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sábado, 29 de junho de 2019

REFLEXÃO - QUEM É QUEM NO TRIGAL?


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"Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve" (Malaquias 3:18). 
Quer identificar o hipócrita para fugir dele? Quer saber se a pessoa é de Deus para constituir família? Quer saber se o(a) namorado(a) é de Deus? Quer saber se a pessoa é de Deus para sociedade? Quer saber se o(a) pregador(a) é de Deus para ouvir sua voz? Quer saber se a igreja é dirigida pelo Espírito de Deus? Quer saber se o(a) irmão(ã) é mesmo de Deus? Aqui vai uma dica infalível: 

Verdadeiramente, essa é a única atitude que separa: 
  • O verdadeiro seguidor do falso; 
  • O sincero do hipócrita; 
  • O fiel do infiel; 
  • O escolhido da multidão; 
  • Os que servem a Deus dos que não O servem.
Não tem jeito! Os filhos da carne odeiam renunciar. Sabem que a renúncia exige coragem para a entrega total e incondicional. E, por conta covardia, fogem. 

Duvido que o hipócrita tenha coragem de negar-se a si mesmo, tomar a cruz e seguir Jesus. 
"...Então disse Jesus aos seus discípulos: 'Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me'..." (Mateus 16:24). 

Renúncia, renúncia e renúncia! 


Sabe por quê? Porque o hipócrita quer tudo pronto, quer moleza, facilidade, enfim, vantagens pessoais. Quer afugentar um hipócrita? Apresente a ele regras e ofícios. O hipócrita só pensa em si mesmo. A hipocrisia é irmã univitelina do egoísmo. 

Os hipócritas consideram a oferta mais importante do que o Altar. Jesus perguntou: 
"... Cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o Altar que santifica a oferta?" (Mt 23:19). 
E aí, quem pode responder à pergunta do Mestre que ainda ecoa no mundo espiritual? 

A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 

sexta-feira, 28 de junho de 2019

ESPECIAL ECONOMIA - OS 25 ANOS DO PLANO REAL

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Em 2019, comemoram-se os 25 anos do Plano Real. Foi um autêntico ovo de Colombo a formatação da estrutura do projeto, que redundou, em 1994, no fim da superinflação em que vivia o país.

O fracasso dos planos antecessores


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Todos os planos anteriores (Cruzado, Bresser, Verão, Collor -I e II) foram um fracasso, por não terem percebido, seus arquitetos, que a mera criação de um deflator nas projeções de inflação era insuficiente num país que convivia com múltiplos índices corretivos. 

Nos planos anteriores, a situação assemelhava-se à imagem seguinte: se numa autoestrada, em que os veículos correm em velocidades diferentes, todos brecassem ao mesmo tempo, haveria abalroamentos de todos eles. Os planos anteriores fracassaram, pois os índices e os prazos de vigência distintos, provocaram choques inevitáveis e descompassos naturais.

Por outro lado, os sucessivos ocupantes do Executivo nunca atentaram para o real problema do déficit público brasileiro. Steven Webb, em seu livro "Hyperinflation and Stabilization in Weimar Germany (Hiperinflação e Estabilização na Alemanha de Weimar)" mostra que a hiperinflação alemã, após a 1ª. Guerra Mundial, decorria de absoluto descontrole orçamentário, o que levou a um choque real em 1923, comandado pelo Ministro Hjalmar Horace Greeley Schacht, culminando com a criação do "Marco forte" a partir de controle drástico das despesas públicas.

O "verdadeiro pai" do Real


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Por incrível que pareça, ainda tem que pense que o ex-presidente Lula foi o "pai" do Plano Real e atribui a ele o o seu sucesso, mas o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - que presidiu o Brasil de 1995 a 2003 - e sua equipe, no Ministério da Fazenda, perceberam que o "déficit público", decorrente da inconfiabilidade do sistema, se não fosse controlado, continuaria a pressionar, como nos planos anteriores, a inflação, levando a seu fracasso e, por isto, em fins de 1993 apresentou orçamento equilibrado e, em Março de 1994, o Plano Real. 

Conseguiram, simultaneamente, pela primeira vez em 2 muitos anos, uma folga nas reservas cambiais. Criaram, então, duas moedas: uma de conta, corrigida pela URV, e outra, de pagamento, que ostentava desvalorização de 50% ao mês. Impuseram, todavia, que todos os variados índices de correção de inflação desembocassem na URV. No momento em que mais de 95% dos índices tinham se convertido num único índice, ao mudar a moeda de conta para a moeda de pagamento eliminou a inflação, pois a URV passou a ser o real.Com reservas em dólares, conseguiram, de imediato, coibir a especulação cambial e, sem déficit público, o Estado deixou de pressionar o valor da moeda.

Com isto, ao darem início a seu Plano, em um 1º de julho, há 25 anos, conseguiram que o Real, de início, superasse o Dólar, e, no tempo, reduziram a inflação a índices civilizados, bastando comparar, nesse período, a desvalorização do peso argentino, superior a 10 vezes o valor do Real (1 Peso = 0,09628 Real).

Conclusão


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O certo é que a política correta do Banco Central, seja na presidência de Fernando Henrique ou na condução de Henrique Meirelles e, apesar dos desmandos do Governo Dilma, corrigidos pelo governo Temer, não permitiu que a moeda tivesse seu valor deteriorado como em outras economias latino-americanas, visto que o Banco Central tem conservado a espinha dorsal daquele plano. 

O certo é que a inflação, hoje, está em torno de 3,8% ao ano, abaixo do ponto médio das denominadas metas da inflação (4.5%) e as reservas atuais do Brasil mantém-se, confortavelmente, no patamar de aproximadamente 375 bilhões de dólares. É de se lembrar que conseguiu, o governo Itamar, segurar, nos primeiros meses, as pressões especulativas do Dólar, adotando também política de redução do imposto de importação para permitir a entrada de produtos estrangeiros a preços não especulativos.

Um país que não controla a inflação, não tem moeda. A verdade é que a moeda não existe, se não houver confiança e a confiança resultante 3 do Plano Real permitiu que substituíssemos índices inflacionários por uma moeda que se mantém estável, malgrado os problemas da Lava Jato e um impeachment presidencial. Até mesmo o despreparo da Presidente Dilma em cuidar da moeda não foi capaz de derrubá-la, tendo hoje, em face do Dólar, valor maior do que em 2002, quando o Dólar chegou, em meados do ano, a atingir 4 Reais. Felizmente o Brasil adquiriu o direito de ter moeda.

[Fonte: Instituto Millenium, por Ives Granda - Prestigiado jurista brasileiro, Ives Gandra da Silva Martins é advogado tributarista, professor emérito da Universidade Mackenzie e professor honoris causa do Centro Universitário FIEO. É membro da Academia Paulista de Letras e da Ordem dos Advogados, secção de São Paulo. Em 2005, protagonizou um documentário dirigido por José Sales Neto. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e fez doutorado também em direito pela Universidade Mackenzie.]

Ao Deus eterno, toda glória.
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quinta-feira, 27 de junho de 2019

PAPO RETO - O CRISTÃO E A "GERAÇÃO NUDES"


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"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2).
Atualmente uma prática tem se tornado cada vez mais comum na sociedade: enviar nudes pelo celular. Tanto que o assunto já foi pauta de várias pesquisas comportamentais nos últimos anos. É chocante como até mesmo muitas crianças — crianças que você nunca suspeitaria — têm fotos nuas em seus celulares, fotos privadas enviadas entre elas e um namorado ou namorada. Com a popularização dos aplicativos de relacionamentos, essa prática foi ainda mais potencializada.

Sinais (ou seriam os finais?) dos tempos


Está na moda entre os jovens, adolescentes e até mesmo entre muitos adultos — estes sem um menor nível de noção do ridículo —  de hoje em dia o "mandar nudes". "Nude" nada mais é que uma foto íntima (nua) que a própria pessoa tira e compartilha com os seus contatos, especialmente no snapchat. Isso é parte de um fenômeno muito maior, especialmente entre os jovens do sexo masculino, que enviam imagens de nus para as meninas de uma maneira absurda — uma nova e perturbadora prática bem documentada pela jornalista Nancy Jo Sales em seu livro esclarecedor: "American Girls: Social Media and the Secret Lives of Teenagers" ("Garotas Americanas: Mídias Sociais e as Vidas Secretas das Adolescentes"). É um livro perturbador e também uma chamada ao despertamento para qualquer pai com uma filha que tem um smartphone. 

O privado que se torna público

Um problema de todos nós


De acordo com a ONG Safernet Brasil, especializada em crimes e violações dos direitos humanos na internet, centenas de pessoas em todo o Brasil estão sofrendo por causa dos "nudes" enviados de forma irresponsável para "amigos". O caso mais chocante foi de Júlia Rebeca que suicidou-se no Piauí devido aos vazamento de seus vídeos íntimos nas redes/mídias sociais. 

No estudo levantado pela ONG, quase 80% dos nudes da internet são de mulheres, e apenas 20% de homens e a faixa etária que mais manda nudes é de 13-15 anos. Por que devemos nos preocupar com isso? O "nude" é a ponta do iceberg de toda uma cultura de desvalorização da imagem própria ancorada no selfie, instantâneo e sensualismo. Ao mesmo tempo é um grito de socorro solitário e angustiante desta geração por aceitação. 

Adolescentes e jovens — sim, inclusive muitos dos que se assentam nas fileiras evangélicas — têm caído nessa armadilha, pelo menos, por causa de três fatores: 
  • 1. A nossa geração é apaixonada por si mesma, é narcisista e essa tem como hábito o "selfie". É muito comum ver casais em um restaurante que ao invés de olharem um para o outro, estão olhando para as telas de seus celulares; 
  • 2. A nossa geração ama tudo o que é descartável e instantâneo, isto é, aquilo que não dura. Essa é a razão do sucesso do aplicativo snapchat, as fotos e vídeos somem rapidamente e ficam na lembrança apenas de quem viu por alguns segundos;
  • 3. A nossa geração valoriza tudo o que é sexy. E, na maioria dos casos, as principais vítimas são as mulheres, pois algumas pensam que só serão aceitas, vistas e admiradas à medida que mostrarem suas curvas nas redes sociais.
Em outras palavras, o problema não é só o "nude", mas todo o cenário no qual ele está envolvido. Numa perspectiva cristã, postar uma foto sensual — seja homem ou mulher — nas redes não é só uma questão imprópria, feia e imoral, também é um sintoma de um problema mais profundo. 

Existem muitos adolescentes e jovens que mandam nudes só para receberem mais curtidas ou likes nos seus perfis virtuais, a nova geração se sente triste quando não é aceita pelos demais. E, infelizmente, quem se expõe obscenamente está denunciando o vazio e tristeza de seu próprio coração, ou postando: 
"Eu faço tudo para ser aceito(a)", "Veja, eu sou bonito(a)", "Viu, me dê valor agora", "Percebeu, eu existo, note-me", "Não consigo mais viver sem ser percebido(a)". 

Encarando o problema de frente


Como resolver o problema? Em primeiro lugar, precisamos mostrar aos nossos adolescentes e jovens que o fato de uma pessoa ser famosa ou seguida no Instagram e Snapchat, receber muitas curtidas e likes, ser bonita, não a tornará feliz e verdadeiramente aceita. Ser alegre não é ter um perfil que "bomba" nas redes sociais, mas participar de uma rede de total aceitação e relacionamento com Deus. 

Feliz não é quem recebe muitos likes, mas quem realmente agrada e se sente satisfeito com Jesus. Quem é contente dentro de si mesmo não vê necessidade de se expor o tempo todo, muito menos obscenamente. De fato, quem se valoriza não manda nudes

Em 1 Coríntios 6:12-20 aprendemos pelo menos quatro coisas em relação a forma como lidamos com o nosso corpo: 
  • 1. O nosso corpo não é nosso! Nós somos de Jesus, pois Ele nos comprou na cruz morrendo em nosso lugar, por isso, não podemos fazer do nosso corpo o que bem entendemos, conforme pensam muitos;
  • 2. O nosso corpo — que não é nosso — é habitado pelo Espírito Santo. Deus está dentro de nós, precisamos elevar o nosso valor por isso; 
  • 3. Para vencer a tentação sexual não devemos lutar, mas fugir! Não se luta contra hormônios — eu costumo dizer que nossos hormônios nunca "irão se converter" —, não tente vencer a imoralidade, fuja dela; 
  • 4. Temos uma missão prioritária: glorificar a Deus com o nosso corpo. 

Conclusão


Vazamento de nudes é um crime virtual e a ONG SaferNet oferece auxílio psicológico às vítimas desse tipo de infração. Das denúncias recebidas por ela, 81% são de mulheres. Mas o que leva alguém a se colocar em risco, divulgando, mesmo que apenas para uma pessoa, sua nudez e intimidade?

A psicanalista Marielle Kellermann, que pesquisa a relação entre psicanálise e tecnologia, declara que a facilidade de enviar e compartilhar mensagens agrava o exibicionismo. Segundo ela, os aplicativos 
"despertam e potencializam a vontade intrínseca das pessoas de valorizarem o corpo." 
Para a psicóloga Juliana Cunha, da SaferNet, 
"os adolescentes e jovens encontraram nos smartphones uma nova maneira de expressar sua sexualidade. Por isso, o nude selfie faz parte dessa nova cultura."

Como já disse anteriormente, engana-se quem pensa que os adolescentes e jovens dos círculos evangélicos, em suas mais variadas vertentes, estão isentos dessa prática. Por isso, pastores e líderes eclesiásticos não podem varrer mais esse assunto para debaixo do tapete da omissão, que de tão cheio, já está tomando a proporção de uma enorme montanha. Fotos que exibem a nudez, e até as famosas selfies insinuantes que aparecem de monte nas redes sociais, expõem uma sensualidade que não deveria ser pública. 

A Bíblia trata o pecado da imoralidade sexual como algo muito além do contato físico. Ela diz que aquele que projeta ou flerta com o ato sexual impróprio em sua mente já está pecando. Pense bem antes de erguer a popular bandeira do "Meu corpo, minhas regras." Se você decidiu entregar sua vida a Deus, seu corpo não pertence mais a você. Seu corpo é [ou seja, compõe] o Corpo de Cristo. E questione suas intenções em cada atitude. Ao enviar ou publicar uma foto com nudez ou seminudez, quais são os pensamentos e as motivações por trás disso (Filipenses 4:8). A minha oração é que a nossa geração redescubra o seu valor enquanto criaturas de Deus e passe a lidar com o corpo com mais honra e dignidade.

Ao Deus eterno, toda glória.
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quarta-feira, 26 de junho de 2019

PERDÃO, UM DOS BENEFÍCIOS DA GRAÇA QUE NÃO SABEMOS APROVEITAR


"Perdão" - Pr. Daniel Souza & Fruto do Espírito

O perdão é importante para a vida espiritual porque envolve o amor. Quem não perdoa, atrofia a sua capacidade de amar. Mas por que é tão difícil fazê-lo? Porque, além de não sermos nem anjos nem animais – mas um composto de espírito, alma e corpo (1 Tessalonicenses 5:23) –, por conta do pecado original, tendemos a olhar para o mundo externo como para um inimigo. De fato, o demônio convenceu Adão e Eva de que o próprio Deus era seu inimigo (Gênesis 3:4,5). Por isso, o homem se fecha e tem dificuldades em perdoar e amar.


O perdão não é graça barata


Na passagem de Mateus 18 há um ensinamento sobre todo um esforço para levar o pecador a arrepender-se do que fez: 
  1. tem de se falar com ele a sós, em primeiro lugar; 
  2. depois, se a conversa não resultar, levar mais uma ou duas testemunhas; 
  3. finalmente, apresentar o caso à igreja, ao conjunto dos crentes.
Falar em perdão sem esses passos, sem esse esforço, é falar de uma caricatura do perdão, de uma "graça barata", para usar a expressão cunhada pelo teólogo alemão Dietrich Bonhöeffer. Se um homem rouba devido à sua miséria, devemos ajudá-lo materialmente, ajudá-lo a sair da sua miséria – mas ajudá-lo também a reconhecer o seu pecado, a arrepender-se e a buscar a ajuda divina. Devemos combater um sistema social iníquo que leva tantos ao crime, mas devemos lutar também para que seja a honestidade e não o crime que domine a sociedade.

Tenho ouvido várias vezes pessoas simples comentarem: 
"Temos que perdoar a todos. Nosso Senhor até à mulher adúltera perdoou!". 
É um fato: o Evangelho dá-nos conta desse perdão em João 8:1:11 – mas é necessário ler bem o texto sagrado. O texto diz-nos que todos os acusadores da mulher foram-se embora – mas ela não aproveitou para ir-se embora também e escapar a eventual reprimenda do Rabi. O seu silêncio diante de Jesus é um sinal da mudança que está operando dentro da mulher. E por fim Jesus manda-a em paz, mas diz-lhe: 
"Vai e não peques mais!"
Não peques mais, não voltes a adulterar, a fazer o que até a tua consciência te diz ser errado.

Perdão e arrependimento são indissociáveis


Em toda a Bíblia encontramos a mesma situação: o perdão é acompanhado pelo arrependimento, que é a mudança (metanóia) que se opera no interior daquele ou daquela que pecou. O rei Davi passou também pelo processo doloroso do arrependimento. O resto do capítulo de 2 Samuel 12 dá conta dessa mudança no rei, e a tradição ensina que o Salmo 51 é o produto literário e espiritual do profundo arrependimento que abalou essa alma. 

Até fora dos círculos da fé se percebe da relação que tem de haver entre perdão e arrependimento. Não é raro ouvir juízes, na pronúncia da sentença, interpelarem réus de crimes graves por não verem neles sinais de arrependimento ou remorso. Ou, pelo contrário, aliviarem as penas por ser notório o remorso do réu. Porque hão-de os cristãos, guiados pelo Espírito de Deus, ser menos sábios do que a justiça humana?

Igrejas com amor fraternal


Os versículos de Mt 18:18-20, parecem deslocados no excerto bíblico que estamos a analisar. A quem se dirigem as palavras do versículo 18? Dirigem-se também a todos os cristãos. Temos, cada um de nós, seja pastor ou leigo, o dever de ajudar os nossos irmãos que eventualmente estejam em erro, estando atentos ao nosso próprio erro. 

Não abandonar o irmão que falha é cumprir o mandamento do amor. Temos todos o poder de ligar e desligar, de contribuir para que haja na congregação um ambiente de verdadeiro amor fraternal, o que se alcança se cada um de nós viver num esforço de seguir a Cristo. Se seguirmos como os alpinistas unidos uns aos outros pelos laços da amizade, seguiremos numa unidade que permite a realização do versículo 19: Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus.

Não é difícil perceber porque é que tantas vezes os cristãos se negam a entrar na crise que ajuda aquele que erra a buscar o caminho correto. Por um lado, o que é legítimo, é a consciência que cada um de nós tem de que erra também e, por isso, falta-lhe autoridade para falar. Mas essa consciência não deve anular o mandamento de Deus que manda interpelar o errado. 

Por outro lado, o que é mais grave, tem-se medo de zangar a pessoa que precisa ser corrigida, e mesmo de a levar a afastar-se da igreja. 
"O sr. Fulano, que é membro da igreja e faz tantas coisas importantes nela (ou se calhar dá um elevado dízimo), ficou ofendido com uma palavra que ouviu e deixou de ir aos cultos". 
A pregar desta maneira, este pastor vai ficar com uma congregação cada vez mais reduzida. Mas o texto diz:
"Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles". 
É bom ter um largo auditório, mas é melhor lembrar que mesmo quando o auditório é pequeno Cristo está presente, se é em seu Nome que o povo está reunido.

O perdão e ciência


Uma psiquiatra suíça chamada Elisabeth Kübler-Ross - muito referenciada pelos seguidores da doutrina espírita, diga-se de passagem -, analisando pacientes terminais em hospitais e pessoas traumatizadas por perdas de entes queridos ou situações dramáticas, criou um modelo expondo como as pessoas reagem psiquicamente a ofensas, tragédias e lutos. As suas observações se popularizaram como "os cinco estágios do luto", que vale a pena ser analisado aqui:
  • Primeiro - em uma atitude de autodefesa, as pessoas tendem a negar o que está acontecendo, ou por sua soberba ou pela própria dificuldade da situação, como se "o que vem de baixo não as atingisse".
  • Segundo - passa-se pela fase da ira. A pessoa atingida procura um bode expiatório, alguém sobre quem possa descarregar a sua raiva. Esse culpado pode ser real – como sinal de uma noção de justiça –, mas também pode ser uma ficção, uma alucinação que inventa um falso algoz. Importa dizer que a nossa raiva deve ser direcionada aos alvos corretos. Como indica o apóstolo Paulo: "...A nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, os espíritos malignos espalhados pelo espaço" (Efésios 6:12).
  • Terceiro - a pessoa entra em uma espécie de depressão, por conta de um sentimento de culpa. Para resolver essa situação, a culpa deve ser iluminada pelo perdão e pela misericórdia de Deus. Foi Deus quem nos amou primeiro (1 João 4:19) e, por isso, podemos nos doar de presente aos outros. Do mesmo modo, a chave para perdoar a si mesmo e a quem nos ofende é o próprio perdão que Deus nos oferece, como pedimos na oração do Pai-Nosso: "...Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem..." (Mateus 6:12). Quem tem dificuldade de perdoar padece de uma doença de memória: esqueceu a sua condição de pecador, perdoado por Deus de uma ofensa infinita cometida contra a Sua majestade.
  • Quarto - tomados pelas paixões, queremos estabelecer uma espécie de barganha, colocando condições para o perdão. 
  • Quinto - na fase da aceitação, finalmente se concede o perdão gratuitamente, brotando de Deus. É importante notar que esse recurso procura retratar psicologicamente uma realidade que é eminentemente espiritual, afinal, ninguém pode amar sem receber a graça de Deus.
Esse processo de cura psíquica descrito por Kübler-Ross, portanto, é perpassado por uma verdadeira luta espiritual, que começa na oração e termina em nossa vontade se dobrando diante da vontade divina.

Conclusão


Na igreja onde reina o amor fraternal não são necessários expedientes de alienação psicológica, para atrair pessoas para as reuniões. Não é preciso manipular as mentes para receber contribuições em dinheiro. As pessoas virão por impulso interior, pela ação do Espírito Santo, felizes por encontrar irmãos e irmãs que não são pessoas perfeitas mas são cristãos coerentes, justos e pecadores que buscam obedecer à vontade revelada de Deus. 

As igrejas onde a vontade de Deus é obedecida são igrejas que brilham e crescem como a Igreja do livro de Atos que foi descrita com estas palavras: 
"Perseveravam unânimes, todos os dias, no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" (Atos 2:46,47 - grifo meu).
"A Força do Perdão" - Sérgio Lopes

Ao Deus do perdão, toda glória.
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"QUE REI SOU EU?": O BRASIL NO REINO DE AVILAN

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Novela escrita por Cassiano Gabus Mendes (✰1929/✞1993) com colaboração de Luis Carlos Fusco (✰1952/✞2003) e direção de Jorge Fernando, Mário Márcio Bandara e Fábio Sabag (✰1931/✞2008). Exibida no horário das 19h entre 13 de fevereiro e 16 de setembro de 1989, em pleno período pré eleições presidenciais de 1990, quando foi eleito Fernando Collor de Mello, que presidiu o Brasil entre 1990 e 1992 (quando renunciou ao mandato por força de um impeachment), "Que Rei Sou Eu?" ocupa uma posição singular na história das telenovelas brasileiras.

Sinopse

Realismo contemporâneo em cenário de medieval


Nas produções de época, o deslocamento temporal e estético em relação ao presente não desarticula essas situações melodramáticas que magnetizam as massas, fazendo-as identificarem-se com enredos que se passam em outros contextos históricos. O enorme sucesso da adaptação do livro "Escrava Isaura", em 1976, um dos maiores sucessos da televisão brasileira e até hoje exibida em outros países, é exemplo mais eloquente dessa projeção.

Isto de os símbolos monárquicos continuarem a exercer enorme fascínio sobre o imaginário social, a ponto de magnetizar meio mundo com casamentos reais e jubileus, transforma "Que Rei Sou Eu?" em lembrança de que, sim, reis e nobreza já foram, aos olhos de hoje, maus, muito maus. Ou não estaria exatamente na esfinge absolutista do passado, no controle sobre a vida e morte dos súditos, parte da explicação desse fascínio?

Porém é de outro tipo de maldade, bem mais próxima ao Brasil que aboliu a monarquia faz mais de cem anos, que trata a surpreendente e ainda hoje contextual trama da novela. Situa-se historicamente entre os anos de 1786 e 1789, na transição da Idade Moderna, marcada pelos Estados absolutistas comandados com mãos de ferro pelos monarcas, para a Idade Contemporânea, inaugurada pela Revolução Francesa – que, naquele ano de 1989, tinha seu bicentenário e seus significados comemorados em todo o Ocidente. 

"Que Rei Sou Eu?" foi chamada de novela capa-e-espada, numa alusão ao gênero literário cuja ação se passa na Europa da Idade Contemporânea tendo como protagonista o espadachim (swashbuckler), um tipo de herói aventureiro com o senso de justiça na mesma proporção da tendência a envolver-se em dramas, peripécias amorosas, bebedeiras e brigas. 

O romance "Os Três Mosqueteiros", de Alexandre Dumas, é a obra capa-e-espada mais famosa. Mas, e aí está toda a diferença, não se pode classificar "Que Rei Sou Eu?" de telenovela de época, que procura reproduzir os signos do momento histórico retratado – o que acabaria por torná-la tão realista quanto as outras cujo enredo se situam na contemporaneidade.

Contextualização histórica é pano de fundo


Em telenovela, realismo significa a verossimilhança que permite ao telespectador projetar na tela situações cotidianas com as quais ele se identifica: dramas, dilemas e conflitos ligados à subjetividade humana, às relações de alteridade. A ênfase, portanto, está no indivíduo, no personagem – o que aproxima o público e é facilmente inteligível, de modo que ele possa acompanhar o desenrolar da história sem que esta lhe exija grande tirocínio ou esforço cognitivo. O verossímil é a base do melodrama, o que estrutura o eixo das telenovelas. Porém essa verossimilhança não implica ausência de contexto social sobre o qual a trama se desenvolve e as personagens se movem – mas esse contexto está em nível secundário.

Aqui, uma breve digressão é necessária: em obra de ficção, o realismo, por mimético, deve representar o real, e não reproduzi-lo, ser sua expressão fiel; o ficcional comporta doses de irrealismo mesmo buscando o verossímil. Por vezes, algumas críticas publicadas na imprensa ignoram isso, ao apontar que determinadas cenas e diálogos seriam difíceis de acontecer na vida real.

Exaltar o passado em demasia é sinal de mal-estar


Isso não quer dizer que telenovelas e minisséries, de época ou contemporâneas, não façam referência explícita à situação social, política e econômica, para além do enfoque comportamental, psicológico, das personagens. 

Brasil e Avilan, realidade e ficção separadas pelo tempo mais aproximadas pela contemporaneidade


Então, no que consiste a originalidade de "Que Rei Sou Eu?" "Que Rei Sou Eu?" é singular não só porque inverte a equação das telenovelas, tornando secundárias as características do melodrama tradicional –, mas também e sobretudo porque, ao mesmo tempo que põe uma lupa sobre o contexto, é uma sátira alegórica: com o efeito crítico devastador de que só o humor é capaz, fala de um país (o Brasil de 1989 e, por que não?, o de hoje também) por meio de outro – um reino situado na Europa às vésperas da Revolução Francesa, cujos acontecimentos serviram-lhe de simulacro. "Que Rei Sou Eu?" une dois universos distantes: um país latino-americano de fins do século 20 e um europeu do século 18.

O Brasil de que se fala é o do fim do governo Sarney, o primeiro da Nova República, instituído depois do ciclo de governos militares pós-64: país da corrupção generalizada, da inflação descontrolada, da fragilidade das instituições, da incompetência das autoridades, das intrigas e futricas palacianas, da elite insensível, da miséria e da pobreza, das válvulas de escape à opressão cotidiana, da luta de um grupo de idealistas por mudanças profundas. 

Mas as personagens em cena são reis, rainhas, princesas, conselheiros e nobres de peruca e faces empoadas, todos desprovidos de quaisquer virtudes morais e nababescamente suciados no palácio medieval; burgueses, camponeses, revolucionários que se insurgem contra a monarquia e as condições de vida, duelos de floretes, bobo da corte.

Algumas cenas – como a guilhotina que sempre falha na hora de decapitar condenados, o que os leva à soltura e o povo reunido em praça pública, ao delírio – lembram comédia pastelão. E, para deixar mais explícita a representação alegórica, Cassiano Gabus Mendes recorreu a notícias que saíam nos jornais naqueles meses de vinte e três anos atrás – permitindo ao público a aproximação imediata entre Brasil e Avilan que hoje, àqueles que não viveram o período ou não se lembram dele, pode parecer sutil, quiçá imperceptível à nova geração, à medida que os fatos vão-se amarelando junto com os jornais que os fizeram conhecidos.

Com futebol, mas sem Naji Nahas 


Como os planos econômicos que, no país pré-Real, cortavam os zeros da moeda como que querendo cortar os dígitos da inflação. Por isso, a moeda de Avilan, o "ducato", em seus primeiros capítulos, perde três zeros e vira "duca" – mudança quase simultânea à que, no Brasil, o Plano Verão de Maílson da Nóbrega eliminou três zeros do Cruzado e o transformou no Cruzado Novo, em janeiro de 1989. Das paradas de sucesso, Avilan importou do Brasil a lambada, gênero tropical, predecessor do axé, que fez a corte trocar o tradicional minueto pelos seus requebros abaixo da linha do equador da cintura.

Ou como, numa cena impagável, Luiz Gustavo, em participação especial travestido de Charles Miller, o filho de escocês que trouxe o futebol ao Brasil, apresenta sua invenção aos conselheiros da rainha, aconselhando-os a adotar o esporte no reino porque, além de distrair o povo como ópio, dava prestígio aos presidentes das federações e aos demais cartolas, que poderiam lucrar com a venda de jogadores! 

Para mostrar como estes se vestiam e faziam com a bola, Roberto Dinamite, ainda em atividade como atleta, entra em cena com a camisa da seleção brasileira que ostentava três estrelas, a última conquistada em 1970. 
"Esta camisa não ganha nada há muito tempo"
diz Charles Miller, quer dizer, Luiz Gustavo. Bem, se o conselho pode continuar válido, as estrelas em nossa camisa já somam cinco.

Há muitas outras cenas que poderiam ser citadas. Uma, porém, entra no rol por não ter ido ao ar – e por sinalizar os limites da sátira político-social em produtos voltados para a massa. Onipresente no noticiário da época pela acusação de ter quebrado a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, o investidor Naji Nahas seria representado por Chico Anysio  (1931/2012) como o nobre estrangeiro Taj Mahal, chamado a Avilan para esclarecer problemas na Bolsa do reino. Como os advogados de Naji Nahas ameaçassem pedir direito de resposta, a cena foi cortada.

No mundo das telenovelas trata-se de algo inédito


Em entrevistas à imprensa, Cassiano Gabus Mendes dizia que a ideia de "Que Rei Sou Eu?" fora apresentada à emissora cinco anos antes, nos estertores da ditadura, mas que só depois do ciclo de governos militares a Globo resolvera tirá-la da gaveta. No entanto, a disposição da emissora em produzir uma sátira alegórica do Brasil com esse título remonta aos anos 70.

O Estado de S. Paulo de 18 de outubro de 1977 noticia que a Globo desistira de produzir "Que Rei Sou Eu?" para o horário das 22h. O autor Bráulio Pedroso (
1931/✞1990) já havia escrito 20 capítulos. A história se passaria num país fictício organizado como uma escola de samba. A reportagem deixa entrever que o motivo da desistência fora a censura, que a Globo obliquamente não confirmou, segundo o jornal.

Quem foi o autor


Cassiano fora um dos pioneiros da TV no Brasil, na qual desempenhou várias funções. A que lhe deu mais reconhecimento foi a de autor de telenovelas, em que sobressaiu como renovador de linguagem. Autor de marcos do gênero como "Beto Rockfeller" (1968/69) e "Anjo Mau" (1976), e "Ti Ti Ti" (1985/86) pai dos atores Tato (o Rei Lucien) e Cássio Gabus Mendes e cunhado de Luís Gustavo (o Beto Rockfeller), faleceu em 1993, aos 64 anos. 

Guardaria para o último capítulo a maior surpresa de "Que Rei Sou Eu?". O povo de Avilan toma o poder e invade o palácio real, tal qual a tomada da Bastilha. Guardas que o protegiam tombam mortos, a rainha foge para o exílio, alguns nobres são assassinados e o falso Rei Lucien, em duelo com Jean Pierre, morre com a espada encravada no peito, numa cena de quatro minutos. 

Avilan era o Brasil


Conselheiro Bergeron (Daniel Filho), que por ser o único a preocupar-se com o povo foi mandado à guilhotina – que, como sempre, falhou – pelos seus pares, e que depois de sobreviver ao espancamento de carrascos juntou-se aos rebeldes, aparece à entrada do palácio. Ao lado de Madeleine (Marieta Severo), esposa encarcerada por expressar ideias avançadas sobre os direitos das mulheres, Bergeron discursa:
"Que ninguém se olhe no espelho hoje e diga: 'eu sou herói!' Vencemos uma grande batalha, mas não somos heróis de nada! Para chegarmos lá é preciso ainda uma grande caminhada, uma grande luta que se segue para acabar com a demagogia, com a exploração dos trabalhadores e com a corrupção que corre desenfreada neste país há muitos e muitos anos. 
E nesta luta usamos a mais terrível das armas: o voto. Porque quando escolhemos por voto, nós somos os responsáveis somos nós que estamos indo para o poder. Portanto, temos de estar atentos para cobrar as promessas feitas e aí ajudar na redenção do país. E será uma nova época para nós, um novo dia para todos. Temos de estar atentos para cobrar mais as promessas feitas, e aí então será uma nova época para nós, um novo dia para todos. Olho no voto, meu povo!"
Ovacionado, Bergeron beija Madeleine. A cena corta para Jean Pierre e sua namorada, Aline (Giulia Gam), à sacada. Ele, que finalmente passa a reinar depois da Revolução, fala à multidão. É a penúltima e mais importante cena de toda a telenovela:
"Vencemos, minha gente! Temos o domínio da coroa! Estamos saindo da minoridade. A partir de hoje, Avilan será um novo país, porque todos nós vamos reconstruir. Agora, aqui, vamos instaurar a dignidade e a honra. 
Meu lema: justiça! Justiça para os que trabalham, justiça para os miseráveis – e também justiça para aqueles que exploram o povo. Não vai ser fácil, vamos enfrentar muitos obstáculos pela frente, mas eu vou acabar com a ganância nas elites de Avilan e ninguém vai mais explorar o trabalho do povo. 
A justiça será para todos, e principalmente para aqueles que sempre trabalharam e doaram seu sangue, seu suor, sua juventude nos campos e nas cidades e nunca tiveram isso reconhecido. 
É a justiça! A justiça: o único caminho para a maioridade. Eu quero que todos vocês agora, camponeses, operários, todos vocês, gritem comigo: 'Viva o Brasil!… Viva o Brasil! Viva o Brasil! Viva o Brasil! Viva o Brasil!'"
A alegoria dá lugar à representação concreta; a sátira, ao ambiente de emoção e chauvinismo. Não cabia humor, mas a seriedade para mostrar o real que, finalmente, mostrava-se a todos, sem os elementos alegóricos, dissipando as dúvidas que ainda poderiam existir: Avilan era o Brasil.

A "irresponsabilidade da novela"

1989, o ano que não terminou


A efeméride da Revolução Francesa não foi o que de mais importante se registrou em 1989. Foi um daqueles anos que ainda não terminaram, tomando por paráfrase o título do livro de Zuenir Ventura sobre outra data mítica, 1968. Uma sucessão de acontecimentos mundiais acelerou a marcha da história, reordenou as forças políticas, sociais e econômicas e obrigou os intelectuais honestos a um exame de consciência: queda do Muro de Berlim, Revoluções no Leste Europeu, massacre da Praça da Paz Celestial.

No Brasil, foi a primeira eleição para presidente em 39 anos, depois do golpe militar de 1964 (escrevi uma série especial de artigos: aqui, aqui, aqui e aqui). Não à toa, Avilan também teria sua primeira eleição para primeiro-ministro, uma confabulação da corte para distrair o povo. 

O primeiro turno aconteceu em 15 de novembro, com os grandes figurões da política brasileira; o segundo turno, entre Collor e Lula, foi em 17 de dezembro. Os últimos capítulos de "Que Rei Sou Eu?", portanto, foram ao ar já em início da campanha eleitoral. O derradeiro foi exibido na sexta-feira 15 de setembro (reprisado no dia seguinte), coincidindo com o primeiro dia do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. Daí ao dia de votação no primeiro turno, dois meses haveriam de passar; ao segundo, três meses – tempo suficiente para que a sátira perdesse seu poder de persuasão, em caso de telenovela possuir esse poder de incitar o público a posições políticas extremadas.

Na edição de 15 de setembro, ao noticiar o fim da telenovela, reportagem do caderno IlustradadaFolha de S.Paulo registrou esse temor por parte de setores militares: 
"Pela ousadia em mexer com revolucionários e tentativas de tomadas de poder, a aventura capa-e-espada de Gabus Mendes não descia goela abaixo de setores mais conservadores da sociedade. 
Representantes do primeiro escalão de uma das forças militares brasileiras comentavam semanas atrás num restaurante da cidade a 'irresponsabilidade da novela, que estava instigando o povo a pegar em armas'".
Em verdade, a sátira alegoria da telenovela, por sua panorâmica abrangente sobre os piores vícios da elite política nacional, poderia servir a qualquer um dos vinte e três candidatos que disputaram o primeiro turno e a qualquer ideologia, independentemente de seu lugar no espectro político – como lembrado por Cassiano. 

No tom dicotômico de esquerda versus direita que marcou o segundo turno, ambos os candidatos poderiam ver-se no espelho de "Que Rei Sou Eu?": Collor, pela compleição física de Edson Celulari e pela retórica moralizante de sua personagem; Lula – o de 1989, treze anos antes da Carta ao Povo Brasileiro –, pelo contexto de ruptura social e política, pela tomada do poder por um representante do povo que combaterá a miséria e a exploração enfrentando a ganância das elites (releiam acima o discurso de Jean-Pierre).

Conclusão


Hoje em dia, não tenho o hábito de ver novelas (percebo que os temas abordados são repetitivos e desinteressantes), posso contar nos dedos de uma única mão aquelas que acompanhei. Quando eu era criança, "Que Rei Sou Eu?", com seu tema apaixonante, era exibida no agradável horário das 19 horas. Foi recentemente reprisada pelo canal pago Viva, entre 07 de maio de 2012 e 18 de janeiro de 2013,  à meia-noite e quinze. Eu não assisti à reprise, mas estou revendo agora pela internet, porque acredito que vale muito a pena ver e rever uma obra bem elaborada, bem produzida e maravilhosamente encantadora - e mais atual do nunca -como esta! 


A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso.

terça-feira, 25 de junho de 2019

ACONTECIMENTOS - ESPECIAL: OS 50 ANOS DA REVOLTA DE STONEWALL

Resultado de imagem para Imagem de movimento LGBTQI+

  • Meu intuito com o texto deste artigo NÃO É entrar no mérito (ou no demérito) sobre a prática da homossexualidade, nem fazer juízo de valores sobre orientação sexual, mas sim, seguindo o contexto dessa série especial de artigos, abordar um fato histórico sob o viés essencialmente histórico.
Quem vê hoje a força que o ativismo do movimento LGBTQIAP+ (sigla que significa Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromântiques/Agênero, Pan/Poli, e mais) tem, não só no Brasil - inclusive, por aqui, ele conquistou uma grande vitória com a aprovação no último dia 13 de junho pelo STF (Superior Tribunal Federal) da criminalização da homofobia pela Lei de Racismo (7716/89) -, onde a presença dos integrantes dessa classe podem ser facilmente encontrados em todas as esferas da sociedade, inclusive no segmento eclesiástico evangélico, onde as igrejas chamadas inclusivas - as que não só aceitam homossexuais assumidos em suas fileiras, como também no ordenamento para o exercício ministerial (como por exemplo a Igreja Cristã Contemporânea, fundada no final de 2009, com sede no Rio de Janeiro e filiais espalhadas em vários estados da federação, liderada pelos pastores Marcos Gladstone e Fábio Inácio - ex-pastor da Iurd -, que têm um relacionamento homoafetivo e união estável legalmente reconhecida) -, não imagina que as coisas nem sempre foram assim. 

Gays famosos


Mesmo com a presença de homossexuais famosos nas diversas áreas artísticas, culturais e histórica, como por exemplo: 
  • o filósofo grego Sócrates (✰470 a.C./✞399 a.C.), 
  • Alexandre, o Grande (✰356 a.C./✞323 a.C.), 
  • o imperador romano Júlio César (✰100 a.C./✞44 a.C.), 
  • o rei inglês Ricardo Coração de Leão (✰1157/✞1199), 
  • o gênio Leonardo da Vinci (✰1452/✞1519), 
  • a rainha da França Maria Antonieta (✰1755/✞1793), 
  • o dramaturgo irlandês Oscar Wilde (✰1854/✞1900), 
  • o oficial nazista Ernst Röhn (✰1887/✞1934), 
  • o matemático e pai da computação Alan Turing (✰1912/✞1954) e 
  • o político americano Harvey Milk (✰1930/✞1978);
o fato é que há algum tempo atrás, ser gay não era nada fácil e a maioria vivia na clandestinidade (ou, como dizem, "no armário"). O preconceito contra os homossexuais chegava a níveis extremos. 

Mas um acontecimento viria a ser o marco importante para mudança dessa realidade. O dia era 28 de junho, o ano era 1969, o local era a "capital do mundo", a cidade luz, Nova York, onde ocorreu a revolta do bar Stonewall Inn, a qual entraria para a história do mundo ocidental como o episódio que inaugurou o movimento de libertação gay em vários países, inclusive no Brasil.

Resistência subversiva 


Nos Estados Unidos, na década de 1960, a batalha pelos direitos LGBT já existia há muito tempo, apesar de tímida e discreta. Boa parte da manifestação da comunidade era feita por meio de publicações em revistas ilegais ou encontros proibidos por lei. Ser homossexual naquela época era considerado um distúrbio mental e crime passível de prisão. Porém, isso não impedia as pessoas LGBT de tentar se reunir em locais onde poderiam se sentir livres dessa opressão. Em Nova Iorque, por exemplo, esse lugar relativamente seguro era um bar chamado Stonewall Inn.

O bar, que era administrado pela Máfia, não era exatamente um paraíso à primeira vista. O lugar era precário em questão de estrutura, segurança e higiene, além de cobrar preços exorbitantes por bebidas adulteradas. Apesar disso tudo, Stonewall Inn era um dos poucos lugares onde a comunidade LGBT poderia circular e ser atendida normalmente. Como o estabelecimento era famoso por não ter licença para vender bebidas e acolher o público LGBT, as batidas policiais eram frequentes e geralmente resultava em algumas prisões.

A implosão da causa


Nesse cenário de subversão, a violência policial contra a comunidade gay era constante, uma vez que a homossexualidade era criminalizada. Mas algo iria começar a mudar. Naquela madrugada, 50 anos atrás, houve reação do público que frequentava o local – o episódio dava início ao chamado orgulho gay, também denominado "gay power"

Na noite de 28 de junho de 1969, a polícia invadiu o bar com um mandato mais uma vez, exigindo que todos que estavam no bar mostrassem seus documentos de identidade como de costume. A diferença foi que, naquela noite, as pessoas que foram liberadas pela polícia não deixaram o local e decidiram protestar.

Uma pequena multidão se aglomerava em frente ao bar enquanto a ação policial se tornava mais agressiva. Testemunhas daquele evento dizem que uma mulher lésbica chamada Stormé Delarverie lutou contra os policiais e, ao conseguir se libertar, gritou para as pessoas que estavam protestando 
"por que vocês não fazem alguma coisa?". 
Essa foi a faísca que causou a catarse coletiva naquela noite, intensificando o protesto e o confronto com as autoridades. A revolta de Stonewall durou até as 4h da manhã, sendo que confrontos envolvendo 1000 protestantes gays, lésbicas, transexuais e travestis ocorreram nos próximos dois dias no mesmo local.

Conclusão

Dia do Orgulho Gay


Esse acontecimento foi um marco para a causa LGBT nos EUA e no mundo. A comunidade começou a se expressar mais contra o preconceito e em defesa de seus direitos. Em 1970, um ano depois da revolta, aconteceu a primeira marcha do orgulho LGBT em Nova Iorque, um evento que se tornou uma tradição. 

Desde então, 28 de junho é uma data que passou a ser conhecida como o Dia do Orgulho Gay no mundo. A partir de Stonewall várias lideranças políticas começaram a surgir em defesa dos direitos do movimento LGBT.

[Fonte: Scielo]

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segunda-feira, 24 de junho de 2019

CONHECENDO A PRÁTICA CORRETA DO JEJUM BÍBLICO — 2

A BÍBLIA ORDENA O JEJUM?


Não! No Velho Testamento, na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia de jejum instituído: o do Dia da Expiação (Levítico 23:27), que também ficou conhecido como "o dia do jejum" (Jeremias 36:6) e ao qual Paulo se referiu como "o jejum" (Atos 27:9).

Mas em todo o Velho e Novo Testamento não há uma única ordem acerca de jejuarmos. Contudo, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de menções ao jejum. 

Fala não apenas de pessoas que jejuaram e da forma como o fizeram, mas infere que nós também jejuaríamos e nos instrui na forma correta de faze-lo. 

Muitos ensinadores falharam de maneira grave ao dizer que, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum, então não devemos jejuar. Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestre esperava que jejuássemos, no texto já citado no capítulo anterior (Mateus 6:16-18). 

Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática. Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve ter ao jejuar. E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados! 

Algumas pessoas dizem que se as epístolas não dizem nada sobre jejuar é porque não é importante, e desprezam o ensino de Jesus sobre o jejum. Isto é errado! Jesus não veio ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele veio instituir a Nova Aliança, e todos os seus ensinos apontavam para as práticas dos cidadãos do reino de Deus. 

Quando estava para ser assunto ao céu, deu ordem aos seus apóstolos que ensinassem as pessoas a guardar TUDO o que Ele tinha ordenado (Mt 28:20), inclusive o modo correto de jejuar! O próprio Jesus praticou o jejum, e, conformes vimos no capítulo anterior, lemos em Atos que os líderes da Igreja também o faziam. 

Registros históricos dos pais da igreja também revelam que o jejum continuou sendo observado como prática dos crentes muito tempo depois dos apóstolos. O jejum, portanto, deve ser parte de nossas vidas e praticado de forma equilibrada, dentro do ensino bíblico. 

O Mestre mostrou não ser contra o jejum, e disse que depois que Ele fosse "tirado" do convívio direto com os discípulos (voltando ao céu) eles haveriam de jejuar. Jesus não se referiu ao jejum somente para os dias entre sua morte e ressurreição/reaparição aos discípulos (ao mencionar os dias que eles estariam sem o noivo), e sim aos dias a partir de sua morte. 

Contudo, Jesus deixou bem claro que a prática do jejum nos moldes do que havia em seus dias não era o que Deus esperava. A motivação estava errada, as pessoas jejuavam para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a faze-lo em secreto, sem alarde. 

A forma errada do jejum 


O jejum pode ser uma prática vazia se não for feito de maneira correta. Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento, quando o povo começou a indagar: 
"Por que jejuamos nós, e não atentas para isto? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?" (Isaías 58:3a). 
E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavam jejuando de maneira errada: 
"Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e para rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto" (58:3b,4). 
Por outro lado, o versículo está inferindo que se observado de forma correta, Deus atentaria para isto e a voz deles seria ouvida. 

A DURAÇÃO DO JEJUM 


Embora o próprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarenta dias e quarenta noites no deserto, e muitas vezes ficava sem comer (quer por falta de tempo ministrando ao povo – Marcos 6:31, quer por passar as noites só orando sem comer – 6:46), devemos reconhecer que Ele e seus discípulos não observavam o jejum dos judeus de seus dias (exceto o do dia da Expiação). Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana (Lucas 18:12), mas Jesus e seus discípulos não o faziam. Aliás chegaram a questionar Jesus acerca disto (5:33-35). 

Quanto tempo deve durar um jejum? A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua. Vemos vários exemplos de jejuns de duração diferente nas Escrituras: 
  • 1 dia – O jejum do Dia da Expiação; 
  • 14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At 27:33); 
  • 21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (10:3); 
  • 40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc 4:1,2). 

Observação 


A Bíblia fala de Moisés (Êxodo 34:28) e Elias (1 Reis 19:8) jejuando períodos de quarenta dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o que humanamente é impossível. 

Mas ele foi envolvido pela glória divina. O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto é um jejum diferente que começou com um belo "depósito", uma comida celestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração. 

Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum… Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso te deixará "preso" no caso de algo fugir ao seu controle. Siga o conselho bíblico: 
"Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras" (Eclesiastes 5:4,5). 
É importante que haja uma intenção e um alvo quanto à duração do jejum no coração, mas não transforme isto em voto. Já intentei jejuns prolongados e no meio do caminho fui forçado a interromper. Mas também já comecei jejuns sem a intenção de prolongá-lo e, no entanto, isto acabou acontecendo mesmo sem ter feito os planos para isto. 

O jejum prolongado 


Há algo especial num jejum prolongado, mas deve ser feito sob a direção de Deus (as Escrituras mostram que Jesus foi guiado pelo Espírito ao seu jejum no deserto – Lc 4:1). Conheço irmãos que tem jejuado por trinta e até quarenta dias, embora eu, pessoalmente, nunca tenha feito um jejum tão longo – aliás, por motivos de saúde, eu não posso me abster de longos períodos sem me alimentar. Mas cada um desses irmãos confirma ter recebido de Deus uma direção para tal. 

Vale ressaltar também que certos cuidados devem ser tomados. Não podemos brincar com o nosso corpo. Uma dieta para desintoxicação do organismo antes do jejum é recomendada, e também na quebra do jejum prolongado (mais de 3 dias). Procure orientação e acompanhamento médico se o Senhor lhe dirigir a um jejum deste gênero. Há muita instrução na forma de literatura que também pode ser adquirida. 

Conclusão 


Haverá períodos em que o Espírito Santo vai nos atrair mais para o jejum, e épocas em que quase não sentiremos a necessidade de faze-lo. Já passei anos sem receber nenhum impulso especial para jejuns de mais de três dias e, mesmos estes, foram poucos. 

E houve épocas em que, seguidamente sentia a necessidade de faze-lo. Porém, penso que o jejum normal de um dia de duração é algo que os cristãos deveriam praticar mais, mesmo sem sentir nenhuma "urgência" espiritual para isto. Devemos ser sensíveis e seguir os impulsos do Espírito de Deus nesta área. 

Isto vale não só para começar a jejuar mas até para quebrar o jejum. Já fiz jejuns que queria prolongar mais e senti que não deveria faze-lo, pois a motivação já não era mais a mesma… 

Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente você descobrirá que o poder desta arma que o Senhor nos deu é difícil de se medir com palavras. A experiência fortalecerá aquilo que temos dito. Que o Senhor seja contigo e te guie nesta prática! 

[Fonte: Orvalho.com, por Pr. Luciano Subirá] 

A Deus toda glória. 
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O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.