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terça-feira, 25 de junho de 2019

ACONTECIMENTOS - ESPECIAL: OS 50 ANOS DA REVOLTA DE STONEWALL

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  • Meu intuito com o texto deste artigo NÃO É entrar no mérito (ou no demérito) sobre a prática da homossexualidade, nem fazer juízo de valores sobre orientação sexual, mas sim, seguindo o contexto dessa série especial de artigos, abordar um fato histórico sob o viés essencialmente histórico.
Quem vê hoje a força que o ativismo do movimento LGBTQIAP+ (sigla que significa Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromântiques/Agênero, Pan/Poli, e mais) tem, não só no Brasil - inclusive, por aqui, ele conquistou uma grande vitória com a aprovação no último dia 13 de junho pelo STF (Superior Tribunal Federal) da criminalização da homofobia pela Lei de Racismo (7716/89) -, onde a presença dos integrantes dessa classe podem ser facilmente encontrados em todas as esferas da sociedade, inclusive no segmento eclesiástico evangélico, onde as igrejas chamadas inclusivas - as que não só aceitam homossexuais assumidos em suas fileiras, como também no ordenamento para o exercício ministerial (como por exemplo a Igreja Cristã Contemporânea, fundada no final de 2009, com sede no Rio de Janeiro e filiais espalhadas em vários estados da federação, liderada pelos pastores Marcos Gladstone e Fábio Inácio - ex-pastor da Iurd -, que têm um relacionamento homoafetivo e união estável legalmente reconhecida) -, não imagina que as coisas nem sempre foram assim. 

Gays famosos


Mesmo com a presença de homossexuais famosos nas diversas áreas artísticas, culturais e histórica, como por exemplo: 
  • o filósofo grego Sócrates (✰470 a.C./✞399 a.C.), 
  • Alexandre, o Grande (✰356 a.C./✞323 a.C.), 
  • o imperador romano Júlio César (✰100 a.C./✞44 a.C.), 
  • o rei inglês Ricardo Coração de Leão (✰1157/✞1199), 
  • o gênio Leonardo da Vinci (✰1452/✞1519), 
  • a rainha da França Maria Antonieta (✰1755/✞1793), 
  • o dramaturgo irlandês Oscar Wilde (✰1854/✞1900), 
  • o oficial nazista Ernst Röhn (✰1887/✞1934), 
  • o matemático e pai da computação Alan Turing (✰1912/✞1954) e 
  • o político americano Harvey Milk (✰1930/✞1978);
o fato é que há algum tempo atrás, ser gay não era nada fácil e a maioria vivia na clandestinidade (ou, como dizem, "no armário"). O preconceito contra os homossexuais chegava a níveis extremos. 

Mas um acontecimento viria a ser o marco importante para mudança dessa realidade. O dia era 28 de junho, o ano era 1969, o local era a "capital do mundo", a cidade luz, Nova York, onde ocorreu a revolta do bar Stonewall Inn, a qual entraria para a história do mundo ocidental como o episódio que inaugurou o movimento de libertação gay em vários países, inclusive no Brasil.

Resistência subversiva 


Nos Estados Unidos, na década de 1960, a batalha pelos direitos LGBT já existia há muito tempo, apesar de tímida e discreta. Boa parte da manifestação da comunidade era feita por meio de publicações em revistas ilegais ou encontros proibidos por lei. Ser homossexual naquela época era considerado um distúrbio mental e crime passível de prisão. Porém, isso não impedia as pessoas LGBT de tentar se reunir em locais onde poderiam se sentir livres dessa opressão. Em Nova Iorque, por exemplo, esse lugar relativamente seguro era um bar chamado Stonewall Inn.

O bar, que era administrado pela Máfia, não era exatamente um paraíso à primeira vista. O lugar era precário em questão de estrutura, segurança e higiene, além de cobrar preços exorbitantes por bebidas adulteradas. Apesar disso tudo, Stonewall Inn era um dos poucos lugares onde a comunidade LGBT poderia circular e ser atendida normalmente. Como o estabelecimento era famoso por não ter licença para vender bebidas e acolher o público LGBT, as batidas policiais eram frequentes e geralmente resultava em algumas prisões.

A implosão da causa


Nesse cenário de subversão, a violência policial contra a comunidade gay era constante, uma vez que a homossexualidade era criminalizada. Mas algo iria começar a mudar. Naquela madrugada, 50 anos atrás, houve reação do público que frequentava o local – o episódio dava início ao chamado orgulho gay, também denominado "gay power"

Na noite de 28 de junho de 1969, a polícia invadiu o bar com um mandato mais uma vez, exigindo que todos que estavam no bar mostrassem seus documentos de identidade como de costume. A diferença foi que, naquela noite, as pessoas que foram liberadas pela polícia não deixaram o local e decidiram protestar.

Uma pequena multidão se aglomerava em frente ao bar enquanto a ação policial se tornava mais agressiva. Testemunhas daquele evento dizem que uma mulher lésbica chamada Stormé Delarverie lutou contra os policiais e, ao conseguir se libertar, gritou para as pessoas que estavam protestando 
"por que vocês não fazem alguma coisa?". 
Essa foi a faísca que causou a catarse coletiva naquela noite, intensificando o protesto e o confronto com as autoridades. A revolta de Stonewall durou até as 4h da manhã, sendo que confrontos envolvendo 1000 protestantes gays, lésbicas, transexuais e travestis ocorreram nos próximos dois dias no mesmo local.

Conclusão

Dia do Orgulho Gay


Esse acontecimento foi um marco para a causa LGBT nos EUA e no mundo. A comunidade começou a se expressar mais contra o preconceito e em defesa de seus direitos. Em 1970, um ano depois da revolta, aconteceu a primeira marcha do orgulho LGBT em Nova Iorque, um evento que se tornou uma tradição. 

Desde então, 28 de junho é uma data que passou a ser conhecida como o Dia do Orgulho Gay no mundo. A partir de Stonewall várias lideranças políticas começaram a surgir em defesa dos direitos do movimento LGBT.

[Fonte: Scielo]

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.

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