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quarta-feira, 18 de maio de 2016

DEVOCIONAL - 4: A VELHA "NOVA" ERA

"Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Ela já existiu nos séculos que foram antes de nós." - Eclesiastes 1:10

As pessoas hoje se parecem muito com os filósofos de Atenas do primeiro século: "Ora, todos os atenienses, como também os estrangeiros que ali residiam, de nenhuma outra coisa se ocupavam senão de contar ou de ouvir a última novidade" (Atos 17:21). Não há nada realmente novo. "O que tem sido, isso é o que há de ser, e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol" (Ec 1:9). Cada nova filosofia e nova religião e nova onda de imoralidade é apenas uma versão atualizada e reciclada, um refugo, de antigos ritos pagãos.

Em anos recentes, muitos têm sido tomados de surpresa por um movimento impropriamente denominado de Nova Era: uma combinação do antigo panteísmo [A expressão 'Panteísmo' deriva do grego 'pan', que tem o sentido de 'tudo'; e de 'theos', que significa 'Deus'. Desta forma este termo se traduz aproximadamente por ‘tudo é Deus’. Segundo esta doutrina, Deus está presente em todo o Universo, em cada elemento; ela defende igualmente a existência de várias divindades ligadas aos mais variados componentes da Natureza.

De acordo com os panteístas, Deus seria, em relação ao todo, a cabeça, enquanto o Cosmos seria seu aspecto corporal. E convivem igualmente a crença em um único Ser Supremo, e a certeza da existência de diversos deuses conectados aos elementos naturais. Esta doutrina conjuga a esfera mental à dimensão material, e percebe nesta identidade a natureza divina.

O perecível e o eterno se confundem, pois são redutíveis um ao outro, embora se manifestem de forma diferente no plano da realidade, como faces distintas do mesmo evento. O universo, para o Panteísmo, não tem princípio, sendo assim auto-existente; mas pode, com certeza, sofrer mutações. O principal aspecto desta doutrina, porém, é que Deus existe em tudo, em todas as coisas, permeando completamente a sua Criação.] e moderna pseudo-ciência, com tempero de misticismo oriental, astrologia, saúde holística [Holístico vem do grego "holos", que significa "todo". Segundo o paradigma holístico, a saúde apresenta-se como uma abordagem global da pessoa. A doença, nessa visão, tem um caráter multifatorial e o próprio tratamento deve alavancar a reposição do equilíbrio do corpo e do espírito.], comunicações ocultas com a "alma do universo", cultos, meditações transcendentais e drogas alucinógenas.

Cada aspecto desse "novo" movimento é baseado no evolucionismo e o movimento, em si, é panteísmo puro. A despeito das pretensões intelectuais dos seus promotores, evolucionismo não é ciência moderna (nem mesmo é ciência) e o panteísmo não é uma nova fé. Ambos têm caracterizado a falsa religião desde os tempos remotos, e a história agora se repete, à medida que a volta de Cristo se torna mais iminente. "O que é, já existiu; e o que há de ser, também já existiu; e Deus procura de novo o que já se passou" (Ec 3:15)."

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