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sábado, 11 de maio de 2019

QUAL NOSSO PADRÃO DE CRISTIANISMO: A BÍBLIA OU O "POLITICAMENTE CORRETO"?


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"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens" (Mateus 5:13). 
"Bom é o sal; mas, se o sal se tornar insípido, com que o temperareis? Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros" (Marcos 9:50).
O que você pensa sobre ser cristão de verdade? Por acaso já aconteceu de perguntarem algo a você e, por vergonha ou medo, você não deu uma resposta verdadeira (aquilo que você realmente pensa ou queria dizer)? Mas deu uma resposta para agradar as pessoas ou para não ser julgado? 

Isso provavelmente é resultado do politicamente correto que invadiu as igrejas e afetou o cristianismo, colocando uma mordaça ideológica no intuito de calar a voz profética. Já tive a sensação de que precisaria ser perfeito. Que se eu falasse o que realmente sinto e penso, a Igreja não me aceitaria. Entendi com o tempo que Deus não espera perfeição. E sabe porquê? Por que Ele nunca exigiria de nós algo que não fôssemos capaz de oferecê-lO. Então, o que Deus espera de nós, relés mortais?

"Fazer a diferença" é essencialmente distinto de "ser diferente"


A resposta a esta pergunta está nas falas de Jesus registradas pelos evangelistas acima. Ser sal em meio a uma geração que carece de respostas e que anda tateando, é a principal missão de um cristão. As donas de casa sabem que temperar um alimento exige dosagem adequada dos ingredientes.

Inegavelmente, um prato pode estar saborosíssimo e não se perceber a presença de sal nele. No entanto, quando a dosagem está inadequada, ou para mais ou para menos, o sabor fica comprometido.

Diz-se que a diferença entre o veneno e o remédio está na dose. Assim é com o tempero e com nosso procedimento diante do mundo. O equilíbrio precisa estar presente em nossas ações, palavras e escolhas.

O tempero que carregamos, e que é capaz de temperar o mundo que nos rodeia, precisa ser aplicado em doses corretas. Não é pelo muito falar que convencemos quem quer que seja a respeito de nossa fé.

Ao contrário do que muitos pensam, o falar nem sempre é o mais indicado. O exemplo sempre falará mais alto do que qualquer discurso, por mais eloquente que seja. Santo Agostinho entendeu isso. É dele a célebre, simples e profunda frase:
"Pregue o evangelho todos os dias, se necessário, use palavras" (ênfase acrescentada).

O sal que conserva esta geração


O sal não só tem o papel de temperar, mas de conservar o alimento. Como todo bom brasileiro, gostamos de churrasco e de charque - com exceção dos "crentes veganos" (sim, já tem essa classe no círculo evangélico) -, que são belos exemplos de carnes temperadas e conservadas com sal, respectivamente. Assim como a carne, outros alimentos podem ser preservados com o uso de sal.

Este é um outro aspecto de nosso papel na sociedade. Já que, nossa oração e presença, nos mais diversos setores da comunidade, promovem conservação e acrescentam sabor. Cada um, seja como estudante, profissional, dona de casa, é agente de conservação por onde quer que passe.

Por isso, não devemos minimizar a importância que cada um tem. O lugar estratégico onde Deus nos coloca precisa de sal. Deus se importa com a vida daqueles que não O conhecem e nos dá a chance de ser não só Sua voz, mas também Seus braços e pernas nesta terra.

Portanto, um sorriso, um abraço, um olhar muitas vezes representam o que as pessoas à nossa volta precisam. Nosso mundo carece de referências sólidas - as efêmeras ficam ao cargo das celebridades nos altares de suas redes sociais. Cada um de nós, por menos que tenha, possui mais do que qualquer um que não conheça Jesus ainda. 

A era das redes sociais


Te dá uma vontade de ser verdadeiro, mas aí você mantém a máscara? Na era do Youtube, Instagram, Facebook e seus "influenciadores digitais" os mais politicamente corretos são ovacionados. Vivemos numa época em que falamos sobre quem achamos que deveríamos ser, mas infelizmente falamos pouco sobre quem realmente somos. Por acaso você já viu alguém dando sua cara a tapa ao demostrar quem realmente é, e não aquilo que esperava realmente ser? São raras exceções. Não é comum falar da natureza humana, mas é bem provável sermos tentados a falar sobre uma natureza idealizada.

Pena que isso também afeta a nós cristãos. Pena que isso torna mais pesada a bagagem da perfeição cristã. Pena que isso nos impede de ver quem somos e reconhecer nossas fraquezas. Pena que nós cristãos continuamos usando máscaras. Pena que não conseguimos ser vulneráveis. Quando paro para ler e meditar na Bíblia, percebo que esse Livro sagrado nos instiga a colocar para fora toda a nossa sujeira, porque somente após a consciência da posição que estamos – de pecadores – podemos analisar e enxergar as verdades antes escondidas pelas crostas do politicamente correto. O que lemos na Bíblia não são ensinos que amaciam, massageiam nosso ego, mas que nos confrontam o tempo todo.

Utopia da perfeição


A Bíblia é repleta de histórias como as que vemos hoje, de homens que viviam na utopia de perfeição e aqueles que viviam sua realidade imperfeita. Do lado da perfeição estão os fariseus, que chegaram a ponto de seguir regras só para manterem a aparência, mas esqueceram que ter um coração sincero e arrependido era mais importante. Jesus condenou esse comportamento deles chamando-os de hipócritas e alertando-os sobre parecem justos por fora. Mas por dentro estarem cheios de maldade.

Do lado imperfeito, temos os exemplos de profetas como João Batista quando diz 
"não sou digno de desamarrar as correias de sua sandália, Jesus" (João 1:27).
ou do apóstolo Paulo ao dizer que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais ele era o pior (1 Timóteo 1:15). Essas afirmações são carregadas de autenticidade, de humildade em reconhecer sua humanidade caída, de consciência sobre a necessidade da graça, da dependência de Deus e principalmente de coragem em se fazer vulnerável. 

É importante pensar que João Batista estava num contexto em que haviam várias pessoas com ele, e ainda assim foi ousado em expor quem realmente era. Indigno. Ele venceu a tentação de falar sobre quem ele deveria ou desejaria ser. Pensar nisso me leva a crer que o politicamente correto contaminou o cristianismo. É um fardo ter que lidar com pessoas "perfeitas".

Cristianismo verdadeiro


Eu quero viver o cristianismo verdadeiro, a mensagem do único Homem Perfeito que morreu pela humanidade caída., que é o meu alvo, mas certo de que aqui nessa terra, EU JAMAIS IREI CONSEGUIR ALCANÇAR (1 Coríntios 15:50-58). É como se eu precisasse ver e viver essa mensagem. A verdade que nós ainda não somos quem deveríamos ser, mas tentamos viver como se já estivéssemos glorificados.

É intrigante ver um youtuber cristão dizendo que ele não espera nada do homem, que suas recompensas estão somente em Deus. É intrigante também ver um blogueiro cristão falando sobre ser manso e vencer o orgulho. É intrigante ver um cristão falando sobre sua vida de oração nível hard e como ele ignorou escolhas legítimas. Sabe por que isso soa tão intrigante? 

Porque parece tão simples e fácil. Mas ao mesmo tempo causa um sentimento de impotência diante das fraquezas e incertezas. É difícil ser cristão numa era em que ser quem ainda somos parece o maior pecado de todos. Sinto falta de ver cristãos compartilhando suas fraquezas e sobre o quanto tem sido difícil ler a Palavra e conseguir praticar. Ou o quanto tem sido duro descobrir que ainda existem tantos lugares obscuros para a Luz de Jesus clarear. Isto é ser sal. Ele está no alimento, mas sem excesso para precisar ser perceptível ao paladar. Isso é ser luz, que ilumina na intensidade certa, sem precisar ofuscar ou cegar a visão de alguém para ser percebida.

Sinto falta de conversar com cristãos que dão a cara a tapa e dizem: "eu preciso vencer a inveja", "eu ainda mato as pessoas no meu coração", "quando eu canto tento não receber a glória que é de Deus", "não sei lidar com o silêncio de Deus", ou "eu tenho pouca fé". Sinto falta de saber que existem pessoas como eu, aguardando ser quem realmente Deus criou para ser, mas que ainda sabe… Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior.


Conclusão

A resposta de Deus - Temperando com sal, ousadia e equilíbrio para não alterar o sabor


Estamos na era dos super espirituais, quase substitutos de Deus. Existe um lugar que eu e você somos chamados para ocupar. Este lugar é estratégico e Deus conta conosco. Ninguém pode nos substituir nesta missão, já que somos únicos, assim como ninguém pode substituí-lO, já que Ele é Único.

A conversão nos confere acesso à fonte de todas as respostas. Jesus é Aquele que conhece o que está escondido. Por isso, cada vez que somos agentes dEle nesta terra, salgando esta geração, exercemos nosso papel de filhos e herdeiros. Assim, estamos em missão 100% do tempo, quando entendemos essa verdade.
"Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para demonstrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós mesmos" (2 Co 4:7).
A porção de Jesus que carregamos é suficiente para temperar os que nos rodeiam. Portanto, saiba que seu tempero faz diferença. Creia que sua presença e a vida de Jesus em você, tem poder para conservar e temperar a vida daqueles que vivem vidas insossas e sem significado a sua volta.

Deus não espera uma resposta sua dizendo que é aquilo que Ele espera que você fosse. Ele sonda os nossos corações e sabe quem somos por mais que digamos ou tentemos ser quem deveríamos ser e ainda não somos. E lembra-se sempre, isso não faz Ele o amar menos.

Ao Deus perfeito, toda glória. 
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E nem 1% religião

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