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quinta-feira, 8 de março de 2018

ESCRITO NAS ESTRELAS - ALBERT EINSTEIN




Albert Einstein nasceu na cidade de Ulm, na Alemanha, no dia 14 de março de 1879. Autista, em seus primeiros anos escolares, Einstein, aprendia vagarosamente e não se destacava em nenhum aspecto. Aos dez anos de idade, Albert ingressou no Luitpold Gymnasium, instituição de ensino onde se interessou bastante por geometria e álgebra. Aos 21 anos, no ano de 1900, Einstein graduou-se em Física, no Instituto Politécnico de Zurich, com notas bem elevadas.

A infância


Em 1852, o avô materno de Einstein, Julius Koch, estabelece-se como comerciante de cereais em Bad Cannstatt, nos arredores de Estugarda. O negócio prospera. Os pais de Einstein, Hermann Einstein e Pauline Koch, casam-se em 1876. Hermann, que era comerciante e engenheiro, muda-se de Bad Buchau para a cidade de Ulm, onde passou a viver com a esposa. É em Ulm que em 1879 nasce Einstein.

Em 21 de Junho de 1880 (o pequeno Albert tem um ano de idade), a família Einstein muda-se para Munique. Em 1885, Hermann Einstein funda uma empresa de material elétrico com o irmão Jacob. A empresa chamou-se J. Einstein & Cie. Os dois irmãos estavam convencidos de que este setor em pleno crescimento oferecia melhor rentabilidade do que o tradicional negócio de penas de colchão.

Na década de 1880, a cidade de Munique, em processo de industrialização (relativamente tardio) desenvolveu-se muito, crescendo a população a um ritmo de dezassete mil novos habitantes por ano. O material elétrico, uma tecnologia relativamente recente, era um negócio em plena expansão. 

A empresa do pai de Einstein chegou a ter entre 150 e 200 trabalhadores nos seus melhores dias. Dois dos contratos que a empresa obteve foram a eletrificação da cidade de Schwabing (hoje um bairro de Munique) e de Theresienwiese onde se realiza a famosa Oktoberfest de Munique.

A 18 de Novembro de 1881, nasce Maria Einstein (Maja). Einstein teria sempre uma relação muito íntima com a irmã. Einstein e Maja recebem uma educação não religiosa. Em casa não se come casher, a família não frequenta a sinagoga. O pai considera os ritos judeus como superstições antiquadas. Com três anos, Einstein tinha ainda dificuldades de fala. Os pais estão assustados. 

Aos cinco anos de idade, Einstein recebe um professor privado. Aos seis anos de idade, Einstein tem aulas de violino, a principio não lhe agradam e acaba por desistir. Mas ao longo da sua vida tocar violino, e em particular as sonatas de Mozart, torna-se uma das suas atividades preferidas.

A primeira impressão que Albert causou em sua mãe, Pauline Koch Einstein (✰1858-✞1920), foi espanto. Ela achou que tivesse dado à luz uma criança deformada. Porém, a cabeça pontiaguda do recém-nascido voltaria ao normal pouco depois daquela sexta-feira, 14 de março de 1879, 11h30 da manhã, no endereço Bahnhofstrasse 135, em Ülm, sul da Alemanha. 

O pequeno Einstein era rechonchudo, tímido e gostava de brincar sozinho (sua diversão predileta era fazer castelos de cartas). Quando participava de jogos, gostava de ser o juiz. Tinha acessos de raiva violentos. Num deles, abriu a cabeça da irmã, Maja (✰1881-✞1951), com uma bola de boliche.

Por volta dos seis anos, começou a ter aulas de judaísmo. Nessa época, entrou para uma escola pública e católica de Munique, para onde a família se mudou em 1880. Era o único judeu da classe. Os pais de Einstein, por não serem judeus praticantes, não se importaram que o filho frequentasse inclusive a catequese, que agradou bastante a Einstein. 

Curiosamente Einstein desenvolve sozinho uma fervente fé judaica e passa a cumprir os rituais judeus incluindo o Sabath e a comida casher. Foi um excelente aluno. Em agosto de 1886, Pauline escreveu para a mãe: 
"[Albert] foi novamente o melhor; o boletim é brilhante".
Mais tarde frequentou o Luitpold Gymnasium (equivalente à escola secundária) em Munique até aos quinze anos. Aos 10 anos Albert conhece Max Talmud, um jovem estudante de medicina que costuma jantar com a família Einstein. Max foi uma influência importantíssima na vida de Albert porque o introduziu, apesar da sua tenra idade, à leitura de importantes obras científicas e filosóficas, como por exemplo Os Elementos de Euclides ou a Crítica da Razão Pura de Kant. Em consequência dos seus estudos sobre ciência, Einstein abandona completamente a fé judaica aos 12 anos.

Entretanto, os negócios do pai de Einstein começam a correr pior do que se esperava. Há uma grande concentração da indústria do setor elétrico. Hermann Einstein vê-se obrigado a abandonar o controlo da sua empresa de Munique. A firma é comprada em 1894 pela AEG (Allgemeine Elektrizitätsgesellschaft). Poucos anos depois, em 1910, existiriam apenas duas grandes empresas no sector: Siemens & Halske e a AEG.

Em 1894 Hermann Einstein muda-se com a família para Pavia, Itália. Ele tencionava abrir ali um novo negócio no setor elétrico com o dinheiro de que dispunha. Uma ideia que acabaria por levá-lo à falência.

A juventude


A juventude de Einstein é solitária. As outras crianças chamam-lhe "Bruder Langweil" (irmão tédio) e "Biedermann" (mesquinho). O jovem Albert Einstein (tem quinze anos) permanece em Munique por mais uns meses ao cuidado de familiares, a fim de terminar o ano letivo. Junta-se depois à família na Itália.

Em 1895, decide entrar na universidade antes de terminar o ensino secundário, com esse objetivo fez exames de admissão à ETH Zurich (Eidgenössische Technische Hochschule, Universidade Federal Suíça em Zurique), mas reprova na parte de humanidades dos exames. Foi então enviado para a cidade de Aarau no cantão suíço de Argóvia para terminar a escola secundária, onde em 1896 recebe o seu diploma da escola secundária.

Em 1896, Einstein (com dezassete anos de idade) renuncia à cidadania alemã com o intuito de assim evitar o serviço militar alemão. Pede então a naturalização suíça, que receberia a 21 de Fevereiro de 1901. Pagou os vinte francos suíços que o seu passaporte custou (uma quantia considerável) com as suas próprias poupanças. Nunca deixaria de ser cidadão suíço, mesmo depois de receber a cidadania americana. Nas inúmeras viagens que faria no futuro, Einstein usaria quase sempre o seu passaporte suíço. Frequentou o ensino superior na Suíça, na ETH Zurich, onde mais tarde foi docente.

A 6 de Janeiro de 1903 casou-se com Mileva Mari, sem a presença dos pais da noiva. Albert e Mileva tiveram três filhos: Lieserl Einstein, Hans Albert Einstein e Eduard Einstein. A primeira morreu ainda bebé, o mais velho tornou-se um importante professor de Hidráulica na Universidade da Califórnia e o mais jovem, formado em Música e Literatura, morreu num hospital psiquiátrico suíço.

Os fracassos de um futuro gênio


Os problemas escolares de Einstein começaram no Ginásio Luitpold. O autoritarismo de alguns professores o desagradava muito. A pedagogia militarista alemã, porém, não conseguiu destruir seu interesse pelos estudos. Por volta dos dez anos, começou a ler sobre física, matemática e filosofia. Mais tarde, passou a estudar sozinho matemática avançada.

Em 1894, a família se mudou para a Itália, depois de os negócios de seu pai, Hermann (✰1847-✞1902), falirem em Munique. Einstein ficou na cidade morando numa pensão. Passou, então, a articular um plano. Conseguiu dispensa da escola com um atestado médico que alegava estafa mental (sim, Einstein mentiu!) e uma carta de recomendação do professor de matemática. Largou o Luitpold e foi para Pavia (Itália), onde passeou pelos museus e aprendeu um pouco de italiano.

Depois dessas "férias" prolongadas, decidiu entrar para a universidade. Conseguiu convencer um diretor da Escola Politécnica de Zurique (Suíça) de que tinha condições de prestar o exame de ingresso. Foi reprovado. Principalmente, nas disciplinas de humanas. Porém, duas justificativas a seu favor: ele era dois anos mais novo que a idade regulamentar para o exame e sua matemática e sua física impressionaram a banca examinadora.

Albert matriculou-se, ainda em 1895, na escola de Aarau, no cantão de Argóvia. Um ano depois, formou-se (em primeiro lugar de sua turma) e seguiu para a Politécnica. Nessa época, tomou uma decisão madura: renunciou à cidadania de seu Estado natal, Württemberg, e, conseqüentemente, à alemã, argumentando discordar da mentalidade militarista germânica.

Até o segundo ano do curso de formação de professores do ensino médio de matemática e física, Einstein foi excelente aluno. A partir daí, passou a matar aulas para estudar tópicos de seu interesse. Leu os clássicos da física e até Darwin. Mas, com isso, só passou nos exames finais porque estudou com as anotações de aula de um colega e de Mileva Maric, sua futura mulher.

Em 1900, Einstein estava formado. Desempregado. Sem a mesada familiar. E sem cidadania. Para sobreviver, deu aulas particulares e em escolas secundárias. Em 1902, conseguiu, por indicação do pai de um colega, um emprego como técnico de 3ª classe no Escritório de Patentes em Berna (Suíça), onde permaneceria por sete anos. Em 1905, produziu uma tese de doutorado e cinco artigos que mudariam a face da física.

A investigação do estado do éter em campo magnético


Em 1901, escreveu o seu primeiro artigo científico, intitulado "A investigação do estado do éter em campo magnético". No mês de fevereiro deste mesmo ano, recebeu a naturalização suíça. Em janeiro de 1903, Einstein casou-se com Mileva Maric. No ano de 1905, Albert Einstein publicou em um dos mais antigos e conhecidos periódicos sobre Física, o "Annalen der Physik". 

Os trabalhos tratavam de temas como a eletrodinâmica, dimensões moleculares, o fenômeno fotoelétrico, a equivalência entre a massa inerte e a energia, além dos primeiros esboços da Teoria da Relatividade, estudos que se tornariam fundamentais para a Física Moderna. O talento do físico foi reconhecido após a publicação desses artigos.
Universidade de Zurich

Em 1909, aos 30 anos de idade, Einstein tornou-se professor da Universidade de Zurich e, no ano seguinte, começou a lecionar na Universidade de Praga. Em 1912, ocupou a cadeira de Física na Escola Politécnica Federal da Suíça.

No ano de 1914, foi nomeado professor da Academia Prussiana de Ciências e diretor do Kaiser Wihelm Institut. Em 1915, completou e enunciou o seu trabalho sobre a Teoria Geral da Relatividade e, no ano de 1921, Albert Einstein recebeu o Prêmio Nobel de Física.

Princeton


Em 1932, por causa do nazismo que estava para controlar toda a Alemanha, Einstein se viu obrigado a deixar Berlim, renunciou aos seus cargos e partiu para a Califórnia, nos Estados Unidos, onde ingressou no Instituto de Estudos Avançados de Princeton. O físico recebeu a cidadania norte-americana no ano de 1940. Em 1945, Einstein encerrou a sua carreira nas universidades, passando a ocupar o seu tempo colaborando com revistas científicas e tocando o seu violino.

Einstein no Brasil


Albert Einstein foi recebido no Brasil pelo então presidente Artur Bernardes, tendo realizado conferências e feito visitas a universidades e institutos de pesquisas. O físico Albert Einstein faleceu de aneurisma no dia 18 de abril de 1955, em Princeton.

O trabalho de Einstein

O Ano Miraculoso 


Por volta de 1900, o professor da Universidade de Berlim, Max Planck, propõe, na seqüência de uma série de trabalhos, o modelo de absorção e emissão discreta de radiação, introduzindo uma constante universal, hoje denominada constante de Planck. Cinco anos depois Einstein utiliza a teoria de Planck e explica o efeito fotoelétrico. 

Neste mesmo ano de 1905 ele publica mais quatro artigos sobre os quais falaremos mais abaixo. Entre 1911 e 1913, Niels Bohr, um jovem dinamarquês em estágio de pós-doutorado nas Universidades de Cambridge e Manchester, desenvolve o primeiro modelo atômico da era moderna, obtendo enorme sucesso na explicação do espectro discreto do átomo de hidrogênio; era o início da teoria quântica. Assim, sob um ângulo personalista podemos dizer que a revolução em curso é sustentada pelo triplé Planck-Einstein-Bohr.

Einstein é popularmente conhecido como o pai da teoria da relatividade, mas recebeu o Prêmio Nobel especialmente pela descoberta da lei do efeito fotoelétrico, fato pouco conhecido pelo grande público. Além dessas duas áreas de conhecimento, Einstein tem contribuições importantes em várias outras áreas da física. Seu primeiro artigo científico foi publicado em 1901, na Annalen der Physik, sobre as "consequências do efeito da capilaridade", um problema de termodinâmica. Continua nessa linha de trabalho até 1905, publicando dois artigos em 1902, um em 1903 e outro em 1904, todos na Annalen der Physik. Depois vêm os magníficos trabalhos de 1905, para muitos, o annus mirabilis da sua vida científica.
  • O primeiro artigo deste ano miraculoso foi publicado com o título "Über einen die Erzeugung und Umwandlung des Lichtes betreffenden heuristischen Standpunkt" ("Sobre um ponto de vista heurístico concernente à geração e transformação da luz"). Entre os cinco, este foi o único considerado revolucionário pelo próprio Einstein.
  • O segundo artigo, "Eine neue Bestimmung der Moleküldimensionen" ("Sobre uma nova determinação das dimensões moleculares"), foi aceito, no mesmo ano, como tese de doutoramento na Universidade de Zurique. Nas palavras do próprio Einstein, o artigo tratava da "determinação do tamanho exato de átomos a partir da difusão e da viscosidade em soluções diluídas de substâncias neutras" (Stachel, p. 5).
  • O terceiro artigo, "Über die von der molekulartheoretischen Theorie der Wärme geforderte Bewegung von in ruhenden Flüssigkeiten suspendierten Teilchen" ("Sobre o movimento de partículas suspensas em fluidos em repouso, como postulado pela teoria molecular do calor"), trata do movimento Browniano, descrito pela primeira vez em 1828, pelo botânico Robert Brown ao observar que o pólen de diversas plantas dispersavam-se na água sob a forma de um grande número de pequenas partículas, as quais apresentavam um movimento aleatório (Einstein, 1956).
  • O quarto artigo, "Zur Elektrodynamik bewegter Körper" ("Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento") era, segundo Einstein (Stachel, p. 5), "apenas um esboço grosseiro" sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento, usando uma modificação da teoria do espaço e tempo. Este "esboço" contém o primeiro trabalho sobre a teoria da relatividade restrita.
  • No quinto artigo, "Ist die Trägheit eines Körpers von seinem Energieinhalt abhängig?" ("A inércia de um corpo depende da sua energia?") Einstein propõe sua famosa equação E=mc². Além do inegável valor científico desses trabalhos, há um interessante contexto de natureza psico-social na elaboração dos mesmos. Trata-se da mais refinada e autônoma produção intelectual, realizada por um técnico do Departamento de Patentes de Berna, sem título de doutor e rejeitado pela comunidade acadêmica.

Conclusão


Albert Einstein foi um dos maiores gênios da humanidade, tendo desenvolvido a Teoria da Relatividade, estabelecido a relação entre massa e energia e formulado a equação mais famosa do mundo: E=mc². Portanto, a teoria da relatividade geral trata de questões gravitacionais e cosmológicas, entre as quais uma teve enorme repercussão, tanto no meio científico, como no grande público, através da cobertura jornalística. 

O respeito adquirido pela importância da sua produção intelectual transformaram-no, em menos de cinco anos, de jovem marginalizado pela intelligentsia, em scholar disputado para proferir conferências em eventos de prestígio e para trabalhar em renomados centros de pesquisa. Em 1909 recebe o primeiro doutoramento honoris causa, pela Universidade de Genebra (nos anos seguintes Einstein recebeu dezenas de honrarias semelhantes). 

Neste mesmo ano é nomeado Professor Assistente na Universidade de Zurique. Em 1911 o imperador Francis Joseph assina um decreto nomeando Einstein Professor Catedrático na Universidade Karl-Ferdinand, em Praga. Em 1912 transfere-se para a ETH. Em 1913, aos 34 anos, Einstein recebe, talvez, sua primeira grande consagração. 

Planck visita-o em Zurique para fazer um convite irrecusável: ser membro da Real Academia de Ciências da Prússia, e diretor do departamento de pesquisa do Instituto Kaiser Wilhelm em Berlim. Logo depois, em 1916, publica o artigo "Grundlage der allgemeinen Relativitätstheorie" ("Fundamentos da teoria da relatividade geral"), e em 1921 ganha o Prêmio Nobel de física.

Depois da relatividade geral Einstein investe numa área de trabalho sem grande sucesso. Trata-se da sua teoria do campo unificado, uma síntese da gravitação, do eletromagnetismo e da teoria quântica, cujo primeiro trabalho ("Beweis für die Nichtexistenz eines überall regulären zentrisch symmetrischen Feldes natch der Feldtheorie von Kaluza" - "Prova da não existência de um campo central simétrico universalmente regular de acordo com a teoria de campo de Kaluza") foi realizado com J. Grommer e publicado em 1923 na Scripta Mathematica et Physica, da Universidade de Jerusalém. Decepcionado com os seguidos insucessos ele escreve, em 1954, ao amigo Michele Besso: 
"Admito como perfeitamente possível que a física pode não estar fundamentada na noção de campo, isto é, em elementos contínuos. Então não restará nada da minha obra - incluindo a teoria da gravitação -, e também praticamente nada da física moderna" (Speziali, p.307).
Um mês antes da sua morte escreveu: 
"Parece duvidoso que uma teoria de campos possa explicar a estrutura atomística da matéria e a radiação, bem como os fenômenos quânticos. Muitos físicos responderão com um convicto não porque creem que o problema quântico foi resolvido, em princípio, por outros meios. Todavia, aconteça o que acontecer, resta-nos o consolador ensinamento de Lessing: a aspiração à verdade é mais preciosa do que sua posse garantida." (Pais, 1995, p.556).

[Fonte: Estudo Prático, Folha de São Paulo - Ciência, Scielo]


A Deus toda glória.

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E nem 1% religioso.

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