Um dos grandes problemas sociais que atingem especificamente a estrutura familiar são pais ausentes. Com as conquistas das mulheres que hoje em muitas famílias são as que assumem o papel principal de “chefes”, uma inversão de valores e que choca frontalmente com os preceitos bíblicos. Não que a mulher deva se anular e se submeter a uma dependência irrestrita do homem, mas que cada UM assuma o seu lugar no organograma familiar. Nesse artigo eu vou difundir os dois lados, dando mais ênfase para o problema do pai [varão, sacerdote, cabeça] ausente. Boralá?
O que diz a psicologia
O que apelidarei aqui de "Síndrome do pai ausente" se dá quando, ao sentir-se impotente para a manutenção da disciplina da prole, a mãe evoca a presença de um "pai virtual", que passa a existir dentro da família. Frases como: “se o seu pai estivesse aqui...” ou “o seu pai mandou...” ou “nem parece que é filho de fulano...” e assim por diante incutem na criança um "pai virtual" sempre presente e muito mais "castrador" do que um pai físico, com o qual ele possa se confrontar na procura de seus limites e identidade.
Dessa forma, o PAI AUSENTE se torna na verdade um PAI ONIPRESENTE; existente em todo o lugar; virtuoso e sem defeitos, incansável e imbatível; que o filho, por nunca poder derrotar ou superar, se rende e se submete. Esse "super pai" acompanha o seu filho por toda a vida; que procurando "agradá-lo", para obter a sua aprovação (que nunca conseguirá), se torna o exemplo de "bom filho"; sempre obediente às regras, as leis, aos horários; se submetendo à imposição das forças exógenas; gerando o que se pode chamar da "síndrome do eterno filho".
Dessa feita; deve-se lembrar que, nos dias de hoje, o pai está AUSENTE não somente por condições de morte ou separação. Em muitas famílias, hoje temos pais que, mesmo vivos e casados, se encontram ausentes; não participando da vida familiar; repassando esse modelo para os seus filhos. O pai ausente é uma das poucas condições que não permitem a saída completa do Édipo; podendo desencadear esses e outros problemas da "síndrome" acima; fazendo com que a pessoa se torne o "eterno filho"; sem assumir a sua posição de adulto responsável e sujeito do próprio destino. É o sentenciar do sujeito á eterna posição de vítima; de objeto e força de manobra das instituições, que em nossa sociedade se encontra tomada por forças inenarráveis.
Assim, por ser potencialmente benéfico aos sistemas (Que são PAIS SEMPRE PRESENTES), a "síndrome do pai ausente" pode estar sendo introjetada dentro da nossa sociedade por grupos que tem muito a ganhar com isso (creio que mesmo que inconscientemente, todos nós procuramos aquilo que nos traz prazer e felicidade). Fica aqui um ponto de alerta e reflexão para os psicólogos e pais: Estamos formando uma sociedade de "ETERNOS FILHOS".
O que diz a Bíblia
Existe uma pesquisa científica comprovada que diz que até os 12 anos de idade, o filho(a) se espelha no Pai para ter uma figura de Deus. Deus para ele é igual ao seu pai. Se na sua infância o relacionamento com o seu pai foi ausente, ele cresce com a mentalidade de um Deus que é distante. Se ele tem um pai amoroso, ele cresce sabendo que Deus é amor, é presente e nunca ausente.
Projeto babilônico para Família: “Pai ausente, mãe dominadora e filho manipulado” - Gênesis 10:8-10
A Bíblia diz que Ninrod quis unir se a Deus aos modos de Caim pela obras de suas mãos. “Fez uma torre” Era para ser um lugar de adoração universal; Era colossal em tamanho, Era para ser um lugar de adoração e idolatria. Mais tarde, essa cidade tornou-se Babilônia, que é um símbolo de tudo aquilo que é contra o povo de Deus. E só termina no final (Ap 18:2).
A mitologia Grega diz que Ninrod casa se com Semiramis, após a morte de Ninrode ela anuncia uma gravidez. Ela então é reconhecida como a virgem que concebeu pelos poderes dos deuses. Seu bebê diz ela é a reencarnação de Ninrod. Ela torna se mãe sem saber quem era o pai, também não importava, logo que o desejo era confundir e enganar.
1) Pai Ausente - A Bíblia nos mostra um tipo de família composta por pai, mãe e filhos. Entretanto, esta não é a única organização familiar existente, pois existem lares compostos por: uma mãe e filhos; avó e netos; um pai e filhos; duas mães e filhos; dois pais e filhos etc.
O pai trazia um referencial de vida para o filho. Davi, a despeito de sua grandiosidade como rei em Israel, deixou marcas negativas impressas na vida de seus filhos. Embora tivesse sucesso como monarca, Davi colheu insucessos na criação de seus filhos.
a) Seu primogênito, chamado Amnon, violentou sexualmente sua própria irmã Tamar (2 Sm 13:1-20). Contou com a ajuda de Jonadabe, quando o Rei soube apenas irou (V – 21) não tomou providencias.
b) Absalão, o terceiro filho, deu ordens para assassinar o irmão Amnom (2 Sm 13:28,29). Absalão ficou de mal do seu irmão e o Pai não deu atenção ao problema (passou dois anos). Após a morte fugiu ficou três anos fora, o Rei (Pai) usa Joabe para conversar com filho, três anos em Jerusalém sem ver a face do Rei. Conspira contra o Pai que tem de fugir, possui as mulheres do próprio pai. Na sua morte o Rei sofreu muito (I Rs. 18:33)
c) O quarto, Adonias, quis usurpar o trono do pai na sua velhice (1 Rs 1:5). E sobre esse último é dito: “Jamais seu pai o contrariou, dizendo: Por que procedes assim?” (1 Rs 1:6). O abandono de Davi deixou não apenas marcas profundas no caráter e na conduta de seus filhos, mas também trágicas e irreparáveis consequências.
Saul teve como filho a Jônatas. Davi teve como filho a Absalão. A pergunta: Como é que Saul, um desqualificado e adoecido de alma e espírito, mereceu ter um Jônatas como filho — e que foi leal a ele até a morte, enquanto Davi, O HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS, teve que padecer a conspiração de Absalão e todas as desgraças de outros de seus filhos? Num mundo caído só Deus sabe porque as coisas são como são. Graças a Deus Saul teve a Jônatas. E Graças a Deus Davi teve os filhos que teve. Com Jônatas o mal que Saul conseguiu fazer foi menor. Com Absalão o bem que Davi aprendeu foi maior, apesar da dor.
2) Mãe Dominadora – Há um risco nesta questão, mães super-protetoras (filhinho da mamãe) A Psicologia define algumas teorias que pode contribuir para o homossexualismo: uma mãe dominadora dentro do lar pode produzir uma situação que favoreça o surgimento da homossexualidade e das potenciais vítimas da pedofilia.
Outros relacionamentos familiares - Influência dos tios, tias; desconfiança nos homens ou mulheres transmitidas à criança; número excessivo de mulheres; a rejeição de um filho ou filha; o medo do sexo; mãe indulgente; são outros fatores que podem, no seio familiar, produzir uma situação favorável para que a semente da homossexualidade gere os seus frutos
A Bíblia nos relata a casa de Isaque em que o Pai amava um filho e a Mãe amava o outro (Gn. 25:27, 28) a mãe muito protetora fez toda lambança que nós conhecemos pelo relato Bíblico.
Babilônia nunca desistiu das famílias, o sistema babilônico se perpetuou ao longo da história, veja:
a) Roboão foi um rei e só aparece o nome da mãe I Rs.14:31. sua mãe Naamá;
b) Asa – Foi rei e na Bíblia só aparece o nome da Mãe (I Rs. 15:9 e 10);
c) Jeosafá – (I Rs 22:42) sua mãe Azuba;
d) Joás – (II Rs. 12:1) Sua Mãe Zibia;
e) Amazias (II Rs. 14:1 e 2)sua mãe Joadã;
f) Azarias (II Rs. 15:1 e2) sua mãe Jecolias;
g) Jotão (II Rs. 15:32 e33) sua mãe Jerusa;
h) Ezequias (II RS 18:1 e 2) sua mãe Abi;
i) Manassés (II Rs. 21:1) sua mãe Hefziba;
j) Amom (II Rs 21:19) sua mãe Mesulemete;
k) Josias ( II Rs 22:1) sua mãe Jedida;
l) Abias (II Cr.13:1 e 2) sua mãe Micaía;
m) Uzias (II Cr. 26:3) sua mãe Jecolia.
O profeta Jeremias profetizou e condenou a oferenda “Rainha do Céu”(Jr.7:18). Este projeto familiar quis entrar na família de Jesus (Jo 2). Maria quis fazer o papel de mediadora e Jesus repreendeu, Ele não foi mal educado e sim estava dando um basta ao projeto babilônico, que queria perpetuar na família de Jesus.
3) Filhos Manipulados – Muitos filhos hoje são manipulados e andam na sua própria forma, vemos sexo precoce, contribuindo para uma nova formação de família.
O que a Bíblia diz sobre nossos filhos:
(Provérbios 22:15) - A tolice está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.
(Salmo 127:4,5) Nossos filhos são flechas nas mãos do valente... um dia teremos de atira-las, qual será o alvo?
Ensine seus filhos a ser reverentes, mas não seja autoritário. Ajude-os a perceber que a adoração, o culto é uma atitude de coração, não do exterior; (Ec 5:1). Devemos ter todo cuidado com nossos filhos o diabo não dorme ele tenta implantar o projeto babilônico em nossas casas.
Vejam o que aconteceu em algumas casas de pais crentes:
• O filho de Adão – Caim, desviou-se e matou o próprio irmão.
• O filho de Noé – Cam, viu a nudez de seu pai, debochou dele, o desrespeitou.
• O filho de Abraão – Ismael, afastou-se da família, tornou-se mercador, fez alianças e tornou-se inimigo de Israel.
• Manoá – Seu filho Sansão, desobedeceu, casou com uma descrente, tocou em um cadáver (o leão morto), comeu do mel que estava no leão, com estes e muitos outros delitos afastou-se de Deus.
• Eli – Seus filhos Hofni e Finéias, roubavam dentro do templo de Deus, cometiam prostituição.
• Samuel – Seus filhos Joel e Abias, afastaram-se do caminho, visavam somente lucros, recebiam suborno e eram injustos
• Davi – Seu filho Amnom, convecido por seu primo Jonadabe, estuprou sua irmã Tamar.
• Davi – Seu filho Absalão, mandou matar seu irmão Amnom, e quis tomar o trono de seu pai Davi.
• Siméia irmão de Davi – Jonadabe seu filho, induziu seu primo, Amnom a estuprar sua própria irmã.
• Ezequias rei de Judá – A casa dele estava numa desordem tremenda, ele ia morrer por conta disso.
Conclusão:
Precisamos entender que Babilônia só cairá no final (Ap 18:2). Se seguirmos a pedagogia estabelecida pelo Senhor e ensinarmos aos nossos filhos o evangelho eterno, nossos filhos herdarão o céu por toda a eternidade, e a nossa aliança com o Senhor permanecerá por gerações.
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