Total de visualizações de página

segunda-feira, 18 de maio de 2015

SÓ RINDO

De repente me deparei folheando uma de minhas revistas velhas que estava perdida dentro de uma pasta daquelas nas quais guardamos papéis velhos (eu tenho algumas pastas destas). A minha reação foi tão automática quanto espontânea... Uma risada gostosa levou meus músculos faciais todos a uma sessão exaustiva de aeróbica... nenhum sequer foi poupado. No final estávamos, eu e eles [os músculos], esgotados, desfrutando de uma sensação prazerosa de bem estar, coisa que só uma deliciosa gargalhada poderia proporcionar. 

É interessante, mas até uma risada pra ser gostosa de fato, tem que ser original... se forçada, não vale! A risada é um enigma ainda pouco compreendido. Uma coisa é certa, creio, proporciona benefícios terapêuticos ainda por descobrir. Para mim funciona como, quando ao abrir das janelas de uma casa abafada, recebemos uma lufada de vento fresco, refrigerando todo o ambiente. É mais ou menos por aí. Neuróticos de toda linha podem se deliciar com a metáfora; aos psicopatas, entretanto, fica vedado o significado da mesma, pois, não conseguem lidar com tais coisas. Mas a razão de tão agradável gargalhada foi a matéria de capa da Revista Época, edição de março de 2009:
Uma capa simples, mas criativa, no melhor estilo lúdico, que trouxe a frase: "A fé que faz bem à saúde - Novos estudos revelam que nosso cérebro nasceu programado para acreditar em Deus - e isso nos ajuda a viver mais e melhor." Ao ler a frase pensei comigo: "Nossa! Descobriram só há 6 anos atrás? Não era para ninguém mais nos segurar. Descobrimos a roda!" Faltei rolar no chão. A matéria, assinada pela jornalista Letícia Sorg, dizia: 

"Cientistas de diferentes áreas se debruçaram sobre a questão nos últimos anos e chegaram a conclusões surpreendentes. Não só a fé parece estar programada em nosso cérebro, como teria benefícios para a saúde." 
Essa descoberta fantástica foi feita ha 6 anos. Será que já foi esquecida? Como o propósito da matéria não era construir um tratado sobre fé e religião, é óbvio que acaba descambando para a direção pretendida, que era investigar o fenômeno religioso pelas lentes dos achados mais recentes das neurociências. Os neurocientistas estão redescobrindo o continente da fé com milhares de anos de atraso. 

Nada de novo novamente 


A matéria revela "novidades" que, para os que mantém um relacionamento com Deus não passam de rudimentos já bastante conhecidos por qualquer pessoa que esteja dando os seus primeiros passos na eletrizante estrada da fé. As conclusões dos estudos revelam que a fé em Deus reduz a ansiedade, ajuda a lidar melhor com os erros, dá equilíbrio diante dos problemas e etc. Um professor da Universidade de Toronto revelou ao mundo também há alguns anos uma preciosa pérola. Disse o psicólogo: "Suspeitamos que a crença religiosa protege contra a ansiedade porque dá um sentido para as pessoas. Ajuda-as a saber como agir e, com isso, reduz a incerteza e o estresse." "Suspeitamos..." Kkkkkkkkkk; Perdoem-me a gargalhada, mas essa foi hilária. Então eles "suspeitam"?! 

Continuei rindo à medida que lia o texto. Rachei os bicos mesmo. As risadas, entretanto, em nenhum momento beiraram o deboche. Simplesmente me alegrava com a constatação, pela ciência, de que a espiritualidade consciente é mesmo fonte inesgotável de benefícios. "A influência da crença em Deus na redução do estresse já é quase um consenso entre os médicos", diz a matéria, amparando-se na avaliação do Dr. Marcelo Saad, doutor em reabilitação. Diz mais o Dr. Saad: "As doenças relacionadas ao estresse, especialmente as cardiovasculares, como a hipertensão, o infarto do miocárdio e o AVC (derrame), parecem ser as que mais se beneficiam dos efeitos de uma espiritualidade bem desenvolvida." 

Agora, para terminar, as pesquisas apontaram para a necessidade de congregar!!! Segundo as conclusões a que chegaram, a fé, para que seja eficaz, deve ser engajada. A ciência confirmando a verdade bíblica? Pois é o que parece. Neste ponto os estudos afirmam que "o apoio social é algo extremamente valioso para a saúde física, inclusive para a sobrevivência e longevidade". Um sociólogo e professor da Universidade do Texas, Robert Hummer, que acompanhou um grupo de pessoas desde 1992 até 2009 para tentar esclarecer a relação entre a religião e a saúde, entre outras coisas, disse, segundo a pesquisa, que quem nunca havia praticado uma religião tinha um risco duas vezes maior de morrer nos próximos oito anos - ou seja, em 2018 - do que alguém que a pratica uma vez por semana. 

Em sua criteriosa busca pela verdade os cientistas honestos (há os picaretas que forçam os dados e mascaram fatos para os propósitos unicamente mercantilistas de segmentos altamente prostituídos como a indústria farmacêutica) prosseguirão incansáveis, esmiuçando a matéria até descobrir a face de Deus, ambição já ventilada pelo celebrado físico Stephen Hawking. A pergunta é se encontrarão um rosto que ri de alegria, como um pai que festeja ao ser encontrado por uma criança brincando de esconde-esconde, ou um riso de ironia como resposta a arrogância do coração do homem. 

E a Bíblia tinha razão 

"Entretanto, porque eu clamei e recusastes; e estendi a minha mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo o meu conselho, e não quisestes a minha repreensão, também de minha parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei, em vindo o vosso temor." Provérbios 1:24-26 

Lembrei da frase de [Robert] Jastrow (7 de setembro de 1925 - 8 de fevereiro de 2008, Nova York, EUA; foi um astrônomo , físico e cosmólogo . Ele era um líder da NASA, cientista, autor populista e futurista.) que admite uma possibilidade que seria um pesadelo para os ateus. Esse pesadelo seria o desconcerto dos cientistas quando por fim se virem forçados a concordar com o fato de que os vestígios deixados no cenário vão conduzir diretamente ao Criador que por séculos insistiram em negar. Disse o astrônomo: "Para o cientista que viveu pela fé no poder da razão, a história termina como um pesadelo. Ele escalou a montanha da ignorância; está prestes a conquistar o pico mias alto; e, quando chega à última pedra, é cumprimentado por um bando de teólogos que estavam sentados ali há séculos." 

6 anos já se passaram desde a publicação da matéria na Época. Aguardemos a pós-história onde teremos todas as perguntas respondidas e todos os conflitos solucionados! Apesar de agnóstico, e pelo que parece, agnosticismo moderado, o que no fundo não passa de uma espécie de ateísmo inseguro, Jastrow desconfia que os homens e mulheres de fé tem e fato um segredo que as lentes das ciências ainda não conseguiram captar. Graças aos estudos recentes da neurociência as primeiras camadas do grande "mistério" estão começando vir a luz. Tomara que tenham tempo para reavaliar suas convicções! Quanto a mim, seja como for, em qualquer situação ou instância, fico com a Bíblia, a senhora absoluta da razão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário