seu tempo, Deus está conduzindo a História ao seu desfecho final. Ele está fazendo isso de modo a trazer a maior glória possível ao Seu nome. Mas de forma maravilhosa, pelo beneplácito de sua vontade, para o louvor de sua graça, isso inclui também a redenção e glorificação do seu povo. Então sim, o tempo de Deus é perfeito, e saber isto deve ser o bastante para nós.

A Deus toda glória. 
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

A BÍBLIA COMO ELA É — O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE O SÁBADO

De todo o Decálogo (os Dez Mandamentos), o quarto mandamento talvez seja o mais controverso. Faça o teste. Cristãos de diferentes denominações concordam que é errado cultuar ídolos, prostituir, blasfemar, desrespeitar os pais ou cometer assassinato. Quando o assunto é a guarda do Dia do Senhor, o entendimento comum desaparece e aí começam as confusões, os quiproquós. E isso, desde a época de Jesus!

Devem os cristãos guardar o sábado? É o sábado ou o domingo o dia do Senhor? Certamente essas são perguntas que já fizeram a você (e que você não soube responder ou respondeu hipoteticamente), que você já viu e/ou mesmo já fez em suas buscas na internet e, talvez, essa dúvida ainda é algo que insiste em te incomodar no seu interior, mas você nunca teve a coragem de perguntar. 

Respostas também são muitas (principalmente nas buscas da internet). Para que tenhamos uma ideia, fiz o teste. No site de busca Google, coloquei a pergunta "o cristão deve guardar o sábado?" e consegui um total de aproximadamente 287.000 resultados. Já para a pergunta "qual é o dia do Senhor?", o resultado conseguido foi de aproximadamente 83.900.000 resultados. Oh, céus! O que fazer? Há um ditado que diz que 
"quando se tem muitos caminhos a seguir, há uma maior dificuldade em se encontrar o caminho certo a seguir".
Isso prova o quanto esse assunto é extenso, complexo e requer algo mais do que uma leitura rasa da Bíblia, ou o ajuste de um e outro versículo isolado. O tema sobre as questões referentes à guarda (ou não) do sábado é um dos muitos imbróglios teológicos e pauta premissa na doutrina de vertentes cristãs e também, como não podia deixar de ser, de seitas, estas, aliás, deitam e rolam na criação de heresias, aproveitando-se justamente do fato de que há um sem número de pessoas com dúvidas quanto ao que fazer ou deixar de fazer com ou no sábado. É mais uma das inúmeras inversões de valores da religião, onde o sábado se torna mais importante do que o Senhor do sábado (Mateus 12:1-8).

Quem são os que defendem a guarda do sábado


O legalismo é a noção equivocada de que obtemos a aprovação de Deus por meio da prática de boas obras. O legalista entende que ganha o favor divino obedecendo à lei ou regras da religião. Quanto mais "bonzinhos" ou "encaixados" às exigências religiosas (ou rituais), mais dignos nós somos das bênçãos do Senhor. 

Por outro lado, qualquer imperfeição de nossa parte nos coloca sob castigo do alto. A relação com Deus deixa de basear-se na graça divina e se torna troca (Romanos 4:4,5). Ao invés de libertar e trazer descanso, o legalismo aprisiona a consciência a preceitos humanos (Colossenses 2:20-22).

A consciência do cristão não pode estar amarrada a doutrinas legalistas. Por isso é rejeitado, por exemplo, o Adventismo do Sétimo Dia. Essa não é uma religião protestante nem evangélica, mas uma seita que anuncia a necessidade de guardar o sábado para salvação (dentre outras heresias). Por isso eles são denominados sabatistas.

O Dia do Senhor


Alguns defendem que é necessário guardar, literalmente, o sétimo dia. Outros afirmam que, devido à nova aliança e uma vez que todos os dias são santos, o crente não deve se preocupar com guardar qualquer dia em particular.

E mesmo entre os que creem que o Dia do Senhor, após a ressurreição, é o domingo, nem todos assumem este dia como um "santo repouso". De fato, é cada vez mais comum crentes desfrutarem do domingo de modo muito semelhante aos não convertidos.

Além disso, aqueles que destacam a necessidade de guarda desse dia são facilmente considerados ultraconservadores. Mas, aí nos deparamos com outra questão: como você pode exigir que um irmão ou uma irmã atuante na área da saúde, na área da segurança pública ou patrimonial, na área do transporte público, na área das farmácias, drogarias e suprimentos, todas essas, consideradas essenciais, possam tirar o sábado ou o domingo que seja, para repouso? Há como colocar nesses profissionais essa canga religiosa?

Por fim, há os que não conseguem enxergar utilidade no preceito e o consideram absolutamente irrelevante. O fato é que, em entendimento da letra fria da lei, o modo de praticar o mandamento se encontra em Êxodo 20:9,10. Interromper o trabalho. Simples assim.

Entendendo o contexto


A Lei, ou seja, o Velho Testamento, foi feita exclusivamente para ser cumprida pelos Judeus, pelo povo que Deus havia escolhido para ser seu. A Lei, alem de fazer com que o povo conhecesse a si próprio (Deuteronômio 8), tinha a função de conduzir o povo de Deus para algo muito maior que iria acontecer, isto é, a vinda de Cristo, apesar de o povo de Deus ter rejeitado e matado o Messias. 

Em Gálatas 3:23 a 25, diz que: 
"Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da Lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar. De modo que a Lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio" (grifo acrescentado).
Portanto, o Apóstolo Paulo deixa claro, nessa passagem, que a Lei tinha uma razão de ser, mas nós cristãos (discípulos de Cristo), não devemos obediência a Lei, pois aquilo que haveria de vir, já veio, ou seja, o cumprimento da Lei foi Cristo. Aliás, em Mateus, capítulo 5, versículo 7, Jesus disse: 
"Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim revogar, mas cumprir".
Assim, nós que seguimos Jesus de Nazaré não devemos obediência nenhuma à Lei, pois Jesus cumpriu a Lei por mim e por você. Com a vida, morte e ressurreição de Jesus, toda a justiça de Deus foi feita, ou seja, Jesus pagou na cruz todas as nossas dívidas ("Tetelestai!" — João 19:30). Logo, nenhuma condenação há para aquele que está em Cristo, pois nova criatura é (2 Coríntios 2:17). Portanto, a ressurreição de Cristo marca o início de uma nova criação. A partir daí, não somos mais submissos a Lei, pois vivemos pela (ou seja, debaixo da) Graça.

O sabbath


A guarda do sábado tinha uma razão de ser. A palavra sábado, ou sabbath, em hebraico, quer dizer: descanso. O sábado foi instituído por Deus como um presente para o homem. Deus queria que seu povo tivesse um intervalo para descanso, sem precisar trabalhar de sol a sol. 

Todavia, esse descanso servia como uma profecia, um sinal, para que aquilo que estava reservado para nós, isto é, a vida eterna. O descanso do sábado era uma sombra para o descanso em Cristo. Tanto é assim, que o escritor de Hebreus fez, justamente essa comparação, vejamos:
"Portanto, tendo-nos sido deixada a promessa de entrarmos no seu descanso, temamos não haja algum de vós que pareça ter falhado. Porque também a nós foram pregadas as boas novas, assim como a eles; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram. 
Porque nós, os que temos crido, é que entramos no descanso, tal como disse: Assim jurei na minha ira: 'Não entrarão no meu descanso'; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo; pois em certo lugar disse ele assim do sétimo dia: 'E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as suas obras'; e outra vez, neste lugar: 'Não entrarão no meu descanso'. (...) 
Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus. Pois aquele que entrou no descanso de Deus, esse também descansou de suas obras, assim como Deus das suas. 11 Ora, à vista disso, procuremos diligentemente entrar naquele descanso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência" (Hb 4:1-5;9-11).
Agora, fica clara a relação que há entre o descanso sabático e o descanso eterno. Após a morte e ressurreição de Jesus, nós não vivemos sob o aio da Lei, mas sob a Graça de Jesus. Querer viver na Lei, é o mesmo que negar tudo aquilo que Jesus fez por mim e por você na cruz do Calvário. 

É querer anular o sacrifício vivo de Cristo. Viver na Graça é muito maior que viver na Lei, pois na Graça, não existe dia determinado para guardar, pois devemos nos santificar todos os dias (Rm 6:22). 

O próprio Jesus curava e comia no sábado, e quando questionado pelos fariseus, sua resposta foi: 
"O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado" (Marcos 2:27). 
Com isso, Jesus quis dizer que o sábado foi um presente de Deus para o homem, não devendo o homem ficar escravo dele.

Ademais, no Novo Testamento, de Romanos a Apocalipse, não vamos encontrar uma passagem sequer nos mandando guardar o sábado. Pelo contrário, a única passagem que fala sobre o sábado, ela diz que o sábado servia de sombra para aquilo que viria, pois o que havia de vim era muito maior do que esse descanso temporário e limitado, pois o descanso vindouro seria eterno. Vejamos novamente a passagem Bíblia que se encontra em Colossenses 2:16,17:
"Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo".
Portanto meus irmão em Cristo, guardar o sábado como sendo uma obrigação cristã, é ir de encontro (ou seja, contra) ao Novo Testamento. É abandonar a Graça e voltar à Lei. É anular todo o sacrifício de Cristo, sua morte e ressurreição. Digo mais, querer acrescentar qualquer elemento como sendo necessário para nossa salvação, é não crer no poder que há no sangue do cordeiro de Deus (Hb 10).

Doutrina apostólica


Por fim, analisando o contexto Bíblico histórico, vemos que as igrejas cristãs primitivas e os Apóstolo costumavam se reunir aos domingos e não aos sábados. Portanto, se tem algum dia que devemos ter como especial para comemorarmos e confraternizarmos juntos, esse dia é o domingo, pois foi no domingo, ou seja, no primeiro dia da semana, que Jesus ressuscitou, vencendo de uma vez por todas a morte. 

É a partir desse dia que se inicia uma nova criação, pois o segundo Adão, Jesus, resgatou-nos dos grilhões da morte eterna. Está escrito em João, capítulo 20 que: No primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de Jesus e chegando lá, viu a pedra removido, e correu para avisar aos Apóstolos que estavam reunidos em uma casa. A Bíblia diz que Jesus apareceu para eles naquele lugar, todavia, Tomé não se encontrava, e, por causa da incredulidade de Tomé, Jesus voltou ao mesmo local oito dias depois, ou seja, novamente no domingo, e os discípulos estavam reunidos.

A igreja primitiva também tinha o costume de se reunir aos domingos, conforme relata o Doutor Lucas, o "médico amado", em Atos dos Apóstolos 20:7, que diz: 
"No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite".
Duas coisas são ainda dignas de nota. Primeiro, o convite de Jesus ao desfrute do verdadeiro descanso — um repouso disponível, não em um dia específico, mas na comunhão com Ele mesmo (Mt 11:28-30). Em segundo lugar, percebemos a menção da "consumação" do trabalho de Jesus em uma sexta-feira, o descanso de seu corpo na sepultura no sábado e sua ressurreição no domingo (Jo 19:30,31,38-42; 20:1,19). Esses dados bíblicos preparam o terreno para a mudança completada no restante do NT.

Conclusão


As ordenanças do AT são "sombra" do que haveria em Cristo (Cl 2:17). Uma vez que os cristãos desfrutam diretamente de Cristo, eles não podem mais ser julgados 
"por causa de comida ou bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados" (2:16). 
A entrada no descanso da Terra Prometida, na época do Êxodo, exigiu fé (Hb 3:1-19). Do mesmo modo, necessitamos confiar em Deus hoje, para entrarmos em seu descanso (4:1-13). Isso é possível somente por causa de Jesus Cristo, "o Filho de Deus" que nos ajuda como "sumo sacerdote [da ordem de Melquisedeque (7)] que penetrou os céus" (4:14-16).

O NT define Jesus como a Pessoa e o significado apontados pelo sábado. Nesses termos, o sábado na Criação sinalizava o descanso disponível em Cristo, Senhor da nova criação. Esse descanso é anunciado no evangelho, assegurado na morte do Redentor na cruz, antecipado em sua ressurreição, no primeiro dia da semana, e aguardado como realização plena na glorificação dos crentes e na consumação (Ap 14:13; 21:1-4; 22:1-5).

A solução para o problema é o entendimento da Igreja como comunidade pactual. Os que se dizem crentes em Cristo, conforme as Sagradas Escrituras, assumem um compromisso com o cumprimento dos mandatos criacionais (espiritual, social e cultural). O quarto mandamento passa a ser considerado à luz da redenção, não meramente um dia na semana, mas sim os discípulos de Cristo desfrutando dEle caminhando com prudência e administrando seu tempo segundo a vontade de Deus (Efésios 5:15-17).

Assim, nessa breve reflexão, espero que os irmãos tenham compreendido que para nós cristãos não existe o dever de guardar o sábado, pois o descanso sabático representava um sinal profético para o nosso descanso eterno em Cristo Jesus. Que o Espírito Santo do Senhor nos conduza sempre a verdade da palavra de Deus. Amém! Até o próximo.
  • Observação: Faço menção honrosa ao pastor Luis Carlos Math, que através do Discipulado Apostólico Ha-Tsur, muito nos tem ajudado a crescer no conhecimento e na graça do Senhor.
A Deus toda glória. 
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

ESPECIAL — O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE VACINAS?

Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, muito se tem falado sobre vacina nos últimos dias. Apesar de ser uma descoberta científica que há tempos faz parte da cultura mundial, nunca se ouviu tanta especulação, tanto factoide, tanta fake news, tanta teorias conspiratórias, tanta politicagem envolvendo a vacinação, mais especificamente, as vacinas contra a Covid-19. 

Envoltos nessa verdadeira avalanche de [des]informação, nós, os mais leigos, nos sentimos mais perdidos do que cachorro em dia de mudança. O meu intuito com a postagem desse artigo é fazer uma prestação de serviço, informando com base em dados científicos (convenhamos, para eu falar sobre vacina, não poderia buscar informação em nenhuma outra fonte, né?) de maneira bem didática e resumida, tudo o que precisamos saber sobre as vacinas e seus benefícios para a saúde da população.

Como se deu o surgimento das vacinas


A vacina é vulgarmente considerada um agente – microrganismo ou substância – que, introduzido no corpo de um indivíduo, por via oral ou injetado, provoca a imunidade para determinadas doenças. Tudo começou na China, por volta de 1796, quando foram observados sobreviventes de um surto de varíola, que ficaram imunes à recaídas. 
O inglês Edward Jenner (1749—1823) estudou o caso e descobriu que a imunidade surgiu porque essas pessoas tiveram contato anterior com varíola bovina. No mesmo ano, ele desenvolveu a primeira vacina conhecida, injetando e imunizando um garoto de oito anos com um soro composto por varíola bovina.

A história refere vários métodos e experiências até se chegar ao que hoje conhecemos como vacina. Apesar de os vários registos históricos que evidenciam a tentativa de se proceder a uma vacinação, é a Edward Jenner que se atribui o mérito da vacinação, dado o rigor científico com que este médico inglês apoiou as suas experiências.

Em 1796 vacinou uma criança com o pus da mão variólica duma mulher. Passadas seis semanas, inoculou o rapaz com a varíola e não verificou qualquer reação transmissível da doença. Um ano mais tarde, realizou nova inoculação e esta contraprova revelou-se inofensiva. Vinte e três vacinações são realizadas e o resultado destas experiências publicado num livro que marca a história da ciência, em 1798.

Esse trabalho lançou os fundamentos da vacinologia, cuja primeira teoria é baseada na geração espontânea. Assim, a luta da humanidade contra as doenças, com um modo de vacinar contra a temida doença da época — a varíola, iniciou uma nova era da medicina, há mais de 200 anos.

Pasteur


Esta era a única vacina até chegar Louis Pasteur (1822—1895), 90 anos depois, já no final do século XIX. Pasteur é frequentemente recordado por ter descoberto a vacina contra a raiva. 

Pasteur foi o primeiro a compreender o papel dos microrganismos na transmissão das infecções. Usou processos variados para atenuar a virulência, isto é, reduzir a infecciosidade dos microrganismos que utilizava para inocular os animais das suas experiências iniciais. 

Assim, ao provocar uma doença de forma muito atenuada, Pasteur ajudava o animal a defender-se das formas graves dessa doença.

Uma primeira vacina contra a raiva foi testada por Pasteur em 1885, num rapaz mordido por um cão raivoso, com extratos de medula espinhal de um cão com a doença. Foi a primeira pessoa a sobreviver à doença. Além desta vacina, Pasteur desenvolveu a vacina contra o bacillus anthracise contribuiu, de maneira determinante, para a utilização dos vírus atenuados em vacinas.

Em 1888, é fundado o Instituto Pasteur, centro de investigação biológica, principalmente na luta contra as doenças infecciosas. Graças às escolas francesa e alemã, a vacinação registra progressos notáveis. 

No início do século XX, foram desenvolvidas vacinas contra doenças infecciosas como a tuberculose, a difteria, o tétano e a febre-amarela. Após a 2ª Guerra Mundial (1823—1945), desenvolveram-se vacinas contra a poliomielite, o sarampo, a papeira e a rubéola.

Atualmente existem mais de 50 vacinas em todo o mundo. As várias campanhas de vacinação lançadas em diversas regiões do mundo permitiram a proteção contra doenças infecciosas que, em tempos, mataram milhões de pessoas.

A importância das vacinas


Um dos maiores sucessos das campanhas de vacinação foi a eliminação da varíola, declarada como erradicada em todo o mundo pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1976. No entanto, à medida que as doenças infecciosas mais graves praticamente desapareceram, as pessoas deixaram de as temer e tornaram-se menos vigilantes.

Por este motivo e devido ao aparecimento de novas doenças, os desafios na vacinação são enormes. À Aids juntou-se a malária, a poliomielite ainda está presente em vários países, principalmente em países do Hemisfério Sul. A difteria reapareceu na Europa de Leste e o sarampo voltou a ser uma fonte de preocupação das Autoridades de Saúde em toda a Europa e também aqui no Brasil.

Como agem as vacinas


A imunização possibilita ao corpo defender-se melhor contra doenças causadas por certas bactérias ou vírus. A imunidade (capacidade do corpo de se defender contra doenças causadas por determinadas bactérias ou vírus) pode ocorrer naturalmente (quando as pessoas são expostas a bactérias ou vírus) ou os médicos podem fornecê-la através da vacinação.

Quando as pessoas são imunizadas contra uma doença, elas normalmente não contraem a doença ou contraem apenas uma forma leve dela. Contudo, uma vez que nenhuma vacina é 100% eficaz, algumas pessoas que foram imunizadas podem contrair a doença mesmo assim.

Em comunidades e países em que as vacinas são amplamente utilizadas, muitas doenças que antes eram comuns e/ou fatais (como poliomielite e difteria) hoje são raras ou estão sob controle. Uma das doenças, a varíola, foi completamente erradicada por vacinação. 

As vacinas têm sido muito eficazes na prevenção de doenças sérias e na melhora da saúde mundialmente. Entretanto, ainda não há vacinas eficazes disponíveis para muitas infecções importantes, incluindo a infecção pelo vírus Ebola, para a maioria das doenças sexualmente transmissíveis (como infecção por HIV, sífilis, gonorreia e infecções por clamídia) e para muitas doenças tropicais (como malária).

É muito importante seguir as recomendações de vacinação para a própria saúde das pessoas e para a saúde de seus familiares e das pessoas em sua comunidade. Muitas das doenças prevenidas pela vacinação são facilmente transmitidas de pessoa a pessoa. 

Muitas delas ainda estão presentes nos Estados Unidos e continuam comuns em outras partes do mundo. Essas doenças podem se espalhar rapidamente entre crianças não vacinadas, que, devido às facilidades modernas para viajar, podem ser expostas mesmo vivendo em áreas nas quais as doenças não são comuns.

As vacinas disponíveis hoje em dia são altamente confiáveis e a maioria das pessoas as tolera bem. Elas raramente têm efeitos colaterais.

Tipos de imunização


Há dois tipos de imunização: Imunização ativa e passiva. Vamos conhecer as duas.

Imunização ativa — Na imunização ativa, usam-se vacinas para estimular os mecanismos naturais de defesa do corpo (o sistema imunológico). As vacinas são preparações que contêm um ou mais dos seguintes:
  • Fragmentos não infecciosos de bactérias ou vírus;
  • Uma substância geralmente nociva (toxina) que é produzida por uma bactéria, mas foi modificada para ser inofensiva, chamada toxoide;
  • Organismos inteiros vivos, enfraquecidos (atenuados), que não causam doença.
O sistema imunológico do corpo responde a uma vacina produzindo substâncias (como anticorpos e glóbulos brancos) que reconhecem e atacam as bactérias ou os vírus específicos contidos na vacina. Assim, sempre que a pessoa é exposta à bactéria ou ao vírus específico, o corpo produz automaticamente esses anticorpos e outras substâncias para prevenir ou atenuar a doença. Ao processo de administração de uma vacina dá-se o nome de vacinação, embora muitos médicos utilizem imunização, o termo mais geral.

As vacinas que contêm organismos vivos, porém enfraquecidos, incluem:
Algumas vacinas contêm uma forma enfraquecida, mas viva, do micro-organismo contra o qual protegem.

Imunização passiva — Na imunização passiva, os anticorpos contra um organismo infeccioso específico são administrados diretamente a uma pessoa. Esses anticorpos são obtidos de várias fontes:
  • O sangue (soro) de animais (geralmente cavalos) que foram expostos a um organismo ou toxina em particular e desenvolveram imunidade;
  • Sangue coletado de um grande grupo de pessoas, chamado imunoglobulina humana agrupada;
  • As pessoas que se sabe terem anticorpos a uma doença em particular (ou seja, pessoas que foram imunizadas ou que estão se recuperando da doença), chamados hiperimunoglobulina, porque essas pessoas têm níveis mais altos de anticorpos no sangue;
  • Células produtoras de anticorpos (geralmente obtidas de camundongos) desenvolvidas em laboratórios.
A imunização passiva é usada em pessoas cujo sistema imunológico não responde adequadamente a uma infecção ou em pessoas que contraem uma infecção antes que possam ser vacinadas (por exemplo, depois de serem mordidas por um animal com raiva).

A imunização passiva pode também ser usada para evitar a doença quando existe a possibilidade de exposição a ela e a pessoa não tem tempo para completar uma série de vacinas. Por exemplo, pode-se administrar uma solução contendo gamaglobulina que é ativa contra o vírus da varicela a uma mulher grávida que não tenha imunidade ao vírus e tenha sido exposta a ele. O vírus da varicela pode causar danos ao feto e complicações sérias (como pneumonia) na mulher.

A imunização passiva proporciona uma proteção eficaz apenas durante algumas semanas, até que o corpo elimine os anticorpos injetados.

Administração de vacinas


As vacinas e os anticorpos são geralmente administrados por injeção no músculo (por via intramuscular) ou sob a pele (por via subcutânea). Os anticorpos são às vezes injetados em uma veia (via intravenosa). Um tipo de vacina contra a gripe é vaporizado no nariz.

Pode-se aplicar mais de uma vacina de uma vez — em uma só vacina combinada ou em injeções separadas em diferentes locais de aplicação (consulte o artigo científico Utilização de diversas vacinas ao mesmo tempo).

Existem outras vacinas que são administradas com uma determinada periodicidade, como a vacina do tétano, que se recomenda, no caso dos adultos, de 10 em 10 anos. Algumas vacinas são administradas rotineiramente a crianças.

Outras vacinas são geralmente administradas, principalmente, a grupos específicos de pessoas. Por exemplo, a vacina contra a febre amarela é administrada somente a pessoas que viajam para algumas partes da África e da América do Sul. 

Ainda assim, outras vacinas são administradas após uma possível exposição a uma doença específica. Por exemplo, a vacina contra a raiva pode ser administrada a uma pessoa que foi mordida por um cão.

Restrições e precauções à vacinação


Para muitas vacinas, o único motivo para não ser vacinado é uma reação alérgica séria com risco à vida (como uma reação anafilática) à vacina ou a um de seus componentes.

Alergia a ovos é comum nos Estados Unidos. Algumas vacinas, incluindo a maioria das vacinas contra a gripe, contêm quantidades muito pequenas de materiais originários de ovos. Assim, há preocupação sobre o uso de tais vacinas em pessoas que são alérgicas a ovos. 

No entanto, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention, CDC) declaram que, embora reações leves possam ocorrer, é improvável que ocorram reações alérgicas sérias (anafilaxia). 

As recomendações para a vacina contra a gripe variam de acordo com a gravidade da reação alérgica aos ovos e com a vacina. Se as pessoas tiverem tido uma reação alérgica grave, com risco à vida, depois de terem recebido a vacina contra a gripe ou ovos, elas não devem receber a vacina contra a gripe. 

Se as pessoas tiverem tido apenas uma erupção cutânea após a exposição a ovos ou à vacina, elas podem receber a vacina. Se tiverem tido uma reação mais grave, como edema facial, dificuldade para respirar ou tontura, ou reações que tenham exigido uma injeção do medicamento epinefrina ou outro tratamento de emergência, elas deverão receber a vacina em ambiente clínico com supervisão de um médico que possua experiência em reconhecer e tratar reações alérgicas graves.

As vacinas que contêm organismos vivos não devem ser usadas ou sua aplicação deve ser adiada em pessoas com certos quadros clínicos, tais como:
  • Gravidez;
  • Desenvolvimento de síndrome de Guillain-Barré dentro de seis semanas após uma dose anterior da vacina;
Se as pessoas pararem de tomar os medicamentos que suprimem o sistema imunológico ou se o seu sistema imunológico enfraquecido se recuperar o suficiente, pode ser seguro administrar-lhes vacinas que contenham o vírus vivo.

Informações gerais

  • Vacinações comuns em crianças — Normalmente as crianças recebem diversas vacinas seguindo um cronograma padrão, disponibilizado pelos pediatras. Se as vacinas não forem administradas, a maioria pode ser administrada mais tarde, de acordo com um cronograma de atualização.
  • Vacinações comuns em adultos — Os adultos também podem ser aconselhados a receber determinadas vacinas (consulte também Centros de Controle e Prevenção de Doenças: Esquema de imunização para adultos). Ao aconselhar adultos sobre a vacinação, um médico leva em consideração a idade da pessoa, o seu histórico de saúde, as vacinações recebidas na infância, a profissão, a localização geográfica, os seus planos de viagem e outros fatores.
  • Segurança da vacina — Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) monitoram a segurança das vacinas. Os médicos precisam relatar certos problemas que ocorrem após a vacinação de rotina ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Vacinas (Vaccine Adverse Event Reporting System, VAERS) e ao Vaccine Safety Datalink (VSD) dos CDC. Se qualquer problema de saúde surgir após a vacinação, qualquer pessoa — médicos, enfermeiros ou algum membro do público geral — pode enviar um relatório ao VAERS. Os relatórios do VAERS não podem determinar se um problema de saúde foi causado pela vacina.
As vacinas geralmente não causam problemas, embora possam ocorrer efeitos colaterais leves, como local de injeção dolorido ou avermelhado. Ainda assim, muitos pais continuam preocupados com a segurança das vacinas infantis e seus possíveis efeitos adversos.

Vacinas provocam autismo?


Uma das principais preocupações dos pais tem sido que certas vacinas, como a vacina tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola ou vacinas que contêm timerosal (um conservante à base de mercúrio), possam aumentar o risco de autismo.

Muitos grupos diferentes de cientistas estudaram essas preocupações e desaprovaram totalmente a suposta relação entre vacinas e autismo (consulte Preocupações relacionadas a vacinações na infância no MANUAL e Perguntas mais frequentes sobre a segurança de vacinas no site dos CDC).

Não obstante, a maioria dos fabricantes desenvolveu vacinas sem timerosal para uso em bebês e adultos. As informações sobre vacinas que contêm atualmente níveis baixos de mercúrio ou timerosal estão disponíveis no site do Instituto para Segurança de Vacinas (Institute for Vaccine Safety).

Vacinação antes de viagem ao exterior


Residentes dos Estados Unidos podem ter de receber vacinas específicas antes de viajarem para áreas com doenças infecciosas não encontradas normalmente nos Estados Unidos (consulte a tabela Vaccines for International Travel [Vacinas para viagens internacionais]). As recomendações mudam frequentemente em resposta aos surtos de doença.

O CDC disponibiliza as informações mais atualizadas sobre as exigências de vacinação em sua seção de saúde do viajante (Travelers' Health). Além disso, o CDC conta com um serviço telefônico 24 horas (1-800-232-4636 [CDC-INFO]) que fornece informações.

Conclusão 


Ao longo do ano, uma série aparentemente interminável de teorias de conspiração e campanhas de desinformação ganharam impulso online em meio aumento das taxas de infecção de Covid-19 no mundo todo. 

Olhar para a história desses movimentos pode nos ajudar a entender por que eles podem ser tão eficazes em capturar seguidores. Mesmo sendo assumidamente leigo no assunto, ficou claro para mim, ao realizar uma breve pesquisa na história das vacinas, para escrever o texto deste artigo, que aqueles que promovem o movimento antivacinas usam consistentemente um conjunto padrão de estratégias. Embora seus argumentos tenham sido refutados por muitos na comunidade médica, eles ganharam um manto duradouro de prestígio entre os antivacinas como as vozes autorizadas que ofereciam a "prova" necessária. 

Há uma lista exaustiva de estratégias antivacinas, sejam históricas ou contemporâneas. Sempre houve indivíduos que capitalizam em crises médicas para promover sua própria agenda e, na era moderna da mídia digital, estratégias de desinformação evoluíram e se expandiram. Assim, os líderes desses movimentos ganham poder social pintando-se como cruzados solitários.

Conforme nos aproximamos para uma distribuição mundial da vacina contra a Covid-19, podemos esperar ver cada vez mais esses cruzados publicando argumentos contra a vacinação. Quebrar padrões de argumentos vistos repetidamente no passado pode fornecer uma lição útil para combatê-los no futuro.

Por fim, o que tenho a dizer é o que tenho dito sempre: se você quiser se vacinar, ótimo, assim que estiver disponível ao seu grupo, vá lá e se vacine, se imunize. Agora, se você não quer se vacinar, seja lá por que motivo for, problema seu, não se vacine e pronto. E cada um assuma as respectivas consequências oriundas das escolhas feitas. Simples assim!

Mais informações

Observação

  • Espero com este artigo poder ter contribuído com seu conhecimento sobre a história da vacina e seus inquestionáveis para a saúde pública mundial. Contudo fica a dica importante: NÃO DEIXE DE CONSULTAR UM MÉDICO!
[Fonte: Manual MSD Versão Saúde para Família, por Margot L. Savoy, MD, MPH, Lewis Katz School of Medicine at Temple University; Atlas da Saúde]

A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

SER DEPENDENTE PARA TER INDEPENDÊNCIA

"Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações" (2 Coríntios 1:21,22).
Não é difícil observar como as pessoas estão "carentes" de direção. Isso é visível pelas escolhas que fazem baseadas em sentimentos e nas consequências que essas escolhas geram. Basta assistir aos noticiários na TV, ler os jornais ou atentar para as conversas informais em que a "carência" é sempre um tema que se destaca.

Por poucos momentos de alegria e prazer, muitos se colocam em situações de risco, alegando que são os "donos" da própria vida. Há uma busca incessante por "algo" que preencha o "vazio" que trazem em sua alma. Eles tentam colocar coisas e pessoas para preenchê-lo, o que só faz com que acumulem frustração. O que essas pessoas desconhecem é que nada é capaz de preencher este espaço a não ser uma pessoa: o Espírito Santo. A Palavra de Deus diz:
"Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo" (Atos 1:8b).
Ser cheio do Espírito Santo traz paz, alegria, ousadia para enfrentar as batalhas espirituais. Ele não nos deixa prostrar nos desertos e nem nas adversidades = tira o temor das coisas e das circunstâncias.

Ser cheio do Espírito Santo é ter a natureza de Deus dentro de nós; é não viver nas fraquezas da natureza humana.
"Mas eu estou cheio do poder do Espírito do Senhor, e de juízo e de força, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado" (Miqueias 3:8). 
"E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle" (Romanos 8:9).
Não podemos ser indivíduos "só cumprindo um cerimonial religioso", sem a direção do Espírito Santo; isso é totalmente vão, sem valor.

A pessoa, sem a natureza de Deus, é fraco, se acovarda, tem medo. Ele fica na concordância com as coisas erradas; mesmo sabendo que são erradas, se associam a elas.

Pessoas, sem serem cheios do Espírito Santo, não cumprem a palavra de Deus porque tem que enfrentar a oposição do diabo e dos homens, e não tem direção de Deus.

Só cheio do Espírito Santo para ter força para resistir às contaminações mundanas. O homem natural não consegue buscar direção de Deus porque lhe parecem loucura. Ficam prostrados em seus pensamentos, limitados; e sujeitos a viver nas condições que são mais fáceis e favoráveis: ficam aonde não é para ficar; vão para lugares onde não é para ir; se associam com quem não tem que se associar; vivem na desobediência = tudo para satisfazer a vontade da carne.

Vivem nessa situação porque olham as promessas de Deus como impossíveis. Deus nos chama para andar por fé! E andar por fé é andar em desafio aos nossos pensamentos humanos.

Só cheios do Espírito Santo para vencermos estes desafios que estão dentro de nós


Os homens traçam planos para suas vidas: profissional, familiar, financeira; buscam um objetivo na vida.

Mas, cometem a fatalidade espiritual, que é não ter objetivo para com Deus: permanência, comunhão, andar em seus mandamentos, ser humilde, e ter total dependência de Deus.

Jacó foi homem que tinha objetivos em Deus: conquistou de seu irmão a primogenitura, e fez um voto a Deus para que o abençoasse, e Jacó foi fiel a Deus em seu voto, e Deus o abençoou.

Só cheio do Espírito Santo para ter as virtudes de Deus


Cristianismo [aqui me referindo contextualmente ao seguidores de Cristo] não é ter uma religião, mas é, ser discípulo de Jesus em toda a acepção da palavra.
"Mas quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir" (João 16:13).

O poder de Deus move o impossível

"E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus" (At 4:31).
Temos que ser a imagem e semelhança de Deus, tomando o formato, através da unção que vem do Espírito Santo, para vencermos. Anulando a sabedoria e a direção humana, e sendo dirigidos pelo Espírito Santo.
"Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis" (Ezequiel 36:26-27).
Mateus 4:1 que Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo diabo. Não importa para onde o Espírito Santo te leve, sempre seremos vitoriosos.
"Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia" (2 Coríntios 4:16-18).
Precisamos renunciar; precisamos descer para subir; só se entregando de todo coração, alma e entendimento para Deus, para absorvermos as virtudes que nos está reservada, com os dons espirituais.

Porque, a maioria que estão dentro das instituições religiosas, agem e se movem por instinto de sabedoria e direção humana.
"Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo" (1 Co 2:16).
Ter a mente de Cristo é pensar e agir conforme a vontade de Deus. Ser discípulo de Cristo é: crer em Cristo e viver como Cristo. O homem, vivendo na sua forma natural e com a sabedoria deste mundo, nunca vai ter a mente de Cristo e nem vivê-la, porque lhe são loucuras.

Viver em Deus é totalmente loucura para os homens... Até os parentes de Jesus achavam que ele estava fora de si
"E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão. E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: está fora de si. E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: tem belzebu, e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios" (Mc 3:20-22).
Enquanto o mundo te achar normal, você ainda não está no ponto.

O homem, sem estar cheio da palavra de Deus e sem estar cheio do Espírito Santo, não fala das coisas de Deus, mas fala das coisas dos homens. Mas, quando o mundo te achar esquisito, fora de si, é porque você está ficando cheio do Espírito Santo.

O diabo tem usado uma estratégia de manter as pessoas ocupadas e preocupadas com qualquer coisa que não seja o reino de Deus.

Se a murmuração, a tristeza, as decepções da vida, continuam dentro de você, é tempo de renunciar. É tirar o jugo do mundo que é pesado e leva para o inferno, e tomar o jugo de Jesus que é leve e traz paz, amor, gozo, e leva para vida eterna.

A sua entrega tem que ser total: alma, corpo e Espírito, e todos os seus caminhos tem que ser aprovado por Deus.

O que não é da vontade de Deus, tem que tirar fora!!!


Deus está nos chamando para sermos cheios do Espírito Santo, para que as virtudes de Deus operem através de nossas vidas, para vencermos o mundo e suas concupiscências, e sobre toda estratégia de satanás que opera com suas hostes espirituais da maldade.

Deus nos quer vitoriosos, e já nos deu tudo que precisamos para vencer. Deus já nos fez ricos com seus dons.

Mas, muitos continuam chorando, mendigando, sendo miseráveis, desprezando as riquezas que Deus nos deu = [Ele levou cativo nosso cativeiro e nos deu dons], e são com esses dons que vamos vencer.

O Espírito Deus


O Espírito Santo é o próprio Deus habitando em uma pessoa. Tê-lO é possuir a verdadeira independência, pois nEle o ser humano se torna dependente do Único capaz de suprir todas as suas necessidades. Isso não quer dizer que não se vai precisar das pessoas, mas não será mais necessário depender da aprovação e da direção delas. A dependência exclusiva de Deus ensina como se relacionar consigo mesmo e com os outros.

A pessoa cheia do Espírito Santo passa a ter equilíbrio, força, coragem, intrepidez, segurança e direcionamento, pois Ele guia toda a verdade. A humildade passa a ser sua essência e, naturalmente ela apresenta o fruto do Espírito Santo que é "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio próprio" (Gálatas 5:22).

O mais importante de tudo é que a pessoa deixa de ser criatura e passa a ser filha de Deus, pois o Espírito Santo é o "DNA Divino" e é também garantia (selo) da Salvação. Contudo é impossível ter o Espírito de Deus sem antes priorizar o próprio Deus, conhecendo e fazendo Sua vontade.

"Buscar-me-eis e me achareis..."


Não se pode buscar o Espírito Santo por aquilo que Ele tem para dar, mas, principalmente, por aquilo que está disposto a entregá-lO. O Senhor Jesus diz em Mateus 13:44:
"Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai vende tudo quanto tem, e compra aquele campo."
Quando o homem achou um tesouro escondido sacrificou o que possuía para adquiri-lo. Quando uma pessoa ouve falar do Espírito Santo, ela entrega toda a sua vida, sonhos, vontades e se submete à vontade de Deus. Quem O tem, tem tudo. Já quem não O tem, possuí uma inquietação na alma.

Muitos carregam a frustração por objetivos que não foram alcançados ou sonhos que não se concretizaram. Não ter o Espírito Santo, porém, é a maior das frustrações.
"Do que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mc 8:36).

Conclusão


Então, precisamos nos encher da vontade de Deus, da Sua Palavra e do Seu Espírito. Não podemos mais deixar nossa natureza humana, nem as ações de satanás, nos tirar do objetivo de Deus para nossas vidas.
"E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor" (Isaías 11:2).
Se encha da palavra de Deus, do Espírito Santo e seja mais que vencedor nAquele que guia e te fortalece!

Deus abençoe.

A Deus toda glória. 
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