Deus usou palavras para comunicar sua vontade aos homens. Ele deu a algumas pessoas a tarefa especial de registrar suas palavras, que nós temos hoje no conjunto de livros que conhecemos como a Bíblia ou as Escrituras. Vivemos numa época privilegiada na qual estes textos transmitidos de Deus aos homens são facilmente acessíveis em qualquer idioma escrito. Quase todos nós temos oportunidades de adquirir uma Bíblia com pouco ou nenhum custo. Uma vez que adquirimos uma Bíblia, o que faremos com ela?
A coisa mais óbvia é ler o conteúdo, e a leitura bíblica deve fazer parte do nosso dia a dia. Mas além da leitura, é importante estudar a Bíblia, procurando entendimento dos livros, analisando a estrutura dos textos, procurando compreender as mensagens comunicadas ao leitor.
A interpretação correta dos textos bíblicos é extremamente importante. O que precisamos entender é que a Palavra de Deus, é o manual pelo qual as pessoas, ou religiões que dizem ser cristãs, devem seguir como padrão. Porém, muitas vezes não é isso que acontece, as vezes por falta de conhecer da palavra de Deus , ou por má interpretação, e até mesmo por má fé.
Um dos grandes problemas no entendimento das Escrituras é o uso inadequado de versículos isolados, ou seja, fragmentos extraídos da estrutura de um texto. Isso acontece por existir versículos que não tem uma expressão exata, ou não deixa exatamente claro o que diz, e com isso algumas pessoas utilizam destes versículos afim de distorcer a palavra de Deus, com a finalidade de levar as pessoas a acreditarem em algo que eles querem que acreditem.
Mas como saber isso, como interpretar corretamente?
Isto é muito simples, basta ler cuidadosamente o texto "ao redor do versículo", com atenção para ver o que realmente diz o texto, o que Deus quer dizer com o que esta escrito. Também é preciso haver textos no mesmo livro, ou em outros livros da Bíblia que falem o mesmo, dando apoio e comprovando assim uns aos outros, não havendo nenhum texto na Bíblia que o desaprove, ou vá contra ele, contradizendo em algo, aí sim, podemos dizer que tal versículo diz tal coisa mesmo.
Mas aí nos deparamos com outro grande problema: a triste realidade que grande parte dos brasileiros, infelizmente, não gostam de ler, de estudar. Assim, para muitos, é muito mais fácil e cômodo "pegar carona" no que ouvem e sair por aí repetindo; ou, então, ficar preso a um ou outro versículo já conhecido sem sequer saber em qual contexto ele está inserido.
Mas aí nos deparamos com outro grande problema: a triste realidade que grande parte dos brasileiros, infelizmente, não gostam de ler, de estudar. Assim, para muitos, é muito mais fácil e cômodo "pegar carona" no que ouvem e sair por aí repetindo; ou, então, ficar preso a um ou outro versículo já conhecido sem sequer saber em qual contexto ele está inserido.
Outro grande problema é o hábito que muitos têm de dar às notas de rodapés (muito comuns em Bíblias de estudos) a mesma autoridade dos textos bíblicos. É precioso que saibamos que mesmo sendo inspiradas na Palavra, tais notas são a interpretação do tradutor que em alguns casos perfazem o entendimento denominacional e/ou editorial. Tais notas podem ser usadas como uma ferramenta de estudo, nunca como autoridade que nos dite regras de fé e práticas.
Para uma maior compreensão da Bíblia é fundamental seguir alguns critérios de leituras, que são:
1. Ler o texto várias vezes
Antes de começar a analisar detalhadamente, leia o texto várias vezes. Comece com a Bíblia que você usa no dia a dia. Se tiver acesso a outras versões das Escrituras, leia o mesmo texto nestas outras versões. Pela leitura repetida, você vai se familiarizar com o texto e vai desenvolver uma noção geral dos pontos principais desenvolvidos. Quando se usa várias versões, traduções um pouco diferentes podem esclarecer o sentido de algumas palavras ou expressões difíceis.
2. Identificar assuntos e palavras chaves
Em cada leitura, você perceberá com mais facilidade as palavras repetidas e os assuntos frisados pelo autor. Em 1 Pedro, perceberá a ênfase na relação de pessoas santificadas com o Senhor, o contraste entre coisas temporárias e coisas eternas, encorajamento para pessoas que sofrem injustiças por causa da sua fé, etc. Ajuda anotar temas e palavras importantes, talvez em um caderno, para facilitar a compreensão das mensagens principais do texto.
3. Analisar a organização do texto
Agora, entramos na fase de estudar realmente o texto. As etapas anteriores serviam como preparos, mas ainda não entramos no estudo mais detalhado do conteúdo. Na análise da organização, é fundamental prestar atenção na gramática, especialmente na pontuação do texto.
Normalmente nós falamos e escrevemos em frases relativamente pequenas, talvez com uma média de menos de 30 palavras cada. Mas muitos textos bíblicos têm frases bem maiores, e não vamos entendê-los se não observar estas frases e sua estrutura. Na maioria dos casos, podemos ver a separação das frases pelos pontos finais (.), pontos de interrogação (?) ou de exclamação (!). A pontuação correta faz parte do trabalho dos tradutores, e geralmente eles tem feito bem nisso. Por esta razão, pode ter variações na pontuação de uma versão para outra, que podem nos dar motivos para pesquisar mais e entender estas diferenças.
É importante notar que as divisões em capítulos e versículos servem principalmente para facilitar a localização dos trechos, e não para mostrar bem a estrutura. Estas convenções são o trabalho de homens para ajudar, não são divisões inspiradas por Deus! Também deve observar que quase todos os subtítulos em negrito foram acrescentados pelos redatores das versões, e não fazem parte do texto original. Podem ajudar a entender a estrutura, mas também podem refletir as tendências teológicas dos redatores.
Olhando para o conteúdo, e não para as divisões dos versículos, poderia analisar a estrutura básica de 1 Pedro capítulo 1 desta forma:
● Saudação (1:1, 2)
○ Pedro escreveu esta epístola;
○ Escreveu para servos de Deus espalhados em regiões que ele identifica.
● A esperança em Cristo (1:3-12)
○ Em Jesus, Deus mostrou a misericórdia para nos dar esperança (3-5);
○ Pela fé incorruptível, podemos suportar as aflições temporárias (6-9);
○ Profetas e anjos queriam compreender as coisas que Deus revelou para nós (10-12).
● O procedimento de peregrinos santificados (1:13-21)
○ Nosso entendimento do plano de Deus é a base da nossa esperança (1:13);
○ Os filhos de Deus devem imitar sua santidade (14-16)
○ Esta vida se baseia no sangue de Cristo, e não nas coisas passageiras deste mundo (17-21)
● A palavra permanente e eterna deve nos levar a amar de verdade (1:22-25)
4. Compreender as palavras usadas
Depois de enxergar a estrutura básica do trecho, é preciso compreender este texto. Obviamente, esta compreensão depende do vocabulário usado. Muitas das melhores traduções bíblicas empregam palavras que bem refletem o sentido das palavras originais que traduzem, mas algumas destas palavras não fazem parte do vocabulário cotidiano de muitos de nós. Se você não costuma ouvir e entender palavras como galardão, propiciação e imarcescível, precisará de um dicionário no seu estudo das Escrituras.
Para isso, há várias opções. Na maioria dos casos, um dicionário comum resolverá as dúvidas. Mas precisa lembrar que estes dicionários apresentam os sentidos das palavras no contexto atual, e não necessariamente seu significado no contexto bíblico. Por exemplo, as primeiras duas definições da palavra igreja no dicionário Aurélio Século XXI são "Templo cristão" e "Autoridade eclesiástico", mas estes sentidos modernos da palavra não representam o seu significado nas Escrituras. No mesmo dicionário, os principais sentidos dados à palavra batismo vem das tradições católicas e de usos derivados da palavra, e não do sentido da palavra grega assim traduzida no Novo Testamento. Um dicionário comum ajuda em muitos casos, mas nem sempre!
Para estudantes que querem mais clareza, há dicionários bíblicos que procuram apresentar melhor os sentidos das palavras bíblicas no seu contexto original. Algumas Bíblias incluem pequenos dicionários deste tipo entre os auxílios para o leitor. Alguns destes dicionários se baseiam nos idiomas originais usados para escrever a Bíblia (o Novo Testamento foi escrito no grego, e quase todo o Antigo Testamento, em hebraico). O Dicionário Vine é um bom exemplo deste tipo de auxílio. Alguns dicionários bíblicos são escritos num estilo enciclopédico, ou seja, apresentam artigos de explicação sobre os temas abordados, e não somente definições técnicas das palavras em si.
Estudantes mais avançados podem utilizar ainda outros recursos, como textos gregos e hebraicos e léxicos (um tipo de dicionário das palavras dos idiomas originais). Mas o uso correto destes auxílios exige algum entendimento das línguas originais, entendimento que poucos têm. Estudo dos idiomas usados para escrever a Bíblia pode esclarecer algumas coisas, mas não devemos imaginar que tal conhecimento seja necessário para compreender a vontade de Deus. Com um pouco de esforço, é possível encontrar e compreender traduções que transmitem bem a mensagem das Escrituras.
5. Compreender as frases completas
Quando entendemos todas as palavras numa frase, a compreensão do texto se torna mais fácil. Para entender uma frase, precisamos observar os elementos básicos da gramática (fazemos isso constantemente, mesmo sem saber como identificar por nome a função de cada palavra). É importante observar quem fala e para quem ou sobre o que. Devemos prestar atenção no tempo dos verbos, pois é muito diferente dizer "ela veio" ou "ela virá".
6. Entender o conjunto de frases
Quando escrevemos, usamos palavras para fazer frases e juntamos algumas frases para fazer parágrafos. Normalmente um parágrafo explica um certo fato, tema ou argumento, juntando vários pedaços de informação. É comum um parágrafo levar a outro, assim desenvolvendo um assunto maior e mais complexo. Às vezes, estes parágrafos são bem organizados e fáceis de seguir. Em outros casos, precisamos ler várias vezes para compreender bem o ponto.
Cada escritor tem seu estilo, e alguns são mais fáceis do que outros. Não é diferente na Bíblia. Encontramos alguns trechos bem organizados, e outros onde o autor se desvia de um ponto e insere outro assunto antes de voltar ao ponto original. O Espírito Santo, ao revelar as Escrituras, escolheu autores com características e estilos diferentes para comunicar a sua mensagem a leitores com diversos atributos. São motivos como estes que nos motivam a dedicar as horas necessárias para realmente estudar e buscar entendimento dos textos bíblicos. E cada minuto de estudo cuidadoso será bem investido!
Considere, como exemplo, 1 Pedro 2:11-17. Antes de chegar a este trecho, observamos a ênfase na santidade dos servos de Deus e a posição deles como o povo especial de Deus. Neste trecho, Pedro explica um tema já introduzido em 1:17 – o procedimento do santo povo de Deus durante o tempo aqui nesta vida terrestre. Os cristãos são cidadãos do céu, mas residentes deste mundo, e assim devem se ver como peregrinos e forasteiros.
Como deve ser o comportamento destes peregrinos? Nestes versículos, ele responde a esta questão, enfatizando a pureza (2:11), o bom exemplo diante dos outros (2:12), o respeito para com as autoridades governamentais (2:13-14) e o tratamento de todos (2:15-17). Cada frase tem seu lugar no parágrafo, e o parágrafo faz parte do contexto maior da epístola toda.
7. Procurar entender o texto no seu contexto maior
É fundamental entender palavras, frases e parágrafos, mas o estudo não termina aqui. Quase todos os livros da Bíblia tratam de diversos assuntos, e assim os parágrafos se enquadram como partes do todo em cada livro. No exemplo citado acima, ele começou uma parte do livro em 1 Pedro 2:17 quando falou sobre o comportamento dos cristãos no mundo.
Os parágrafos subsequentes, porém, continuam com aspectos mais detalhados deste tema, falando sobre o procedimento de servos, esposas, maridos, etc. A relação proposital entre estes trechos se torna evidente pelo uso de palavras como porquanto (2:21), porque (2:25), igualmente (3:1,7), finalmente (3:8), etc.
Ainda há mais um passo importante na consideração do contexto. Além do próprio livro, há outros livros da Bíblia que podem incluir informações relevantes. Quando consideramos as Escrituras como um todo, percebemos a importância de interpretar cada trecho de acordo com o resto da Bíblia. Pedro mesmo comentou sobre este fato quando comparou seus ensinamentos com os de Paulo (2 Pedro 3:15-16). Um trecho complementa o outro e facilita nossa compreensão.
Vejamos agora outros exemplos
O diabo fez uso da palavra de Deus de forma distorcida, com a finalidade de fazer Jesus pecar:
Em Mateus 4:6 - "...E disse-lhe [o diabo]: 'Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra.'". Realmente isto está escrito em Salmos 91:11,12 - "Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra."
Porém, apesar de parecer mesmo com o que ele disse, não é exatamente isso que significa, até porque existe um versículo que vai contra essa má interpretação, o qual Jesus usa para o responder - Mateus 4:7 - "Disse-lhe Jesus: 'Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.'" que está escrito no Antigo Testamento em Deuteronômio 6:16 - "Não tentareis o SENHOR vosso Deus..."
Como podemos ver satanás também conhece a Palavra de Deus, e fez uso dela, mencionando-a de forma a fazer com que Jesus tentasse a Deus, pois o real significado do versículo usado por ele é que Deus dá sim ordem aos anjos para que nos proteja, mas não é por isso que devemos provocar, nos lançando em perigos para "testar" a Deus, pois isso é tentar a Deus.
Outra coisa importante que podemos aprender nestes versículos, é a importância do conhecimento bíblico, pois Jesus usa da Palavra de Deus, do conhecimento bíblico para responder a satanás, ele não poderia respondê-lo se não conhecesse da Palavra de Deus, nem saberia que o diabo o estava enganando.
Vemos também pessoas que querem justificar a reencarnação de pessoas com este versículo: João 3:3 - "Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus."
E logo, como Nicodemos, vão interpretando de forma errada:
João 3:4 - "Disse-lhe Nicodemos: 'Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?'"
Porém, como eu disse, é só continuarmos lendo o texto ao redor, que veremos o que realmente fala o versículo: João 3:5 - "Jesus respondeu: 'Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.'"
Como podemos ver se trata do batismo nas águas, e não de reencarnação. Sem falar que existem versículos que contradizem a tese da reencarnação, por exemplo: Hebreus 9:27 - "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo."
Outros querem justificar que devemos orar para santos mortos, com estes versículos: Apocalipse 5:8; 8:4 - "E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos." (;) "E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus."
Primeiro que estes versículos se tratam de escatologia, ou seja coisas futuras, que hão de acontecer. E mais, onde é que nestes versículos diz que são pessoas que já morreram? Pois esta escrito a oração dos santos, ou seja, santo são os que vivem em santidade, não significa que são pessoas que já morreram e estão no céu intercedendo.
Outros versículos que usam são: Lucas 9:29-31 - "E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente. E eis que estavam falando com ele dois homens, (que eram Moisés e Elias, os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.)"
E aí, eu me pergunto, o que isso tem a ver ? Como é que a partir destes versículos, eu posso afirmar que devemos fazer imagens de santos, e orar para eles? E que orando para pessoas que já morreram seremos atendidos?
Outros versículos usados a fim de defender a tese da intercessão de mortos são: 1 Reis 11:11-13 - "Assim disse o SENHOR a Salomão: Pois que houve isto em ti, que não guardaste a minha aliança e os meus estatutos que te mandei, certamente rasgarei de ti este reino, e o darei a teu servo. Todavia nos teus dias não o farei, por amor de Davi, teu pai; da mão de teu filho o rasgarei. Porém todo o reino não rasgarei; uma tribo darei a teu filho, por amor de meu servo Davi, e por amor a Jerusalém, que tenho escolhido."
Não sei onde é que conseguem ver nesses versículos que Davi está intercedendo! Falam como se Davi estivesse naquele momento depois de morto, pedindo a Deus por Salomão. Pois na verdade, Deus esta dizendo que pelo fato de Salomão não ter guardado os estatutos de Deus, seu reino seria rasgado, porém por consideração a Davi não faria isso naquele momento, mas sim nos tempos do filho de Salomão, e diz mais, que por Davi e por Jerusalém , não tiraria todo o reino.
Se Davi está intercedendo, então Jerusalém também está, pois conforme escrito: "Por amor de meu servo Davi, e por amor a Jerusalém"; Uaí; agora cidades intercedem? Acho que não! No caso em questão Davi referia-se à descendência (hereditariedade) e Jerusalém ao povo (à nação)
Pois como disse anteriormente, não podem existir versículos que contradigam, sendo assim toda esta história de orar para santos mortos para que intercedam por nós, é desbancada diante de como nosso Mestre Jesus Cristo nos ensina a orar; e Mateus 6:9 - "Portanto, vós orareis assim: 'PAI nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome...". Não é preciso se esforçar muito para percebermos para quem devemos orar, esta escrito: "Portanto, vós orareis assim: PAI nosso...", é muito claro, nossa oração deve ser dirigida ao PAI. E mais, Jesus ainda nos ensina a pedir usando o nome dEle: João 16:24 - "Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra".
Também em João 15:16 - "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda". Vemos claramente mais uma vez, que devemos orar para Deus e em nome de Jesus.
Pois segundo a bíblia, devemos ser imitadores de Cristo: 1 Corintios 11:1 - [O apóstolo Paulo disse:] "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo." Então, se formos imitar a Jesus, devemos orar ao Pai como ele orava:
Mateus 26:42 - "E, indo segunda vez, orou, dizendo: 'Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade'"; João 17:1 - "JESUS falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: 'Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti'".
E estes são só alguns exemplos de versículos e até passagens inteiras tiradas de seu contexto para criação e justificação de doutrinas que vão completamente contra ao que ensina a própria Bíblia. Ou seja, usam a Bíblia contra a Bíblia! Mas, contudo, engana-se quem pense que essa prática é "privilégio" de outros segmentos religiosos. Muitas são as denominações evangélicas que fazem uso distorcido das Escrituras na confecção de seus dogmas, usos e costumes.
Conclusão
Estude a Bíblia, procure perceber, e agir como os atos de Jesus, e seus discípulos, siga a doutrina dos apóstolos e preste atenção no que te dizem mesmo que com versículos da Bíblia, repare bem se significa aquilo mesmo, para que você não seja enganado.
Não é a minha pretensão neste pequeno artigo apresentar um curso completo sobre análise de textos bíblicos. Com certeza, outros poderiam acrescentar outras sugestões valiosas. O propósito deste artigo é incentivar o estudo cuidadoso no qual cada leitor busca entender o que Deus tem revelado. Vamos cultivar hábitos de ler, estudar, meditar e aplicar as mensagens das Escrituras!
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