Total de visualizações de página

quarta-feira, 12 de junho de 2019

ACONTECIMENTOS - ESPECIAL: CASO RHUAN, O SILÊNCIO DE UM INOCENTE

Resultado de imagem para Imagem do garoto Rhuan

"Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.  
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. (...) 
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; 
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem" (Romanos 1:21-25; 28-32).
Tem horas que me envergonho de ser brasileiro e quando fico sabendo da existência de determinados semelhantes,  sinto uma enorme inveja dos animais. Não, Deus não errou ao coroar o homem como sua criação, é certo que a falha não foi dEle, que tem a perfeição como um dos traços indissociável de sua inviolável identidade.

Mas em algum momento, quando foi dado ao homem a liberdade de escolha e ele se viu seduzido com a possibilidade de ter algo além do muito que lhe fora oferecido, eis que veio o mal.

E é desse mal a origem da minha vergonha. É desse mal a fonte da barbárie até então inverossímil, inimaginável mesmo para o roteiro de um livro de horror do mestre Stephen King. Inimaginável para as mentes brilhante e criatividade de Alfred Hitchcock (1899/1980) e Agatha Christie (1890/1976).

Thriller da vida real


O pequeno e franzino Rhuan Maycon da Silva Castro viveu apenas 9 anos. Uma vida de terror e torturas capazes de tornar "inocentes" algumas práticas comuns no genocídio nazista.

Além dos frequentes espancamentos, dos maus tratos, da tortura psicológica, antes de ser barbaramente assassinado, ele teve o pênis cortado para "tornar-se menina". Me pergunto onde esse menino pode ter encontrado forças para suportar a dor da castração durante um ano? Em depoimento, suas algozes relatam que ele chorava muito na hora de urinar, motivo para receber surras, principalmente durante a noite.

A barbárie


O resultado do laudo cadavérico detalha a crueldade com que Rhuan foi assassinado em Samambaia (DF). De acordo com a Polícia Civil, o menino levou 12 facadas, sendo uma no peito enquanto dormia. Assustada, a vítima ainda se levantou e ficou ajoelhada ao lado da cama. Em seguida, levou mais 11 golpes desferidos por Rosana Auri da Silva Cândido, 27 anos, sua própria "mãe", no dia 31 de maio. 

O laudo apontou ainda que, quando a cabeça de Rhuan foi arrancada, os sinais vitais do menino ainda estavam presentes. Além de esquartejar o garoto, a mulher arrancou toda a pele de seu rosto e pretendia fritar, para apagar os vestígios. Segundo a PCDF, enquanto a mãe começava a esquartejar o corpo, a companheira dela, a artesã Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28, acendia a churrasqueira. Ela teria segurado o garoto durante o esfaqueamento.

A "motivação"


A cabeleireira Rosana, revelou os motivos para ter cometido o crime na noite de sexta-feira (31/05/2019). A mulher afirma que tanto o pai da criança, ex-namorado dela, quanto seu próprio pai, avô de Rhuan, a agrediram física e verbalmente há cerca de dois anos, por ela ter se convertido à religião evangélica. 
"Para mim, foi a solução. Seria hipocrisia minha dizer que não sabia o que estava fazendo, mas [matar o menino] foi a única coisa que passou na minha cabeça"
disse friamente em depoimento na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), onde está detida.

A companheira de Rosana, Kacyla Priscyla, acusou a namorada de ter planejado todo o crime e alegou que só a auxiliou porque foi pressionada. 
"Eu tinha me arrependido e ela ficou brigando comigo. Disse que ia fazer sozinha. Então, eu só auxiliei"
deu sua versão. 
"Antes de ela fazer isso, eu fiquei segurando o braço dela. Passamos 30 minutos ali. Fiquei perplexa, sem movimentar o corpo, e quando vi, ela já tinha dado a primeira facada"
detalhou.

Kacyla Priscyla disse que se sentia ameaçada pela companheira, mas alegou arrependimento por ter compactuado com o crime. 
"Quando ela voltou, depois de jogar a mala [com partes do corpo da criança], chegou estranha, diferente. Perguntei: 'Você quer se matar e me matar?'. Ela disse: 'Não', mas que não estava bem. Ali, eu já abri a porta e preparei os documentos, porque sabia que viríamos parar aqui [na delegacia]", 
relatou.

Mais articulada que a companheira, Kacyla ainda afirmou que o menino não pediu por socorro ao receber as facadas. Ele teria dado "um pequeno grito" depois do primeiro golpe, então faleceu. 
"Ela [Rosana] não queria mais nenhuma ligação com a família paterna. Não queria devolver [a criança], nem dar para ninguém. Queria isso, se livrar dele"
disse.

Frieza e premeditação


Ainda segundo as investigações, nos 30 dias que antecederam o assassinato de Rhuan, a mãe do menino e sua companheira, praticaram diversos golpes na QR 619 de Samambaia Norte, onde moravam. A assassina confessa e a namorada esconderam a criança dos vizinhos a fim de fazer apelos de caridade. 

Um dia antes do homicídio, a mãe de Rhuan pediu R$400,00 a um pastor de uma igreja das redondezas para comprar comida. Ele teria aceitado ajudar, mas com uma condição: precisava conhecer o local onde ela morava com a namorada, o filho e a enteada.

Segundo relato dos vizinhos que testemunharam a conversa, a mulher se calou com a condicionante e deixou o assunto de lado. Ter contato com uma das crianças era uma coisa rara para qualquer um dos moradores. As informações foram confirmadas pelo delegado responsável pelo caso, Guilherme Melo Sousa.

Não tenho filhos, optei por não tê-los, mas quando olho qualquer menino vejo ao seu lado a imagem de Ruan, triste, assustado, sofredor. Vejo muitas crianças mimadas, pirracentas, exigentes, chorando por tão pouco, muitas vezes chorando por nada, tendo tudo, e começo a imaginar que ao mesmo tempo, em algum lugar, Rhuan sofria em silêncio. Quantos Rhuans estarão sofrendo agora?

Dois pesos, uma medida


Muito se falou no casal Nardoni, muito se falou em Suzane von Richthoffen, muito se indignou com o assassinato do garoto Bernardo Boldrini e mais recentemente com o assassinato brutal dos garotos Kauan e Joaquim, violentados e queimados pelo próprio pai e padastro, respectivamente, de ambos, que se fazia passar por pastor evangélico, mas estranhamente pouco  praticamente nada, considerando a gravidade dos fatos  se fala em Rosana e Kacyla, as malditas assassinas de Rhuan. Porque será?

O mal triunfa quando o bem se omite


Duas das poucas pessoas públicas que demonstraram preocupação com o caso foi o pastor Silas Malafaia, sempre muito criticado e a ministra Damares Alves - a mesma que foi exposta ao ridículo público pela mídia hipócrita, quando fez uso de uma metáfora sobre gênero: ativistas, celebridades, jornalistas, políticos, influenciadores digitais... um sem número de manipuladores das massas não perderam a chance de tirar sua casquinha no linchamento virtual e midiático ao qual a expuseram. 

Estranhamente, nenhum desses sempre tão robustos em eloquência ao vociferar suas bravatas ideológicas, tendo como cenário o famigerado politicamente correto, não ousaram sequer fazer menção sobre o posicionamento do pastor e da ministra. Porque será? Que silêncio criminoso é esse, ilustres senhores? Cadê vocês? 

Onde está a revolta dos formadores de opinião? Onde estão as entidades em defesa dos direitos humanos? Onde estão os nossos ativistas judiciais? Onde está o enorme magistrado do tribunal das redes sociais, sempre tão contundentes e implacáveis em seus julgamentos? Onde estão as análises de especialistas, os discursos indignados, as camisetas com o slogan "RHUAN VIVE"? Até o caso da putaria de Neymar com uma desconhecida alpinista social merece mais atenção, mais ênfase, mais destaque e mais holofotes das nossas classes falantes. Que vergonha! Isso me dá náuseas e uma incontrolável ânsia de vômito.

Conclusão


Há algum tempo (nem me lembro mais quanto), li um livro chamado "Silêncio", romance do escritor japonês Shusaku Endo. O livro fala sobre as torturas impingidas aos católicos japoneses pelos xóguns (senhores feudais), no século XVII.  Em certa passagem, que muito me marcou, um padre está preso na masmorra e escuta o que parece ser o ronco de um carcereiro. Na verdade, não era um ronco: eram os gemidos dos cristãos supliciados.

À propósito, sempre somos levados a nos compungir com os relatos de vítimas de tortura no período da Ditadura Militar. Isso foi usado descaradamente como mote de campanha dos partidos adversários ao do atual presidente na última eleição presidencial, justamente por ser ele um militar. Mas alguém perguntou às assassinas de Rhuan em quem elas votaram? Não, decerto que não. Afinal, isso iria interessar a quem não é mesmo?

Você consegue ouvir o som de lamento em meio à balbúrdia de nosso país? É a voz do pequeno Rhuan, que clama por nossa compaixão. Um clamor que os porta-vozes da ideologia de gênero não querem deixar ninguém ouvir. Rhuan atrapalha os planos dos ideólogos militantes, assim como "atrapalhava o 'casamento'" de Rosana e Kacyla, afinal, como entoa em canto, prosa e vida famoso ídolo pop: "consideramos justa toda forma de amor".

Agora, no STF, está sendo votada a criminalização das críticas à ideologia de gênero. Para os totalitários — sejam eles globalistas ou socialistas — é sempre assim: denunciar o crime torna-se crime. Prepare-se, portanto, para o dia em que relembrar o martírio de Rhuan será um crime contra a "igualdade de gênero". Estaremos, então, condenados ao silêncio. Enquanto posso eis aqui meu manifesto: 
#SOMOS TODOS RHUAN! 

[Fonte: Metrópoles, por Eric Zambom]

Ao Deus da misericórdia, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário