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sábado, 28 de julho de 2018

ESPECIAL - AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE - 5) SARDES

"E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: 'Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. 
Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. 
E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso 
O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas'" (Apocalipse 3:1-6; grifo meu).
Frequentemente julgamos os outros pela aparência. Observamos o comportamento e tentamos entender os motivos. Jesus julga os corações. Ele vê o caráter verdadeiro de cada pessoa e de cada igreja. 

Quando enviou esta carta ao mensageiro da igreja em Sardes, Ele contrariou a impressão popular dos discípulos. Apesar de ter a reputação de uma igreja forte e ativa, ele viu as falhas e sabia que aquela congregação já estava quase morta. Se não voltar a viver, seria tomada de surpresa, como se fosse por um ladrão. 

As aparências enganam


A igreja em Sardes foi morrendo aos poucos até esvaziar-se por completo do Espírito Santo. Agora, já não passava de um cadáver. Mas aos olhos humanos, parecia bem viva. Assemelhava-se aos defuntos preparados em ricas funerárias. Bem maquiada e vestida ricamente, impressionava por sua vida sem vida. Ela, porém, já começava a cheirar mal. 

Muitas igrejas, hoje, assemelham-se a Sardes. Morreram e não o sabem. Vivem do passado, pois já não existem no presente. Ao invés do registro do novo nascimento, o atestado de um óbito que poderia ter sido evitado. Era só angustiar-se por um avivamento. 

Todavia, o Senhor Jesus quer reavivá-las. O Espírito Santo haverá de soprar-lhes a vida, para que se reergam neste vale de ossos sequíssimos. Somente um reavivamento ressuscitará as igrejas que, apesar de terem história, já não fazem história. 
"Ao Anjo da Igreja em Sardes..." (Apocalipse 3:1-6) 

A cidade de Sardes 


A cidade de Sardes, por estar situada a quinhentos metros acima do nível do mar, considerava-se inexpugnável. Ela orgulhava-se também de seus fabulosos tesouros. Suas abundâncias vinham, em parte, do rio Pactolos, que lhe fornecia ouro e prata em grandes quantidades. Suas águas, de tão excelentes, eram tidas como indispensáveis à boa saúde. 

Sardes fazia parte do Reino da Lídia, cujos monarcas tornaram-se notórios por sua magnificência. Haja vista o fabuloso Creso. Ascendendo ao trono no sexto século a.C, este rei acumulou tantos bens, que o seu nome veio a tornar-se sinônimo de riqueza. No mundo antigo, este ditado era corrente: 
"Rico como Creso". 
Quem visita, hoje, a Turquia, espanta-se com as ruínas de Sardes. Nem sombra há daquele reino que se elevava aos céus. 

A igreja em Sardes 


Fundada provavelmente pelo apóstolo Paulo, a igreja em Sardes exalava abundante vida. De um amontoado de gente oriunda de várias etnias, o Espírito Santo batizou a todos no corpo de Cristo (Romanos 6:3). E apesar da diversidade cultural, todos agora achavam-se irmanados no Autor da vida (Números 27:16; João 17:2; Atos 3:15). 

Mas, não demorou muito, e Sardes começou a necrosar-se; morria e não percebia que estava morrendo (Ap 3:1). 

Sardes, agora, vivia de aparências. Embora parecesse avivada, jazia sem vida. Sua liturgia até lembrava o cenáculo, mas não passava de uma bem ritmada marcha fúnebre. Este é o retrato de algumas igrejas. No exterior, a caiadura bela; no interior, o acúmulo de mortos (Mateus 23:27). E os que ainda vivem já não suportam o mal cheiro dos que apodrecem moral e espiritualmente. 

A cidade antiga de Sardes, hoje apenas ruínas perto da atual vila de Sarte na Turquia, considerava-se impenetrável. Foi situada numa rota comercial importante no vale do Hermo, com a parte superior da cidade (a acrópole) quase 500 metros acima da planície, nos rochedos íngremes do vale. Era uma cidade próspera, em parte devido ao ouro encontrado no Pactolos, um ribeiro que passava pela cidade. 

A cidade antiga fazia parte do reino lídio. Pela produção de ouro, prata, pedras preciosas, lã, tecido, etc., se tornou próspera. Os lídios foram o primeiro povo antigo a cunhar regularmente moedas. Em 546 a.C., o rei lídio, Croeso, foi derrotado pelos persas (sob Ciro o Grande). Soldados persas observaram um soldado de Sardes descer os rochedos e, depois, subiram pelo mesmo caminho para tomar a cidade de surpresa durante a noite. 

Assim, a cidade inexpugnável caiu quando o inimigo chegou como ladrão na noite! Em 334 a.C., a cidade se rendeu a Alexandre o Grande. Em 214 a.C., caiu outra vez a Antíoco o Grande, o líder selêucido da Síria. Durante o período romano, pertencia à província da Ásia, mas nunca mais recuperou o seu prestígio. Era uma cidade com um passado glorioso e um presente de pouca importância em termos políticos e comerciais. 

A identificação do missivista 


À igreja em Sardes, apresenta-se Jesus como aquele que tem os sete Espíritos de Deus. Dessa forma, o Senhor realça a ação plena do Espírito Santo na Igreja de Cristo. Somente o Consolador pode vivificar uma igreja morta. Lembra-se do vale de ossos secos visto por Ezequiel? 

Se buscarmos a Deus, o Senhor Jesus assoprará sobre nós o seu Espírito. Cada osso com o seu osso se ajuntará; os nervos e tendões aparecerão e as carnes vestirão todos os esqueletos, prontificando-os como o poderoso exército de Jeová (Ezequiel 37). 

  • 1. "...O que tem os sete Espíritos de Deus..." (Ap 3:1)

Era urgente que Sardes soubesse: sem o Espírito Santo, a vida é impossível. Foi Ele quem transmitiu movimento e beleza a uma terra sem forma e vazia (Gênesis 1:1,2). No ventre da virgem de Nazaré, concebeu o Filho de Deus (Lucas 1:35). E no Pentecostes, derramou-se sobre os discípulos (At 2:1-4). Sem o Espírito Santo, não há regeneração, pois o novo nascimento é operado por Ele (Jo 3:5). Se Sardes estava morta, carecia com urgência do Espírito da vida (Rm 8:2). 

  • 2. Os sete Espíritos de Deus

Existe apenas um único Espírito Santo (Efésios 4:4). Sua ação, todavia, é tão perfeita e eficaz, que Isaías setuplamente o descreve: 
"E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor" (11:2). 
Através da sétupla ação do Espírito Santo, o Senhor Jesus traz novamente vida as igrejas que, à semelhança de Sardes, deixaram-se esvaziar de Deus. 

  • 3. As sete estrelas

Apresenta-se Jesus, também, como o soberano da Igreja. Tanto local, quanto universalmente, Ele é o cabeça da Igreja, pois resgatou-a com o seu precioso sangue (Ef 5:23; 1 Pedro 1:17-19). Eis porque os pastores, no Apocalipse, são representados como as estrelas que se acham na destra do Cordeiro (Ap 1:20; 3:1). Portanto, se alguém quer brilhar, que brilhe nas mãos do Senhor como luz de um mundo que jaz no maligno.

  • "Aquele que tem os sete Espíritos de Deus..." (1):

Sete representa a totalidade e a perfeição divina. Diante do trono de Deus, 
"...ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus..." (4:5).


Os sete olhos do Cordeiro


"...são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra..." (5:6).

É a revelação presciência de Deus. Ele sabe tudo e vê tudo (veja 2 Crônicas 16:9). Nada em Sardes seria escondido de Jesus.

  • "...As sete estrelas..." (1):

Jesus não somente vê, ele também controla. Ele segura os mensageiros das igrejas na sua mão direita (Ap 1:16,20). Pode ver, julgar e até castigar conforme a sua infinita sabedoria. 

  • "...Conheço as tuas obras..." (1):

Como nas outras cartas, aquele que estava no meio dos candeeiros conhecia perfeitamente as obras e os corações das igrejas. 

  • "...Tens nome de que vives, e estás morto..." (1):

Esta frase ilustra perfeitamente a diferença importante entre reputação e caráter. A reputação é a fama da pessoa, o que os outros acham que ela é. O caráter é a essência real da pessoa, o que realmente é. As outras pessoas podem ver somente por fora, mas Jesus vê o homem interior e sonda os corações. Ele não pode ser enganado por ninguém. 

A igreja de Sardes teve a reputação de ser ativa e viva, mas Jesus sabia que estava quase morta. Ele não fala de perseguição romana, nem de conflitos com falsos judeus. Não cita nenhum caso de falsos mestres seduzindo o povo ao pecado. Ele fala de uma igreja aparentemente em paz e tomada por indiferença e apatia. A boa fama não ocultou a verdadeira natureza desta congregação dos olhos do Senhor.

  • "...Sê vigilante..." (2):

Por falta de cuidado, Sardes caiu aos seus inimigos em guerra. Espiritualmente, discípulos e igrejas caem por falta de vigilância. Muitas passagens no Novo Testamento frisam a importância da vigilância, pois o pecado nos ameaça (Mt 26:41; 1 Pd 5:8). Falsos mestres procuram devorar os fiéis (At 20:29-31). Não devemos descuidar, porque não sabemos a hora que o Senhor vem (Mt 24:42,43; 25:13; Lucas 12:27-39; 1 Coríntios 16:13; 1 Tessalonicenses 5:6). O bom soldado toma a armadura de Deus e vigia constantemente com perseverança e oração (Ef 6:18; Colossenses 4:2). 

  • "...Consolida o resto que estava para morrer..." (2):

Uma última tentativa de resgate (veja Judas 22,23). A igreja em Sardes estava quase morta, mas ainda houve uma esperança de salvar alguns, ou talvez até de reavivar a congregação. 

  • "...Não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus..." (2):

Para ter a reputação de ser uma igreja viva, parece que ainda havia alguma atividade em Sardes. O problema não foi a ausência total de obras, mas a falta de integridade delas. É possível defender a doutrina de Deus sem amar ao Senhor (2:2-4). É possível obedecer mandamentos de Deus sem inteireza de coração (2 Crônicas 25:2). É possível fazer coisas certas com motivos errados. Os homens podem ver as obras; Deus vê os corações, também. 

  • "...Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te..." (3):

Como a cidade de Sardes olhava para seu passado glorioso, a igreja precisava lembrar as grandes bênçãos recebidas e voltar a valorizar a sua comunhão especial com Deus. Se esquecermos da palavra de Deus e da salvação do pecado, facilmente cairemos no pecado (veja 2 Pd 1:8,9). Para nos firmar na fé, temos que lembrar do que temos recebido. Não é por acaso que a Ceia do Senhor foi dada como a celebração central das reuniões dos cristãos. 

Quando lembramos da morte de Jesus, do sacrifício que Ele fez por nós, ficamos mais firmes em nossos passos rumo ao céu (1 Co 11:24-26). Mas não é suficiente lembrar das coisas que ouvimos; precisamos guardar as palavras do Senhor. O evangelho não é apenas para ouvir; é para ser obedecido (2 Ts 1:8; 1 Pd 4:17). No caso do povo desobediente de Sardes, teriam de se arrependerem para voltar às boas obras de obediência.

  • "...Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti..." (3):

A figura de um ladrão encontrando pessoas despreparadas é comum nas Escrituras. Jesus empregou esta ideia várias vezes no seu trabalho entre os judeus (veja Mt 24:43; Lucas 12:39) e os apóstolos imitaram este exemplo nas suas cartas (1 Ts 5:2-4; 2 Pd 3:10). No Apocalipse, Jesus prometeu vir como ladrão, encontrando despreparadas as pessoas que não vigiavam (Ap 16:15). 

  • "...Poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras ..." (4):

No meio de uma igreja quase morta, Jesus encontrou algumas pessoas fiéis! Este fato nos lembra de que o julgamento final será individual (veja Ap 2:23; 22:12). Cada um receberá 
"...segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo" (2 Co 5:10). 
Embora as cartas fossem destinadas às sete igrejas, as mensagens precisavam ser aplicadas na vida de cada discípulo. A salvação não é coletiva; é individual. Ao mesmo tempo, não devemos interpretar este versículo para justificar tolerância de pecado aberto numa igreja. Pessoas que sabem do pecado e não agem para corrigi-lo não podem alegar ter vestiduras brancas, pois desobedecem a palavra de Deus (Gálatas 6:1,2; Mt 18:15-17; Tg 5:19,20; etc.). Não devemos ser participantes nem cúmplices nas obras das trevas (Ef 5:7,11).

Andarão de branco junto comigo (4): Já andavam de vestidura branca, sem as manchas do pecado. Esperavam andar com Jesus de roupas brancas, representando a vitória final sobre o pecado.
"Linho finíssimo, resplandecente e puro...são os atos de justiça dos santos" (Ap 19:8).
É Deus quem nos aperfeiçoa e nos equipa para toda boa obra (2 Tm 3:16-17).

  • "...Pois são dignos..." (4):

Estes fiéis são dignos, não por mérito próprio, mas por serem pessoas salvas pela graça, pessoas que andam nas boas obras determinadas por Deus (Ef 2:8-10). 

  • "...O vencedor ... vestiduras brancas..." (5):

A mesma promessa feita aos puros em Sardes se aplica geralmente ao vencedor. Terá vestiduras brancas de pureza e vitória. As pessoas de vestiduras brancas participam da grande festa de louvor ao Cordeiro em 7:9

  • "...De modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida..." (5):

O "Livro da Vida" é mencionado várias vezes na Bíblia (veja Filipenses 4:3; Ap 3:5; 13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27). Paulo disse que as pessoas que cooperavam com ele no evangelho tinham seus nomes escritos no Livro da Vida (Fp 4:3). Jesus disse que os nomes dos vencedores que se mantêm puros não seriam apagados deste livro (Ap 3:5). 

Em contraste, os que rejeitam a palavra de Deus e servem falsos mestres não têm seus nomes escritos no Livro da Vida (Ap 13:7,8; 17:8). No julgamento descrito em 20:11-15, esses são condenados ao lago de fogo. Por outro lado, na cidade iluminada pela glória de Deus, somente entram aqueles cujos nomes são inscritos no Livro da Vida (21:27). 

  • "...Confessarei o seu nome diante de meu Pai..." (5):

Jesus prometeu confessar diante do Pai todo aquele que confessa o nome dele diante dos homens. Prometeu, também, negar os nomes daqueles que se envergonharem dele (Mt 10:32,33; Mc 8:38).

  • "...Quem tem ouvidos, ouça!" (6):

Todos devem prestar atenção!

A doença e a morte de uma igreja


Aos olhos das demais igrejas, Sardes exibia-se bela e viva. Mas aos olhos de Cristo, não passava de um defunto bem produzido. Aliás, a sua certidão de óbito já estava lavrada com a explicitação da causa mortis.

  • 1. Perda de memória

A primeira doença a atingir a igreja em Sardes foi a perda de sua memória espiritual. Embora vivesse do passado, já não conseguia lembrar-se do que recebera de Deus. A exortação do Senhor é urgente:
"Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te" (Ap 3:3).
A situação de Sardes era mais grave do que a de Éfeso. Esta igreja ainda podia lembrar-se do primeiro amor e voltar ao local onde caíra. Mas aquela, posto já estar morta, carecia de uma ressurreição; um grande e poderoso reavivamento. O Senhor Jesus, porém, tanto nos restaura a memória espiritual, como nos faz ressurgir dentre os mortos (Ef 5:14).

  • 2. Desleixo

Esta foi a segunda doença de Sardes: desleixo. Embora não sejamos perfeitos, nossas obras têm de primar pela excelência. A igreja em Sardes, todavia, desprezando o padrão divino, fizera-se tão relapsa, que o Senhor já não a suportava:
"Não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus" (Ap 3:2).
No âmbito do Reino de Deus, a perfeição é o padrão mínimo aceitável, conforme recomenda o apóstolo:
"Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria" (Rm 12:7,8).

A perfeição na Igreja de Cristo só é possível se amarmos o Cristo da Igreja.

De que forma tratamos a Obra de Deus? Lembremo-nos da advertência de Jeremias:
"Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulentamente!" (48:10).

  • 3. Descaso para com o remanescente fiel

No necrotério de Sardes, havia alguns crentes que ainda respiravam. E o Senhor estava preocupado com eles:
"Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus" (Ap 3:2).
Jesus queria preservar a vida daqueles poucos homens e mulheres que não haviam contraído as moléstias deste século: orgulho, rebelião, adultério, fornicação, heresias, roubo, cobiça, calúnias.

É hora de confirmar os que ainda respiram. Confirmemo-los através da Palavra de Deus, da oração, da comunhão dos santos e do serviço evangelístico e missionário. Quanto aos que já morreram, que ouçam a voz de Nosso Senhor Jesus Cristo:
"Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" (Ef 5:14).

Conclusão


Se o anjo da igreja em Sardes não cumprisse os seus deveres, teria o nome riscado do Livro da Vida:
"O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos" (Ap 3:5).
Sabe o que isso significa? Separação eterna de Deus. Sim, desempenhar o ministério cristão de forma relapsa e profana pode levar o obreiro a comprometer a própria salvação. Muito cuidado!

O processo de morte de uma igreja pode acontecer lentamente, passando quase despercebido. As próprias pessoas na congregação, como outras pessoas olhando de fora, podem achar que esteja tudo bem. Jesus, porém, julga os corações e conhece o estado verdadeiro de cada igreja e cada discípulo. Quando ele nos chama para ouvir, devemos prestar atenção! Finalmente, irmãos, a Igreja de Cristo é lugar de vivos. Nosso Deus não é Deus de mortos (Mc 12:27).
Vocabulário 
  • Caiadura: Disfarce, dissimulação, falsa aparência.
  • Causa Mortis: Lat. Causa da morte.
  • Inexpugnável: Inconquistável. Irmanados: Unidos como irmãos; emparelhados.
  • Necrosar-se: Gangrenar-se; destruir-se.
  • Necrotério: Local onde ficam os cadáveres.
  • Relapsa: Que ou aquele que é negligente no cumprimento de suas obrigações; relaxado.
  • Sétupla: Número que vale sete vezes outros 
  • Missivista: Autor de uma missiva (carta).
[Fonte: Estudos Bíblicos, por Dennis Allan; HORTON, S. M. Apocalipse. As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001; LAWSON, S. J. As Setes Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final para o seu povo. 5.ed., RJ: CPAD, 2004]

A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://circuitogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso.

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