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segunda-feira, 27 de março de 2017

ANÁLISE SISTEMÁTICA DAS EPÍSTOLAS DE PEDRO

As duas cartas de Pedro não fazem parte dos livros prediletos dos cristãos, sendo preteridas pelas epístolas paulinas. Elas fazem parte das epístolas católicas, que recebem este nome porque não foram destinadas a igrejas em particular (como as de Paulo), mas são universais (este é o sentido literal da palavra "católico"). Fazer uma análise sistemática dessas duas epístolas não é tarefa nada fácil por causa das complexidades dos detalhes elas contém em seu conteúdo. Este foi meu desafio neste artigo.


Autoria


Nunca houve dúvida alguma na história da igreja de que seu autor fosse o apóstolo Pedro. Ele não possuía grande instrução acadêmica (Atos 4:13), mas suas cartas são bem escritas. Ele não frequentou as escolas gregas, como provavelmente o autor de Hebreus frequentou, nem teve instrução teologia, filosófica e jurídica, como Paulo, que era um doutor da lei. 

Mas não se deve presumir que fosse analfabeto ou ignorante. Não conhecia a filosofia grega ou o direito romano - afinal, era apenas um simples pescador e passou grande parte de sua vida em alto mar -, mas como o grego era língua conhecida por todo o mundo, escreveu em grego. Também falava o aramaico, que era sua língua natal, e talvez o hebraico, que era a língua dos doutores da lei (como no passado, os padres falavam o latim). Não era um doutor da lei, mas ouvia o hebraico, como frequentador da sinagoga, onde a lei era ensinada.


Conteúdo


Ele escreve esta carta com autoridade, sem titubeios. Apresenta-se como "apóstolo" (1:1) e "testemunha das aflições de Cristo" (5:1). Mas "apóstolo", para ele (bem como para os demais autores do Novo Testamento) não significava domínio sobre os demais. Nem era sinal de superioridade eclesiástica ou título de nobreza espiritual (acho que os autodenominados "apóstolos" da atualidade estão um tanto quanto equivocados). 

Era consequência de terem vivido com Jesus e recebido uma missão da parte dEle. Não era uma carreira que se fazia na igreja, mas uma função que se desempenhava. E que não levava à riqueza e à boa vida, mas trazia uma missão que levou todos os apóstolos (exceção de João) à morte. Naquele momento, ser apóstolo não significa ser o "chefão", mas ser o primeiro na lista dos candidatos à execução.


Análise geral


Para uma compreensão mais ampla dos textos de 1 e 2 Pedro, uma aproximação histórica e contextual é necessária. Para tanto estaremos lançando mão da pesquisa de alguns autores importantes no cenário teológico, que são: Raymond E. Brown (1928-1998), o padre Alberto Antoniazzi (1937-1994), J. Konings, W. Krull, Helmut Koester (1926-2016) e Oscar Cullmann (1902-1999). 

Compararemos suas pesquisas, questionamentos e conclusões sobre estas duas cartas. Trataremos então da autoria (autenticidade), da data, do local, dos destinatários e dos motivos que provavelmente levaram à escrita das mesmas.


Propósito


Acerca dos motivos que levaram à autoria de 1 Pedro, os autores pesquisados concordam unanimemente que a motivação estava em orientar e encorajar, exortar e reforçar a convicção dos destinatários que estavam passando por sofrimento em relação à vida social e religiosa. Para o pe. Antoniazzi, 
"a carta de Pedro visa infundir esperança e perseverança nos leitores e reforçar neles o sentimento de que pertencem a uma grande família, à 'casa' não de algum poderoso desta terra, mas do próprio Deus," (pg 57).
Antoniazzi observa que o autor da carta de 1 Pedro se apresenta como o próprio Pedro (1 Pe 1:1), apóstolo de Jesus Cristo, o que Raymond Brown afirma ser uma evocação à autoridade apostólica de Pedro. Para Koester, a primeira epístola de Pedro possui uma característica paulina muito forte, advinda de Silvano (companheiro de Paulo), citado nas saudações finais.

Na carta também consta um grego bastante culto, o que afasta a possibilidade de ter sido escrito por Pedro, que não possuía tal domínio do grego. Cullmann ainda mostra que não há na carta nenhuma lembrança pessoal de Pedro a respeito de Jesus, o que acaba por problematizar mais ainda possibilidade de Pedro ter sido o autor.

A data da obra está, segundo a maioria dos autores citados, no final do primeiro século, entre as décadas de 70 e 90. Konings sugere isso com base na afirmação de que nesta época, Pedro já era uma figura de grande prestígio em toda a igreja. Brown ainda levanta a possibilidade remota de que a carta possa ter sido escrita entre 60 e 63.

O local


Como eu já disse a Primeira Carta de Pedro é considerada uma carta católica ou geral (universal). Diferentemente das cartas paulinas, foi endereçada a um grupo maior de cristãos, espalhados por diversas regiões da Ásia Menor.

A Primeira Carta de Pedro é considerada a mais pastoral do NT. A nota dominante é o permanente alento que Pedro dá a seus leitores para que se mantenham firmes em sua conduta mesmo em face da perseguição.

O ilustre escritor Myer Pearlman (1898-1942) diz que a carta foi escrita para animar os fiéis a estarem firmes durante o sofrimento e levá-los à santidade. De fato, trata-se de uma das mais comoventes peças da literatura do período da perseguição. Pedro diz que escreveu esta epístola em parceria com Silvano (5.12), um dos homens notáveis da igreja primitiva (Atos 15.22). 

Esse Silvano foi o mesmo Silas que acompanhou Paulo na segunda viagem missionária. Ele era cidadão romano e também profeta (Atos 15.32). Bem poderia ser que Pedro fosse o autor da carta e Silvano o seu amanuense. O erudito William Barclay sugere que Silvano foi o agente ou instrumento de Pedro para escrever esta carta.

Somos informados de que Pedro escreveu esta carta da Babilônia (5.13). A grande questão é saber a qual Babilônia se refere Pedro. Havia naquela época três cidades com esse nome.
  • A primeira era uma pequena cidade que ficava no norte do Egito, onde se localizava um posto avançado do exército romano. Ali havia uma comunidade de judeus e alguns cristãos, mas é pouco provável que Pedro estivesse nessa região quando escreveu esta epístola.
  • A segunda Babilônia ficava no Oriente, junto ao rio Eufrates, na Mesopotâmia. Também nessa cidade havia grande comunidade de judeus e certamente nessa época, os cristãos já povoavam a cidade. Calvino é de opinião que Pedro escreveu esta carta do Oriente, uma vez que Paulo não faz referência a Pedro em sua epístola aos Romanos nem cita Pedro na cinco cartas que escreveu de Roma.
  • A terceira Babilônia era Roma. Pedro teria usado o mesmo recurso que o apóstolo João empregou no livro do Apocalipse (Apocalipse 17:4-6,9,18; 18:10), referindo-se a Roma por meio de um código, em linguagem metafórica. A maioria dos estudiosos, dentre eles os pais da Igreja Eusébio e Jerônimo, entende que Pedro escreveu sua carta de Roma e, por se tratar de um tempo de perseguição, preferiu referir-se à capital do império por meio de códigos. 
  • O erudito Robert Gundry afirma que os primeiros pais da Igreja entenderam que "Babilônia" era uma referência a Roma. A tradição desconhece a existência de qualquer igreja em Babilônia da Mesopotâmia e nada sabe de alguma visita ali feita por Pedro; todavia, a tradição indica que Pedro morreu em Roma.
Conclusão: É quase impossível fechar a questão nesse ponto. Melhor é deixar aberta a questão do local onde estava Pedro ao escrever sua epístola.

  • Destinatário

Para Brown, a carta de 1 Pedro é destinada aos estrangeiros da dispersão do Ponto, da Galácia, da Capadócia, da Ásia e da Bitínia, o que nos levaria a crer em um escrito voltado somente para o público gentílico, porém, Brown mostra que ela foi direcionada também aos judeus-cristãos, por causa do conteúdo presente na carta que remonta sempre a historiografia de Israel em diversas analogias.


Panorama


Apesar das discussões teológica sobre o local de onde a epístola foi remetida, hoje, quase universalmente, esta carta é aceita como proveniente de Roma. Fato do qual, inclusive, se valem os teólogos católicos romano, para afirmarem ter sido Pedro o primeiro papa da Igreja Católica.

A respeito da segunda carta de Pedro, os autores comentam de maneira mais sucinta. Para Cullmann, é o último documento escrito do Novo Testamento, mesmo tendo sido aceita no Cânon antes de outros anteriores. Esta carta autodenomina-se de Pedro, pretendendo ser uma sequência da primeira carta e foi escrita por volta de 150. 

Para ele, a o autor parece ser um cristão da Ásia Menor, visando com esta carta, advertir os leitores contra o gnosticismo. Para Brown, a carta de II Pedro foi escrita mais provavelmente no ano 130, com margem de erro de uma década para mais ou para menos, sendo posterior às de I Pedro, das cartas Paulinas e de Judas. Brown supõe que a carta foi escrita para um público de cristãos da Ásia Menor, que conhecia os escritos paulinos e I Pedro. Ele comenta que se trata de uma carta pseudônima pode ter sido escrita em Roma, sendo que Alexandria e Ásia Menor também teriam sido sugeridas.

É bom lembrar que Antoniazzi faz uma leitura das cartas de Pedro a partir da comunidade, enquanto que Brown lê as mesmas a partir de Pedro; sendo assim podemos constatar que a depender da perspectiva da leitura teremos interpretações diferentes de um mesmo texto.

Mesmo sendo uma carta que lida com o sofrimento do povo ela não tem caráter de conformismo, ou seja, ela não quer que seus leitores se conformem com as situações de sofrimento pelas quais estão passando, mas traz esperança para o povo, esperança esta que como diz Antoniazzi é uma esperança que apesar de nos voltar para o futuro e para as coisas que ainda não aconteceram, não nos tira as responsabilidades na sociedade. Estas cartas então nos lembram o nosso comprometimento, não nos acomodarmos com as injustiças, mas sermos testemunhas da esperança.

  • 1 Pedro

Autor: 1 Pedro 1:1 identifica o apóstolo Pedro como o seu autor.

Quando foi escrito: O livro de 1 Pedro foi provavelmente escrito entre 60 e 65 DC.

Propósito: 1 Pedro é uma carta de Pedro aos fiéis que tinham sido dispersos por todo o mundo antigo e estavam sob intensa perseguição. Pedro realmente entendia o que era ser perseguido. Ele foi espancado, ameaçado, punido e preso por pregar a Palavra de Deus. Ele sabia o que era perseverar sem amargura e sem nunca perder a esperança, assim como viver uma vida obediente e vitoriosa em muita fé. Esse conhecimento da esperança viva em Jesus foi a sua mensagem, assim como seguir o exemplo de Cristo.

Versículos-chave: 
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1:3).
"Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (2:9).
"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados" (2:9).
"Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos" (5:8,9).
Resumo: Embora este tempo de perseguição tenha sido muito violento, Pedro revela que era, na verdade, um tempo de regozijo. Ele diz que sofrer pelo amor de Cristo, assim como seu Salvador sofreu por eles, deve ser encarado como um privilégio. Esta carta faz referência às experiências pessoais de Pedro com Jesus, assim como aos seus sermões do livro de Atos. Pedro confirma que Satanás é o grande inimigo de todos os cristãos, mas que a garantia do retorno futuro de Cristo fornece o incentivo de esperança.

Conexões: A familiaridade de Pedro com a lei e os profetas do Antigo Testamento permitiu-lhe explicar várias passagens do AT à luz da vida e obra do Messias, Jesus Cristo. Em 1 Pedro 1:16, ele cita Levítico 11:44: 
"...sejam santos, porque eu sou santo." 
Entretanto, ele começa com uma explicação de que a santidade não é alcançada pela observância da lei, mas pela graça concedida a todos os que creem em Cristo (v. 13). Além disso, Pedro explica a referência à "pedra angular" de Isaías 28:16 e Salmo 118:22 como sendo Cristo, o qual foi rejeitado pelos judeus através de sua desobediência e incredulidade. Referências adicionais do Antigo Testamento incluem o Cristo sem pecado (1 Pedro 2:22 / Isaías 53:9) e admoestações para uma vida santa através do poder de Deus que produz bênçãos (1 Pedro 3:10-12, Salmo 34:12-16; 1 Pedro 5:5, Provérbios 3:34).

Aplicação Prática: A certeza da vida eterna é dada a todos os cristãos. Uma forma de identificar-se com Cristo é compartilhar de Seu sofrimento. Para nós, isso significaria suportar os insultos e calúnias daqueles que nos chamam de "conservadores" ou "santinhos". Isso é tão insignificante comparado ao que Cristo sofreu por nós na cruz. Permaneça firme sobre o que você sabe e crê ser o certo e alegre-se quando o mundo e Satanás tentam te machucar.

  • 2 Pedro

Autor: Em 1:1 declara especificamente que o apóstolo Pedro foi o seu autor. A autoria de Pedro a esta espístola tem sido questionada mais do que qualquer outro livro no Novo Testamento. No entanto, nós, assim como os pais da igreja primitiva, não encontramos nenhuma boa razão para rejeitá-la.

Quando foi escrito: Esta segunda epístola de foi escrita no final da vida de Pedro. Já que Pedro foi martirizado em Roma durante o reinado de Nero, sua morte deve ter ocorrido antes de 68 d.C. Ele muito provavelmente escreveu 2 Pedro entre 65 e 68 d.C.

Propósito: Pedro ficou alarmado que falsos mestres estavam começando a infiltrar-se nas igrejas. Ele fez um chamado aos cristãos para crescerem e tornarem-se fortes em sua fé, a fim de detectarem e combaterem a crescente apostasia. Ele enfatizou fortemente a autenticidade da Palavra de Deus e a certeza do retorno do Senhor Jesus.

Versículos-chave: 2
"Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo" (1:3,4).
"O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (3:9).
"Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém" (3:18).
A palavra-chave é "conhecimento", com seus sinônimos, ocorrendo pelo menos 13 vezes no livro de 2 Pedro.

Resumo: Sabendo que seu tempo era curto (1:13-15) e que essas igrejas enfrentavam perigo imediato (2:1-3), ele convidou os leitores a refrescarem a sua memória (1:13) e a estimularem a sua forma de pensar (3:1-2) para que pudessem se lembrar de seu ensino (1:15). Ele desafiou os crentes a se tornarem mais maduros em sua fé ao adicionar a ela virtudes cristãs específicas, assim tornando-se eficazes e produtivos em seu conhecimento de Jesus Cristo (1:5-9). 

Os escritores do Antigo e Novo Testamentos foram estabelecidos como a autoridade de sua fé (1:12-21, 3:2, 3:15,16). Pedro desejava que eles se tornassem firmes na sua fé para suportar os falsos mestres que haviam infiltrado e estavam influenciando negativamente as igrejas. Em sua denúncia deles, Pedro descreveu seu comportamento, sua condenação e suas características (capítulo 2), e também que eles ridicularizaram a segunda vinda do Senhor (3:3-7). 

Para os cristãos, Pedro ensinou que a Segunda Vinda era o incentivo para uma vida santa (3:14). Depois de uma advertência final, Pedro novamente encorajou-os a crescerem na graça e no conhecimento do seu Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele concluiu com uma palavra de louvor ao seu Senhor e Salvador (3:18).

Conexões: Em sua denúncia dos falsos profetas, Pedro repete um predominante tema do Antigo Testamento que deve ter sido muito familiar aos seus leitores. Muitos dos primeiros cristãos eram judeus convertidos que haviam sido bem ensinados na lei e nos profetas. Quando Pedro se referiu à "palavra dos profetas" do Antigo Testamento em 2 Pedro 1:19-21, ele de uma vez denunciou os falsos profetas e afirmou que os verdadeiros profetas eram movidos pelo Espírito Santo que falava através deles (2 Samuel 23:2). 

Jeremias foi igualmente contundente em sua crítica dos falsos profetas, perguntando: 
"Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração?" (Jeremias 23:26). 
Claramente, os mesmos iludidos falsos mestres que flagelaram o povo de Deus tanto no Antigo e Novo Testamentos ainda estão conosco, fazendo a segunda epístola de Pedro tão relevante hoje como era há 2000 anos.

Aplicação Prática: Certamente, como cristãos no século 21, estamos mais próximos da volta do Senhor que os cristãos do primeiro século, a quem esta epístola foi escrita. Através da televisão e outros meios de comunicação de massa, cristãos maduros estão conscientes de que muitos charlatões estão desfilando como verdadeiros líderes cristãos, e que os cristãos imaturos estão sendo "tomados" pelo seu charlatanismo e falsa interpretação das Escrituras. Cabe a todos os cristãos renascidos a serem tão fundamentados na Palavra que seremos capazes de discernir a verdade do erro.

A mesma receita para o crescimento na fé que Pedro deu (1:5-11), quando aplicada à nossa vida, irá assegurar-nos também uma rica recompensa na "entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (1:10,11). O fundamento da nossa fé é e sempre será a mesma Palavra de Deus que Pedro pregou.
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