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quarta-feira, 1 de março de 2017

A SÃ DOUTRINA - ENTENDENDO ROMANOS 7 (O VELHO X O NOVO HOMEM)

"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Coríntios 5:17).
Muitos cristãos verdadeiros e piedosos homens de Deus têm crido, erroneamente, que basta que a pessoa diga que aceitou a Jesus como seu Senhor e Salvador para que num passe de mágica sua vida seja completamente transformada. 

Muitas pessoas são enganadas pela pregação de um "evangelho ilusionista" e/ou "ilusório", cuja mensagem promete mudanças radicais de e na vida como no toque do "pirlimpimpim". Ledo engano. Acredito até que muitas dessas pessoas tenham uma boa intenção, mas o certo é que essa mensagem é uma mentira.

Eu contra a Bíblia?


Não estou aqui pregando contra a verdade declarada na Bíblia, pois por mais estulto que eu consiga ser, não defendo as Escrituras somente pela razão, embora esta seja soberana, mas pelo amor às coisas de Deus, este maior e mais poderoso que qualquer tentativa de censura ou controle. Mais proveitoso me seria ser completamente estraçalhado e reduzido a pó, do que ser anátema ao Evangelho.

A manifestação mais visível da obra de Cristo na vida do cristão consiste exatamente na transformação que ela produz. A conversão é capaz de transformar o mais terrível pecador em um homem novo, livre do pecado. Essa transformação pode perfeitamente ocorrer imediatamente, conforme a vontade soberana dAquele que é o Senhor e Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. 

Da mesma forma, é também comum, e aceitável, porque humano, que o novo convertido passe por uma fase de adaptação à sua nova vida. A restauração de um viciado, por muitas vezes é trabalhosa e demanda esforço pessoal e por muitas vezes depende também de apoio externo. A Palavra do Senhor diz que todo aquele que nEle crer, será salvo. Para isto, basta que se aceite ao - ou melhor, que seja aceito pelo - Senhor Jesus Cristo como Salvador e como Senhor de sua nova vida. 

A carne, contudo, continuará lá, batalhando contra a excelência da opção do espírito do novo homem. Quando me converti, eu mesmo sofri por tentações pesadas por abstinência na área sexual. Muito embora eu estivesse completamente convencido da minha necessidade suprema de me entregar completamente ao Senhor, meu cérebro se ressentia da "falta de sexo", e consequentemente maltratava todo o meu corpo. 

Da mesma forma, posso citar os testemunhos de conversão de cantores famosos, como é o caso do ex-integrante da banda Olodum, Lázaro, que pode ser ouvido em um de seus CDs, e do ex-líder e vocalista da banda Raimundos, que pode ser visto neste link. Tomo a liberdade de citar estas pessoas, pelo fato de serem pessoas públicas, e desta forma o acesso às suas histórias de vida ser fácil a todos que procurarem. Como neste caso específico o exemplo é positivo e despido de qualquer tipo de juízo de valor, me é lícito.

A batalha do velho contra o novo


Temos também o exemplo da ação do velho homem na própria Bíblia:
"Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto
Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. 
Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. 
Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:14-24, grifos meus).
Poderia algum cristão ter suficiente autoridade espiritual para questionar a conversão do Apóstolo Paulo?

Ora, este é o cerne da verdade que defendo no texto deste artigo: não basta simplesmente que o novo convertido "declare" que sua vida foi transformada. É preciso ter claro e ser vigilante quanto ao fato de que mesmo como novas criaturas, não somos totalmente incapazes de pecar. 

O cristão consciente e sincero precisa sempre se lembrar de que ainda vivemos na carne. Esta é a mensagem pregada por Paulo no trecho bíblico acima citado.

O velho homem é um inimigo muito mais poderoso do que o próprio "inimigo" satanás. O velho homem é terrível! Sem necessidade de "possuir" ou "tomar" o cristão, por já habitar dentro de cada um de nós, ele anda conosco, dorme conosco, come conosco, trabalha conosco, fala através de nossas bocas e vê através de nossos olhos. Aproveitando-se desta proximidade, ele a todos rouba tudo!

Rouba-nos a alegria, rouba-nos a paz, tenta impedir nossa comunhão plena com o Senhor, sendo muito mais inclinado para os efêmeros prazeres deste mundo. O velho homem tenta, a todo custo, encher de pesar e de amargura o coração do novo homem. Luta para tornar-nos emocionalmente imprestáveis, batalha contra a auto-estima e o amor próprio do crente, em sua ânsia por tomar novamente o controle de nossas vidas, fragiliza nosso espiritualidade, tentando impedir-nos de desfrutar de todas as maravilhosas bênçãos que Nosso Senhor nos reservou.

Entendendo o contexto de Romanos 7


Acho imprescindível fazer uma análise exegética dessa passagem uma tanto quanto "conflitante". Eu tenho ouvido várias vezes as pessoas usando isoladamente as palavras de Paulo em Romanos 7:24 dizendo: 
"Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" 
Eles as usam de uma maneira que insinua que essas palavras são aplicadas para nós, os cristãos nascidos de novo. Eles as usam como se nós cristãos estivéssemos em uma espécie de escravidão do pecado (está no mesmo contexto, apenas alguns versos anteriores, que Paulo diz "eu sou carnal, vendido sob o pecado" - Romanos 7:14). Então, eles dizem: "miseráveis homens que nós somos", "nós somos pecadores, vendidos sob o pecado", "quem nos livrará disto?"

Contudo, é preciso que entendamos que embora as pessoas amem o Senhor e O queiram seguir – e apenas para tais pessoas se refere este artigo – podem cair em muitos erros, elas NÃO estão vendidas sob o pecado nem são miseráveis homens esperando por um salvador. O salvador chegou e Seu nome é Jesus Cristo! Ele abriu a porta da nossa prisão e nos fez livres. Nós não somos mais "miseráveis homens". 

Nós ÉRAMOS miseráveis homens anteriormente quando nós estávamos mortos em ofensas e pecados (Efésios 2:1). Mas agora, nós não estamos mortos mais! Deus nos deu vida juntamente em Cristo, por graça, apenas na base da nossa fé (Efésios 2:5)! Agora, nós somos 
"a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2:9). 
Essa é a verdade da Palavra de Deus.

Mas então, nós estamos certos em perguntar o que é essa lamentável situação que Paulo está descrevendo em Romanos 7? A quem ele está se referindo? Porque ele está usando está passagem como se a estivesse  aplicando para si próprio e por que ele está falando no presente como se fosse algo que está acontecendo "agora"? 

Bem, nós não precisamos ir longe para achar a resposta. Tudo que nós precisamos é ler o contexto das frases acima, todo Romanos 7. Dando uma olhada minuciosa, Romanos 7 mostra que seu tema principal é a lei e como era impossível para alguém que tinha apenas a natureza pecadora de Adão cumprir esta lei. 

Para dizer isso, Paulo está usando a primeira pessoa do singular no presente figurativamente, não literalmente. Em outras palavras, embora, pareça que ele diz o que ele diz para ele mesmo pessoalmente, ele faz isso apenas no sentido figurado, colocando a si mesmo na posição daqueles a quem essas coisas eram diretamente aplicáveis. Como nós sabemos disso? Vamos ler, por exemplo, os versos 7-9 de Romanos 7:
"Que diremos pois? É a lei do pecado? De modo nenhum: mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: 'Não cobiçarás.' Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, obrou em mim toda a concupiscência: porquanto sem a lei estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri" (grifo meu).
A época "sem lei" foi antes da promulgação da lei, centenas de anos antes do nascimento de Paulo. Então quando Paulo diz "E eu, n'algum tempo, vivia sem lei" ele está usando a primeira pessoa do singular ("Eu") apenas figurativamente. Ele não estava vivo naquela época, mas, ele figurativamente colocou si mesmo na posição das pessoas que estavam vivas dizendo "Eu vivia"

O mesmo também na próxima parte da passagem que diz: "mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri". O mandamento veio com Moisés e Paulo não estava vivo ainda. É óbvio então que ele estava usando ele mesmo (primeira pessoa do singular) FIGURATIVAMENTE, e não literalmente. 

O mesmo padrão continua por todo Romanos 7. Paulo se usa e muitas vezes no presente para descrever que era uma situação no PASSADO. A razão que ele fez isso é fazer a situação mais vívida e o contraste com a situação presente (a qual é descrita em Romanos 8) ainda mais clara. Seu tema principal em Romanos 7 é a situação sem Cristo. Antes de Cristo a lei era presente e, embora essa lei fosse boa, santa e justa era impossível se manter por pessoas que tinha apenas suas naturezas pecaminosas e carnais. Como ele caracteristicamente disse - Romanos 7:12,14:
"E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.... a lei é espiritual; mas eu sou carnal."
Paulo era carnal quando ele estava escrevendo essas coisas? Ele tinha apenas a natureza pecadora de Adão? Ele estava "vendido sob o pecado"? A resposta é enfaticamente NÃO. Paulo, como qualquer crente nascido de novo, tinha Cristo vivendo nele. Cristo o tinha liberto. Ele estava agora nascido de novo e salvo. O que, portanto, ele está se referindo quando descreve a si próprio como "vendido sob o pecado"? Ele se refere à época da lei, o tema principal de Romanos 7. 

Na época da lei, não havia novo nascimento! Não havia nova natureza! Todas essas coisas ficaram disponíveis para nós depois do sacrifício de Jesus, mas que, na época da lei, elas não estavam disponíveis. Assim, a única coisa que as pessoas tinham naquela época era a velha natureza pecadora. Embora, a lei fosse boa, santa e justa ela era uma lei espiritual enquanto eles eram carnais, vendidos sob o pecado. Portanto, quando Paulo diz: 
"mas eu sou carnal, vendido sob o pecado" 
ele está usando a si mesmo e o tempo no presente figurativamente, colocando a si mesmo no lugar daqueles que viveram na época da lei, exatamente como ele fez no versículo 7 com todos aqueles que viveram sem a lei, quando ele diz "vivia sem lei". Quando Paulo estava escrevendo Romanos 7, ele era uma nova criatura como qualquer um de nós, que crê no Senhor Jesus Cristo, o Messias e Filho de Deus, também é:
 2 Coríntios 5:17
"Assim que se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram."
Paulo usa o mesmo modo de falar (primeira pessoa do singular, no tempo presente) em todo o restante de Romanos 7 (leia novamente - 7:15-24 versão Almeida Corrigida Fiel e Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

O que Paulo está descrevendo é uma situação miserável. Se você não levar em conta qual é o contexto da passagem e se você ignorar e desprezar as realidades do novo nascimento você se tornará miserável também. Você também irá lamentar: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?". Mas Paulo diz tudo o que diz para descrever a situação antes de Cristo. É uma situação de anseio por um salvador. 

Sim, antes de Cristo todos nós chorávamos: "Miseráveis homens que nós somos! quem nos livrará do corpo desta morte?". Mas a boa nova é que há mais de 2000 anos atrás o Salvador veio! Seu nome é Jesus Cristo! Paulo não para na questão: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?", mas ele continua imediatamente com a resposta e aqui está: Romanos 8:1-4.
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, ME LIVROU DA LEI DO PECADO E DA MORTE. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma a carne. Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne e do pecado, pelo pecado condenou o pecado da carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, QUE NÃO ANDAMOS SEGUNDO A CARNE, MAS SEGUNDO O ESPÍRITO" (Ênfase e grifos acrescentados). 
Houve um tempo em que nós éramos escravos, vendidos sob o pecado (o "velho homem"). Mas não mais! Crendo no Senhor Jesus Cristo, Ele nos libertou dessa escravidão. Agora, nós temos uma nova natureza, Cristo está em nós. Agora nós somos LIVRES. Agora nós somos justos o "novo homem")!

Para resumir: aqui está a questão de Paulo em Romanos 7:24:
"Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?"
E aqui está a resposta, apenas 2 versículos depois (ênfase acrescentada):
"A lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, ME LIVROU DA LEI DO PECADO E DA MORTE."
E novamente, Gálatas 5:1 (grifo meu):
"Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão."
Nós não somos mais escravos, vendidos sob o pecado. Nós não somos mais "vendidos sob o pecado". Ao invés disso, Cristo nosso salvador, veio, deu a si mesmo como resgate e nos fez LIVRES. Portanto, na próxima vez que você ouvir alguém chorando "Miserável homem que eu sou!", querendo descrever nossa condição presente, você sabe que tal aplicação para nós está ERRADA. 

Glorifique o Senhor e O dê graças, que, através de Seu Filho, nos livrou desta situação terrível. Louvado seja Ele sempre, pois embora nós estivemos uma vez "mortos em ofensas e pecados... Mas Deus que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou."(Efésios 2:1-5). Louvado seja Ele e Jesus, nosso libertador de sempre.
  • Fechando a questão
 O termo "carnal" ou "desejo da carne" é usado nas epístolas de Paulo para denotar a natureza pecadora de Adão, isto que dizer a natureza que ele deixou como o resultado da queda. Outro termo que é usado para descrever essa natureza é "velho homem". Essa natureza, natureza de Adão, é a única natureza que alguém tem antes de crer no Senhor Jesus, em Sua ressurreição e a única natureza que estava disponível na época da lei. 

Contudo, hoje em dia devido ao sacrifício de Jesus, quando alguém O confessa como Senhor e crê em seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos (Romanos 10:8,9) ele nasce de novo e recebe uma nova natureza. Essa nova natureza é chamada nas epístolas de Paulo de "novo homem" (como oposto de "velho homem"), "espírito" (como oposto de "carne") e "espiritual" (como oposto de "carnal"). 

Não se engane, o velho homem tem sim muita força, muito poder, contudo, NÃO TEM TODO O PODER E NENHUM DOMÍNIO SOBRE NÓS

 
Através da ação do miserável velho homem, o cristão se torna insípido, deixando de ser "sal da terra". Quando acossado por esse inimigo impiedoso, o crente não pode mais ser "luz do mundo" não se enxergando mais nele o brilho e a formosura de Cristo. O velho homem ainda guarda em si o ranço do pecado que milita para afastar o novo homem de Deus e da sua salvação. 

Pobre e miserável do homem que não atenta para este perigo. Quando esquecido, o velho homem volta a trazer à tona a intolerância, a falta de amor, o temperamento ríspido, a dureza das palavras e a moleza do caráter. Esta ação silenciosa do velho homem faz com que o cristão se veja na triste situação em que o Apóstolo Paulo flagrou os coríntios, quando os advertiu:
"Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?" (1 Coríntios 3:1-3).
Isso é o que pode fazer o velho homem a cada um de nós. Pode tornar-nos homens piores, portadores de tudo quanto repele a Santidade do Senhor e extingue do crente o Espírito Santo, transformando os crentes nos lamentáveis e grotescos seres descritos nas Escrituras:
"Egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder" (2 Timóteo 3:2-5).

Conclusão 

Morte eterna ao velho homem 

Antes de continuarmos, veja este vídeo:
Morte ao velho homem!!! Meu desejo é que cada crente possa matar, lentamente, à míngua e sob tortura o velho homem que traz dentro de si. Façamos isso com rigor e com firmeza. A Palavra do Senhor nos dá a receita pra que possamos vencer esta tão dura e necessária peleja:
"Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. 
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:4-8).
Em sua infinita bondade, o Senhor inspirou seu servo para que ele mesmo nos ensinasse a combater o velho homem:
"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. 
Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; 
instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai….".(Colossenses 3:12-17, grifos meus).
Desta forma, poderemos cada um de nós dar conta se seu próprio inimigo íntimo, a saber o velho homem carnal e avesso às coisas de Deus, para que possamos todos quando chegada a hora, desfrutarmos das infindáveis bênçãos de Nosso Senhor Jesus Cristo, com Ele habitando na glória por toda a eternidade, Servindo em pessoa ao Criador de tudo o que há, ao qual haveremos de ver face a face!!!

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