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terça-feira, 22 de outubro de 2019

VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA MORRER HOJE (QUIÇÁ, AGORA)?

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  • Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, 25 de janeiro de 2019, no meio da tarde, horário de almoço de mais um dia como outro qualquer para os funcionários e prestadores de serviço da Mineradora Vale, para os moradores da região e hóspedes de uma pousada, quando, de repente a barragem de rejeitos de minérios do Córrego do Feijão se rompe liberando um tsunami de lama, pegando todos de surpresa. Resultado: 249 mortos de uma só vez.
  • Bairro Dionísio Azevedo, área nobre de Fortaleza, CE, 15 de outubro de 2019, mais uma manhã comum para os moradores do edifício Andréa, localizado no cruzamento da Rua Tibúrcio Cavalcante com Rua Tomás Acioli, cerca de 3 quilômetros da Praia de Iracema, região turística da capital cearense, para três funcionários de uma empresa fornecedora de águas e para os clientes e funcionários de um mercadinho localizado ao lado do edifício, quando às 10h:28 o edifício desaba. Resultado: nove mortos, sendo oito moradores do edifício e um dos entregadores de água.
  • Bairro Caiçara, localizado na região nordeste em uma área residencial de Belo Horizonte, MG, 21 de outubro de 2019, início da manhã de mais um dia como outro qualquer para os moradores e frequentadores do bairro, especialmente, para três ocupantes de uma aeronave que se preparavam para uma viagem até Ilhéus, BA, e dois trabalhadores da construção civil, que em solo, se preparavam para mais um dia de trabalho, quando de repente o avião prefixo PR-ETJ, cai na Rua Minerva, no trecho situado entre as ruas Nadir e Rosinha Sigaud (próximo ao aeroporto Carlos Prates). Resultado: quatro mortos: sendo dois ocupantes da aeronave mais os dois pedreiros que se encontravam em solo, dentro de um veículo, são as vítimas fatais.
"Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar algum tempo à jornada da sua vida?" (Mateus 6:27).
"Agora, prestai atenção, vós que aclamais: 'Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá nos estabeleceremos por um ano, negociaremos e obteremos grande lucro'. Contudo, vós não tendes o poder de saber o que acontecerá no dia de amanhã. Que é a vossa vida? Sois, simplesmente, como a neblina que aparece por algum tempo e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis afirmar: 'Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo'" (Tiago 4:13-15). 
Alguns fatos quando o assunto é a morte:
  1. A maioria de nós não gosta de falar sobre ela;
  2. Embora seja uma das poucas certezas que temos, a maioria de nós vive como se jamais fôssemos morrer;
  3. A maioria de nós reclama da vida, mas não gosta de considerar a possibilidade da morte repentina e iminente.
O plano original de Deus não incluía a morte. Por isso custamos tanto para aceitá-la, se é que a aceitamos em algum momento. A realidade da morte nos leva a um sentimento de ruptura, um sentimento de perda, de separação, que são mais profundos do que a simples saudade ou ausência da pessoa querida que se foi. Nosso espírito se sente contrariado e impotente diante desta realidade. 

Nós todos vamos morrer. E, acredite ou não, esse é um evento tão natural quanto nascer, crescer ou ter filhos. No entanto, a ideia da finitude nos enche de terror. Por quê? Será que precisa ser assim? Dá para sofrer menos?

A entrada da morte na história da humanidade


"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer..." (Eclesiastes 3:1,2 - grifo meu).
Desde a desobediência de nossos primeiros pais, o nosso pecado conspira contra a vida e produz sinais de morte por onde andamos, até que por fim a "morte em pessoa" se apresenta a cada um de nós, como preço final das escolhas que herdamos e também fizemos.

É um tanto difícil, porém, necessário se ter uma definição, ou ao menos procurar compreender coisas em que a humanidade, querendo ou não está envolvida. A existência de cada ser humano está enfadada a um certo período de tempo na qual chamamos de vida, porém, é sabido que inevitavelmente em todas as culturas, raças, tribos e nações, o conhecimento da morte é uma realidade na qual não se pode contestar.

Existe ainda hoje, em pleno século vinte e um, regiões, tribos, povos que não têm acesso ao conhecimento tecnológico, ao conhecimento da informatização e de muitos outros setores nos quais o mundo contemporâneo e desenvolvido está assim englobado, mas o mais interessante porém, é que esses povos, escondidos das grandes culturas possuem e carregam um conhecimento, com relação a morte, ou seja, a sessação da vida.

Portanto é de um valor inestimável, a compreensão do assunto. A questão da morte está implícita nas diversas religiões e seitas que estão espalhadas, envolvidas, nas culturas do nosso globo. É importante refletir o assunto pela sua grandeza, já dizia o apóstolo Paulo em sua carta endereçada aos Filipenses
"...porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho..."(1.21). 
Discorrendo o assunto, com uma visão teológica, enfatizamos, assim, o pensamento cristão a respeito da morte, a segurança do cristão diante da morte e a esperança do cristão após a morte.

I - O pensamento Cristão a respeito da Morte


O pensamento humano com certeza é bem abrangente com relação aos diversos temas que norteiam e causam grande interesse e é alvo de exaustiva pesquisa. A ideologia cristã está embasada na fé, que centrada no conhecimento da revelação das Sagradas Escrituras, assim sustentam suas verdades.

É evidente, que todo o ser humano não pode negar que a morte é uma realidade inevitável. Tentar não passar pela experiência da morte é fechar os olhos para a realidade. Então se faz necessário encarar este fato com clareza, pois todos os homens ou ser humano está sujeito a tombar. A morte tem feito parte da história da humanidade.

O cristão tem uma fundamentação com relação ao assunto, a comunidade cristã concorda, que o homem tem ou possui uma natureza, uma estrutura fisiológica que cedo ou mais tarde a morte a aniquilará, sem dó e sem piedade. ou seja; em seu aspecto físico a morte é a interrupção da vida no corpo, porém o assunto é mais abrangente.

O Novo Testamento enfoca que o problema da morte é teológico, não somente biológico. O texto escrito aos Romanos 6:23 diz: 
"...O salário do pecado é a morte..."
no capítulo cinco e versículo doze diz: 
"...por meio de um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte". 
Dentro desse raciocínio defende-se que a morte é o resultado do homem ter praticado o pecado, quando desobedeceu o mandamento de Deus, que o livro de Gênesis (2-3), mostra de uma maneira brilhante.

Podemos entender que os primeiros seres humanos já conhecidos, eram capazes de viverem sem experimentar a morte. Porém foram penalizados com a morte, devido o delito do pecado. Este pensamento está baseado no capítulo dois e versículo nove do livro de Gênesis, como também no capítulo três e versículo dezenove:
"(...), és pó e em pó te tornarás". 
Esta á a morte física.

A teologia cristã, defende que a morte também afetou a moral do homem, visto que o homem inicialmente era puro, porém com liberdade para agir, fazer escolhas, então não deu ouvido a advertência que Deus outrora tinha feito, e decidiram comer do "fruto proibido", e morreram moralmente. Segundo a Bíblia, os homens que descenderam do primeiro casal, nasceram com uma natureza pecaminosa, que estende-se a todo ser humano (Rm 8:5-8).

Além da morte física e moral, a teologia defende a morte espiritual e morte eterna. Segundo BERKHOF, citado por MILLARD.J.ERICKSON (Introdução à Teologia Sistemática, 2001, 484) 
"A morte espiritual é a separação entre a pessoa e Deus; a morte eterna é a concretização desce estado de separação - A pessoa fica perdida por toda a eternidade, em seu estado pecaminoso". 
A morte espiritual deu-se quando o homem desobedeceu a Deus, destruindo o relacionamento que dantes tinha lá no jardim do Éden (Gn 3:6). E a morte eterna é a condenação do homem no pecado, separado de Deus eternamente, devido não aceitar o resgate oferecido por Deus pelo seu filho, através de Jesus o chamado Cristo.

II - A Segurança do Cristão diante da Morte


Vivemos em um mundo de incertezas de desespero, de fobias, que permeiam em meio as diversas nações. Infelizmente muitas pessoas tem procurado a saída de seus problemas, recorrendo a morte. Então vemos a morte como sendo um dos meios de libertação dos problemas diversos na qual a vida está sujeita.

O cristão pode ter uma concepção formada a respeito da morte, o deixa um tanto seguro com relação a chegada desta hora inevitável. Apesar da visão de que a morte é algo normal, é importante lembrar, que ela tem sido encarada de maneira diferente com o passar do tempo.

Nos períodos veterotestamentário e intertestamentário, a morte tem sido vista um pouco diferente. Ao consultar o livro de Reis (2 Rs 20:1-11), pode-se constatar que o viver longamente e ter uma morte em paz era uma grande meta a ser alcançada, enquanto, morrer precocemente constituía-se em um grande mal. A morte não era coisa boa, então, era raro a prática do suicídio, por isso era bastante severa a pena de morte. Existiu a influência grega com relação ao pensamento de que a morte é um grande mal, e que a pessoa não morre inteira, (corpo, alma e espírito ) e sim, somente o seu corpo.

Podemos estão entender que a Igreja primitiva tinha um conhecimento amplo com relação a morte. Chorava-se pela perda de um ente querido, porém os cristãos, baseiam-se na certeza de uma vitória sobre a morte, e a fé da vitória de Cristo sobre a morte, dá segurança quanto a este fato. A morte constitui-se de certa maneira em vitória, na grande vitória na qual aí está o começo de uma vida eterna com Cristo Jesus. A morte para os cristãos, é o momento em que ele vai passar por uma porta para estar, ou entrar na eternidade ao encontro de Cristo Jesus. Na história da Igreja cristã, a morte de um mártir, era celebrada, é verdade que era triste, porém, era encarada com muita força, fé e confiança.

A morte é encarada por um cristão, como vitória; vencer com Cristo o mundo, o desafio da vida na terra sob a influência do pecado, para uma vida eterna ao lado de Jesus o "autor e consumador da fé" (Hebreus  12:2).

III - A Esperança do Cristão após a Morte

"Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1 Coríntios 15:19).


Constitui-se em esperança de vida eterna a morte física de um cristão, por ter ele uma certeza de que a morte de maneira alguma é o fim da vida, e sim um novo início baseado em ensinamentos extraídos do Livro Sagrado a saber a Bíblia Sagrada. Para um cristão a morte não é encarada como um terror a se enfrentar, e sim uma passagem para uma outra vida, plena, abundante, é estar de uma maneira definitiva liberto das aflições na qual o mundo o oferece, e as tribulações deste mundo é encarada como 
"...leve e momentânea... produzindo um peso eterno de glória mui excelente" (4:17).
O cristão acredita em ser revestido da vida e também de glória celestial (2 Co 5:1-5). O cristão vê na morte a sessação da vida apenas como um "sono" (1 Co 15:6,18,20; 1 Tessalonicenses 4:13-15), o cristão tem a morte como sendo "preciosa" a vista do Senhor (Salmo 116:15), a esperança firme de ser levado ao "seio de Abraão", como diz as Escrituras (Lucas 16:22), ser levado ao "paraíso" (23:43). Enfim, a esperança do cristão frente a morte, está em céu, em um viver eterno.

Conclusão


Não se pode discutir fé, a morte, a esperança que um cristão tem frente esta experiência é indiscutível. O cristão possui uma fé que está enraizada no íntimo do seu coração, ele acredita, e isto tem sido uma realidade irrevogável na história da igreja cristã, nada nem ninguém, conseguiu apagar este ardor, a certeza de uma vida eterna após a morte. A morte física não é uma ameaça para a comunidade cristã, constitui-se em grande esperança na entrada de uma vida de paz, com o Príncipe da Paz, Jesus Cristo, embora não quer dizer, que para os que ficam, não bata uma certa tristeza pela separação de um ente querido.

Nunca foi a intenção de Deus que a morte entrasse na experiência humana. Muito mais do que solidariedade pelo luto de seus amigos, Jesus ficou irado pelo que satanás causou ao planeta por meio da tentação à Adão e Eva e a subsequente desobediência deles. Romanos 6:23 nos diz que a morte veio como resultado do pecado. É a morte que é objeto da indignação de Jesus, e por trás da morte, o mal que foi o seu causador em primeiro lugar.

Reconcilie-se com a morte. Não por morbidez, não para se esquecer de viver, não porque seja bom deixar de existir. Mas simplesmente porque ela vai acontecer e não somente com você – mas com todos os que andaram, andam ou venham a andar sobre a Terra. A você e a mim, portanto, resta apenas aprender a conviver com ela. Encará-la de frente, compreendê-la, admiti-la. Em vez de escamoteá-la, negá-la, escondê-la. E, quem sabe, assim, sofrer menos com a visita que ela nos fará um dia e com os eventuais sinais da sua presença que ela já tenha plantado ao nosso redor. Desejo uma excelente vida para você, leitor. E uma boa morte.
"E o último inimigo que será destruído é a morte" (1 Co 15:26).

[Fonte: Superinteressante; Elwell,walter a, Enciclopédia Histórico Teológica da Igreja cristã. Vol II E-M. Sociedade religiosa edições Vida Nova.Sp.; Erickson, Millarda, J, Introdução á Teología Sistemática. edições Vida Nova. 2001. Sp.; Bíblia de estudo Pentecostal. tradução João F. de Almeida. 2ª Impressão. Rio de janeiro.CPAD, 1996.]

A Deus, o Autor da vida, toda glória. 
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