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domingo, 17 de fevereiro de 2019

A IMPORTÂNCIA DO CUMPRIMENTO DOS COMPROMISSOS

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Vamos nos lembrar de como era antigamente, quando se comprava alguma coisa e não era necessário assinar promissórias ou coisas do tipo, de modo que se o individuo não pagasse ficaria com o nome no SPC, e coisas do tipo. Como se dizia antigamente: "era tudo no fio do bigode". Me refiro a um tempo em que o crente se valia por sua palavra. Não era preciso muita coisa. Quando a pessoa se identificava como sendo um crente em Jesus, sua palavra era sua assinatura. Bons tempos. Distantes tempos.

A palavra que saia da boca do homem era o que de fato importava, e é claro, se ele não cumprisse ficaria com a sua imagem danificada perante a sociedade, pois logo caia na boca do povo, tornando-se assim uma pessoa não confiável, a quem ninguém dava crédito.


Involução moral


Havia naquela época pessoas mais responsáveis, que se preocupavam com sua reputação. Hoje em dia muitas coisas mudaram e o índice de pessoas com o nome negativado aumentou. Já não se pode mais confiar em uma pessoa que diz "tal dia pagarei", pois não se sabe se irá cumprir, e se não tiver um papel assinado, talvez nunca mais pague, ao contrário de antigamente.

O não cumprimento daquilo que sai da nossa boca nos deixa com fama ruim, nos deixa com um peso de irresponsabilidade em meio à sociedade e o ambiente em que vivemos e convivemos.

Com a palavra de Deus não é diferente, e ainda mais pesado do que possa imaginar.


Se prometeu (votou), cumpra!


Fazer um compromisso (voto) e não cumprir, é falhar com a sua palavra, logo a sua imagem de bom cristão fica deteriorada perante Deus e os irmãos.

A Bíblia diz que tudo que sair da nossa boca temos que cumprir, caso contrário, estamos pecando, e se andamos em pecado já não estamos na graça, pois a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, apenas superabunda sobre o pecado quando há arrependimento e concerto.

Ao fazermos um voto a (compromisso com) Deus, ao prometermos algo para alguém, ou até mesmo quando "levantamos a mão" na igreja para ajudarmos em algo, devemos cumprir para que não haja em nos pecado e não fiquemos sem crédito perante os homens.

A palavra de Deus nos alerta que nas nossas muitas palavras, assim como em outras coisas há vaidade.

Qual sua motivação?


Às vezes só para parecermos bons, abrimos a nossa boca para prometer ou nos comprometermos com algo que mais tarde não cumpriremos.
"Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires. 
Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos? Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas tu teme a Deus" (Eclesiastes 5:4-7, grifos meus).
De alguma maneira, no dia em que aceitamos o Senhor Jesus como nosso Único e Suficiente Senhor e Salvador, fizemos um voto solene de O servirmos de espírito, corpo e alma para todo o sempre. Somos d'Ele e o pecado não pode reinar mais em nós –, mas Cristo vive em nós.

Quem eram os nazireus?


Nazireu (do hebraico "nazir" [נזיר] da raiz "nazar" [נזר] = "consagrado", "separado"), dentro da Torá é o termo que designa uma pessoa para serviços de Deus. Separado, consagrado. Não se deve confundir nazireu com nazareno. 

Nazireu era aquela pessoa, de um ou de outro sexo, que na lei de Moisés se obrigava por voto a abster-se de vinho e de todas as bebidas alcoólicas, a deixar crescer o cabelo, a não entrar em qualquer casa, em que houvesse gente morta, e a não assistir a qualquer funeral. Se, acidentalmente, alguém morresse na presença de um nazireu, recomeçava este a sua consagração de nazireado. Geralmente o voto era por certo período de tempo, mas algumas vezes por toda a vida. 

Nazireus perpétuos, como Samuel, Sansão, e João Batista, foram consagrados a esta condição de vida pelos seus pais continuando assim a viver sob o seu voto, não bebendo vinho, e deixando crescer o cabelo. Aqueles que faziam voto de nazireu, fora da Palestina, e não podiam ir ao templo, quando expirava o tempo do voto, contentavam-se com observar, na terra onde viviam, a abstinência requerida pela Lei, cortando porém o seu cabelo. 

Quanto às ofertas e sacrifícios, que, prescritos por Moisés, deviam ser efetuados no templo, ou por eles, ou por outros em seu lugar, ficavam adiados, até que se oferecesse conveniente oportunidade. Essa a razão por que Paulo, estando em Corinto, e tendo feito, segundo parece, uma forma modificada de voto nazireu, mandou cortar o seu cabelo em Cencréia, um porto de Corinto, e adiou as restantes obrigações do seu voto para quando fosse a Jerusalém (Números 6:1-21; conforme Atos 18:18; 21:23,24). A consagração de um nazireu era uma disposição, que notavelmente se assemelhava à do sumo sacerdote (Levíticos 6-8; 21:10-12). o voto do nazireu era feito com o fim de cultivar a soberania da vontade, e vencer as baixas inclinações da natureza humana, tendo isso a significação de um sacrifício a Deus.

Contexto do nazireado na vida cristã


Como os nazireus do passado, nós devemos ter particulares cuidados em não quebrarmos o voto que fizemos para com o Senhor. Em Números 6:1-12 vemos que Deus exigia o cumprimento escrupuloso do voto do nazireado; assim também Ele exige de nós que sejamos zelosos no cumprimento do voto de consagração a Cristo e a tudo o que se relaciona com nossa vida cristã (tal e qual era com Sansão - Juízes, capítulos do 13 ao 16).

Conclusão


Sejamos santos e cumpridores dos nossos deveres, porque o nosso Deus assim o exige. Se você prometeu algo para alguém ou fez algum voto a (ou assumiu algum compromisso com) Deus em particular ou em público na igreja, não demore mais a cumprir para que o pecado saia da sua vida em nome de Jesus! Que Deus nos continue abençoando.

A Deus, o Pai, toda glória.
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       E nem 1% religioso.

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