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quinta-feira, 29 de abril de 2021

BIOGRAFIA DOS HERÓIS E HOROÍNAS DA FÉ ― 1) KATHRYN KUHLMAN

Inicio aqui mais uma série especial de artigos, onde trarei o resumo biográfico de homens e mulheres que, por seu marcante testemunho de fé, sua frutífera e marcante atuação no exercício do chamado ministerial no Reino de Deus, são considerados como heróis e heroínas da fé da compontaneiridade.

Conceito de Herói


O herói é aquela pessoa que se comporta de forma corajosa e com determinação. Sua atitude heroica pode ser motivada por um desejo de glória, justiça ou de convicções firmes.

Considera-se um herói a pessoa que não manifesta medo diante de uma situação adversa ou perigosa. Aparentemente é aquele que não tem medo e é capaz de saber controlar-se. 

Em todo caso, supera o medo e enfrenta o risco sabendo que corre um perigo e que o fracasso é bem provável. Neste sentido, para que um ato seja heroico deve-se incorporar algum elemento importante, normalmente, o herói é aquele com poucas possibilidades de êxito, mas que apesar disso está disposta a superar as dificuldades que aparecem.

No teatro clássico grego, o personagem do herói tem uma característica particular: enfrentar uma força superior, o destino. Apesar disso, assume sua previsível derrota sem renunciar à luta.

Os heróis e as heroínas são, portanto, protótipos humanos que servem como referência para a maioria da sociedade. Desta forma, atuam como modelos de comportamento. Apesar do respeito e da admiração que provocam, não há quem esqueça que muitos deles tiveram um final trágico.

Os heróis da fé de acordo com a Bíblia


Os heróis da Bíblia também chamados de heróis da fé. Foram homens e mulheres que ultrapassaram barreiras e tiveram grande intimidade com Deus. Todos eles deixaram exemplo de fé para todos aqueles que desejam viver uma verdadeira comunhão com o Senhor.

Os heróis da Bíblia (ou Heróis da fé) são todas as pessoas que se destacaram por sua vida de fé. O capitulo de Hebreus 11 explica como os grandes heróis da Bíblia no Antigo Testamento se destacaram por sua fé. Sem fé eles nãos seriam lembrados e nem visto os milagres de Deus na sua vida e na vida do povo de Israel. A fé essencial para a vida cristã dedicada e santa. Nessa lista incluem profetas e muitas pessoas que nem seus nomes foram citados. Elas viram grandes milagres e enfrentaram grandes dificuldades.

Apesar de tudo e nunca verem as promessas do Senhor cumpridas em Jesus. Eles não abandonaram a sua convicção em Deus. Pois não viam com olhos humanos, mas com os olhos espirituais e por nós foram aperfeiçoados (Hb 11:39).

Portanto, a galeria dos heróis da fé conforme descrito em Hebreus 11, fala sobre importantes exemplos de fé do antigo testamento. O escritor de Hebreus mencionou os nomes de alguns heróis da bíblia e outros de forma generalizada. Faz parte dessa galeria tanto homens e quanto mulheres usadas de forma sobrenatural por Deus.

Entendido isso, nessa série, vamos conhecer as histórias de alguns homens e mulheres que se destacaram na prática de sua fé, sendo, em essência, merecedores de ser incluídos na galeria dos heróis da fé, onde, aliás, ainda tem muitos lugares a ser ocupados, quiçá (e porque não), por mim, por você... por nós. 

Kathryn Kuhlman


Embora muitos estivessem orando pelos doentes na Renovação Carismática, talvez a principal defensora do ministério de cura fosse Kathryn Kuhlman (✩1907/✞1976).

Durante esta era, ela se tornou uma das mulheres avivalistas mais conhecidas na América.

Em um mundo marcado pela doença e a escuridão espiritual, Kathryn Kuhlman ofereceu esperança às pessoas. Com seus serviços de ministração, desde os anos 1950 até sua morte em 1976, milhares de pessoas entregaram suas vidas a Jesus Cristo.

Kathryn nasceu em 9 de maio de 1907, em uma fazenda fora de Concordia, Missouri, nos Estados Unidos e converteu-se em uma reunião quando tinha 14 anos. Dois anos mais tarde, saiu da casa com sua irmã e cunhado, Myrtle e Everett Parrott, pregando em tendas de avivamento no noroeste e no Midwest. Permaneceu com eles até completou 21 anos, o ano onde iniciou um trabalho evangelístico por conta própria.

Quando Kuhlman lançou inicialmente seu ministério no noroeste do Pacífico, ela não salientava a cura. Embora ocasionalmente ministrando aos doentes, Kuhlman estava cautelosa com a conveniência dos cultos de cura. Ela determinou que ela não se entregaria ao sensacionalismo que era óbvio na maioria dos avivamentos de cura.

Sua reticência sobre a cura mudou em 1946, depois de alguns encontros notáveis. Kuhlman escreve
"Eu estava pregando em Franklin, Pensilvânia. Uma noite, meu sermão era sobre o Espírito Santo. Eu não mencionara a cura. 
Mas na noite seguinte, antes de eu começar a pregar, uma mulher levantou-se e disse: 'Perdoe-me, senhorita Kuhlman, mas eu tenho um testemunho a dar. 
Enquanto você estava pregando ontem à noite, tive uma sensação estranha em meu corpo, e eu sabia que tinha sido curada. Eu sabia disso. 
Hoje fui ao meu médico e ele confirmou que eu realmente estava curada. Eu me lembro que a mulher tinha tido um tumor. E esse foi o começo, o primeiro dos milagres'"
Embora seu primeiro sermão fosse em um salão pequeno e sujo, Kathryn construiu um nome forte como pregadora de tendas em Idaho, Utá, e Colorado. Estabeleceu-se em 1933 e abriu um trabalho avivalista no altamente bem sucedido Tabernacle de Denver de Colorado. 

Polêmica na vida pessoal


As pessoas atravessavam o país para ouvir Kathryn, e evangelistas de renome vieram pregar em seu púlpito. Por cinco anos, o ministério floresceu e promoveu um avivamento grande na área. Seu ministério promissor foi comprometido quando o evangelista Burroughs Waltrip veio pregar.

Waltrip divorciou-se de sua esposa e abandonou seus dois filhos novos logo após a reunião de Kathryn. Mudou-se para Iowa, iniciou um programa de rádio e uma igreja e manteve seu passado em segredo. Quando ele e Kathryn casaram-se em 18 de outubro de 1938, iniciou suas pregações em torno de Midwest. Entretanto, os líderes das igrejas descobriram seu passado e pediram que saísse.

Kathryn ao perceber as circunstâncias que lhe fizeram parar de pregar, resolveu deixar Waltrip em 1944. Kathryn disse que 
"morria a cada dia por ter posto de lado os desejos de seu coração para assim poder servir inteiramente a Deus".

Restauração ministerial


Encontrou finalmente um "paraíso" seguro da bisbilhotice e com pessoas famintas de se alimentar com o Evangelho quando chegou em Franklin, Pensilvânia, em 1946.

Kathryn começou um programa de rádio popular e uma igreja e construiu um ministério que foi seguido por milagres, por sinais, e por maravilhas. Era em Franklin que ela veio compreender o poder do Espírito Santo e dos milagres.

Kathryn mudou-se para Pittsburgh em 1948, onde viveu até o fim de sua vida. Prestava seus famosos cultos de milagres no Carnegie Hall por 20 anos, lotando a capacidade do grande auditório em todos os cultos. Pessoas de todo o mundo vinham às suas reuniões de milagres e assistiam seus programas de rádio e de televisão.

Conclusão


Kathryn Kuhlman morreu em 20 de fevereiro de 1976 após complicadíssimos problemas no coração. Seu ministério não terminou, pois ela deixou um legado na pregação e ministração de milagres, amor e do poder do Espírito de Deus.

Kathryn Kuhlman, indiscutivelmente, tornou-se a figura mais influente da Renovação Carismática, transformando a compreensão de toda uma geração sobre os evangelismos de cura e cruzadas evangelísticas.

A Deus toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

FILMES QUE EU VI — 65: "LARANJA MECÂNICA"

"Laranja Mecânica" ("A Clockwork Orange", no original) é um filme de 1971. Dirigido e adaptado para o cinema por Stanley Kubrick, o filme é baseado no romance homônimo de Anthony Burgess, publicado em 1962. 

A primeira vez que li o livro e assisti ao filme, foi lá pelos idos da década de 1990. Quando li e assisti a primeira vez, devo dizer que não tinha ainda a percepção sobre vários aspectos da vida que tenho hoje. 

Por isso, mesmo tendo naquela época ainda, já achado ambas as obras um tanto quanto, digamos, incomuns, eu não consegui entender bem sua visão futurística e, porque não dizer, até mesmo profética sobre muito do que vivemos nos dias atuais.

Sinopse


A história é passada no Reino Unido, num futuro distópico marcado pela violência e o autoritarismo. Alexander Delarge, o protagonista, lidera uma gangue de jovens maginais que espalham o caos, através de atos de violência gratuita.

Explorando questões sociais e políticas intemporais, "Laranja Mecânica" reflete sobre temas como a delinquência juvenil, a psiquiatria, o livre arbítrio e a corrupção moral das autoridades.

Perturbador e repleto de imagens cruas de violência, se tornou um filme cult, aclamado pelo público e a crítica, e apontado como uma das obras mais icônicas de Kubrick.

Temas centrais

Delinquência juvenil


Causada por vários fatores políticos e sociais, a delinquência juvenil é ilustrada ao longo do filme. Alex e seus companheiros são adolescentes frustrados, sem objetivos, que só sentem prazer e entusiasmo através do consumo de drogas e da prática de atos violentos.

"Laranja Mecânica" é um filme polêmico cult, cheio de críticas sociais. Além de ser uma adaptação do romance homônimo de Anthony Burgess (1917/1993) publicado em 1962. Ele foi dirigido por Stanley Kubrick, com título original "A Clockwork Orange", lançado em 1971, bem como foi aclamado pelo público e pela crítica.

Desta forma a história de "Laranja Mecânica" se passa no Reino Unido, em um futuro distópico. Então marcado pela violência e o autoritarismo a obra sonda as questões socais e políticas intemporais. Bem como aborda temas como a criminalidade da juventude, psiquiatria, livre arbítrio e a corrupção moral.

No filme, o protagonista Alexander Delarge é lider de uma gangue de jovens maginais, que por meio de atos violentos espalham o caos pela cidade. Portando o filme "Laranja Mecânica" é sombrio, massante e repleto de cenas com violência explicita.

Desenvolvimento da narrativa

Luta de gangues


Em uma das sequências, Alex e seus companheiros seguem para um cinema abandonado, onde está decorrendo uma cena de estupro coletivo. A crueldade do ato contrasta com a trilha sonora, uma música alegre, que sugere um circo ou uma romaria, marcando a ideia de violência enquanto espetáculo ou ato lúdico.

Alex e os companheiros interrompem não para salvar a vítima, mas para surpreender os atacantes. Billyboy e seus parceiros são uma gangue rival. A existência de um outra gangue vem sublinhar o peso da delinquência juvenil nesta Inglaterra distópica.

No interior das próprias gangues, as hierarquias e estruturas de opressão social se repetem, com líderes tiranos como Alex Delarge.

Relações humanas precárias e sexo como agressão


Os comportamentos erráticos desta juventude são resultado de uma sociedade doentia onde as relações humanas sao praticamente inexistentes. As famílias, totalmente distanciadas dos adolescentes, não conseguem controlá-los nem discipliná-los. Com seu tempo consumido pelo trabalho e a exaustão, negligenciam seus filhos e acabam por abandoná-los.

As ligações de amizade e irmandade entre companheiros também se revelam frágeis, com lutas e traições. Disso resulta a solidão absoluta destes indivíduos que não podem depender nem confiar em ninguém.

A sexualização extrema que atravessa toda esta sociedade se traduz numa objetificação notória das mulheres que passam a ser encaradas como presas que os homens caçam por diversão. Assim, seguindo seus instintos mais animalescos, transformam o sexo em estupro, ataque e mera demonstração de poder.

Abuso de poder e autoritarismo


Uma das principais reflexões a que o filme conduz é a legitimidade das medidas de punição e contenção do crime promovidas pelo governo. Usando de todas as armas, sem medir consequências morais e éticas, a Justiça se torna também criminosa.

Os prisioneiros são encarados como um problema que deve ser resolvido a todo o custo, mesmo que isso implique esquecer seus direitos, sua humanidade e individualidade, controlando as suas mentes.

O Estado autoritário tenta resolver os problemas sociais através da violência, sem reeducação. A transformação nos indivíduos não acontece graças à sua vontade mas apenas por manipulação, condicionamento (como se tratassem de animais). Alex Delarge e os companheiros de crime são produtos e sintomas desta sociedade distópica.

Significado do filme


Segundo as declarações do próprio diretor, "Laranja Mecânica" é uma sátira social que reflete sobre os malefícios do condicionamento psicológico nas mãos de um governo ditatorial que tem a oportunidade de formatar as mentes de seus cidadãos.

Como sublinha um dos personagens, o Padre, a bondade só é real se partir da vontade do sujeito. Alex se comporta bem mas não por escolha própria, é forçado a ser um cidadão modelo. Como uma laranja mecânica (metáfora que dá titulo ao filme), embora seu exterior pareça natural, seu interior é robótico.

Personagens e elenco

Alexander Delarge (Malcolm McDowell)


Alexander Delarge é um jovem sociopata, líder de um gangue, apaixonado por música clássica e violência gratuita. É traído. preso e submetido ao tratamento Ludovico que altera totalmente a sua personalidade. No final, sofre uma queda e, num golpe de sorte, que desfaz os efeitos do condicionamento.

Dim e Georgie (Warren Clarke —1947/2014 e James Marcus)


Junto com Pete (Michael Tarn), Dim e Georgie formam o resto da gangue. Os companheiros desafiam o líder e acabam por traí-lo. Regressam como policiais, revelando que continuam perigosos, ao se aproveitarem da posição de poder para se vingarem.

Padre (Godfrey Quigley — 1923/1994)


Representante da Igreja Católica, o Padre apenas acredita na reabilitação através do arrependimento e do perdão de Deus.

É, desde o início, o maior oponente ao tratamento Ludovico. Defende que cada um deve ser responsável por suas ações e estar apto para fazer suas próprias escolhas, boas ou más.

Ministro do Interior (Anthony Sharp — 1915/1984)


Representando o Governo que apenas se importa com dinheiro e poder, o Ministro promove o tratamento Ludovico para solucionar o problema do crime, sem se preocupar com as questões éticas que isso acarreta.

Depois da tentativa de suicídio de Alex, a sua visita ilustra a demagogia de um político capaz de tudo para enganar o povo.

Frank Alexander (Patrick Magee — ☆1922/✞1982)


Apesar do ataque que matou sua mulher e o deixou sem poder andar, é contra o tratamento Ludovico. Enquanto intelectual de esquerda, acredita que se trata de uma medida de um governo totalitário, defendendo o jovem Alex e o ajudando.

No entanto, a sua compaixão desaparece quando reconhece o criminoso e a sede de vingança fala mais alto.

Curiosidades sobre o filme

  • Foi banido no Reino Unido por decisão de Kubrick, depois das críticas negativas que recebeu.
  • Foi censurado no Brasil. Inicialmente banido dos cinemas, depois foi exibido com tarjas negras censurando as cenas de nudez.
  • Malcolm McDowell, o ator principal, feriu o olho durante a gravação do filme por causa do equipamento usado nas cenas do tratamento Ludovico (acima).

Stanley Kubrick: diretor do filme Laranja Mecânica


Stanley Kubrick (26 de julho de 1928/7 de março de 1999) foi um diretor, roteirista e produtor de cinema norte-americano. Considerado um dos maiores diretores de cinema de todos os tempos, criou filmes altamente polêmicos que conduzem a reflexões profundas sobre a humanidade e a vida em sociedade.

"Laranja Mecânica" é considerado por muitos o seu filme mais disruptivo, alcançando o estatuto de filme cult e conquistando um grande sucesso com o público ao longo das décadas. 

Outros filmes de sucesso na carreira do cineasta foram: "2001, Uma Odisseia no Espaço", EUA, 1968; "O Ilumindo" (escrevi sobre este filme no capítulo 52 dessa série: aqui) e "De Olhos Bem Fechados", EUA, 1999 — este foi, inclusive, o último filme digido por Kubrik, antes de seu falecimento).

Conclusão


O filme de Stanley Kubrick é um filme sobre o futuro. Esta frase, por si só, pelo óbvio a que remete e pelas evidências que espelha, deveria deixar o nosso leitor intrigado e insatisfeito.

Intrigado pela simplicidade de sua afirmação incontinenti. Insatisfeito pela total e absoluta falta de mediações que parece conter. Assim, ao não nos contentarmos com classificações simplificadoras, poderemos mergulhar em um mundo de dissimulações que este filme contém e que não se dão de imediato a perceber aos olhos mais apressados e aos pensamentos mais afoitos.

O filme, em síntese, elabora um tratamento das questões que envolvem as instituições:
  1. da família (as relações familiares de Alex antes e depois de ser preso),
  2. da política (a cínica declaração das autoridades compatíveis com qualquer método que evoque uma solução para a criminalidade), 
  3. da ciência (posta como um campo perigoso),
  4. da religião (a desapropriação das sensações determinadas como humanas) e 
  5. do jurídico (qual regra baliza a circunstância de solução moral para um criminoso), dentre outras.
A herança cinematográfica deixada por "Laranja Mecânica", além da construção técnica e filosófica, é a prova de uma adaptação possível do tema de crime e punição, traduzindo delito e aprisionamento.

Para podermos compreender o que é que ele está falando, ou melhor, o que é que ele está nos mostrando, devemos navegar em seus meandros tendo em vista caracterizar que futuro é este do qual se fala e quais são os seus elementos significativos que se dão a mostrar.

Nada temos por aqui que se assemelhe ao futuro ascético das ficções que nos acostumamos a ver. Para entender tudo isso, tive de rever o filme que outrora me parecera futurístico e agora me pareceu essencialmente contextual.

Ficha técnica
  • "Laranja Mecânica" ("A Clockwork Orange", Reino Unido/EUA – 1971)
  • Direção: Stanley Kubrick
  • Roteiro: Stanley Kubrick (baseado em romance de Anthony Burgess)
  • Elenco: Malcolm McDowell, Patrick Magee, Michael Bates, Warren Clarke, John Clive, Adrienne Corri, Carl Duering, Paul Farrell, Clive Francis, Michael Gover, Miriam Karlin, James Marcus, Aubrey Morris, Godfrey Quigley, Sheila Raynor
  • Duração: 136 min.

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segunda-feira, 26 de abril de 2021

SEGURA, VARÃO! 5 CONCUPISCÊNCIAS QUE DERRUBAM UM HOMEM

"…para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios" (2 Coríntios 2:11). 
"Não ameis o mundo nem o que nele existe. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo: as paixões da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens não provém do Pai, mas do mundo. Ora, o mundo passa, assim como sua volúpia; entretanto, aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1 João2:1-17, grifo meu).
Um dos fatos mais sérios sobre a vida é que todos os seres humanos têm um inimigo sobrenatural que tem como objetivo usar a dor e o prazer para nos tornar cegos, tolos e miseráveis – eternamente.

A Bíblia identifica-o como 
"...o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e satanás, o sedutor..." (Apocalipse 12:9,10), 
"...o príncipe deste mundo..." (Jo 12:31) 
"...o deus deste século" (2 Coríntios 4:4).
Ele é o nosso 
"...adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5:8). 
Contudo, no mais aterrorizante tipo de escravidão que existe, o mundo inteiro segue 
"...o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência" (Efésios 2:2). 
Ele é bem-sucedido em fazer com que seus súditos marchem rumo à destruição e eles levam consigo o maior número de pessoas possível.

O "bom combate" (1 Timóteo 1:18) inclui a resistência diária a esse inimigo (1 Pd 5:9; Tiago 4:7), diariamente recusando-se a dar lugar a ele (Ef 4:17) e diariamente se opondo às suas ciladas (6:11).

As 5 concupiscências que derrubam um homem (seja "de Deus" ou não)


Há 5 concupiscências que por milhares de anos vêm derrubando os homens. E, até o fim da humanidade, isso continuará. Porque são áreas que o lado masculino insiste em não trabalhar.

E, os "super-heróis da fé", aqueles que se julgam mais santos do que todos, mais espiritual dos que todos, mais poderosos do que todos, mais, mais, mais... do que todos, que estão nas fileiras (e, principalmente, nos púlpitos) evangélicos, são justamente os que se tornam vulneráveis presas fáceis ao opositor, que deita e rola com estes ilustres.

Por isso, é importante que você tenha consciência e saiba identificar como estes 5 pontos, calcanhares de Aquiles, influenciam a sua vida. Se você ainda não tropeçou em nenhum deles, use este aprendizado para se manter assim. Mas se você já foi uma vítima, saiba que é possível se reerguer.

1) Mulheres


Não é que toda mulher é má e a razão de sua existência seja derrubar o homem. É porque poucas coisas na vida de um homem tem mais poder de atração do que uma mulher. O homem é naturalmente atraído pela mulher, porque é o seu oposto. Deus sabia exatamente o que estava fazendo.

Até mesmo homens poderosos da história não resistiram aos encantos femininos e caíram (aqui, cito os conhecidos exemplos de Sansão: Juizes 16 e Davi: 2 Samuel 2. Desse modo, uma mulher pode derrubar um homem quando ele não sabe controlar o que sente em relação à ela. É por isso, também, que a pornografia tem escravizado muitos homens.

Quando Deus falou com Caim, Ele disse uma coisa que você nunca pode se esquecer: 
"...o teu desejo será contra ti" (Gênesis 4:7). 
Ou seja, os desejos humanos são contra nós. Nem tudo o que eu quero vai fazer bem para mim. O mundo não fala isso para você. O mundo fala que você deve fazer tudo aquilo o que lhe faz feliz.

2) Dinheiro


Na Bíblia, encontramos que Deus é o Dono do ouro e da prata (Ageu 2:8). Então, os recursos financeiros em si não são o problema. A questão é o que a pessoa faz com eles. Então, está se falando da cobiça com relação às coisas que o dinheiro pode comprar. Hoje, as pessoas associam felicidade ao dinheiro.

Devido à esta sede por aquisições, pessoas fazem qualquer negócio. No pacote, elas também buscam competições, fama e poder. Não importa se alguém será prejudicado ou enganado, o que vale é o resultado, a ostentação. 

Há homens que, inclusive, deixam de participar das atividades ministeriais, por causa desta busca. Porém, tudo isto é vaidade. Pois, além de ser algo temporário, é para satisfazer o próprio ego, enquanto se ostenta para os outros.

3) Orgulho (arrogância)


Todos os pecados começam com o orgulho. Satanás era um anjo de Deus, ou seja, não havia alguém para tentá-lo. Mas a iniquidade nasceu dentro dele, por causa do orgulho que ele sentia, enquanto se comparava com Deus e os demais anjos.

O orgulho é você se achar melhor do que os outros. Nisso, você despreza as pessoas. Você acha que não pode aprender algo com elas. Porque você se acha o melhor. Às vezes, a pessoa tem uma expressão corporal até humilde. Mas, no coração, ela é altiva.

Este orgulho pode vir de diversas fontes. Entre elas: a beleza exterior, as conquistas acadêmicas ou profissionais, a espiritualidade, os títulos eclesiásticos...

A consequência é que o orgulho faz a pessoa se fechar para qualquer nova ideia ou aprendizado. Inclusive, para o que a Bíblia ensina. O homem orgulhoso não reconhece que precisa mudar e não está pronto para ouvir repreensão.

4) Sentimentos (emoções)


Todo ser humano tem sentimento. O homem, normalmente, não demonstra tanto o sentimento. Mas ele é tão emotivo quanto a mulher. A diferença é que muitas vezes o homem, para não demonstrar fragilidades, camufla, omite suas emoções.

O problema é que os sentimentos não servem para tomarmos decisões, porque os impulsos não se preocupam com as consequências. Por isso, é a mente que deve ser usada para fazermos escolhas.

Se o coração se sente bem, agora, ele quer fazer. E porque você ouve o seu coração, você se arrebenta. Seja nos negócios, na vida espiritual ou nos relacionamentos. 

5) O mau uso do tempo


O tempo é um recurso não renovável. Por isso, ele é mais importante do que o dinheiro. Porque você até pode tentar recuperá-lo, mas o tempo não volta atrás.

Há homens que perdem tempo com atividades improdutivas ou com a preguiça, por exemplo. Gastam horas com jogos e entretenimento. Não é que a pessoa não possa ter lazer. Mas é uma questão de prioridade: eu prefiro usar o meu tempo com algo que trará valor para minha vida ou com atividades superficiais?

Muitos homens caem por isso, porque não entenderam que a vida é um presente. Este corpo que você tem é um presente de Deus. É para você cuidar dele, não é para você estragá-lo. Não é para você fazer o que você bem entender com este corpo. É a sua casa. Não é para você entregar o seu corpo ao vício, à prostituição.

Basta conferirmos os leitos dos hospitais para percebermos o quanto um corpo saudável e o tempo que temos em vida são valiosos. Se você está respirando, você ganhou um presente de Deus.

São horas assistindo televisão, em frente da internet, das redes sociais, horas jogando videogame. Quando você soma todas essas horas, o saldo é zero. Não acrescentou nada na sua vida. Muitos homens ignoram completamente o seu dever sacerdotal da manutenção espiritual em seus lares. O resultado disso, todos sabemos: é ruína certa!

Conclusão

Resista!


Tiago diz,
"Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (4:7). 
Como podemos fazer isso? Em Apocalipse 12:11, foi da seguinte maneira: 
"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida".
Eles abraçaram o triunfo de Cristo através de seu sangue. Eles proclamaram essa verdade pela fé. Eles não temeram a morte. E eles triunfaram.

O Novo Testamento destaca a oração como o principal acompanhante de cada batalha. 
"Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica" (Ef 6:17,18).
Enquanto o fim dos séculos se aproxima e a fúria de Satanás aumenta, Jesus nos chama para guerrear em oração: 
"Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem" (Lucas 21:36). 
Semelhantemente, Pedro faz um apelo urgente à oração no fim dos tempos: 
"Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações" (1 Pd 4:7).
Até Jesus usou a arma da oração para lutar por nós contra o diabo. Ele disse a Pedro em Lucas 22:31-32, 
"Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça".
Então, Jesus se opõe a uma ameaça satânica específica através da oração e isso serve de exemplo para nós.

E, é claro, Jesus nos instruiu a fazer da oração uma arma diária para a proteção de forma geral: 
"E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal" (Mateus 6:13). 
Isto é, livra-nos da tentação bem-sucedida do maligno. Você confronta os designíos do diabo através do poder da oração focada e perseverante?

Sem Neutralidade


A questão não é se você quer participar dessa guerra. Todo mundo participa. Ou nós somos derrotados pelo diabo e seguimos "...o príncipe da potestade do ar..." (Ef 2:2) como gado para o matadouro, ou nós resistimos – "...resisti-lhe firmes na fé" (1 Pd 5:9).

Não há neutralidade. Ou você triunfa "por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho", ou você será escravizado por satanás. Portanto, 
"...participa dos sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus" (2 Tm 2:3) 
"...combate o bom combate" (1 Tm 1:18). 
Orai sem cessar!

O Senhor não é menos guerreiro hoje do que nos tempos antigos. Então, novamente, eu imploro: venha a Ele de coração como soldados do Príncipe da Paz e aprenda a dizer, Ele 
"...adestra as mãos para a batalha" (Salmo 144:1).

Desenvolva a sua vida


Então, faça uma autoavaliação sobre estas 5 áreas da sua vida. Verifique como você tem lidado com cada um destes tópicos. E decida fazer diferente de agora em diante. Livre-se dessas "criptonitas"!

[Fonte: Folha Universal, por Renato Cardoso; Ministério Fiel]

A Deus toda glória.
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SEGURA, VAROA! MULHER EMPODERADA OU MULHER VIRTUOSA, QUAL É A SUA OPÇÃO?

"A mulher sábia constrói o seu lar, mas a que não tem juízo o destrói com as próprias mãos" (Provérbios 14:1 – NTLH).
Por mais extremo que possa parecer, é uma triste realidade que se percebe no mundo, especialmente nos EUA e alguns países da Europa, e que está se alastrando pelo Brasil, o fato de que, à medida que as mulheres cristãs vão abraçando o feminismo por um lado, por outro elas vão negando a Palavra de Deus ou a adequando as suas ideologias. Diante dessa triste realidade torna-se fundamental uma análise do

"Feminismo à luz da Bíblia".


Vamos logo aos fatos, sem mais delongas. O feminismo afirma que a Bíblia é um livro "machista" que retira da mulher seus direitos e resume a vida da mulher em meras "reprodutoras", "donas de casa", ou "do lar", encarregadas das atividades domésticas, como uma empregada que não foi contratada. Acreditam que as mulheres cristãs são acéfalas e alienadas, sem a instrução necessária para confrontar o pensamento "arcaico bíblico", e por isso se submetem a ele.

Para essa reflexão, iniciemos com o tão propalado "empoderamento", termo que virou um verdadeiro estandarte do feminismo e que é também levantado por muitas mulheres ditas cristãs.

"Empoderamento", o que vem a ser isso?


Segundo a internet "empoderar" é:
"Um verbo que se refere ao ato de dar ou conceder poder para si próprio ou para outrem. A partir do seu sentido figurado, empoderar representa a ação de atribuir domínio ou poder sobre determinada situação, condição ou característica. 

O ato de empoderar é considerado uma atitude social que consiste na conscientização dos variados grupos sociais, principalmente as minorias, sobre a importância do seu posicionamento e visibilidade como meio para lutar por seus direitos. 

Um dos atos de empoderar mais conhecido é o empoderamento feminino, ou seja, quando há a conscientização das mulheres de reivindicarem socialmente por igualdades de direito entre os diferentes gêneros."
O "empoderamento feminino", ou "emancipação feminina", é a "ideologia feminista" como
"um conjunto de movimentos políticos, sociais, ideologias e filosofias que têm como objetivo comum: direitos equânimes (iguais) e uma vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões patriarcais, baseados em normas de gênero. 
Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias que advogam pela igualdade entre homens e mulheres, além de promover os direitos das mulheres e seus interesses."

Feminismo radical


Mas, ao longo das décadas, o "feminismo" perdeu seus ideais e se tornou uma ideologia política, que busca de todas as formas superar o "machismo", não para provocar uma mudança de mente, mas para suplantá-lo, como uma verdadeira revanche, podendo ser chamado de "feminismo radical", que surgiu dentro da "segunda onda do feminismo".

Assim, o que buscava liberdade e igualdade de tratamento para as mulheres, passou a impor às mulheres "regras de condutas" que, ao longo dos tempos, tem desvirtuado a imagem da mulher para algo que chega a ser grotesco, destruindo relacionamentos e, o pior, afastado a mulher de sua verdadeira posição no Reino de Deus.

A segunda onda do feminismo teve como objetivo a liberação da mulher e teve início na segunda metade da década de 1960 e durou até o final dos anos 1980. Essa onda é marcada pela organização e a luta pela conquista de direitos políticos, e especialmente com a luta pela completa igualdade entre os sexos. 

O slogan dessa segunda onda foi "O pessoal é político" e identificava o problema da desigualdade como a união de problemas culturais e políticos. Em outras palavras: os problemas pessoais eram políticos, então nessa segunda onda as feministas encorajavam as mulheres a serem politizadas e combaterem as estruturas machistas de poder. Nesse período surgiram nos Estados Unidos expressões como "Liberação das mulheres". Protestos feministas ficaram associados a essa fase do feminismo.

Essa Segunda Onda também passou a criticar a concepção tradicional da mulher exercendo o papel de mãe e dona de casa. Essa crítica incendiou o cenário social, especialmente nos Estados Unidos, que foi invadido por mulheres que queriam trabalhar e a se sustentarem, sendo "totalmente independentes" e buscando igualdade em questões de trabalho e salários. 

A partir dessa onda o feminismo passou a lutar tanto pela liberação sexual da mulher, quanto por uma mudança na concepção de que a mulher é mais frágil que o homem e de que a mulher deve ser "esposa" e "mãe", porque esses papeis, tradicionalmente concebidos, passaram a ser vistos como opressores.

Por fim, a "terceira onda" do movimento feminista começou na década de 1990, como resposta às supostas falhas do movimento anterior. Esta terceira fase do movimento se apresentou como meio para corrigir as falhas e as lacunas deixadas pela segunda onda. 

Dentre os pontos mais importantes defendidas pelas mulheres dessa fase estão as discussões relativas às questões: cultural, social e política da cor (etnia); principalmente a participação da mulher negra na sociedade, porque na segunda fase o movimento se baseava essencialmente nas experiências de mulheres brancas de classe média-alta norte-americanas e britânicas. 

Então, elas tentaram desassociar o feminismo a esse padrão ou estereótipo. Essa terceira onda também passou a enfatizar que não há diferenças entre homens e mulheres e que os papeis de um e de outro estão socialmente condicionados. Esse movimento foi marcado por diversos questionamentos internos e um olhar crítico das feministas sobre o próprio movimento.

Simone de Beauvoir, a "mãe" da ideologia feminista


Vale destacar a influência da filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908/1986), que escreveu a obra "O Segundo Sexo" (Volume único, Nova Fronteira, 2009), essa obra foi publicada em 1943 e passou a influenciar o Movimento Feminista a partir da segunda onda. Esse é um bom livro para se conhecer as bases do Feminismo Moderno.
  
No livro "O Segundo Sexo", a autora defende que a condição da mulher na sociedade é uma construção da sociedade patriarcal, que as distinções de papéis entre homens e mulheres são meras construções sociais e não uma questão biológica.

A vida de Simone de Beauvoir inclui entre muitas polêmicas sua luta pela legalização da pedofilia, e acusações de abuso sexual de menores. 

Os pais de uma das alunas de Simone de Beauvoir fizeram acusações formais contra de ela e, como resultado, ela teve sua licença para lecionar na França revogada permanentemente.

Deus e a igualdade de gênero


Nos povos do Oriente Antigo, uma mulher não podia se expressar, ela era tida como um objeto, de modo que possuir uma mulher ou um camelo era a mesma coisa e, por isso, a mulher também não podia herdar nada, até que algo mudou dentro da Lei mosaica. 

O primeiro registro de se tratar as mulheres com igualdade aos homens está registrado na história de Israel, na história das filhas de Zelofeade (Números 27): Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza (Nm 23:3327:1; 36:11) que, não tendo irmãos, foram até Moisés levando uma petição, reclamando as posses de seu pai.  

Elas estava se sentindo prejudicadas e foram atrás de seus direitos, isso foi uma quebra de paradigmas para a época, foi algo revolucionário porque elas corriam o risco de serem apedrejadas, mas ousaram buscar justiça, sem andar seminuas pelo acampamento, sem demonstrar "ódio" pela liderança do Povo de Israel que era formada exclusivamente por homens, sem inflamarem as demais mulheres a "romperem" com seus "maridos machistas" a fim de criarem um reduto exclusivamente feminino.

Elas, seguindo as regras ditadas pela sociedade de então, foram a quem poderia atendê-las e apresentaram diante do grande juiz Moisés a sua queixa justa a qual foi analisada e ponderada, Moisés não fez pouco caso delas e reconheceu que era justo o que pediam, mas ele não conseguiu dar a elas um parecer imediato. 

Ele até poderia dar seu veredito e isso se tornaria lei, mas diante daquela situação, Moisés não foi precipitado, não deu uma palavra pronta, ele na verdade ficou em uma "saia justa", mas como era um homem de oração, levou o caso ao Senhor e Deus concordou com a petição daquelas mulheres, a Lei acabou recebendo um "adendo" (Nm 27:1-11).

Vemos então Deus determinando a "igualdade de gênero" para a posse de herança determinando a Moisés que se um homem morresse sem deixar filhos homens, sua herança passaria a suas filhas (Nm 27:8; Josué 17:3,6). 

Desta forma, o Senhor, através de Moisés, não somente julgou a causa das filhas de Zelofeade, como também estabeleceu como lei perpétua para ser observada por todas as gerações em Israel, apresentando as exceções e como ela deveria ser executada caso estivesse ausente o legítimo dono do direito e estivessem vivos seus sucessores legítimos, da mesma forma que encontramos hoje em muitas leis concernentes a herança, constantes nos códigos civis ou de propriedade de diversos países.

Empoderada ou virtuosa

"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias" (Pv 31:10).
Enquanto o mundo e suas ideologias desvirtuam tudo aquilo que é perfeito segundo o padrão bíblico, no caso, incutindo nas mulheres a ideia distorcida do propósito de Deus ter criado a mulher, precisamos lembrar da advertência de Paulo em sua Epístola aos Romanos que nos orienta a não "tomarmos a forma do mundo", ou seja, nos adaptarmos às "ideologias mundanas", mas buscar aprender os princípios de Deus a fim de servi-lo (Rm 12:1,2).

Quando Deus formou Eva a partir de Adão, respeitada as peculiaridades e propósitos fisiológicos de cada um, ambos tinham apenas uma missão: "cultivar e guardar o jardim" (Gênesis 2:15,18), até que o primeiro pensamento de "empoderamento feminino" foi plantado de forma bem particular na mente de Eva pelo inimigo de nossas almas (Gn 3:1-6; 2 Coríntios 11:3).

Poderia citar aqui vários exemplos de mulheres que ajudaram a escrever as histórias relatadas na Bíblia, um verdadeiro exército feminino, formado por mulheres que, não obstante as limitações impostas pela cultura, religião, costumes, e até de alguns defeitos pessoais, não foram "empoderadas", mas sim "poderosas" em Deus e, através de suas virtudes, mudaram a história de suas famílias, suas comunidades, de pessoas e até da nação de Israel. Mulheres que fizeram a diferença em seu tempo, deixando seu registro no livro mais importante do mundo: a Bíblia. Podemos citar:
  • Sara  esposa do Patriarca Abraão e mãe de Isaque já idosa abandonou tudo para viver em tendas pelo resto da vida. Ela ficou sempre do lado de Abraão, para o apoiar. Sara creu em Deus e, com 90 anos, seu sonho se realizou ela teve um filho! Deus encheu seu coração de alegria (Gn 11:29-31; Hebreus 11:11);
  • Miriã — que nasceu e cresceu como escrava no Egito, mas ela cuidou de seu irmão, o bebê Moisés, que depois libertou seu povo da escravidão do Egito, e sendo considerada uma profetisa (Êxodo 2:1-11; 15:20,21);
  • Raabe — era uma prostituta de Jericó, mas ela salvou a vida de dois espiões hebreus e, com isso, sua família foi salva quando os hebreus atacaram Jericó, por sua fé, essa mulher desprezada ganhou um lugar entre o povo de Israel, se tornou antepassada de Jesus e ganhou um lugar entre os heróis da fé (Js 2:1-21; Mateus 1:5; Hb 11:31);
  • Débora  era uma profetisa e juíza que liderava Israel quando não havia rei, convocou o exército e animou os guerreiros que derrotaram os opressores e debaixo de sua liderança Israel teve paz durante 40 anos (Juizes 4:4; 5:7,31);
  • Rute  não era israelita mas ganhou um lugar entre o povo de Deus por sua dedicação a Deus e seu amor à sua sogra, ela abandonou sua casa e família para servir a Deus, trabalhadora e respeitosa, conquistou o coração de Boaz e foi a bisavó do rei Davi (Rt 1:16; 2:4-19; Mt 1:5,6);
  • Ana  não podia ter filhos, mas ela confiava em Deus e orou com fé por um filho, Deus lhe deu um filho e ela, por gratidão, o dedicou a Deus; seu filho Samuel cresceu no templo e se tornou um grande profeta e juiz em Israel (1 Samuel 1:9-19; 2:1-11);
  • Ester — uma jovem israelita que ganhou o maior concurso de beleza do seu tempo e se tornou rainha da Pérsia, foi muito corajosa e arriscou sua vida para salvar seu povo de um grande massacre, Deus deu beleza, graça e inteligência a Ester para que ela pudesse proteger seu povo (Et 2:7,17; 7:2-6);
  • Maria — era uma jovem simples que foi escolhida para uma grande missão: ser a mãe de Jesus, não rejeitou essa missão mas aceitou com fé, amamentou e educou Jesus, anos mais tarde, o viu ressuscitado em glória (Lucas 1:30-38; Atos 1;14);
  • Priscila — exemplo de trabalho em equipe junto com seu marido Áquila para espalhar a palavra de Deus, amigos de Paulo, tinham uma igreja que funcionava em sua casa, prepararam um homem chamado Apolo para a obra de Deus (At 18:1-4, 24-26; Romanos 16:3-4; 1 Co 16:19).

A Bíblia e a mulher ideal segundo o padrão de Deus


Existe muitas outras, mas falta espaço e tempo para falar de cada uma, por isso, a fim de falar de todas as mulheres a Bíblia, quero apresentar um tipo de "mulher ideal", que é a figura das mulheres que temem a Deus, seja na dispensação da Lei ou da Graça (Jo 1:17) denominada apenas por um adjetivo: "mulher virtuosa".

Descrita no livro de Provérbios 31:10-31, ela é o "ideal" de Deus, a "Eva" antes do "empoderamento maligno", a mulher que conhece e teme a Deus como seu Senhor. Uma mulher de caráter firme, grande sabedoria, muitas habilidades e uma grande compaixão, contrariando a ideia errônea do feminismo de que a mulher “ideal” na Bíblia é retraída, servil e completamente caseira.

Esta "mulher virtuosa" é uma excelente companheira e mãe. É uma grande profissional, fabricante, importadora, administradora, corredora de bens, criadora de animais, costureira, estofadora e comerciante. 

Mas, sua fortaleza e dignidade não provêm de seus surpreendentes lucros, são, na verdade, o resultado do temor a Deus. Embora em nossa sociedade a aparência física conta muito, nos surpreende que isto nunca seja mencionado na descrição da "mulher virtuosa", seu atrativo provém totalmente de seu caráter.

A "mulher virtuosa" é uma descrição da "mulher ideal" segundo a Bíblia, não como um modelo que se deve imitar em cada detalhe, mas como o padrão de Deus para as mulheres que dizem temê-lo e obedecê-lo, como forma de inspiração para ser tudo o que uma mulher pode ser em Cristo Jesus, em quem não há diferença de raça, social, ou gênero, porque nEle, não há 
"...judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (2 Co 5:17; Gálatas 3:28).
Essa descrição da "mulher virtuosa" é a personificação das qualidades (tanto de homens quanto de mulher) mencionadas em todo o livro de Provérbios: trabalho árduo, temor de Deus, respeito por seu cônjuge, previsão, fôlego, interesse por outros, preocupação pelo pobre, sabedoria no manejo do dinheiro, controle do próprio espírito, saber controlar o espírito de outras pessoas, piedosa e diligente, uma boa adjutora para um homem, resoluta, que, tendo desposado os bons princípios, é firme e constante com eles.

Estas qualidades, quando exercidas sob o temor de Deus, levam a gozo, êxito, honra e dignidade. Por isso, há uma grande dificuldade de encontrar uma mulher como esta: 
"...mulher virtuosa, quem a achará?..." (Pv 31:10a), 
o que sugere que as boas mulheres, as verdadeiras segundo o padrão criado por Deus, são muito escassas e de grande valor.

Esse é valor indescritível da "mulher virtuosa", um valor que o homem que tem uma esposa como essa deve lhe atribuir e retribuir, mostrando, com isto, a sua gratidão a Deus (Pv 18:22) e a sua bondade e o seu respeito por ela, por quem ele nunca deverá pensar que já fez o suficiente, pois, 
"...o seu valor muito excede o de rubis" (Pv 31:10b), 
o que recomenda à estima e afeição de seu esposo.

Conclusão

Curiosidades sobre uma famosa imagem


Eu já vi essa imagem acima sendo usada até mesmo em artigos escritos por "pensadoras cristãs". Contudo, há uma ironia na imagem "We Can Do It!" usada para promover o Feminismo.

Embora usada para retratar o ícone "Rosie the Riverter", o "ideal feminista", ela não foi feita para dar ideia de "empoderamento feminino" ou dizer às mulheres que elas não precisavam dos homens, pelo contrário, foi uma campanha veiculada durante a II Guerra Mundial para incentivar as mulheres a trabalharem fora de casa. 

Uma vez que os homens estavam na guerra, a economia precisava continuar girando, inclusive para produzir suprimentos para os soldados. Mulheres que não viam a hora de ter seus pais, maridos, noivos e amigos de volta em segurança, então trabalhar não era só questão de sobrevivência, mas um meio de trazê-los de volta para casa. Elas fizeram isso pelos homens e por suas famílias.

O cartaz teve pouca influência durante a II Guerra Mundial e só ganhou destaque no pós-guerra, quando o movimento Feminista (Segunda Onda), à despeito da controvérsia e do equívoco de seu significado, se apropriou dele como símbolo de "empoderamento feminino", o que é uma ironia, porque, a imagem foi inspirada numa moça chamada Geraldine Doyle (1924/2010). 

Geraldine ficou famosa no mundo, quando foi utilizada como modelo para o cartaz e a sua figura hoje é associada à luta feminista, porém, ironicamente Geraldine é o modelo clássico de mulher que as feministas odeiam, porque ela era conservadora, tocava violoncelo e temia machucar as mãos nas máquinas de prensagem e alegava que o trabalho nas fábricas era pesado e perigoso demais para uma mulher. Trabalhou por apenas duas semanas por conta desse receio.

Durante o breve tempo que ela trabalhou na fábrica, um fotógrafo tirou uma foto dela. Logo depois de sair do trabalho como prensadora de metal, Geraldine Hoff conheceu e casou-se com o dentista Leo Doyle em 1943, onde passou a viver como uma clássica e fiel dona de casa.

O casal teve seis filhos (um filho, Gary, morreu em 1980) e permaneceram casados até sua morte em fevereiro de 2010. Ela faleceu, aos 86 anos de idade sendo bela, recatada e do lar. Mas, as feministas, claro, não contam essa história.

[Fonte: World Horizons Brasil, por Anderson Fazzion, Coordenador do CIM – WH Brasil,andersonfazzion@gmail.com; Wikipédia; Comentários da Bíblia Diário Viver; Matheus Henry – comentário do Antigo Testamento]
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quinta-feira, 22 de abril de 2021

BENIGNIDADE (AMABILIDADE) E BONDADE: PARECIDAS NA FORMA, DISTINTAS NA ESSÊNCIA E IMPRESCINDÍVEIS NA PRÁTICA

"Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade" (Gálatas 5:22).
Se você tomar como base o texto de Gálatas 5:22,23, que fala do "fruto do Espírito", como as palavras são sinônimas, tanto em português como em grego, cria-se certa dúvida natural, visto ser muito improvável que Paulo tenha se repetido inutilmente numa lista como essa.

Benignidade 

Amabilidade


Assim sendo, parece haver um consenso entre vários comentaristas de que o significado bíblico de benignidade seja algo parecido com amabilidade, ternura, consideração e respeito, tudo isso voltado ao relacionamento com o próximo. 

Tal virtude se desenvolve no trato com as pessoas, considerando-as valiosas e dignas de um relacionamento cuidadoso. E esse cuidado não visa a não nos machucarmos, mas a não machucar os outros.

Ou seja, a benignidade quebra a tensão dos relacionamentos, pois procura o bem-estar do próximo importando-se com seus sentimentos e dores. Mesmo quando é preciso corrigir alguém, a pessoa benigna o faz com todo o tato possível a fim de recuperar ao invés de simplesmente ferir. 

Se você não sabe se é ou não uma pessoa benigna, basta observar se as pessoas ao seu redor se sentem bem e à vontade perto de você, sentindo-se livres para expressar suas opiniões e acontecimentos cotidianos. 

Jesus é o melhor exemplo que podemos encontrar na Bíblia em se tratando de benignidade. 

Exemplo:


As multidões eram atraídas pela amabilidade com que tratava elas, enquanto as crianças — melhores juízes de uma pessoa benigna — corriam para Ele. A grande dificuldade é acharmos que, ao agir assim, perdemos nossa firmeza e somos fracos. 

A verdade é o extremo oposto. A pessoa fraca não consegue dosar o esforço quando segura algo pesado e pode ter um trato bem rude. Alguém forte é capaz de, com delicadeza, dispensar os cuidados necessários a um bebê tão frágil, justamente por empregar a força necessária. 

Do mesmo modo, é preciso grande força de caráter, dada pelo Espírito Santo, para que o crente seja benigno, amável, respeitoso e cuidadoso com os outros.

Bondade


Quanto à bondade, trata-se da sequência da benignidade, porém de forma mais ativa. Ela traz a ideia de fazer o bem, sendo generoso. 

Durante sua obra criativa, Deus fazia admiráveis pausas nas quais refletia sobre o que fizera. Diz a Bíblia que Ele classificou cada obra sua como boa. O resultado de Sua ação lhe proporcionava uma satisfação estética.

A palavra bondade na Bíblia se aplica àquilo que proporciona satisfação estética ou moral. No hebraico, a palavra para expressar este conceito é tobh, literalmente "agradável", "alegre". No grego, há duas palavras para traduzir essa ideia: a primeira é agathos (bom), que é o termo usado por Paulo para indicar o fruto espiritual da bondade; a segunda é kalos (belo), que tem a ver com harmonia.

Bondade, portanto, tem uma dimensão ética e uma dimensão estética. Na dimensão ética, significa viver de acordo com padrões elevados. Na dimensão estética, pode ser entendida como beleza interior.

A vida cristã é aquela vivida no Espírito Santo (o fruto do Espírito). Na verdade, a vida cristã só é possível no Espírito. Fora dEle, nossa vida é como a de qualquer pessoa.

Exemplo:


A mais perfeita ilustração bíblica para a bondade é a parábola contada por Jesus acerca de um homem caído (a conhecidíssima parábola do Bom Samaritano — Lucas 10:25-37). Por ele passaram várias pessoas, entre elas duas que não eram boas. No interior deles não havia nada que as impelisse em direção àquele viajante caído e abandonado. 

Por ele, no entanto, passou uma pessoa boa. Sua bondade abafou-lhe a lógica, segundo a qual a imprudência daquele merecia ser punida como fora. Sua bondade libertou-lhe do medo das conseqüências e dos custos do seu gesto. Sua bondade livrou-lhe do sentimento de impotência diante de um quadro tão grave. 

Sua bondade falou mais alto que seus afazeres e seus compromissos. Os dois viajantes deram o que tinham para dar: nada, porque não eram bons. O terceiro viajante deu o que tinha para dar.

Há muitos crentes se comportando como os dois primeiros viajantes. Há muitos crentes que tocam suas vidas num plano apenas natural, sem produzir o fruto espiritual da bondade. Crente cansado de ser bom é crente que abafou o Espírito Santo na sua vida.

Ao contrário, a bondade deve estar presente nos Seus filhos. Nossa tarefa, como seres habitados pelo Espírito Santo, é encher a terra de bondade. Se não o fizermos, o mundo não terá como ver a bondade de Deus.

Em resumo:


O apóstolo Paulo apresenta três sinônimos para fruto do Espírito que guardam relação muito próxima entre si. Conquanto todas sejam produções do Espírito em nós e por nosso intermédio, são expressões com sentidos complementares mas distintos. São elas: amor, benignidade e bondade. 
  • O amor — é um sentimento a ser aprendido e que se caracteriza pela entrega incondicional sem espera pelo troco.
  • A benignidade — é a qualidade que uma pessoa tem de fazer com que os outros se sintam à vontade em sua presença; tem a ver, portanto, com empatia e simpatia.
  • A bondade — é uma virtude interior que inunda todas as ações.

Conclusão


Enquanto a benignidade se preocupa com o bem-estar das pessoas e, por isso, trata-as com delicadeza, não reagindo mal a elas, a bondade trabalha ativamente pelo bem alheio. 

Alguém bondoso não apenas deseja o bem, mas luta para que isso aconteça, mesmo que haja um custo, seja na forma de recursos financeiros, esforço, tempo ou outras coisas que nos sejam caras. 

É impressionante quanta necessidade as pessoas têm. Não falo só da necessidade de dinheiro, mas também de atenção, apoio, valorização, comunhão, amizade e cuidados de todos os tipos. 

A bondade nos move a deixar um pouco de lado os interesses pessoais a fim de buscar os interesses dos outros.

Desse modo, a bondade nos persuade a dividir o pouco que temos e ajudar outras pessoas de qualquer forma que nos for possível.

Quantas pessoas, por exemplo, são impossibilitadas de realizar algumas tarefas manuais que nós poderíamos fazer? Quantos irmãos necessitam de orientação, consolo e amizade? Quantos precisam saber que não estão sós? 

É claro que, para atender tais necessidades, tenho de utilizar um tempo que eu pretendia gastar em meu próprio benefício e nem sempre isso é agradável, mas é o Espírito Santo, o promotor desse "fruto", quem nos move a abrir mão do nosso interesse pelo do irmão. Algumas pessoas só precisam de alguma atenção. 

Uma característica da verdadeira bondade é que ela não espera ser chamada a efeito, mas procura ocasião de entrar em ação. 

Procura saber o que faria os outros felizes, quais suas necessidades e, assim, parte em frente. Jesus, nosso bondoso redentor, não apenas desejou nos salvar, mas se fez carne, foi um servo, sofreu e morreu para o nosso bem. 

Para ser bondoso é preciso pagar por tal privilégio e só o Espírito de Deus pode nos mover a tão grande altruísmo em um mundo totalmente egoísta.

Diante disso, as perguntas que precisamos fazer a nós mesmos são: "Tenho sido benigno e bondoso? Sou amável com as pessoas? Valorizo realmente meus irmãos? Trabalho ativamente pelo bem deles? O fruto do Espírito é real em minha vida?".

[Fonte: O Prazer da Palavra, por Israel Belo de Azevedo]

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