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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

ASSUNTOS POLÊMICOS - SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO? O IMBRÓGLIO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO

Ideologia ou identidade de gênero é um dos temas que mais tem sido divulgados pela mídia ultimamente. A Rede Globo hasteou de vez o estandarte dessa causa em sua grade de programação. Além de uma série especial de reportagens exibidas na revista eletrônica dominical Fantástico, a novela das nove "A Força do Querer", de autoria da novelista Glória Perez, conhecida por defender causas consideradas sociais nos enredos de suas tramas, trás a história da personagem Ivana, interpretada pela estreante atriz Carol Duarte, que ao longo da trama irá sofrer uma transformação radical, passando de garota, para garoto. Mas, e os cristãos, como se posicionarem diante dessa questão um tanto quanto polêmica? E o tema desse artigo de retorno da série especial Assuntos Polêmicos.


Assunto sem fronteiras


O tema identidade de gênero tem inquietado muito gente no meio social, e por que não no meio dos cristãos católicos e evangélicos? Mas, o que podemos entender sobre o assunto, ou o que significa "identidade de gênero", e qual impacto pode causar na sociedade essa ideia?

Um dos grandes problemas dos cristãos é a alienação intelectual que se caracteriza no nocivo e destrutivo hábito de ser negligente com o que tange a informação. Grande parte deles não gosta de ler, não gosta de se informar e acabam sendo levados de um lado para o outro no pingue-pongue da mídia e seus conceitos manipuladores de massas.

Há anos que o PT e alguns seguimentos políticos de esquerda aliados a suas ideias veem impondo uma política de transformações sociais, com ideias absurdas e que vão contra o conceito de família. Tudo o que já tentaram fazer, com projetos de leis que afrontam a sociedade, e não satisfeitos criam outras formas de controle e divisão. Uma delas é a identidade de gênero.

Segundo a Wikipédia, identidade de gênero se refere ao gênero em que a pessoa se identifica (i.e, se ela se identifica como sendo um homem, uma mulher ou se ela vê a si como fora do convencional). Mas pode também ser usado para referir-se ao gênero que certa pessoa atribui ao indivíduo tendo como base o que tal pessoa reconhece como indicações de papel social de gênero (roupas, corte de cabelo, etc.).

A ideologia de gênero contrapõe-se a natureza identitária do ser humano (homem e mulher)


Como cristãos, respeitamos tudo o que é lícito do ponto de vista ético e cristão, mas também temos o direito de discordar, não nos submetendo às mordaças e vendas ideológicas e não aceitar aquilo que afronta a Palavra de Deus. É justamente a questão elencada na sociedade. Grupos esquerdistas querem criar leis que contrariam o conceito de "família". Eles sustentam a ideia de que a criança nasce e pode escolher ser o que ela quiser e não o que é por nascimento. 

Ou seja, se uma criança nasce do sexo feminino, pode não aceitar e deve mudar de sexo, neste caso para o masculino. Então, você pergunta de onde vêm esses absurdos? Responderemos de forma explicita, daqueles que são perversos e que não respeitam o que Deus determinou. Não respeitam a natureza da criação e de forma perversa lutam para satisfazer seus intentos e com isso destruir a família, entendemos por regra é que Deus “criou macho e fêmea”. 
O que a ciência diz sobre a identidade de gênero 

Se uma criança nasce do sexo masculino ou feminino, a ciência comprova a respectiva identidade até o fim de suas vidas. Não existe uma metamorfose. Não pode haver transformações de identidade, pois se alguém usa fazer o contrário disso é porque está movido pelas influências não naturais do ponto de vista da criação. Portanto, quem nasce do sexo feminino ou masculino sempre terá a mesma identidade. Jamais deixará de ser o que são por nascimento. 

No Brasil, muito se fala sobre a "necessidade" de abordar a ideologia de gênero na grade curricular das escolas infantis. Mais um projeto espúrio de políticos militantes da esquerda. Aqueles que apoiam essa visão afirmam que essa seria a melhor maneira da criança crescer sem preconceitos à "diversidade" de gênero. Será? 

Nessa empreitada, além dos movimentos LGBT, alguns movimentos sociais, partidos políticos (princialmente de esquerda), pessoas famosas, etc… que são pró-diversidade de gênero, tem tentado propor leis e regras para chegar a seu propósito, embora muitas vezes essas propostas sejam igualmente repressivas aos seus contrários, que são por eles taxados de "fundamentalistas", "intolerantes" e a grande vedete dessa turma, "homofóbicos".

Infelizmente, parte desses grupos pró-ideologia de gênero usam meios inapropriados para atingir suas metas de "alfabetização na ideologia de gênero". Em vários casos já noticiados pela mídia em geral, livros, cartilhas e vídeos com conteúdo sexual e subliminar LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) tem sido distribuídos nas escolas infantis sem autorização do governo ou dos pais das crianças, o que já causou muita revolta em boa parcela da sociedade mais tradicional. 

Além disso, o próprio MEC tem distribuído livros que tratam do tema em muitas escolas públicas, mesmo sem a consulta pública ou inserção na grade curricular padrão autorizada. Exemplo neste link!

Nos Estados Unidos a situação é muito parecida com a do Brasil quanto ao "Lobby LGBT", porém, lá a população já é mais "liberal" quanto ao assunto da diversidade de gênero. Porém, uma nota do Colegiado Americano de Pediatria mostra a preocupação dos médicos quanto a extrapolação dessa ideologia sobre as questões de saúde e conduta das crianças. 

Como geralmente nós brasileiros aprendemos com os americanos sobre questões médicas e de socialização, talvez essa nota seja um alerta para o que vem pela frente no Brasil, se não tratarmos esse tema com o devido cuidado que merece, principalmente porque os mais atingidos serão inevitavelmente as nossas crianças. 

O Colegiado Americano de Pediatria insta educadores e legisladores de rejeitar todas as políticas que condicionam as crianças a aceitar como normal uma vida de representação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos – não ideologia – determinam a realidade. 

Esta é a nota, separada em 8 itens: 

1 – A sexualidade humana é uma característica biológica binária objetiva: "XY" e "XX", são marcadores genéticos de saúde – não marcadores genéticos de uma doença 


A norma para o projeto humano deve ser concebida como macho ou fêmea. A sexualidade humana é binária por projeto com a finalidade óbvia da reprodução e o desenvolvimento de nossa espécie. Este princípio é auto-evidente. Os distúrbios extremamente raros de desenvolvimento sexual (DSDS), incluindo, mas não limitado a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita, são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do projeto humano. Indivíduos com DSDs não constituem um terceiro sexo. [1] 


2 – Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e senso de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico; não um conceito objetivo biológico 


Ninguém nasce com a consciência de si mesmo como masculino ou feminino; esta consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser prejudicada pelas percepções subjetivas da criança, relações e experiências adversas da infância em diante. As pessoas que se identificam como “sentindo-se como o sexo oposto” ou “em algum lugar entre” não compreendem um terceiro sexo. Eles permanecem biologicamente homens ou biologicamente mulheres. [2, 3, 4]
 

3 – A crença de uma pessoa que ele ou ela é algo que eles não são é, na melhor das hipóteses, um sinal de pensamento confuso 


Quando um menino biologicamente saudável acredita que ele é uma menina ou uma menina biologicamente saudável acredita que ela é um menino, um problema psicológico objetivo existe e está na mente e não no corpo, portanto deve ser tratado como tal. Estas crianças sofrem de disforia de gênero. Disforia de gênero (DG), anteriormente listada como Transtorno de Identidade de Gênero (GID), é um transtorno mental reconhecido na mais recente edição do Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V).[5] As teorias de aprendizagem psicodinâmicos e sociais de GD / GID nunca foram refutadas.[2, 4, 5]
 

4 – A puberdade não é uma doença e hormônios de bloqueio de puberdade podem ser perigosos 


Reversíveis ou não, hormônios de bloqueio de puberdade induzem a um estado de doença – e inibem o crescimento e fertilidade em uma criança previamente saudável, que é a ausência de puberdade.[6]
 

5 – A aceitação do sexo biológico vem após passar pela puberdade 


De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos com confusão de gênero e 88% de meninas com confusão de gênero eventualmente aceitam o seu sexo biológico após naturalmente passar pela puberdade.[5] 

6 – Crianças que usam bloqueadores de puberdade para representar o sexo oposto exigirão hormônios “cross-sex” na adolescência tardia 


Hormônios sexuais "cross-sex" (testosterona e estrogênio) estão associados com riscos perigosos para a saúde, incluindo mas não se limitando a pressão arterial elevada, a formação de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer.[7, 8, 9, 10]
 

7 – As taxas de suicídio são 20 vezes maiores entre os adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que é considerado um dos países mais amigáveis às questões LGBT [11] 


Que pessoa compassiva e razoável condenaria as crianças a este mesmo destino sabendo que após a puberdade, um montante de cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos acabará por aceitar a realidade ao alcançar um estado de saúde física e mental? 

8 – Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de representação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável é abuso infantil 


Endossando discordância de gênero como normal através da educação pública e políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando mais crianças a procurar ajuda em "clínicas de gênero", onde serão dados medicamentos bloqueadores de puberdade. Estes, por sua vez, praticamente garantirão que eles vão "escolher" uma vida de hormônios do sexo oposto (cancerígenos e tóxicos), e provavelmente, quando já estiverem jovens adultos, considerarão a mutilação cirúrgica de 'partes saudáveis do seu corpo' vistas como desnecessárias (exemplo: remoção ou transformação de pênis, vagina, seios, etc). 


Conclusão


E diante disso, que diferença faz isso? É que de forma clara responderemos. Identidade de gênero é imposição forçada pelo sistema perverso e contrário a obra da criação de Deus. Há no Congresso Nacional projetos de leis que afrontam a Constituição, o Código Civil brasileiro, e acima de tudo a Igreja. 

Esta atitude é tão perversa que chega até ser ridículo. Isso é uma afronta até aos direitos fundamentais do ser humano. Imagine uma criança que nasce de um determinado sexo, e querem que se imponha a ela o que deve ser ou não, com apetrechos dos mais absurdos, contrariando e criando uma confusão na mente da criança.

Pessoas possuídas pelo espírito de satanás, o deus desse século, querem forçar esta mudança. Elas vem jogando suas setas malignas para destruir os planos de Deus, causando a destruição da família. Deus criou "homem e mulher", o contrário disso é perversão. Quer eles queiram ou não, não vamos permitir uma perversidade contra a família. Oremos a Deus, e agiremos sem nenhum temor. Lutaremos pela família cristã e sua verdadeira identidade.
  • Escrevi mais sobre o assunto: ➫ aqui e ➫ aqui.
[Fontes pesquisadas: Assinantes dos artigos referentes ao tema - Michelle A. Cretella, M.D. Presidente do Colegiado Americano de Pediatria; Quentin Van Meter, M.D. Vice-Presidente do Conselho Americano de Pediatria e Pediatra endocrinologista; Paul McHugh, M.D. Professor da Universidade de Serviços Distintos de Psiquiatria na Universidade Johns Hopkins Medical School e ex-psiquiatra-chefe da Johns Hopkins Hospital - Referências: [1] Consórcio sobre o tratamento de distúrbios do desenvolvimento sexual, Sociedade Intersexo da América do Norte, 25 de março de 2006. Acessado 3/20/16 a partir http "diretrizes clínicas para o tratamento de distúrbios do desenvolvimento sexual na infância.": www.dsdguidelines.org/files/clinical.pdf [2] Zucker, Kenneth J. Bradley e Susan J. "identidade de gênero e Transtorno psicossexual." FOCUS: The Journal of Lifelong Learning em Psiquiatria. Vol. III, No. 4, Fall 2005 (598-617). [3] Whitehead, Neil W. "É a transexualidade biologicamente determinado?" Triple Helix (UK), Outono de 2000, p6-8. acessada 3/20/16 de http://www.mygenes.co.nz/transsexuality.htm; ver também Whitehead, Neil W. "Estudos de Gêmeos dos transexuais (Revela discordância)" www.mygenes.co.nz/transs_stats.htm [4] Jeffreys, Sheila. Sexo fere: Uma análise feminista da política de Transgenderismo. Routledge, New York, 2014 (pp.1-35). [5] Associação Psiquiátrica Americana: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Fifth Edition, Arlington, VA, American Psychiatric Association, 2013 (451-459). Consulte a página 455 RE: taxas de persistência de disforia de gênero. [6] Hembree, WC, et al. Tratamento endócrino de pessoas transexuais: a Sociedade de Endocrinologia prática clínica orientação. J Clin Endocrinol Metab. 2009; 94: 3.132-3.154. [7] Olson-Kennedy, J e Forcier, M. "Visão geral do gerenciamento de não-conformidade de gênero em crianças e adolescentes." UpToDate 4 de novembro de 2015. www.uptodate.com [8] Moore, E., Wisniewski, & Dobs, A. "Tratamento endócrino das pessoas transexuais:. Uma revisão dos regimes de tratamento, resultados e efeitos adversos" The Journal of Endocrinology & Metabolism, 2003; 88 (9), pp3467-3473. [9] FDA Comunicação Drug Safety emitidos para os produtos de testosterona: www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/PostmarketDrugSafetyInformationforPatientsandProviders/ucm161874.htm [10] Organização Mundial de Saúde Classificação de estrogênio como Classe I cancerígena: www.who.int/reproductivehealth/topics/ageing/cocs_hrt_statement.pdf [11] Dhejne, C, et.al. "Long-Term Follow-Up de Cirurgia Travestis pessoas submetidas a redesignação sexual:. Cohort Study na Suécia" PLoS ONE, 2011; 6 (2). Instituição: Departamento de Neurociência Clínica, Divisão de Psiquiatria, Instituto Karolinska, de Estocolmo, Suécia. http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0016885]

A Deus toda glória.
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.E nem 1% religioso.

2 comentários:

  1. Nossa como sempre você foi formidável nas suas palavras, mas agora você foi alem. Parabéns!!!!

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  2. Esse artigo merecia estar estampado em grande jornal.

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