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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

LENDA URBANA - O CASO DA "LOIRA DO BANHEIRO"

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Vocês já ouviram falar da história da "loira do banheiro"? Essa lenda é muito conhecida, qualquer um já deve ter ouvido falar nela nos corredores de uma escola. Existem muitas versões dessa história, mas resumindo todas, a história se baseia em uma menina loira muito bela que vivia matando aula dentro do banheiro da escola.

Uma lenda, muitas histórias


Conforme disse acima, há várias versões dessa lenda, mas a mais famosa dela é que diz que uma menina loira muito bonita vivia matando aula na escola, ficando dentro do banheiro, fumando, fazendo hora, enfim. Então um dia, durante essas escapadas, ela caiu, bateu com a cabeça e morreu. Desde esse dia, os banheiros femininos de escolas são assombrados pelo espírito de uma loira que aparece quando se entra sozinho.

A lenda, que já é parte do imaginário adolescente em muitos colégios brasileiros, descreve o espírito de uma garota jovem e loira de vestes brancas, com pedaços de algodão no nariz, ouvidos e/ou na boca, que surge depois de um ritual de invocação. Esse rito varia de acordo com o colégio: as possíveis etapas incluem chamá-la três vezes em frente ao espelho, bater a porta do banheiro, chutar o vaso sanitário, puxar a descarga e falar palavrões – às vezes, tudo isso junto. 

Algumas dessas características, tanto do ritual como do espírito, foram adaptadas da lenda norte-americana da Maria Sangrenta, um espírito feminino que aparece em espelhos quando você chama pelo nome três vezes.

A origem


Bom, mas de onde foi que realmente surgiu essa história que já assustou tanta gente nas escolas?  Ela surgiu a partir de uma história real do século 19.  Mas a loira do banheiro tem uma origem real e documentada.

Existe uma versão da história que parece ser a que tenha inspirado a lenda, que é a história da jovem Maria Augusta de Oliveira, que nasceu em Guaratinguetá, estado de São Paulo, no final do século 19. Maria Augusta de Oliveira era filha do Visconde de Guaratinguetá, e como na época era algo normal, seu pai a obrigou a se casar com um homem influente da época quando ela tinha apenas 14 anos de idade.

Como na época a maioria das mulheres não ficavam felizes com os casamentos arranjados, com Maria Augusta não foi nada diferente. Para mostrar que tinha "culhões", aos 18 anos Maria Augusta vendeu as suas jóias e fugiu para Paris, onde viveu até 1891. Nesse ano, Maria Augusta acabou morrendo com 26 anos de idade.

Depois de saber que Maria Augusta tinha morrido, sua família fez de tudo para que seu corpo voltasse para o Brasil. No navio na volta ao Brasil, o caixão onde o corpo de Maria Augusta estava foi violado. Ladrões queriam as joias, que estavam junto ao corpo. Com isso, perdeu-se seu atestado de óbito, e nunca se soube como ela morreu. Uma das versões para a morte de Maria Augusta é a hidrofobia (raiva), que ainda acontecia na Europa naquela época e tinha como um dos sintomas a desidratação.

Como seu túmulo não estava pronto, ela foi colocada em uma urna de vidro na casa dos seus pais. Mesmo depois do túmulo ficar pronto, a mãe de Maria Augusta não quis enterrá-la, e a deixou na urna de vidro. Só depois de ter diversos pesadelos enquanto o corpo de Maria Augusta estava na casa que ela resolveu enterrar a filha.

Alguns anos depois, exatamente no ano de 1902, a casa onde vivia a família de Maria Augusta se tornou a Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves, e é a escola onde as pessoas dizem que seu espírito ronda até hoje, aparecendo nos banheiros femininos.
Mas foi só depois de um incêndio misterioso, em 1916, que a história ganhou força. 

Algumas pessoas dizem que essa história foi inventada para evitar que os alunos matem aula no banheiro, tanto que, como já citei, existe a história de que ela morreu enquanto matava aula no banheiro. 

Também não se sabe como essa história que supostamente aconteceu em Guaratinguetá se espalhou pelo Brasil inteiro, mas tenho a certeza que vários de vocês já ficaram com medo da loira no banheiro.

Conclusão


Lenda vai, história vem, o fato é que a origem do mito da loira do banheiro permanece um grande mistério. Prato cheio para os amantes de histórias de terror, as dúvidas permanecem no ar. Se a história foi criada para assustar os alunos que matam aula, durante um bom tempo o plano foi bem sucedido. 

Se o fantasma da determinada Maria Augusta permanece de fato assustando jovens por banheiros do mundo afora, fica no ar a pergunta: porquê ela não consegue ir embora de vez? Mas fique tranquilo caro(a) – e curioso(a) – amigo(a), em breve o mistério da loira do banheiro será revelado definitivamente. Até lá, todo cuidado é pouco, e vale lembrar da boa e velha máxima adaptada: 
"Eu não creio na loira do banheiro, mas que ela existe existe".


A Deus toda glória. 
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E nem 1% religioso.


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