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segunda-feira, 4 de maio de 2015

MAIS DO QUE BOM, O SEXO É UMA BENÇÃO

Sexo! Por incrível que pareça e à despeito de todas as evoluções da sociedade contemporânea, esse tema ainda é tabu no meio evangélico. Os chamados "pecados sexuais" são os que ainda "mandam" mais gente para o inferno. Eles conseguem sufocar, ou minimizar pecados tão "cabeludos" quanto, como os preconceitos, a hipocrisia, a mentira, a rebeldia, a desobediência. Mas eu, como sou muito bem resolvido sexualmente e sei que sexo é sim uma delícia (se fosse ruim, ninguém gostaria tanto de fazer, e, sejamos sinceros, a maioria esmagadora gosta e muito de um bom "tchaca-tchaca na butchaca"), vou falar um pouco sobre o assunto.

Uma das armas do diabo é fazer um monte de boboca acreditar na mentira que ele espalhou de que sexo é pecado. SEXO NÃO É PECADO! O problema está no que se faz com ele, ou como, em quais circunstâncias ele é praticado. O sexo, sob a luz da Bíblia, foi feito para ser desfrutado plenamente NO CASAMENTO (e apenas no casamento, que se enfatize). E aqui, não cabe especulações ou questionamentos e, ao menos a mim, absolutamente nada importa se alguém concorde ou não com isso. Eu fico com a absolutez conclusiva da Bíblia e o resto para mim é só o resto.

Extremos insaciáveis


O diabo trabalha sempre em cima dos extremos. Até a década de 50, ele trabalhou no extremo de que sexo era pecado. Foi o período da repressão sexual. Os pais não conversavam com os filhos a respeito do assunto. Às esposas não era permitido o direito de sentir prazer. Com a revolução social dos anos 60, as pessoas passaram a descortinar o outro extremo: "Tudo é permitido desde que você se satisfaça", é o período (cuja essência ainda vigora) do "liberou geral". O lema era "sexo, drogas e rock'n roll". Foi a era "Woodstock". Essa foi a geração do "Paz e amor". Sexo livre, drogas, relacionamentos sem compromisso, visando e buscando unicamente o prazer físico e muitas viagens transcendentais embaladas pelo ácido lisérgico (LSD), pela heroína e pela maconha (as drogas do momento) . 

E hoje em dia? Hoje temos a banalização da homossexualidade, os filhos chamados de "produção independente", o aborto, os "filhos do funk", o adultério e o divórcio sendo encarados e praticados com uma boa dose de orgulho. Somente a Palavra de Deus apresenta o equilíbrio que traz segurança e realização plena ao homem.

Para que Deus criou o sexo?


Tudo o que Deus criou tem um propósito específico, cujo alvo é o bem estar de sua principal criação: o homem. Com o sexo não foi diferente. Entendemos que Deus criou o sexo para procriação sim, de acordo com Gênesis 1:28, isso não se discute; mas também o criou para o prazer mútuo do homem e da mulher - Provérbios 5:18, 19. Isso prova que a mulher é um agente participativo e ativo no ato conjugal, deixando de ser apenas receptora passiva. Ou seja, as mulheres também têm direito ao orgasmo.

A beleza e o desafio das diferenças


As diferenças física e emocionais entre homem e a mulher se incluem entre algumas das coisas que são inalteráveis desde que Deus criou o primeiro casal. O homem, quando se relaciona sexualmente, está buscando mais satisfação física, por ser ele um ser mais racional e teórico. A mulher, por sua vez, busca mais satisfação emocional. Daí ser difícil para ela relacionar-se intimamente com o homem que durante todo o dia deixou de alimentá-la emocionalmente. Por isso, muitos homens não conseguem proporcionar às mulheres o prazer necessário (e acham que estão abafando por simplesmente "comparecerem"). É a típica e mixa rotina do "goza, vira para o lado e ronca". Querido, mulher nenhuma quer só isso.

O ato sexual é tido como uma oportunidade de ela ser amada, reconhecida, valorizada como mulher, proporcionando-lhe segurança quanto à atenção e ao amor do marido. Durante uma relação sexual, todos os cinco sentidos entram em ação. Para o homem o sentido da visão é que desenvolve um papel importante neste contexto. Já a mulher tem o sentido da audição mais aguçado. O marido que descobre este segredo poderá proporcionar para ambos momentos inesquecíveis, pois sua parceira, certamente irá corresponder à altura do que lhe impulsionar o sentido.

Fases da relação sexual


1. Preparação - A maioria das mulheres gosta de ser cortejada e conquistada. O marido deve ter o cuidado de não parecer apressado, grosseiro, rude, mecânico ou impaciente. Saber explorar as áreas erógenas (os tais tão alardeados "pontos G", ou seja, o local - ou os locais - do corpo onde se sente mais tesão) existentes no corpo tanto da mulher quanto do homem é uma arte que deve ser aperfeiçoada a cada relação ao longo da convivência conjugal. A fase da troca de carícias (chamadas de "preliminares") nunca deve ser apressada, pois é justamente nela que o homem irá "acender o fogo" de sua mulher. Aproveitem para gozar plenamente um com o outro. Enfatizo que esta fase não começa na cama. Ela deve começar de manhã. Palavras de carinho durante o dia ou uma carícia especial preparam o casal emocionalmente para o ato sexual à noite. O seja, o marido vai deixar a mulher na expectativa de uma deliciosa noite e ela irá se preparar para se entregar a ele completamente. Isso é lindo. Isso é fazer amor e não simplesmente "transar".

O clímax da relação - orgasmo


O termo orgasmo vem do grego orgé, que significa "excitação". É quando o homem ejacula e a mulher experimenta, além de sensações, as contrações rítmicas na vagina. Se o casal chega junto ao orgasmo, ele expressa, externa a cumplicidade de sua intimidade. Isso, certamente, é algo abençoado por Deus. Oh, glória!

Relaxamento


É quando o organismo entra em processo de relaxamento. Depois que a relação sexual termina, as chamas de paixão e prazer aquietam-se (o tempo dessa "quietude" varia de casal para casal, há casais que parecem vulcões em erupção de tanto fogo). Que seja essa uma hora em que o marido demonstre ternura para com a esposa através de abraços, beijos e mais carícias amorosas (essas serão bem vindas em qualquer ocasião). O homem, sendo menos emocional, poderá adormecer imediatamente, como se não importasse mais com a esposa. A mulher, no entanto, continua a conservar o calor da relação e se sente mais propensa a atitudes de carinho, palavras de afeto, etc. Por isso, cabe ao homem fazer um esforço e não ir virando para o lado e adormecendo.

Isso pode, isso não pode


Outro problema é o que se refere ao que pode ou não pode no sexo. Olha, sinceramente, acredito que o que rola entre quatro paredes não é da conta de ninguém senão do casal. E digo mais, nem o próprio Deus se mete nisso! A Bíblia deixa claro que o sexo anal é reprovado pelo simples fato de o ânus não ser órgão sexual e fazer parte do aparelho digestivo. Ele é um órgão excretor - que põe algo para fora - e não receptor - que receba algo para dentro. Outra polêmica é a que se refere ao sexo oral. Os que o condenam dizem que, assim como o ânus, a boca também não é órgão sexual. Entretanto, ao passo de que a Bíblia seja clara sobre a pecaminosidade do sexo anal (Romanos 1), ela não faz qualquer referência sobre a suposta pecaminosidade do sexo oral (sugiro uma leitura bem sensível do livro de Cantares). Quanto a isso, que o casal decida, lembrando sempre que os corpos de ambos são templo do Espírito. Uma coisa é certa, nem padre, nem pastor... nem o papa tem direito de ditar regras sexuais aos cônjuges. 

Então...


Concluímos que o sexo - NO CASAMENTO, E APENAS NO CASAMENTO - é uma benção e não tem nada de pecaminoso. Por isso, que os casados desfrutem plenamente de todas as delícias do sexo. E, por favor, não sejamos ridículos, sexo não tem nada de espiritual, é CARNE PURA! Sugiro aos cônjuges a leitura de 1 Coríntios 7. Quanto aos solteiros, que sosseguem o facho. A prática sexual antes do casamento caracteriza o pecado. Sugiro aos solteiros a leitura de 1 Coríntios 7.

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