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segunda-feira, 17 de junho de 2019

DISCOS QUE EU OUVI - 53: "DON'T BORE US, GET TO THE CHORUS!", ROXETTE

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Ontem (10/11) o mundo da música ficou mais triste e mais pobre com o falecimento de Marie Fredriksson, aos 61 anos, vítima de um câncer no cérebro, doença contra a qual lutava há 17 anos. Em junho (2019) eu escrevi este artigo e resolvi reeditá-lo em uma singela homenagem à Marie e ao Roxette. Ela se foi, mas sua página na música internacional está registrada com honra ao mérito.


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Cara, fiquei procurando uma forma de como começar esse artigo sem tietar, mas não tem. Sou mais do que fã da dupla pop Roxette. Sabe, sou fã mesmo, daqueles que curte todos os hits

E quando o assunto é hit, Marie Fredriksson e Per Gessle são especialistas, pois na década de 1990, é impossível que alguém não tenha cantado, dançado e/ou amado tendo ao menos uma música do Roxette como trilha sonora. E quando você tem à mão, no mesmo disco, todos os grandes sucessos da dupla? Ah, meu caro, aí é partir pra galera. E é exatamente esse o caso da coletânea "Don't Bore Us, Get to the Chorus!", lançada no mercado internacional, exatamente no dia 20 de dezembro de 1995.

Minha história com o disco

 


A capa do disco

Apesar da pouca divulgação na época, quando eu soube do lançamento do disco, fiquei todo eufórico e doido que chegasse logo aqui no Brasil. 

Ficava passando direto nas lojas de discos só para saber se já tinha chegado. Queria ser o "primeiro" a garantir meu exemplar da histórica coletânea - e olha que nessa época, a banda ainda estava bem atuante do que atualmente e continuava o lançamento de inéditas. 

Pois bem, quando eu passei nas Lojas Americanas em um sábado pela manhã, lá estava o disquinho na vitrina de CDs. Corri lá e garanti o meu, por nódicos R$20,00, um valor bem alto para aqueles primeiros anos do Real como a moeda brasileira. Mas, sem demora, comprei meu CD e fui ostentar para minha grande amiga Claudianí, outra fã da dupla. Ela fez aquele ar de "nem te ligo", mas ficou sim com uma pontinha de inveja de minha aquisição. 

Entretanto, passados alguns meses - uns dois ou três, não sei ao certo - do lançamento, a Claudianí veio me contar que também tinha comprado o disco, sabem por qual valor? R$10,00! Isso mesmo! Não sei o que foi que ela arrumou, mas conseguiu encontrar o disco numa promoção relâmpago numa loja de departamentos e, obviamente, veio correndo me contar. 

Essa é minha história com esse discaço do Roxette, que agora tenho arquivado em pastas no formato MP3 no notebook e cartões de memória. O CD físico? Não tenho mais. Bom, essa é a minha história, agora vamos conhecer um pouco sobre a história do disco e do Roxette.

Roxette, ícone do pop da década de 1990


A contracapa do disco
Roxette é um grupo pop rock fundado em 1986, na cidade de Halmstad, Suécia. Nesse ano, Per Gessle e Marie Fredriksson, na época já conhecidos por seus trabalhos em outros grupos, resolvem se unir, seguindo uma ideia da gravadora EMI sueca. Marie, que tinha carreira solo crescente, ainda reluta com essa união, mas acaba topando.

Escolhem o nome Roxette e gravam seu primeiro single 'Neverending Love', que rapidamente se torna um hit. Com o sucesso, até certo ponto, inesperado, Per resolve que as músicas que seriam usadas em seu terceiro álbum solo sejam usadas para o primeiro do Roxette. Assim é criado o disco "Pearls of Passion" que confirma o carisma da dupla em seu país de origem. 

Em 87 o duo sai em pela Suécia com a turnê "Rock Runt Riket" (rock pelo país), chegando a tocar para mais de 100 mil pessoas. Neste mesmo ano eles lançam um novo single 'I Want You', que contou com a participação de outros nomes da música sueca, como Ratata e Eva Dahlgren.

Em 88 o Roxette lança um novo disco, "Look Sharp!". Mantendo a escrita, o novo álbum é um sucesso tremendo em sua terra natal, mas fora da Suécia passa totalmente batido. Mas aí a sorte também da o seu recado. Um estudante americano que estava fazendo intercâmbio na Suécia leva o disco para os Estados Unidos e mostra o trabalho para o pessoal de uma rádio em Minneapolis. 

Os Djs viram ali um sucesso, era a faixa 'The Look'. A música entra na programação da rádio e começam a chover pedidos para a que a toque mais. Aos poucos a faixa vai parar nas mãos de outras emissoras e 'The Look' estoura nos Estados Unidos inteiro. Até então a dupla nem tinha ideia de que era sucesso do outro lado do Atlântico, tanto que o disco nem havia sido lançado nos Estados Unidos. 

Assim que descobrem, o disco é oficialmente lançado e a partir daí o Roxette sai para dominar o mundo. "Look Sharp!" vende por volta de 8 milhões de cópias e tem outros singles entre os primeiros colocados na parada americana: 'Listen To Your Heart' (#1), 'Dangerous' (#2) e 'Dressed for Success' (#14). A banda então parte para a sua primeira turnê fora da Suécia, que passa por vários países europeus.

Do Natal para Uma Linda Mulher


Per, que havia escrito uma canção natalina em 1987 chamada 'It Must Have Been Love (Christmas for the Broken-Hearted)', é convidado pela Touchstone Pictures para incluir uma faixa na trilha de "Pretty Woman (Uma Linda Mulher)". A faixa escolhida é 'It Must Have Been Love', agora sem os trechos com citações natalinas, novos instrumentos e novo vocal. 

O filme fez um enorme sucesso e ajudou 'It Must Have Been Love' a alcançar novamente o primeiro lugar nos Estados Unidos, o que também contribuiu para que as vendas da trilha sonora batessem as 9 milhões de cópias no mundo todo.

No verão de 1990 a banda já se preparava para o novo disco. Dizem as lendas, que Per chegou um dia em casa e encontrou um bilhete com a seguinte mensagem: 
"Hej din tok, jag älskar dig! Woody" ("Hello you fool, I love you! Woody" - "Ola, seu tolo, eu te amo! Woody [apelido de sua esposa Asa Nordin]). 
Na mesma época ele ouviu, em uma entrevista, Paul McCartney dizendo a palavra "Joyride", em relação à sua criação musical com John Lennon, que segundo ele, era "uma viagem de alegria". Com estas duas mensagens na cabeça ele vai para o estúdio e cria 'Joyride', carro chefe do álbum de mesmo nome. Esta música é lançada como primeiro single e alcança o primeiro lugar na parada americana. 

O videoclipe de 'Joyride' chegou a passar 12 vezes em um único dia na MTV americana devido aos pedidos dos fãs e ganhou o VMA na categoria "escolha da audiência" em 1991. O álbum vem recheado de hits, entre eles 'Fading Like a Flower', 'Spending My Time' e 'The Big L'. Em setembro, a banda dá início a "Join The Joyride World Tour", agora passando pelos Estados Unidos, Austrália e América do Sul. "Joyride" é o maior sucesso do grupo até hoje, vendendo mais de 11 milhões de cópias.

Da Suécia para o sucesso


Um ano depois é lançado o álbum "Tourism", que contém canções gravadas durante a Join The Joyride World Tour e também com algumas músicas ao vivo, também desta turnê, que incluiu uma passagem pelo Brasil. 

É deste disco mais um grande hit da dupla, 'How Do You Do!'. Junto com o álbum, é lançado o vídeo do show gravado em Sydney (Austrália), "Live-Ism". É deste ano o terceiro trabalho solo de Marie, "Den Ständiga Resan", lançado na Suécia.

O duo resolve que é hora de tirar umas férias, e os boatos sobre o fim do Roxette começam a crescer. Mas, mostrando o contrário, eles aceitam o convite da MTV para gravarem um Acústico, que nunca foi lançado em disco, sendo lançado em DVD apenas em 2006 no "The RoxBox". O grupo ainda participa de mais uma trilha sonora, agora para "Super Mario Bros" com a música 'Almost Unreal' e emplaca um dos grandes hits europeus de 1993.

"Crash! Boom! Bang!"


Mais dois anos se passam, e em 1994 é lançado o disco "Crash! Boom! Bang!", considerado pela própria Marie "um Roxette adulto". O álbum foi gravado em vários estúdios em cidades como Londres, Estocolmo, Hamstad e Isola de Capri. O primeiro single foi 'Sleeping in My Car', que vem seguido da faixa-título do álbum, uma das maiores baladas do Roxette. 'Fireworks' e 'Run To You' também são lançadas como singles ainda em 1994. 

Nos Estados Unidos a banda lança uma edição com 10 músicas do álbum "Crash! Boom! Bang!" em conjunto com uma promoção do McDonalds seis meses antes do lançamento oficial. "Favorites From Crash! Boom! Bang!" vendeu mais de um milhão de cópias e provou a força que o Roxette ainda tinha nos Estados Unidos.

Uma nova turnê mundial é iniciada, mas dessa vez a América do Norte acabou ficando de fora, devido aos problemas de divulgação e ao boicote ao "Crash! Boom! Bang!" oficial. A banda então toca pela Austrália, Europa, Ásia, África e América do Sul. Na "Crash! Boom! Bang! World Tour", o Roxette toca pela primeira vez na China, sendo o segundo grupo de pop rock a se apresentarem por lá. 

A turnê rende ainda um vídeo, "Live in South Africa", gravado em Johannesburgo. No Brasil e no Japão, é lançado o álbum "Rarities", com gravações raras da dupla e o novo single, 'Vulnerable', que foi lançado junto com essa coleção em 1995, mas é parte do "Crash! Boom! Bang!". Na Inglaterra, "The Look" é relançada, agora como "The Look '95". Neste mesmo ano a banda entra em estúdio novamente para a gravação de quatro faixas que saem na coletânea 
  • "Don't Bore Us - Get To The Chorus (Roxette's Greatest Hits)".

Nenhuma destas quatro novas canções chegou a fazer sucesso e isso foi creditado à má vontade da EMI em promover a coletânea. Com isso, rumores de que o grupo estaria deixando a gravadora começaram a aparecer na imprensa mundial. Nesse meio tempo, Per aproveita que seu antigo grupo, o Gyllene Tider, estava em alta e resolve sair em turnê com seus antigos companheiros. 

Marie, por seu lado, lança o seu quarto trabalho solo "I En Tid Som Var". Já em 1996, é lançado o disco "Baladas en Español", uma coletânea com as baladas do Roxette cantadas em espanhol voltado para os países latinos. Em 1997 a dupla continua de férias, Per lança mais um disco solo, dessa vez em inglês intitulado "The World According To Gessle", e finalmente o Roxette renova seu contrato com a gravadora EMI, agora por mais 10 anos. O primeiro resultado desta renovação é o relançamento mundial do primeiro disco, "Pearls of Passion", antes só lançado na Suécia e agora com oito faixas bônus.

Em 1998 a dupla volta ao estúdio para a gravação do novo álbum que sai somente um ano depois, em 1999. "Wish I Could Fly" é o primeiro single deste novo trabalho, o "Have a Nice Day". A banda então resolve sair pelo mundo para fazer a divulgação do álbum, passando inclusive pelo Brasil, onde gravam várias participações em programas de TV e rádio. 

"Wish I Could Fly" é muito bem recebido pelos fãs e se torna uma das músicas mais tocadas no mundo em 1999, mas o single seguinte, "Anyone", não vai tão bem nas paradas. Somente com o terceiro single, "Stars", é se possa dizer que a banda volta definitivamente às paradas. É lançado também mais um disco voltado para o mercado latino: desta vez, uma reedição de "Have a Nice Day", contendo três versões especiais em espanhol.

Anos 2000 - Novos rumos...


Em 2000, Marie lança uma coletânea com músicas de seus trabalhos solo, e graças a um contrato com a gravadora Edel, a coletânea de 1995, "Don't Bore Us - Get To The Chorus" ganha uma nova edição e é lançada nos Estados Unidos. Este relançamento leva a dupla novamente para a America do Norte, onde se apresentam em algumas cidades.

Em 2001, é lançado um novo trabalho de inéditas do Roxette, o álbum "Room Service", com o single 'The Centre of the Heart' sendo lançado na Europa. No Brasil a estratégia da gravadora é outra e a música escolhida para divulgar o novo trabalho é 'Milk and Toast and Honey', que entrou na trilha sonora da novela "Um Anjo Caiu do Céu" e se tornou mais um dos maiores hits do Roxette por aqui. 

Novamente eles saem em turnê pela Europa e lançam mais um vídeo, o primeiro DVD da banda chamado "All Videos Ever Made & More", com 40 clipes e dois documentários sobre o Roxette.

Em 2002 Per Gessle participa da coletânea "The Song Ramones The Same", uma homenagem aos Ramones com a música 'I Wanna Be Your Boyfriend'. Marie lança um box contendo 5 CD's remasterizados e mais um bônus envolvendo toda a sua carreira solo. Em setembro deste mesmo ano o Roxette lança mais um single, 'A Thing About You' e toma um grande susto. 

Depois de sentir uma tontura e cair no banheiro de sua casa, Marie Fredriksson é diagnosticada pelos médicos e eles descobrem que Marie tem um tumor no cérebro. Ela passa por uma delicada cirurgia, mas graças a Deus tudo corre bem. No final do ano é lançada a coletânea "The Ballad Hits" e a biografia da banda "The Look For Roxette". Já em 2003, sai a segunda parte da coletânea de 2002, agora "The Pop Hits", contendo os hits mais dançantes da dupla. E junto com a coletânea veio um novo single, 'Opportunity Nox'.

Depois do lançamento das duas coletâneas, foi lançado um DVD em 2004 com o título "Ballad & Pop Hits - The Complete Video Collection" e depois disso a dupla se afastou do cenário musical mundial, para cuidar da saúde e trabalhar em projetos para a carreira solo.

Afastados dos palcos, mas não das paradas de sucesso, no final de 2006 o Roxette lança um novo single para comemorar seus 20 anos de estrada: 'One Wish', que ganhou um clipe dirigido por Jonas Akerlund. Com Marie já recuperada da doença e da cirurgia, a dupla faz algumas apresentações em programas de TV para divulgação da caixa comemorativa "The RoxBox - Roxette 1986/2006" e nova coletânea, "A Collection Of Roxette Hits! Their 20 Greatest Songs!" que ainda ganha mais um single em janeiro de 2007, 'Reveal'.

Conclusão


Depois de anos afastados dos palcos, em 2009 a dupla anuncia numa conferência de imprensa que vai se apresentar no festival "Night of The Proms". Eles se apresentam por várias partes do mundo tocando seus quatro maiores sucessos, orquestrados: 'The Look', 'Listen To Your Heart', 'It Must Have Been Love' e 'Joyride'. Durante esse tempo, novas ideias e canções surgem e o Roxette decide gravar um novo trabalho.

De lá pra cá...


Logo no início de 2010, Per e Marie entram em estúdio e dão início ao processo de criação do novo álbum. Per Gessle revela em uma entrevista que eles estão trabalhando em 16 canções e que o resultado vem sendo matador. Sobre o estilo das canções, ele afirma que elas soam como um "Look Sharp" moderno, cheio de duetos como 'Dangerous' e 'Dressed For Success'. Em agosto, do mesmo anos eles tocaram "The Look" na cerimônia de casamento da Princesa da Suécia, Victoria.

Uma série de shows incluindo Suécia, Dinamarca, Noruega e Rússia é agendada ainda pra 2010. Esses são os primeiros concertos completos que o Roxette fez desde a "Room Service Tour", há 9 anos antes. Os shows são uma espécie de "teste" para uma possível turnê mundial em 2011 após o lançamento do novo álbum. No final de outubro, o Roxette anunciou que estaria em turnê mundial novamente. "No Press Release" oficial, Per Gessle diz que a tour "é um grande milagre" e Marie se declara "ansiosa para rever seus fãs novamente".

Após muita especulação, no dia 3 de dezembro de 2010, Per Gessle e Roxette anunciam no Twitter seus mais novos lançamentos: o single 'She's Got Nothing On (But The Radio)', que foi lançado em 07 de janeiro de 2011, e o novo álbum intitulado "Charm School", que chegou às lojas em 11 de fevereiro. No mesmo ano, para delírio dos fã, o Roxette esteve em turnê mundial e passou aqui pelo Brasil em Abril.

Pois é, depois de décadas de sucesso a dupla sueca resolveu dar um tempo nos shows. A cantora, Marie Fredriksson recentemente foi proibida pelos médicos de seguir com a turnê por problemas de saúde, foi então que, depois de 30 anos, ela decidiu parar momentaneamente de se apresentar nos palcos.

Em 2015, no décimo álbum de estúdio da dupla, "Good Karma", Per Gessle e Marie Fredriksson ainda estavam preparando a turnê comemorativa de 30 anos de estrada. Mas os projetos do grupo que já vendeu mais de 60 milhões de álbuns em todo o mundo foram interrompidos em abril, quando Marie decidiu parar de se apresentar por causa de novos problemas de saúde. O guitarrista Gessle explicou que é possível que o Roxette não volte mais aos palcos.
"Acho que Marie nunca mais vai poder fazer turnês. Ela está com problemas na perna direita, e não pode andar. É muito difícil então estar no palco, viajar, essas coisas", 
disse o músico, explicando que os sintomas ainda são consequência do tratamento que salvou Marie de um tumor maligno no cérebro, diagnosticado em 2002. Isso não quer dizer que seja o último capítulo do Roxette na vida de ambos. O guitarrista vislumbra a possibilidade de a dupla se envolver em projetos mais simples, como em trilhas para filmes.
"Fazer um álbum leva cerca de dois anos. Não sei se a Marie ainda consegue fazer isso. Depende dela. Por enquanto, parece que 'Good Karma' será nosso último disco."
E de onde vem o carma positivo que dá título ao álbum? O músico explica que a reunião do Roxette, depois da vitória de Marie contra o câncer, veio acompanhada de "energia e amor" dos fãs, o que levou a um total de quase 280 shows até aquele ano.
"Foi difícil para ela recomeçar em 2009, já que estava afastada dos palcos havia sete anos. A cada show que fazia, ficava melhor. É como um carma positivo: coisas boas levam a coisas boas," 
completa o guitarrista do Roxette.

Uma coisa é certa, o Roxette ainda está presente na memória dos da minha geração e o disco em questão é, na minha opinião, um fiel registro da importância da dupla sueca para a músico pop internacional. Claro que está mais do que

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.

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