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sábado, 14 de julho de 2018

PEQUENO NOTÁVEL






É interessante como a mídia nacional - com privilegiadas exceções - enfatiza só os esdrúxulos protagonistas do bizarro circo da degeneração cultural brasileira em detrimento do que realmente merece receber os holofotes da ribalta.

Palestrante, escritor bilíngue e embaixador da ONU (Organização das Nações Unidas). Não, eu não estou falando de nenhum cientista, doutor ou mestre famoso. Com apenas oito anos, o pequeno João Paulo Guerra Barrera é uma espécie de garoto prodígio. Já publicou dois livros, ambos bilíngues (inglês e português), ganhou um prêmio da Nasa e atualmente viaja pelo Brasil dando palestras. 

Do Brasil para o mundo


Nesta quinta-feira (12), vestindo terno e gravata, ele completou mais um feito: foi à sede da ONU, em Nova York, entregar uma carta pedindo a inclusão do português entre as línguas oficiais da agência intergovernamental. Quem o recebeu foi a secretária geral da ONU para a Juventude, Jayathma Wickramanayake.
"Falei sobre ciências, tecnologia, inovação, sobre proteger o planeta, reciclar as coisas e ensinar o que sabemos, ter respeito pelas pessoas e ser feliz. Não importa a sua idade o importante é você começar a transformar seus sonhos em realidade" (grifo meu), 
disse ele. 

Seria uma quinta-feira normal para Jayathma Wickramanayake, Secretária-Geral da ONU para a Juventude, não fosse a visita desse pequeno prodígio brasileiro, de apenas oito anos. Nas mãos dele, um pedido para que a Língua Portuguesa figure entre os idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas.

Pequeno gigante


Apenas para entender a dimensão do pedido de João, a ONU tem, atualmente, seis línguas oficiais, sendo elas o russo, inglês, francês, espanhol, chinês e árabe. Os idiomas foram incluídos entre 1946, já o árabe foi incluído em 1973 e são línguas de trabalho das entidades e organismos ligados à organização. Todas elas também são "línguas de trabalho" da entidade e dos demais organismos ligados a ela. Isso quer dizer que todos os milhares de documentos estão disponíveis em todas essas línguas.

Para ter seu pedido atendido, o jovem chegou a endereçar uma carta, escrita de próprio punho, ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres.

Reprodução original da carta escrita por João Paulo
"...Eu tenho um pedido especial para o senhor. Por favor, inclua o idioma português como língua oficial da ONU. Isso vai nos tornar mais fortes para defender as nossas ideias e projetos para deixar o mundo um lugar melhor para todos" (grifo meu).
Com 223 milhões de falantes em 15 países, segundo dados da publicação "Ethnologue: Languages of the World" ("Línguas do Mundo", em inglês), o português fica à frente do russo e do francês, com 154 milhões e 76,8 milhões de falantes, respectivamente. A proposta de João é que o português também entre nessa lista de línguas oficiais da entidade.

Encontro com Secretária-Geral


A carta foi entregue, oficialmente, à ONU nesta quinta-feira, durante o encontro com Jayathma que prometeu entregar o texto à Guterres. João recebeu, também, um pin de 17 cortes representando a Agenda 2030 da organização que trata do desenvolvimento sustentável.

Quanto a isso, a Secretária-Geral afirmou que os 17 objetivos da Agenda (que, inclusive, foi mencionada na carta de João), são evidenciados pelos objetivos do garoto. Ela, ainda, comentou que 
"mesmo com oito anos, João Paulo consegue transmitir de maneira simples e lúdica que esses objetivos são possíveis para os jovens do Brasil e do mundo".

Conclusão


De família humilde, João Paulo Guerra Barrera nasceu em São Paulo e, no ano passado, ganhou um prêmio da Nasa ao escrever um livro e criar um game sobre o espaço. Escrito em inglês e português,  
"No mundo da Lua e dos planetas" rendeu a ele uma participação na Bienal Internacional do Livro em São Paulo, em 2016, evento ao qual ele deve retornar em 2018.

No dia 31 de março de 2017, o pequeno ganhou um concurso da Nasa, agência espacial americana e se tornou o novo orgulho do país. Quando ainda tinha 6 anos, João Paulo, venceu o concurso sobre colonização espacial, chamado Ames Space Settlement Contest, na categoria mérito literário. O menino escritor foi o primeiro colocado entre mais de 6.000 estudantes do mundo inteiro, de até 18 anos.
"Quero agradecer meu país e a todos da revista IstoÉ pela oportunidade de contar minha história. Minha missão é ensinar as crianças a gostarem de ler, pesquisar e proteger o planeta Terra. Educação, ensino, todas essas coisas juntas são um grande combustível de um grande foguete, onde os sonhos podem ser realizados" (grifo meu), 
disse João Paulo durante premiação Brasileiros do Ano realizada na noite de 05/12/2017 no Tom Brasil, em São Paulo, pela revista IstoÉ. Premiado Brasileiro do Ano em Educação, João Paulo Guerra Barrera, agora "no auge" de seus 7 anos, foi o primeiro brasileiro a ganhar um prêmio da Nasa. Dá palestras em escolas públicas para incentivar os jovens a estudarem. 

Em um País onde, que segundo dados do IBGE, atualmente, registra 430 mil crianças entre 6 e 14 anos fora da escola. Ele é o exemplo de por que o Brasil precisa prestar atenção nas crianças e investir mais na Educação Infantil. É também a prova de que existe algo mais além da ostentação do funk e dos gramados das várzeas.
  • Palestra "Uma Criança Morando no Espaço", ministrada por João Paulo, no Science Days, no dia 08 de março de 2018. Vale muito a pena assistir,

A Deus toda glória. 
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E nem 1% religioso.

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