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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

PAZ NA TEMPESTADE

"Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais", diz o Senhor em Mateus 14:27. O inimigo bem sabia que não poderia impedir o Filho de Deus de realizar a obra redentora, mas se esforçava, por todos os meios, para prejudicá-lo. Uma de suas intenções era tirar-lhe os discípulos.

E parecia que a oportunidade chegara: os discípulos estavam atravessando o mar sozinhos. No entanto, eles haviam zarpado obedecendo a ordem do Mestre, estando, pois, no caminho de seus planos. Ali, eles não agiram por independência ou por desobediência, nem eram vítimas de uma sedução do inimigo. Só que uma tempestade violenta ameaça o barco e a vida daqueles homens. E eles, em seu terror, já haviam se esquecido do milagre da multiplicação dos pães, ocorrido pouco antes. Como crianças privadas da presença dos pais, sentem-se desamparados longe do Messias.

O Senhor, que orava por eles na montanha, sabia todas as coisas. Antes de juntar-se a eles, deixou a tempestade se desencadear até um certo ponto - os discípulos, chegaram a soltar gritos de pavor. Repentinamente, ele aparece andando sobre o mar! Mais impressionados com os perigos que corriam e preocupados com a própria segurança, apesar de todas as promessas feitas à eles pelo Senhor, seus discípulos não o reconhecem. Ao contrário - julgam estar diante de um fantasma.

Naquele episódio bíblico, os discípulos de Jesus ignoravam que por trás do vento violento e das ondas ameaçadoras estava Satanás, que desejava sua destruição; hoje, cristãos sofrem o assalto do inferno sem perceber a origem de seus infortúnios. E hoje, como ontem, o Senhor nos admoesta: "Tende bom ânimo; sou eu", Não tentemos andar sobre as águas, como fez Pedro, confiante em si mesmo; antes, aguardemos a intervenção direta daquele que ora por nós e nos diz: "Não temais".

Nossa vida pertence ao Senhor. Ele nos prometeu que será um refúgio para o fraco, um abrigo contra a tempestade e o tumulto dos espíritos satânicos que vêm atacar os santos. Se o Senhor permite tais assaltos, é para que saibamos que ele, em pessoa, está ali - e, mais ainda, que possui autoridade divina sobre o vento e as ondas. Ele, Cristo, tem o poder de nos livrar inteiramente de nossos temores, dos estragos da tempestade e das consequências da incredulidade.

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