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segunda-feira, 21 de maio de 2018

ESPECIAL - 3) VÓS FILHOS...


"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra" (Efésios 6:1-3). 
"Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor" (Colossenses 3:20).
Para finalizar essa série especial de artigos, no terceiro e último capítulo veremos quais são os deveres dos filhos na família. A vida familiar é vivida por vários agentes: pais, filhos, irmãos. O apóstolo Paulo se ocupa do convívio entre cônjuges, pais e filhos. Depois de aconselhar aos cônjuges, em sua carta aos efésios recomenda aos filhos como devem tratar seus pais. 

Qual a melhor maneira de atravessar um campo minado? 


Se você tivesse que atravessar um campo minado repleto daquelas minas que explodem ao menor toque do pé, o que você faria? A melhor maneira, sem dúvida, seria ir atrás de alguém. De preferência, alguém que já tivesse atravessado aquele campo minado e tivesse saído ileso ou pelo menos com poucos ferimentos, não é mesmo? 

Pois é para isso que servem os pais. Eles já atravessaram o campo minado. Se não atravessaram todo, posso garantir a vocês que eles estão bem lá na frente. 

Paulo diz em Colossenses 3:20: 
"Obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor."
É claro que os filhos devem obedecer aos pais desde que não desobedeçam a Deus. Mas isso é outro assunto e vamos tratar em seguida. O que eu quero frisar aqui é que os filhos devem obedecer a ambos os pais. Não somente àquele componente do casal que é o mais zangado ou o que impõe castigos mais severos. 

O livro de Provérbios, já no verso 8 do primeiro capítulo diz: 
"Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe". 
Deus em sua infinita sabedoria, ao constituir a família deu aos pais e filhos o maior amor que pode unir duas pessoas. O maior amor que pode existir neste mundo é o amor dos pais pelos filhos e dos filhos pelos pais. Nenhum outro amor se compara a esse. 

Vejam que Paulo se dirige aos filhos quando diz: "obedecei em tudo a vossos pais". Portanto, filhos, esta é a primeira obrigação de um filho cristão. Esta é a primeira mensagem de ensinamento cristão que é dirigida diretamente a vós. Paulo não diz: "Pais, façam com que seus filhos os obedeçam". Não! Esta tarefa, amados filhos, é vossa. Cabe a vós a responsabilidade da obediência. 

Vejam que em Efésios 6:1-3 Paulo diz:
"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais NO SENHOR…" (grifo meu). 
Paulo não está dizendo que os filhos só devem obedecer aos pais se estes forem cristãos, mas que os filhos devem obedecer aos pais em tudo desde que a obediência não conflite com os seus deveres para com Jesus Cristo. 

Creiam, os pais já atravessaram o campo minado e querem ajudá-los a fazer a mesma travessia com o máximo de segurança. Sejam eles cristãos ou não. E, se você é jovem, filho e cristão e seus pais não são, sua responsabilidade é maior ainda, pois Deus sempre tem um propósito em tudo o que acontece em nossas vidas. 

Se você está aí é porque é aí que Deus quer que você esteja. Se as coisas são difíceis, é porque assim Deus quer que elas sejam. Portanto, cabe a vós a responsabilidade da obediência NO SENHOR

Os desafios de ser um filho cristão


Não é fácil ser um filho cristão. Nem Jesus disse que seria. Mas se você mantiver a fé e for firme naquilo que tem que ser, como leitura da Bíblia e oração, e verdadeiramente e por amor obedecer aos seus pais, a travessia do campo minado será muito mais fácil. 

Um dos principais testemunhos que podemos e devemos dar é sermos exemplos cristãos na vida familiar. Devemos interceder pelos nossos e nos empenhar fazendo o possível para que estes saibam que necessitam da salvação de Cristo. Um dos meios mais poderosos através do qual podemos alcançar esse êxito é praticando o que está na Bíblia, principalmente a passagem que diz que devemos honrar nossos pais. Essa é uma virtude que Deus valoriza bastante, a qual vemos até mesmo nos 10 mandamentos. 

Vivendo neste mundo corrompido é bem difícil conseguirmos tomar uma atitude contrária a ele, mas devemos ser sal e luz principalmente em nossos relacionamentos familiares. Ser um bom filho cristão requer coragem e empenho, pois muitas vezes abriremos mão de muitos desejos e diversões por causa disso. Devemos procurar ouvir os conselhos de nossos pais e avaliá-los cautelosamente, pois geralmente eles são a vontade de Deus para nós. Muitos jovens incautos deixam de ouvir a voz de seus pais por julgá-los "caretas" e antiquados, e acabam sofrendo graves consequências as quais gostariam de poder mudar quando já se encontram mais velhos. 

Aproveitemos o momento de hoje para honrarmos e amarmos os pais que o Senhor nos concedeu da maneira que eles são, orando por eles incessantemente para que através disto a glória de Deus seja manifestada. Muitas vezes nossos pais ferem nossos egos com palavras amargas e conselhos duros de serem ouvidos, porém devemos agir com sabedoria e pensar bem antes de responder grosseiramente. 

Uma das coisas mais tristes é ver filhos arrogantes ignorando valiosos ensinamentos de seus pais e quando repreendidos por eles, preferem dar de ombros ou causar uma enorme briga. Valorizar e ouvir o que nossos pais têm a dizer, por mais difícil que pareça, é algo que um filho cristão deve fazer, o que significa que temos de nos submeter à autoridade deles, a qual nos foi imposta por Deus. Honrar nossos pais faz parte do conceito geral de agradar a Deus. Isso pode ser bastante complicado, por isso cabe a nós pedirmos a Deus que trabalhe em nós através de Seu Espírito Santo para que essa parte tão importante da santificação seja executada em nós.

Honra a quem mereça honrar


Paulo também diz em Efésios 6:2-3 – 
"HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra" (grifo meu). 
Honrar pai e mãe. Isso pressupõe muito mais do que somente obediência, mas tratar aos pais com respeito, carinho e amor. Jamais com grosserias, sarcasmo ou respostas inadequadas. 

Usufruam da sabedoria que os pais têm pelos anos de vida que já viveram e por tudo o que já enfrentaram. Mostrem respeito aos seus pais em todos os momentos. E não se esqueçam que Deus nos ensina a cuidar dos nossos pais quando ficarem mais velhos: 
"Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer" (Pv 23:22). 
Jesus, nosso Senhor e Salvador, foi exemplo de submissão aos pais. Ainda que Ele fosse Deus encarnado, Ele seguiu o plano de Deus para a família: 
"E desceu com eles, e foi para Nazaré, E ERA-LHES SUJEITO. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas" (Lucas 2:51, grifo meu). 
Deus determinou seu plano para as famílias porque Ele deseja a nossa felicidade e sabe que tipo de relações são mais satisfatórias e mais recompensadoras para nós. É verdade que os filhos que obedecem e honram seus pais vivem mais, têm vidas mais felizes e, o mais importante, estão agradando a Deus! 

Certamente, boa parte dos filhos tem dificuldade em colocar este princípio em prática, porque na teoria o aceitam e até desejam vivenciá-lo. O problema é apenas a prática, por causa da natureza humana. 

A natureza humana, no entanto, não é o único entrave à prática da obediência aos pais. Há outros obstáculos. Listemos alguns. 
  • 1. Quando os filhos ouvem que devem obedecer aos seus pais, podem se perguntar se este é um verbo conjugável à luz dos direitos humanos, simbolizados na proposta da Revolução Francesa (século 18), com seu slogan "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". 
  • 2. Podem os filhos ainda se perguntar se precisam obedecer aos pais, já que suas instruções são dadas no interior de ordem humana decaída desde a Queda narrada em Gênesis 3, com reflexos sobre toda a humanidade. 
  • 3. Podem os filhos também questionar a necessidade de obediência a pais que têm gostos, opiniões e percepções diferentes das suas, em função de características pessoais ou mesmo de condições de época.
Para sermos mais práticos, podemos por os seguintes dilemas: 

Dilema 1


Um filho que tem um pai (ou mãe) extremamente organizado, em termos espaço e tempo, receberá instruções exageradamente voltada para manter as coisas organizadas. Acontece que o filho não herdou e/ou tem esta característica do seu pai. Está ele obrigado a obedecer seu pai? 

Dilema 2


Que fazer quando os pais apresentam aos filhos instruções que estão em franca oposição a claros princípios da Palavra de Deus? 

Dilema 3


Precisamos enfrentar ainda a realidade de pais que, no interior do convívio familiar, dão instruções conflitantes aos seus filhos, que ficam confusos sobre quem obedecer. A situação se agrava quando os pais são separados e os filhos passam tempo em casas diferentes, com valores diferentes, com emoções diferentes. 

OS SENTIDOS DA OBEDIÊNCIA 


Espero ajudar na resposta a estes dilemas, ao expor o pensamento paulino sobre os deveres dos filhos em relação aos seus pais, considerando a realidade das famílias. 

1. Quando ordena "filhos, obedeçam aos seus pais", Paulo convida os filhos a reconhecerem que há uma hierarquia em relação aos seus pais. Quando o autor da carta aos efésios pede obediência dos filhos aos pais, ele diz que esta obediência é no Senhor. Ao usar a expressão "NO SENHOR", o apóstolo está dizendo que entre pais e filhos há uma hierarquia. Há uma hierarquia entre Deus e o homem; esta é uma ordem espiritual, que não tem como ser negada. O ser humano procede de Deus; o contrário não é possível. 

Por analogia, há uma hierarquia entre pai/mãe e filho. O filho procede do/a pai/mãe; esta é uma ordem, que não pode ser alterada. Pai/mãe é pai/mãe; filho é filho. Nesta hierarquia, pai/mãe vem primeiro, porque chegou primeiro e porque tem tarefas específicas em relação aos seus filhos, tarefas de gerar, cuidar e educar. Esta hierarquia vem da própria ordem natural: filho não gera pai/mãe: é gerado por ele/a; filho não consegue sobreviver, especialmente nos primeiros anos sem o cuidado do pai/mãe; filho não tem conhecimento para legar ao seu pai/mãe, tarefa que pertence a estes. 

Mesmo quando há diálogo, e deve haver; mesmo quando há cuidado e educação mútuos, a ordem natural permanece como um ideal, jamais como um convite ao exercício do despotismo paternal ou filial (sim, porque há filhos que dominam seus pais, seja pelo poder econômico ou físico ou emocional, numa total inversão de valores). Ignorar a hierarquia tem conseqüências, geralmente desastrosas, para os filhos. 

2. Para ser "no Senhor", isto é, no Senhor Jesus Cristo, esta vivência deve ser tratada como uma exigência de natureza espiritual. A obediência não deve depender da justiça do comportamento dos pais, mas é uma resposta espiritual de uma pessoa que procura viver segundo as exigências próprias da santidade. 

Esta obediência é para quem está no Senhor (Colossenses 3:18). Quem está "no Senhor" vive em outra ordem, na ordem da liberdade, mesmo que em submissão externa, na ordem da igualdade, mesmo que o mundo ainda tenha dominadores e dominados, mesmo que homens e mulheres ainda não sejam iguais. Obediência no Senhor é obediência por causa do Senhor. 

3. Em seu convite, Paulo acrescenta que a obediência dos filhos aos pais no Senhor é justa (ou correta, em outras versões). 

O primeiro imperativo para a obediência advém da analogia com a hierarquia existente Deus e o homem. A segunda razão é de ordem mais humana, posta agora no coração da lógica. Trata-se de algo justo, correto, direito e bom. Paulo não explica as razões desta justiça, correção, legitimidade e bondade, mas podemos imaginá-las. 

3.1. Ainda bem que é assim, porque os filhos, estando em formação biológica, moral, intelectual e espiritual, precisam dos seus pais. Quando um filho obedece ao seu pai, está reconhecendo que está em formação e que, estando em formação, precisa de apoio para que seu desenvolvimento seja constante e saudável. 

3.2. Esta obediência é boa porque os pais, por instinto e amor, querem o bem dos seus filhos. O conflito se estabelece porque os filhos, em busca da liberdade, querem expandi-la ao máximo. Essa busca é explorada pelo mundo, que jaz no diabo, o pai das mentiras (João 8:44) e procura defender seus próprios interesses. Nesta defesa, ele parece estar ao lado dos filhos, mas só está mesmo ao seu lado. 

Vem daí a força de sua sedução. Quando o mundo se contrapõe aos pais, tende a ganhar a batalha, porque os filhos lhe são suscetíveis, porque enganados. Mesmo desafiados, os pais continuam a proteger o corpo, a mente e alma dos seus filhos. Ai dos filhos, não fosse esta ferrenha defesa; os filhos já teriam sucumbido, o que acontece quando os pais não cumprem seu pai por desinteresse ou desistência. 

3.3. A obediência é boa porque, posta em ação, lança mão da experiência dos pais, coisa que os filhos não têm; eles vão adquiri-la, mas aí já serão pais, a quem os filhos devem obediência. Parte do conflito pais e filhos decorre de uma capacidade que só os pais têm: eles pensam a longo prazo, ao passo que os filhos não têm ainda esta competência; para eles, o "agora" é o que importa. 

3.4. A obediência é boa porque, ao fazê-lo, os filhos estão permitindo que seus pais exerçam uma tarefa que lhes pertence: pastorear seus filhos. Pai é pastor das suas crianças. Aos filhos cabe aceitar este pastoreio. Filhos, obedecer é bom. 

A OBEDIÊNCIA NO CONTEXTO DOS CONFLITOS 


Quero aplicar estes cuidados no contexto dos conflitos já referidos. 

1. Como obedecer a um pai (ou mãe) que exagera em suas instruções, em função de características pessoais, que não são as dos filhos? Bem diretamente: você e seu pai são diferentes, em hábitos, costumes, gostos e preferências. Tem que obedecê-lo quando pede, por exemplo, para ser organizado de um modo que você acha excessivo? 

Para responder você mesmo, não por você mesmo, mas no Senhor, isto é, segundo a Sua Palavra, considere: 
  • Saiba que seu pai ama você. Pode parecer, por sua causa ou por causa dele, 
  • Saiba que por trás do seu eventual exagero do seu pai (quando a horários de chegar em casa, por exemplo), há cuidado por você; talvez quanto mais o seu exagero, maior o seu amor. Ele não faz o que faz por ele: faz por você. Então, aceite o seu cuidado, mesmo que exagerado, e tente alcançar os alvos que ele lhe propõe. 
  • Saiba que seu pai tem mais experiência que você. Seja humilde para reconhecer esta óbvia realidade. Não adianta competir: ele sabe mais porque já viveu mais. 
  • Obedeça ao seu Pai no Senhor. Mesmo que não concorde.
2. Que fazer quando as instruções paternas estão em desacordo com as instruções divinas? Deve um filho obedecer ao seu pai quando, por exemplo, este lhe proíbe que seja batizado? A resposta é "sim". 

A hierarquia permanece, mesmo quando o pai erra, mesmo quando falha em sua hierarquia com Deus. Ore para que aprenda os imperativos divinos. Enquanto a mudança não vem, obedeça-o. Ganhe seu pai pela obediência, não pela desobediência. Se ele, por exemplo, não concorda com o seu batismo ou o seu casamento, espere. Dialogue. Se você o convencer, ótimo. Se não, obedeça-o. É bíblico e tudo que é bíblico é bom para nós. Vale a pena esperar. 

3. A que pai obedecer quando, dentro de casa, são dadas instruções conflitantes? Como uma criança ou um adolescente pode manter obedecer a pais separados, quando estes oferecem instruções contraditórias e confusas para seus filhos? 

Eis alguns cuidados neste delicado território, em que há muitas vítimas: 
  • Lembre-se que seus pais, mesmo estando separados, amam você. 
  • Procure manter sua saúde, mesmo que seus pais estejam enfermos emocionalmente. 
  • Ocupe-se em arrancar (no bom sentido!) o que há de melhor em cada um deles, em termos de experiência de vida. 
  • Mesmo que seu pai não mereça ser obedecido, você o obedece como um compromisso feito com Jesus Cristo para uma vida digna do Evangelho. Seu exemplo é o próprio Jesus Cristo. Obediência não deve ser uma resposta, mas uma iniciativa. Ou melhor: um filho não deve obedecer ao seu pai porque seu pai tem feito a sua parte no relacionamento entre ambos, mas um filho deve obedecer ao seu pai de modo unilateral, como uma iniciativa de quem procurar imitar a Jesus Cristo e alcançar os padrões elevados que propõe para todos os seus discípulos. 
  • Em oração, use esta adversidade como uma alavanca para seu crescimento espiritual. Quem sabe este seu sofrimento não um megafone de Deus dirigido aos seus ouvidos!
Honre seus pais. Agradeça a Deus por eles. Faça a vontade do Senhor. 

Conclusão 


A Palavra de Deus ordena aos filhos que, ao casar, deixem seu pai e sua mãe, mas nunca orientou a abandonar os pais (Gn 2:24). Muitos filhos deixam seus pais em asilos ou repousos para velhos ou passando fome com uma vida indigna. É preciso que os filhos pensem também no seu futuro. Os filhos não devem desamparar os pais na velhice deles (Deuteronômio 27:16; Pv 23:22), até porque eles também chegarão à velhice. E o que nos ensina a lei da semeadura? (Gálatas 6:7). 

Honrar, respeitar e obedecer aos pais


O primeiro mandamento com promessa é para os filhos que honram, respeitam e obedecem aos pais (Ef 6:1-3). Os filhos que assim procedem terão à sua disposição algumas promessas: as coisas irão bem a seu favor, terão uma vida boa e viverão muito tempo sobre a terra, desfrutando da longevidade de dias. 

Muitos filhos não sabem por que sofrem, mas será que estão obedecendo este mandamento? Não chamem os seus pais de quadrados e retrógrados. Eles também viveram em outra geração e muitos deles não conseguem acompanhar a evolução. Respeite-os como eles são. Os filhos que zombam do pai ou desprezam a obediência à mãe pagarão um alto preço (Pv 30:17). 

Ser orgulho para os pais


Os filhos devem se comportar de tal maneira que levem seus pais a se sentirem felizes pelos filhos que têm. O filho sábio alegra o pai, mas o insensato é a tristeza da mãe (Pv 10:1). Há filho que amaldiçoa seu pai e não bendiz sua mãe (30:11). Os pais podem fazer de tudo que eles não os chamam bem-aventurados (31:28). Os filhos não podem entristecer e ser vergonha para seus pais, se entregando às aventuras perigosas deste mundo, principalmente naquilo que os pais não ensinaram. E, se os pais fizeram diferente, os filhos podem mudar a história da família e seguir por outro caminho mais digno. Se os meus pais erraram, não preciso errar também! 

Acatar a correção e a disciplina dos pais


Os filhos precisam entender que há normas e princípios para obedecer. Onde não tem regulamento, tudo vira "bagunça". No passado, os pais corrigiam os filhos e eles os respeitavam (Hebreus 12:9-11). Isso não deve mudar. O filho tolo despreza a correção do seu pai (Pv 15:5), mas o filho sábio ouve a correção (13:1). 

Quando o casamento segue as orientações da Palavra de Deus e é regulamentado pela mesma, não têm como dar errado. Se cada um fizer a sua parte, fica mais fácil promover a felicidade e a integração dos membros no lar. Quando honramos a família, honramos o próprio Deus que a instituiu.

A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://circuitogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso.

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