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sábado, 20 de dezembro de 2014

150 MILHÕES: ESSE É O NÚMERO DE CRISTÃOS PERSEGUIDOS NO MUNDO

Enquanto por aqui vamos levando nossa vidinha cristã mais ou menos, descansados na rede do comodismo, o número de cristãos perseguidos no mundo é de 150 milhões. Há muitas outras estatísticas, terríveis e dramáticas, nas páginas do "Livro Negro da Situação dos Cristãos no Mundo", uma iniciativa única de estudiosos franceses, coordenada pelo jornalista Samuel Lieven. Instantâneos de uma guerra global e amorfa.


Em particular, há uma estatística desconcertante: "80 por cento dos atos de perseguição religiosa no mundo são contra cristãos". Quantas vítimas? O Centro para o Estudo do Cristianismo Global traz a média de cem mil cristãos mortos a cada ano por sua fé ao longo da última década. Uma média de cinco cristãos a cada minuto.

No domingo (14), no Paquistão, dois cristãos, incluindo uma mulher grávida, foram queimados vivos no forno de tijolos, onde trabalhavam. Foi um massacre, com a participação de quatrocentos muçulmanos. Haim Korsia, rabino-chefe da França, grita sua reação em face da disseminação do ódio contra os cristãos, e estabelece uma comparação com a destruição do judaísmo sefardita oriental:

"Onde estão as comunidades judaicas, uma vez tão ricas de Aleppo, Beirute, Alexandria, Cairo ou Trípoli? Onde estão as escolas de Nehardea e Pumbedita no Iraque? E onde está o florescimento do judaísmo em Esfahan e Teerã? Em nossa memória. Expulsos, mortos, dizimados, perseguidos e exilados, os cristãos do Oriente estão experimentando pessoalmente a mesma situação dos judeus com quem eles viveram por tanto tempo, e viram deixando esses lugares ".

A ONG Portas Abertas declarou que a perseguição no Iraque atingiu "proporções bíblicas". Terça-feira, em Roma, também foi apresentado o relatório anual de Ajuda à Igreja que Sofre. Ele disse que dos 20 países do mundo nos quais a liberdade religiosa é praticamente ausente, 14 são muçulmanos, e os outros ditaduras militares ou comunistas, como a Coréia do Norte. Estamos enfrentando o que Habib Malik, da Universidade de Stanford chama de "a última fase do declínio regional dos cristãos".

Hoje a cidade de Mosul parece ter sido engolida, como Jonas esteve no ventre da baleia. "Entre 2003 e 2009, cerca de 800 cristãos foram executados [lá] a sangue frio, sem contar os cinqüenta mártires da catedral católica síria em Bagdá, incluindo dois padres, mortos em 31 de outubro de 2010. Até o momento, o número de cristãos mortos ultrapassa mil, incluindo um bispo e cinco padres. Mais de sessenta igrejas foram destruídas".

No livro, um jihadista do Estado Islâmico fala ao telefone com o seu líder terrorista: "Eu tenho uma família de cristãos que não quer se converter, o que vamos fazer?" Uma frase que me fez lembrar dos pastores tutsi adventistas que, durante o genocídio em Ruanda, recorreram ao seu pastor com uma carta: "Gostaríamos de informar que amanhã seremos mortos com nossas famílias.", diz Lieven.

Há os cristãos de Ma'aloula na Síria, como Taalab Antoun e seus dois primos, que receberam o ''aman", a garantia islâmica de serem poupados. Desarmados e confiando na palavra dos rebeldes, foram mortos e depois decapitados. Quinhentos mil cristãos já deixaram a Síria. 

E antes deles, havia a história de Jean-Pierre Schumacher, o último monge de Tibhirine, na Argélia, onde os islâmicos massacraram os maravilhosos monges trapistas que compartilhavam refeições com os muçulmanos. 

Ele foi salvo porque os jihadistas contaram errado. Mais tarde, no funeral dos monges, o irmão Jean-Pierre pediu para abrir o caixão para prestar suas últimas homenagens a seus companheiros. Ele descobriu que as caixas não continham corpos, mas apenas sete cabeças.

Esse massacre foi o sinal verde para futuros massacres.


80 pessoas fuziladas na Coreia, crime: possuírem Bíblias


O jornal sul-coreano JoongAng Ilbo denunciou a execução de 80 norte-coreanos na semana passada. A notícia chocante foi reproduzida por vários órgãos de imprensa europeus e americanos. O que chamou atenção foi o motivo alegado. As pessoas haviam desobedecido e lei, pois assistiram televisão e possuíam Bíblias em suas casa.

As execuções foram realizadas em sete cidades no dia 3 de novembro. Um grupo de refugiados norte-coreanos testemunham que a prática não é nova. A fonte do jornal é uma pessoa que alega ter saído ilegalmente da Coréia do Norte e ser testemunha ocular de um evento onde 10.000 pessoas foram até um estádio esportivo na cidade de Wonsan para assistir os condenados enfrentarem um pelotão de fuzilamento. A prática é uma maneira de a liderança ditatorial do país disseminar sua mensagem à população.

Segundo o jornal inglês Daily Mail, os mortos “foram amarrados a estacas com sacos cobrindo suas cabeças. Seus corpos foram crivados por tiros de metralhadora enquanto eram acusados” ​​de práticas que são consideradas traição ao regime, como assistir TV sul-coreana e terem Bíblias em casa.

Um dos líderes do grupo de refugiados Solidariedade Intelectual, disse ao The Independent: “O regime, obviamente, está com medo de possíveis mudanças na mentalidade das pessoas. Tenta preventivamente assustá-las”. Eles acusam o governo norte-coreano de continuamente ser responsável por execuções, desaparecimentos, detenções arbitrárias e tortura.

De acordo com o relatório sobre direitos humanos da ONU, “O governo submete cidadãos a controles rígidos em muitos aspectos de suas vidas, incluindo a negação das liberdades de expressão, de imprensa, de reunião, de associação, religião e movimento e os direitos dos trabalhadores”.

A Coreia do Norte é o país mais fechado do mundo e vive querendo retomar a guerra contra a coirmã do sul. Está em primeiro lugar na lista de países que mais perseguem os cristãos. Praticar a fé cristã é considerado crime grave. Pessoas apanhadas em reuniões de igrejas ou penas com uma Bíblia em casa é podem ser condenadas à prisão ou mesmo à morte. Apesar da campanha de medo constante, há relatos de que a Igreja subterrânea continue crescendo.

A notícia vem na mesma semana que o pastor americano Eric Foley recebeu destaque na imprensa ao mostrar como enviou cerca de 50 mil Bíblias para a Coréia do Norte este ano, utilizando balões de gás guiados por GPS.

“São os fiéis mais perseguidos na Terra”, acredita Foley. Ele afirma que existem cerca de 100.000 cristãos na Coréia do Norte. Ninguém sabe ao certo, mas acredita-se que mais de 70 mil estão atualmente detidos em campos de concentração, onde fazem trabalhos forçados, passam fome, são torturados e até mortos. Para a missão Portas Abertas, que também contrabandeia Bíblias usando balões, seriam perto de 400 mil cristãos

* Fonte: Guia-me com informações de Epoch Times, Daily Mail e The Blaze., via FG e GP *

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