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quarta-feira, 8 de abril de 2015

CABALA E CIENTOLOGIA: A FÉ DOS FAMOSOS

O conceito de fé visto em linhas gerais, é um verdadeiro mosaico com muitos tons e matizes, alguns, bastante obscuros. Vejamos os diversos conceitos de fé: 

Na FILOSOFIA – A filosofia é a “ciência da razão”. Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem. Para aquele que tem fé religiosa Deus existe, porém para a filosofia não basta ter fé, é preciso evidenciar que Ele existe de verdade. Para os fervorosos, Deus é um ser perfeito, dotado de bondade e filantrópico, que penitencia os maus e gratifica os bons.

No DICIONÁRIO – Fé é uma palavra que significa "confiança", "crença”, "credibilidade". A fé é um sentimento de total de crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa. Ter fé implica uma atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança e à esperança do melhor. De acordo com a etimologia, a palavra fé tem origem no Grego "pistia" que indica a noção de acreditar e no Latim "fides", que remete para uma atitude de fidelidade.

Na BÍBLIA – A definição bíblica está em Hebreus 11:1 - "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam a convicção de fatos que se não veem." É a chamada “fé sobrenatural”, sem a qual, ainda segundo a Bíblia, sem a qual é impossível agradar a Deus.

Para todos os gostos 


Com fé de “todos os tipos e gostos”, não faltam religiões que a atenda. Os astros e estrelas, as celebridades do show business internacional também expressam sua fé de maneira bem peculiar. Assim, multiplicam-se as religiões e credos que estão marcando este início do Terceiro Milênio e o sincretismo atinge até mesmo a Igreja Evangélica. O uso de objetos dos mais variados, tidos como "pontos de contatos" (de copos com água, chaves, cruzes... à supostos suvenires vindo de Israel) para atração das bençãos dos céus, é cada vez mais comum aos evangélicos. 

Tanto aqui, como em todos outros países ocidentais, as novas religiões têm campo fértil para se desenvolverem, devido às liberdades de crença. Segundo especialistas e pesquisadores do tema, a grande oferta de religiões nos dias de hoje favorece a diversidade. As pessoas têm uma infinidade de opções de escolha. É como num restaurante – o cliente vai lá para comer e depara-se com diversos pratos e combinações. Da mesma forma é no campo religioso. 

Vou listar duas das religiões – ainda que seus seguidores não gostem e não aceitem esta definição (problema deles) – mais badaladas e quem que têm como adeptos nomes famosos das artes culturais. 

Cientologia

O símbolo da Cientologia

Conceito - É um conjunto de crenças e práticas criado em 1954 pelo norte-americano Lafayette Ronald Hubbard (1911-1986), físico nuclear autor de livros de ficção científica – considerado por alguns como um dos pioneiros no ramo dos livros de autoajuda ao publicar Dianética – A Ciência Moderna da Saúde Mental; a ele são atribuídas afirmações de que criar uma religião seria uma forma de enriquecimento fácil. 

Entre os principais objetivos da entidade está o surgimento de uma civilização sem insanidade, criminosos e guerra, na qual o homem prosperaria e seria livre para se elevar em sua verdadeira natureza espiritual. Mas esqueça-se da imagem de igreja convencional. Os prédios abrigam amplas salas de estudo e displays interativos que explicam os princípios da instituição. No local, ministros tiram dúvidas de fiéis e curiosos e sugerem a participação em cursos – no Brasil, o mais procurado é sobre como superar os altos e baixos na vida. Atualmente há mais de 10 mil igrejas, missões e grupos em 165 países. Por aqui, são três endereços, todos na Grande São Paulo.

Para a Cientologia, o homem é o centro de tudo
O super astro Tom Cruise, pregando em um dos templos da Cientologia nos EUA

O que gente como os atores Tom Cruise Johnny Deep e John Travolta, o pianista Chick Corea e a cantora Lisa Marie Presley (filha de Elvis e ex-esposa de Michael Jackson) têm em comum? Além de muito dinheiro e fama, todos são adeptos da Cientologia. Auto proclamada “síntese da ciência e da religião”, a crença é a bola da vez no mundo religioso. Segundo sua liderança, já conta com quase 9 milhões de membros em 156 países e não para de crescer.

Em 1954, L. R. Hubbard fundou o primeiro templo da religião nos Estados Unidos, após passar uma temporada no Oriente. De lá, voltou dizendo ter adquirido os conhecimentos sobre a verdadeira natureza do ser humano. Coincidência ou não, o movimento tem como símbolo uma cruz. Mas ela nada tem a ver com a morte de Cristo. A cruz da Cientologia tem oito pontas e cada uma simboliza um impulso vital à existência do indivíduo.

Para os cientólogos, cada pessoa é um espírito bom e eterno, com origem extraterrestre. Assim, cada vez que alguém morre, seu espírito reencarna em um novo indivíduo. Mas, com o tempo, as dores e os sofrimentos apagaram da humanidade a sua consciência divina. Para reencontrar a felicidade, os homens precisam se purificar, abandonando sentimentos ruins como a culpa e a insegurança. 

Apesar de incluir elementos do Cristianismo, a Cientologia prega coisas bem diferentes da fé praticada pelos evangélicos. Para os cientólogos, a salvação depende apenas do próprio indivíduo – ou seja, anula a presença de Cristo. Deus é uma força impessoal e, ainda segundo os seguidores, a crença tem base científica e pode ser praticada por adeptos de qualquer religião – olha o tentáculo do Ecumenismo aí. 

Cabala

O principal símbolo da Cabala

Nos últimos anos, muitas celebridades têm aderido à Cabala como opção de espiritualidade. A mais famosa delas é certamente Madonna, a cantora que plasmou sua admiração por esta doutrina em ao menos dois de seus mais recentes álbuns. Entre muitos outros famosos que estão hoje relacionados à Cabala, encontramos o ator Ashton Kutcher, a atriz Demi Moore, o jogador de futebol David Beckham, a top model Naomi Campbell, o cineasta Guy Ritchie e a cantora Britney Spears. No Brasil, Glória Maria (apresentadora do Globo Repórter), Wanessa (Camargo, cantora), Fernanda Souza (atriz), Jesus Luz (Dj e modelo), Paulo [RPM] Ricardo (músico), Luciano Huck e Angélica (apresentadores), também são seguidores da sabedoria.

Madonna, a eterna rainha do pop é uma das famosas adeptas da crença

Diante da adesão em massa de astros e estrelas a esta corrente espiritualista, é natural que tenham surgido questões a respeito da natureza do interesse de personalidades de grande expressão na mídia pela Cabala. Afinal, a experiência mostra que, no mundo das celebridades, é difícil discernir entre o interesse pessoal verdadeiro e o oportunismo midiático, capaz de reverter qualquer banalidade em preciosos momentos de exposição pública.

Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é uma sabedoria que investiga a natureza divina. Kabbalah (קבלה QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. A Kabbalah — corpo de sabedoria espiritual mais antigo — contém as chaves, que permaneceram ocultas durante um longo tempo, para os segredos do universo, bem como as chaves para os mistérios do coração e da alma humana. Os ensinamentos cabalísticos explicam as complexidades do universo material e imaterial, bem como a natureza física e metafísica de toda a humanidade. A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento. 

Durante milhares de anos, os grandes sábios cabalistas têm nos ensinado que cada ser humano nasce com o potencial para ser grande. A Kabbalah é o meio para ativar este potencial. A Kabbalah sempre teve a intenção de ser usada, e não somente estudada. Seu propósito é trazer clareza, compreensão e liberdade para nossas vidas.

Ensinando o segredo
A árvore cabalística, interpretação da árvore da vida, citada no livro do Gênesis

Há aproximadamente 4.000 anos, um conjunto de princípios espirituais foi transmitido à Humanidade num momento de revelação divina. Estas antigas revelações libertaram todos os mistérios da humanidade; o código secreto que governa o universo. É a grande Teoria Unificada perseguida por Einstein. É um incrível sistema de lógica e uma tecnologia fenomenal que pode alterar o modo como encara a sua vida. É o documento sagrado mais antigo existente, repleto de sabedoria. Este extraordinário e poderoso conjunto de ferramentas é conhecido como Kabbalah – o manual original de instruções para a vida.

A Kabbalah ensina que, a fim de podermos reclamar as dádivas para as quais fomos criados para receber, primeiro temos que merecer essas dádivas. Nós as merecemos quando nos envolvemos com nosso trabalho espiritual – o processo de transformarmos a nós próprios na essência. Ao nos ajudar a reconhecer as fontes de negatividade em nossas próprias mentes e corações, a Kabbalah nos fornece as ferramentas para a mudança positiva.

A Kabbalah ensina que todo ser humano é uma obra em execução. Qualquer dor, desapontamento ou caos que exista em nossas vidas não ocorre porque a vida é assim mesmo, mas apenas porque ainda não terminamos o trabalho que nos trouxe até aqui. Esse trabalho, muito simplesmente, é o processo de nos libertarmos do domínio do ego humano e de criar uma afinidade com a essência de compartilhar de Deus.

Na vida do dia-a-dia, esta transformação significa desapegar-se da raiva, da inveja e de outros comportamentos reativos em favor da paciência, empatia e compaixão. Não significa abrir mão de todos os desejos e ir viver no topo de uma montanha. Muito pelo contrário, significa desejar mais da plenitude para a qual a humanidade foi criada para obter.

E Jesus, onde entra?

Não entra. Apesar de estudiosos da mística judaica garantirem que eventos como o Holocausto estavam previstos em códigos dentro das Escrituras, fica difícil para os crentes aceitar algumas de suas crenças, como é o caso da reencarnação, que, anulando a doutrina da ressurreição – uma das colunas mestras do cristianismo –, anulam também a Jesus Cristo. O Filho de Deus é completamente ignorado nos tais códigos. Ou seja, para a Cabala, Jesus não existe.

Conclusão


Por mais glamourosas e atraentes que essas práticas sejam, elas não passam de atalhos tortuosos, cheios de armadilhas e cujo fim é um enorme abismo. Entretanto, cada um que creia – e até descreia – do que bem quiser. Quanto a mim, só tenho a dizer que, Jesus Cristo é O [artigo definido] Caminho, A [artigo definido] Verdade e A [artigo definido] Vida. O que sair disso e passar disso, já sabe, veio do maligno. Simples assim.

[Fonte de Pesquisa: CCPA - Centro Cristão de Pesquisas Apologéticas]

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