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segunda-feira, 4 de abril de 2016

"MAIS EU ME MORDO DE CIÚME..."

Na década de 1980 a banda de rock nacional Ultraje A Rigor ficou famosa pelas músicas com letras muito bem humoradas nas quais fazia críticas contra os comportamentos e os problemas sociais. Temas como o machismo (em "Eu Gosto É de Mulher"), sexo (em "Sexo"), ditadura da moda (em "Pelado"), política (em "Inútil"), fama (em "Mim Quer Tocar"), preconceito social (em "Nós Vamos Invadir a Sua Praia") dentre outros eram o mote para a inteligência de Roger Rocha Moreira compor as músicas alegres - inclusive mais atuais do que nunca - que sempre foram a principal característica da banda. O Ultraje ainda está na ativa e é uma das atrações do talk show do Danilo Gentilli, The Noite, exibido nos fins de noite do SBT (um desperdício de talento, na minha opinião). 

A frase que dá título a este artigo é o refrão de um dos sucessos do Ultraje dessa época. A música "Ciúme" fala sobre o esse sentimento que é um dos fatores que mais causam problemas nos relacionamentos.

Ciúmes. Quem não tem? Algum nível de ciúme é necessário em todo relacionamento. Todos nós, alguma vez, já o sentimos. É natural se sentir enciumado diante de uma situação específica. Mas temos que pensar que tudo na vida tem que ter limite. As pessoas costumam dizer que o ciúme é o tempero do amor, aquela pitada que o incrementa, mostrando que o interesse mútuo permanece aceso. A presença de ciúmes é saudável nas relações amorosas. O ciúme serve como um sensor, uma medida da segurança que se sente na relação. 

Sua ausência, tanto quanto seu excesso pode prejudicar o relacionamento. No caso do ciúme normal, a honestidade e o reasseguramento do companheiro são importantes. Tenho observado que cada vez mais relacionamentos vêm terminando por causa do ciúme. Pessoas desenfreadas, malucas, obsessivas. Que acabam com a própria vida por causa de um amor. Será que vale a pena? 

Mas quando o ciúme se torna excessivo, ao invés de fazer bem ao relacionamento, acaba tendo o efeito oposto, muitas vezes afastando o companheiro. Na ânsia de não perder a pessoa amada, o ciumento cerceia seus passos e sua liberdade de tal modo, invadindo seu espaço pessoal e sua privacidade, ferindo seus sentimentos com acusações infundadas, que afrouxa os laços que os uniam. O controle que o ciumento tenta impingir ao seu parceiro vai "sufocando" a vítima do ciúme, que se afasta cada vez mais para poder "respirar". Seus atos, suas amizades, seu trabalho, seus pensamentos, suas fantasias e lembranças, tudo parece ameaçar a segurança do ciumento. O ciúme doentio faz com que sua vítima se sinta cada vez mais ressentida com a falta de confiança do companheiro em seu comprometimento para com ele. 

Cuidado: ciúme é sinal de insegurança 


Ciúme é sinal de pura insegurança e falta de confiança. Então, quem é ciumento, começam a refletir sobre as suas atitudes. Começam a ver que não faz sentido controlar a vida do outro. Cada um tem o livre arbítrio para fazer o que quiser. Desde que façam com consciência. 

E você que é ciumento, vai chegar um dia que ficará só. Sem ninguém ao seu lado. Porque ninguém consegue se relacionar com alguém ciumenta demais. Ciúme faz bem até certo ponto. Já imaginou você nessa situação? O ciumento acha que estão apenas cuidando do que é "seu". Mas como podem pensar que o outro lhe pertence. Ninguém é de ninguém. "Nós somos do mundo". E em determinado momento de nossa vida é que precisamos de alguém para nos relacionar, se apaixonar, se casar. 

Ciúme, o (des)tempero da paixão 


O ciúme é uma mistura de medo de abandono com sentimentos de impotência e insegurança. A ansiedade gerada por essa combinação deletéria faz com que a pessoa ciumenta se esforce para garantir a permanência do outro, mas, ao contrário do que deseja, suas tentativas de controle resultam apenas em reclamações e, aos poucos, o amor é substituído pela ansiedade. 

Às vezes a pessoa ciumenta odeia a si mesma por não conseguir se controlar e expor-se ao um comportamento ridículo e criticável, o que repercute em cheio em sua auto-estima. 

Há muitos níveis de ciúme. Da desconfortável e leve insegurança diante da possibilidade de não conviver mais com a pessoa amada até graus mais elevados, patológicos mesmo, com idéias exageradas e delirantes sobre o que o outro faz quando está longe. 

Essas ideias são obsessivas e as pessoas gastam tempo e energia buscando provas sobre a infidelidade, perguntando insistentemente se a pessoa está onde disse que estaria; abrindo correspondências; ouvindo telefonemas pela extensão; examinando bolsos, bolsas, carteiras, recibos, roupas íntimas; seguindo na rua ou contratando detetives particulares; visitando ou telefonando de surpresa atrás de um flagra etc. 

Tentar controlar a vida do outro tem como objetivo amenizar o mal-estar da dúvida. É uma tortura sem fim, pois por mais que se apresente prova de inocência as dúvidas permanecem e se um dia as suspeitas se confirmarem a pessoa ciumenta exige detalhes e pormenores da traição. 

Parece que demonstrando ciúme e controlando a vida do outro se protegerá o relacionamento das tentações do mundo, mas na verdade tais manobras diminuem a qualidade da convivência, encurtam a vida a dois e demonstram falta de confiança em si e no outro. 

O ciúme excessivo torna as pessoas irracionais. Entre absurdos causados por excesso de ciúme há o caso de uma mulher que marcava o pênis do marido com uma caneta de manhã e verificava se a marca estava lá no final da tarde para saber se ele havia feito sexo com alguém. E a história de um homem que examinava as fezes da namorada procurando restos de bilhetes de amantes que ela poderia ter engolido para se safar. 

Se você se relaciona com uma pessoa patologicamente ciumenta provavelmente esconde dela os elogios e presentes que recebe ou omite o que faz em sua ausência para evitar conflitos, mas geralmente isso agrava ainda mais as desconfianças dela.

Clipe original da música "Ciúme", gravado em 1985, para o programa Clip Clip que era produzido e exibido pela Rede Globo nas tardes de sábados. O enredo do clipe acompanha o humor e irreverência da banda (em sua primeira formação) e da letra da música, apesar de a mensagem ser bastante séria. Bons tempos! 

Análise bíblica sobre o ciúme


A Palavra de Deus deixa muito claro que o ciúme é pecado. Não falo aqui do santo ciúme que Deus tem pelos que são Seus, mas do ciúme da carne, que é uma mescla de zelo e inveja pelo risco de se perder (ou deixar de se obter) algo ou alguém. 

O ciúme é tão sério que Números 5:11-31 descreve em detalhes uma espécie de "detector de mentiras", que era uma oferenda que servia para detectar se o marido ciumento teria ou não razão em suspeitar da fidelidade da esposa.

"E [se] o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado, Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniquidade em memória. E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR". - Números 5:14-16 (Leia do versículo 11 ao 31 para entender melhor).

A gravidade e perversidade do ciúme é demonstrada também em Provérbios 27:4, onde o ciúme é considerado pior que o furor e a ira:

"Cruel é o furor e impetuosa a ira, mas quem poderá resistir ao ciúme?" (Aqui preferi a versão da CNBB, pois as diversas versões Almeida, inclusive a NVI, trazem "inveja" em lugar de "ciúme", e parece que os tradutores preferiram colocar "ciúme" nas passagens em que consideravam o sentimento positivo, e "inveja" para a conotação negativa do sentimento, na tentativa de uma melhor compreensão. Acontece que, apesar de estarem ligados, segundo a psicologia, os dois sentimentos são distintos e não sinônimos.).

Foi por ciúme (ou inveja) que Caim matou seu irmão Abel. Por ciúme os irmãos de José, o predileto de seu pai Jacó, o venderam como escravo, e o mesmo sentimento levou os judeus a condenarem Jesus à morte.

Em Atos 7:9 registra-se que  "Os patriarcas, movidos por ciúme, venderam José aos egípcios. Mas Deus estava com ele (CNBB)."

Às vezes Deus mesmo gera ciúme como forma de juízo ou castigo, como Ele fez com seu povo Israel por terem rejeitado o Messias. Muita gente fala do ódio que os gentios nutrem pelos judeus e das perseguições que ao longo da história foram promovidas contra aquele povo, mas pouca gente se dá conta de que Deus colocou no coração dos judeus um sentimento de ciúme em relação aos cristãos. Você percebe esse sentimento quando fala do evangelho a algum Judeu: "Mas digo: Porventura Israel não o soube? Primeiramente diz Moisés: Eu vos porei em ciúmes com aqueles que não são povo, Com gente insensata vos provocarei à ira" - Rm 10:19.

O ciúme tem seu lado interno, que é o sentimento de desapontamento por não conseguir ter ou ser o que outro é, portanto é um sentimento de auto-glorificação. Esperamos que as pessoas vejam em nós o que gostaríamos de ser, e quando elas veem isso em outro e nos deixam, sentimos ciúme. Neste sentido o ciúme não é excesso de amor por outra pessoa, mas por si mesmo. Não passa de puro egoísmo. A falta de humildade gera isso. Como era o sentimento do Senhor, o Homem perfeito?
"Tendo em vós o mesmo sentimento que havia em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz" - Filipenses 2:5-8.

Aquele que era tudo transformou-se em nada e não teve qualquer sentimento de inferioridade associado a isso, ou de ciúme por ter sido preterido pelo seu povo. Ele teve sim foi pena e compaixão das pessoas por ver que elas o abandonaram, mas não por sentir-se diminuído por elas, mas por saber das consequências trágicas que isso traria a elas.

O Senhor nunca pensou em si mesmo e nem mesmo fez milagres em seu próprio benefício. Ele não transformou as pedras em pães quando estava com fome e nem fez água fluir do poço de Samaria quando teve sede. Tampouco desistiu de fazer a vontade do Pai em sua hora de angústia no Getsemani e nem invocou as mais de doze legiões de anjos que poderiam tirá-lo da cruz.

Quando ponderamos nisso vemos quão mesquinho e interesseiro é o ciúme. Certamente é um sentimento da carne, do velho homem, mas jamais da nova vida que possui aquele que creu em Jesus como seu Salvador. É um pecado e deve ser tratado como tal.

O ciúme também me faz achar que sou eu quem decide o que é melhor para mim e, tal qual uma criança mimada, me revolto quando não sou atendido em meus caprichos de ter total domínio sobre algo ou alguém. O ciúme é um endeusamento do ego.
"Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível [o que inclui endeusar o próprio eu]" - Rm 1:22,23

Pessoas ciumentas estão sempre preocupadas consigo mesmas, com seu próprio bem estar e a satisfação de seus próprios desejos, e não exatamente com o bem estar da pessoa amada. Basta ver quantos acessos de ciúme terminam em ferimento e morte da pessoa objeto do ciúme. Será que é isso que Deus deseja para o cristão?
"Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus" - 2 Pe 4:2 
"Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade [a qual, diga-se de passagem, era perfeita], mas a vontade daquele que me enviou" - João 6:38.

O ciúme traz dano sempre: à terceira pessoa que o provoca, àquela que sente ciúme e à pessoa que é objeto do ciúme. Suas consequências são tão desastrosas que existe até um termo jurídico para elas: "crime passional".
"Porventura tomará alguém fogo no seu seio, sem que suas vestes se queimem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés? Assim ficará o que entrar à mulher do seu próximo; não será inocente todo aquele que a tocar.... Porque os ciúmes enfurecerão o marido; de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança. Não aceitará nenhum resgate, nem se conformará por mais que aumentes os presentes" - Pv 6:27-35.

Conclusão


Acredito que já ficou muito claro que ter ciúme é como viver com uma granada amarrada ao peito: cedo ou tarde ela irá explodir e destruir o ciumento e os que estiverem à sua volta, incluindo a pessoa objeto do ciúme.

Então como evitá-lo? Querer ensinar técnicas para evitar um sentimento tão forte seria o mesmo que tentar ensinar alguém a evitar se apaixonar. Uma vez que o ciúme se instale no coração, dificilmente sairá dali, pois é um sentimento acalentado por quem o possui como se fosse um tesouro bem guardado.

E aí está outro problema: acalentar o sentimento ou vangloriar-se de ser ciumento como se isso fosse alguma vantagem. Geralmente costumamos considerar a inveja perniciosa, mas damos um desconto ao ciúme por ele estar associado ao romantismo. Porém, quando a Palavra de Deus fala do amor genuíno do cristão, ela exclui o ciúme (que em muitas versões foi aqui traduzido como "inveja"):
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso [ciumento]; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece" - 1 Coríntios 13:4.

Portanto o ciúme é um sentimento carnal, da paixão, que deve ser repudiado por aquele que é nascido de novo, que é nova criação.
"Ainda agora não podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?" - 1 Co 3:3

Não existe cura para o ciúme, a não ser que ela venha de Deus, mas para isso é preciso que se deseja ser curado e principalmente estar disposto a abrir mão, fazer concessões. O Senhor Jesus mostrou que não podia curar os judeus porque deliberadamente endureceram seus corações, taparam olhos e ouvidos, por desejarem fazer a própria vontade.
"Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, E compreendam com o coração, E se convertam, E eu os cure" - Mt 13:15.

Mesmo um cristão que dê licença à carne, em um sentimento de indulgência para consigo mesmo, não será curado disso para produzir o fruto do espírito que é "amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" (Gálatas 5:22). O remédio para qualquer desvio de comportamento é andar no Espírito, não na carne; é ocupar-se com Cristo, não consigo mesmo; é procurar fazer a vontade do Pai, não seus próprios desejos e caprichos.

O ciúme é também incredulidade. Se eu confio que Deus cuida de mim e me dá ou conserva aquilo de que eu preciso, então não existe razão para eu me preocupar com o risco de não ter ou de perder algo ou alguém. A vontade de Deus, e não a minha própria, será soberana e sempre a melhor para mim.

Cuidado: o ciúme é uma das matérias-primas para a idolatria


Todas as coisas que escrevi estão mais relacionadas ao ciumento ou à pessoa que é objeto de seu ciúme, porém acredito que existe um aspecto que é o mais sério relacionado ao ciúme: a idolatria. Aí estamos falando do efeito que o ciúme tem sobre Deus, e então a coisa fica ainda mais séria.

A pessoa ciumenta tem a outra, objeto de seu ciúme, em tão alta estima que acredita ser impossível viver sem ela. Então apenas o pensamento de que alguém possa tomá-la ou de ser traído a leva a ações desesperada. A história está repleta de casos de pessoas que matam por causa do "deus" que adoram e tanto as infames Cruzadas como o "11 de Setembro" estão aí para comprovar.

Quando o assunto é idolatria - substituir o Deus verdadeiro por qualquer ídolo ou até por nossa concepção de Deus - aí sim Deus é um Deus ciumento, pois não deseja ser substituído por qualquer coisa ou pessoa. Ele é o único que pode fazer isso, pois nos criou para adorá-lo e não irá admitir que sejamos desviados para outro propósito, até mesmo por nos amar e saber que qualquer outro propósito para nossa vida seria vazio, inútil e desastroso. A resposta dos discípulos ilustra bem isso:
"Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele. Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna, e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus" - João 6:66-69.

Se algo ou alguém além de Deus for a razão de você viver, então você é idólatra (Êxodo 20:3-6).

Todos estamos cientes do significado do versículo 3, mas nem sempre dos versículos seguines. Que não devemos ter outros deuses além do Deus verdadeiro está muito claro, mas não é tão clara a questão das imagens. Ficamos tão acostumados a associar os versículo 4 ao 6 às imagens de esculturas de ídolos ou pessoas usadas por algumas religiões, que nos esquecemos de que a palavra "imagem" inclui qualquer representação de valor.

Uma cédula de cem reais não passa de um pedaço de papel impresso e você jamais daria cem reais por algum outro pedaço de papel impresso com as mesmas cores e medidas. A questão é que o valor atribuído à cédula está no que ela representa, ou seja, a garantia em ouro no Tesouro Nacional ou em valor de compra. A cédula de cem reais é uma imagem por causa do valor intrínseco que lhe é atribuído. Para a maioria das pessoas ela não é um ídolo pois seu valor não é infinito, mas está claramente limitado pelo número ali impresso. Trata-se de valor relativo.

Uma namorada, namorado, esposo, esposa, filho ou filha também podem se transformar em imagens ou ídolos, quando atribuímos a essas pessoas um valor absoluto que jamais deveria competir com o valor que deve ser atribuído unicamente ao Senhor. Podemos viver sem dinheiro, sem um cônjuge ou sem os filhos, mas não podemos viver sem Deus. Quando alguém perde a cabeça por ciúme (confundido como amor), agindo de forma violenta ou contrária ao amor cristão, é porque a pessoa amada já conquistou uma parcela de seu coração que só deveria pertencer ao Senhor.
"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim" - Mt 10:37.

Como você pode ver, a coisa é muito mais séria do que se pode imaginar. Ciúme é pecado, e pecado grave, tão grave quanto idolatria. E, a considerar os vários exemplos que temos na Bíblia e na sociedade, o ciúme pode acabar em tragédia.

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