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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A REALIDADE DO REINO DE DEUS X A FALIBILIDADE DA RELIGIÃO

O cristianismo tem umas peculiaridades, umas características que o distinguem das demais religiões. Aliás, é importante enfatizar, esclarecer, que o cristianismo bíblico NÃO É UMA RELIGIÃO, é um estilo de vida. É quando manifestamos, expressamos Jesus em nossas práticas diárias. Sobre isso, é salutar entender que Jesus, quando no exercício de seu ministério terreno, não tinha o interesse em fundar e/ou instaurar uma nova religião.

Esse, inclusive, foi um dos motivos que fizeram com que os religiosos de Sua época resistissem ao conteúdo da Sua mensagem, que, além de os confrontar, expondo toda a hipocrisia que tentavam ocultar por detrás dos proclames ritualísticos da Lei de Moisés, ia frontalmente contra tudo o que proclamavam em seus eloquentes discursos. Por isso O rejeitaram. Aguardavam ansiosamente por um rei político, com toda a pompa e circunstância que permeiam os cargos políticos e se depararam com um homem do povo, o filho do carpinteiro Jose, um galileu vindo de Nazaré.

"...Pode haver coisa boa vinda de Nazaré?..." (João 1:46).

Para que compreendamos o questionamento de Natanael, é preciso entender que conforme afirma o evangelista Lucas, no tempo de Jesus, Nazaré era uma cidade insignificante. Situada no meio das montanhas da baixa Galiléia, a 157 Km de Jerusalém, tornou-se famosa justamente pela presença da família de Jesus. 

Hoje a sua população soma cerca de 60.000 habitantes, incluindo a cidade alta (Nazarét). Atualmente, convivem pacificamente as três grandes religiões monoteístas da Terra. Os judeus vivem na parte alta, os árabes (muçulmanos e cristãos) povoam o vale. Sobrevivem do comércio e do serviço aos peregrinos e turistas.

O Reino X a religião


Pois bem, este foi o questionamento feito por Natanael, um judeu religioso, fiel a pratica da Lei e carregado de preconceitos contra os habitantes de Nazaré que casavam com mulheres estrangeiras, gerando filhos excluídos do povo Judaico, quando Filipe testemunhou acerca de Jesus e seus feitos, afirmando pela fé ser Ele de quem dizia a lei e os profetas (v. 45; cf Luca 4:14-30). Posso imaginar o ar de desprezo no rosto desse senhor, embrutecido pelos rigores impostos por uma religião que no fundo ele sabia não ter reais condições de obedecer. 

Sim, mas estava Ele, bem longe, bem distante do que Natanael e seus "colegas de ministério" esperavam, integralmente oposto ao que certamente ensinavam em suas pregações e ensinos nas sinagogas, mas essencialmente em linha com a profecia messiânica de Isaías sobre Ele:
"Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. 
Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum" (Is 53:2,3).
(Será que Natanael conhecia e/ou entendia esse trecho das Escrituras?)

Então, Jesus não correspondia às expectativas humanas, mas correspondia em essência à promessa de Deus para o Seu povo. E, para piorar ainda mais as coisas aos religiosos de plantão, Jesus veio com um discurso que já havia literalmente custado a cabeça de seu precursor, o profeta João Batista: o arrependimento.
"E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, E dizendo: 'Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas"'" (Mateus 3:1-3). 
"E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus, e dizendo: 'O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho'" (Marcos 1:14,15).
Pensa bem, aquelas pessoas se achavam, se sentiam no apogeu da religião judaica, logo, teriam eles do que se arrepender? Que papo era esse de Jesus? A empáfia que a religião alimentava no ego daqueles senhores, é evidenciada nas posturas do fariseu e do publicano, na parábola contada por Jesus, veja:
"E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: 'Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. 
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: "Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo." 
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" 
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado'" (Lc 18:9-14).
A mensagem de Jesus, sinalizava para um Reino espiritual, que não dependia de elementos adornantes externos, mas sim de virtudes internas. Nada tinha a ver com o que aquelas pessoas estavam acostumadas e, consequentemente, nada tinha a ver com o que elas esperavam.

Por isso, quando Jesus disse sobre a destruição do templo, dizendo que dele não sobraria pedra sobre pedra, eles tanto se indignaram. Nossa! Quanta ousadia, não? Algumas pessoas vinham comentar com o Senhor a respeito do templo, que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas, na tentativa de impressioná-lO, afinal, a suntuosidade daquele templo, assim como a austeridade daquelas construções ao seu redor, certamente eram para eles motivo de grande orgulho e uma prova da presença de Deus, mesmo Ele já tendo deixado bem claro que não habitava em templos feitos por mãos humanas (Lc 21:5,6; Marcos 13:1,2 cf. Atos 7:48,49). E vem Jesus dizendo que tudo aquilo seria jogado por terra? Essa é a prova de que Ele não tinha mesmo nenhum interesse em falar o que seria do agrado de quem quer seja, mas sim ser fiel ao seu compromisso de fazer apenas a vontade de Deus, que era tudo o que todos eles precisavam e que a religião se mostrou ineficiente em fazer (João 6:38-40).

Onde está o Reino?


Mediante todos esses acontecimentos, essa foi a dúvida que começou a surgir na mente dos religiosos: afinal, onde estava (e como era) o reino do qual Ele falava (Lc 17:20,21)? Essa dúvida revelou a ignorância daqueles ilustres senhores sobre os pilares da fé que eles alegavam defender. 

Foi essa a dúvida que levou Nicodemos às esgueiras noturnas, ir ter com Jesus, ansiando ver a manifestação plena (Hebreus 1:3) do que para ele durante tantos anos não passava de um vislumbre, de lampejos transitórios e efêmeros, de registros históricos de uma glória real no passado, porém apenas ilusória em sua realidade infrutífera (Jo 3).

A resposta de Jesus explicita a soberania do Reino de Deus. Tanto que quando foi nos ensinar a orar, Ele nos orientou a invocar o Reino de Deus aqui na Terra. Sabe porque é fundamental que Deus estabeleça seu reino sobre nós? Por que somente assim será possível que conheçamos e atendamos à vontade dEle (Mateus 6:10; cf. Romanos 12:2).

Conclusão


Jesus não veio inaugurar uma nova religião. Jesus não nos ensina a ser religiosos. Sua mensagem, Seus ensinamentos, Seu Evangelho sobrepuja à caduquice, ao bolor, às algemas e aos grilhões de qualquer religião engendrada pela mente humana (Gálatas 5:1-15).

A verdadeira religião sobre a qual nos fala a Bíblia, não tem absolutamente nada a ver com a prática fanática do que muitos acreditam ser religião. Ela, antes, é linear à mensagem do evangelho cristão:
"A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo" (Tiago 1:27 cf. Mc 12:29-34).
Cristo deixou-nos o cristianismo em sua forma pura; com o decorrer dos anos, infelizmente algumas das doutrinas de Jesus foram deixadas de lado por influência do paganismo. Em resumo, seguir a Cristo, que é 
"...o caminho, a verdade e a vida..." (Jo 14:6a) 
e os exemplos que Ele nos deixou, amar a Deus sobre todas as coisas (Mt 6:33) e ao próximo (Mc 12:33) constitui o verdadeiro Cristianismo, não uma mera religião, mas um estilo de vida deixada por Jesus como uma bênção para nossas vida.

A Deus, toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 
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terça-feira, 18 de agosto de 2020

ESPECIAL — A POLÊMICA SOBRE O CASO DA MENINA ESTUPRADA PELO TIO E A LICITUDE DO ABORTO

Autoridade do crente - Verbo da Vida
"O teu braço é armado de poder, forte é a tua mão, e elevada, a tua destra. Justiça e juízo são o fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem" (Salmo 89:13,14).
"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dEle; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar" (Hebreus 4:12,13 grifo acrescentado).
O Brasil inteiro está estarrecido por um caso que choca por todos os seus contextos. O caso de uma garotinha de apenas 10 anos de idade, que foi vítima de violência sexual praticada pelo próprio tio, desde que ela tinha 6 anos. O caso tomou contornos ainda mais chocantes, quando chegou à pauta midiática que a menina engravidou em decorrência dos estupros. O "caldo engrossou" ainda mais, quando foi dado pela justiça o direito à garota de interromper a gestação, que poderia ser de risco para ela, ressuscitando uma polêmica que há tempos gera acalorados debates de cunho religioso, social e ideológico. 

Fanfarra religiosa, política e ideológica 


Por tratar-se de uma menina que era violentada desde os 6 anos, o caso deveria correr em absoluto sigilo, como tantos outros no Brasil, pela preservação da vítima e por tratar de um assunto delicado, que é o aborto, mesmo legal. Mas o processo da menina virou joguete político, depois de vazar para a imprensa sem explicação. O caso deveria ter ficado no âmbito da saúde, uma vez que outros casos do gênero nem passam pela Justiça. O procedimento de aborto foi concluído nesta segunda-feira (17).

Nada é tão novo, nada é tão velho


Centenas de meninas estupradas são obrigadas a recorrer a um aborto legal no Brasil sem precisar de autorização da Justiça e sem que a opinião pública tome conhecimento. O papel do serviço de saúde é seguir o protocolo do Ministério da Saúde para estes casos e realizar a interrupção da gravidez. Mas a repercussão obrigou o Estado do Espírito Santo a buscar uma solução longe dali. A menina viajou para o Recife, onde foi atendida no Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam), que atende casos como o dela. 

São ao menos 40 abortos legais por ano, segundo o doutor Olympio Moraes Filho, diretor do Cisam, e que já cuidou de muitos casos similares, seguindo a lei. O médico encarou a pressão sem temer represálias. Não é a primeira vez que o obstetra se vê diante de um caso que gerou estardalhaço público. Há 12 anos, ele chegou a ser excomungado pela Igreja de Pernambuco por interromper a gravidez de uma menina de 9 anos, que também fora estuprada pelo padrasto. 

Ao lado da avó, e de seus bonecos de pano, a criança capixaba estava serena enquanto aguardava o início da primeira etapa do procedimento, relatam testemunhas. Estuprada desde os 6 anos por um tio, a vítima e sua família perderam a privacidade inerente a casos tão violentos como este. Do lado de fora da clínica, um grupo de pessoas fundamentalistas de mãos dadas gritavam "Assassino!" para o médico Moraes Filho. A vó, no entanto, estava segura da decisão tomada, seguindo o pedido da própria neta.

"Luz, câmera, ação!"


No debate coletivo sobre direitos reprodutivos no Brasil, muitas vezes as vozes que mais se fazem ouvir são as de instituições religiosas que se opõem à autonomia das mulheres sobre o próprio corpo. Muitas atuam, inclusive dentro do Congresso Nacional, para impedir o avanço do acesso a direitos e para retroceder no que já foi conquistado, como o direito ao aborto nos casos previstos em lei (gestação decorrente de estupro, risco de morte da gestante e anencefalia fetal). 

Assim, grupos religiosos, tanto da vertente católica, quanto da evangélica, se deram ao direito de transformar esse triste episódio em um bizarro circo, onde no picadeiro desfilam desde blogueira famosa por seu ativismo bolsonarista (Sara Giromini, que ganhou fama por fazer protestos em frente ao Supremo Tribunal Federal e chegou a ser presa, expôs os detalhes do caso nas redes sociais), parlamentares da bancada evangélica (inclusive, a ministra Damares Alves, da Secretaria da Mulher, além de se posicionar em suas redes sociais, contrária à realização do aborto na criança, já havia enviado emissários da Secretaria para São Mateus para acompanhar o caso), anônimos representantes de grupos católicos e evangélicos até  claro, esses não iriam perder a chance de apresentarem suas performances nessa ribalta medonha  os "magistrados do tribunal das redes sociais". Todos impondo suas "verdades", na busca frenética por likes, views e quase ninguém preocupado com a maior vítima dessa barbárie social: a menina estuprada.

O que é o aborto?


O aborto é a morte de uma criança no ventre de sua mãe, produzida durante qualquer momento da etapa, que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozoide) até o momento prévio ao nascimento.

No entanto, há 2 tipos de aborto a saber:
  1. Aborto espontâneo — Ocorre sem qualquer intervenção externa, sendo ocasionado por diversos fatores, entre os quais a baixa vitalidade do espermatozoide (causa paterna), afecções na placenta (causa materna), e a morte do feto por infecções sanguíneas (causa fetal), ou seja, sem desejo ou previsão da mãe e;
  2. Aborto provocado — Neste caso, temos o terapêutico e o criminoso. O primeiro, é recomendado pelos médicos quando a mãe corre risco de vida, e o segundo, dá-se quando se interrompe a gravidez por motivos egoístas e fúteis, ou seja, quando a morte do feto é procurada.

Estatísticas sobre o aborto


As estatísticas sobre aborto no Brasil, e receio que no mundo inteiro, são controversas e certamente impossíveis de precisar, até mesmo pelo fato de que nem toda mulher que aborta o faz pelas vias legais ou mediante acompanhamento médico. Há quem especule, que o número de abortos praticados no Brasil, varie entre um milhão a um milhão e meio por ano. Geralmente esses números mais elevados são apresentados pelos defensores da descriminalização do aborto (Pró-escolha). Os que são contrários ao aborto e favoráveis à proteção da criança desde a concepção (Pró-vida), geralmente apresentam números bem mais modestos que andam ali pela média dos cem mil abortos anuais. Seja como for, é um número altíssimo de inocentes, tendo seu direito de viver negado por suas próprias mães!

Dificilmente outro tema tenha desencadeado tantos debates, diversidade de opiniões, emoções e retórica quanto o tema do aborto. Ele é assunto de inúmeros artigos, livros, falas e demonstrações. Para muitas das perguntas parece não ter respostas concretas, sejam científicas ou sejam éticas. Uma das perguntas centrais é:
"Quando a vida começa, na realidade?"
A outra é: 
"De que maneira a vida começa?"

Cada pessoa é, desde o momento da concepção, um ser vivo único e independente. Existem muitos debates sobre isso de qual seria o ponto de partida do qual podemos dizer que a vida começa  isso acontece com a concepção, ou quando o coração começa a bater, ou em outro momento?

Deus conheceu toda a vida desde a eternidade

Com a Bíblia aberta


Como cristãos fundamentamos nossa vida e nossa fé sobre a insofismável Palavra de Deus. Ela é quem norteia nossos posicionamentos, princípios, valores e convicções, assim como nos proporciona o devido equilíbrio. Embora ninguém pode provar cientificamente quando a vida começa, nós sabemos pela Bíblia que Deus é o princípio da criação de toda a vida. Quando Deus criou primeiro a Adão, este não tinha vida até que Deus 
"...soprou em suas narinas o fôlego da vida" (Gênesis 2:7). 
Aqui, portanto, não se questiona que a vida vem de Deus. Ainda em linha com esse entendimento, logo, não é um processo químico que traz a criança por nascer à vida, mas é o fôlego da vida soprado por Deus, e ninguém pode dizer quando acontece.

A vida é santa, pura e intocável e nós temos que respeitar isso, da mesma maneira que respeitamos a Deus, o Criador de toda a vida. Na Bíblia está escrito claramente que Deus sabe todas as coisas, inclusive o que ainda vai acontecer, e ele já sabia desde a eternidade. Assim ele já conheceu cada pessoa e cada vida, inclusive desde antes da concepção.

Deus não apenas conhece cada indivíduo antes que o mesmo passe a existir, como também tem um plano com cada uma das vidas. isso é claramente descrito em Salmos:
"Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia" (Salmos 139:13-16).

Razões "lógicas" para o aborto


Existem inúmeras razões pelas quais pessoas decidem por interromper uma gravidez antes do tempo. Apesar do aborto ter sido praticado por todas as culturas e em todos os tempos no decorrer da história, é através do avanço da medicina e da mudança das normas sociais da sociedade moderna, que o mesmo se tornou mais acessível e tem muito mais aceitação do que nas gerações mais antigas. "Razão" ou "egoísmo", como alguns afirmariam, seriam alguns dos principais motivos: o momento não é agora, os pais calcularam que não tem condição de ter mais um filho, a gravidez não é socialmente aceitável, etc. Contudo não é nosso negócio de acabar com a vida, pois a Palavra de Deus diz claramente: 
"Não matarás!" (Êxodo 20:13). 
A "finalização" de uma vida que começa a se desenvolver é por essas razões, pecado contra Deus e contra a vida por nascer.

Não é coisa pequena prestar conta diante de Deus por acabar com uma vida que Ele criou. A transgressão das leis e vontade de Deus traz tristeza e pesar, e muitos precisam continuar vivendo com enormes cargas físicas e espirituais depois de terem executado ou feito abortos. Perdão verdadeiro e santificação só podem acontecer se procuramos a Deus o Senhor sobre toda a vida. Ele é um Deus misericordioso e amável, e vai dar paz àqueles que procurarem a Ele com um coração sincero.

Deus não é preconceituoso


A ciência tornou possível detectar muitas deficiências e "anormalidades" já em estágio ainda inicial do feto em desenvolvimento. Alguns argumentam que o feto com anormalidade única nunca poderia viver uma vida plena, e a coisa mais humana e racional seria de interromper a gravidez. A Bíblia, no entanto, nos ensina que cada pessoa é formada segundo a imagem e semelhança de Deus, e cada um foi formado segundo a determinação de Deus. Não está, então, nas mãos dos homens, determinar quem deve viver ou morrer. Deus não é preconceituoso, também não em relação aos fracos, os menos favorecidos, e aos não nascidos. Ele também os criou. Acabar com uma vida que ainda não nasceu, porque não é "perfeita" , significa assumir o papel de Deus, e a quem foi atribuído essa autoridade?
"Aquele que me formou no ventre não o fez também a ele? Ou não nos formou do mesmo modo na madre!" (Jó 31:15).
"Ai daquele que diz ao pai: 'Que é o que geras?' E à mulher: 'Que dás tu à luz?' Assim diz o Senhor, o Santo de Israel, aquele que o formou: 'Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos, e acerca da obra das minhas mãos. Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens'" (Isaías 45:10-12).

Minhas considerações


Não ouso em absoluto fazer qualquer juízo de valores sobre o caso da garota do Espírito Santo, devido a sua complexidade. Essa menina, além da evidente vulnerabilidade social na qual está exposta, foi vítima de um desprezível predador sexual, um abusador, um criminoso que, graças a Deus, ao empenho e à boa atuação da polícia, já está atrás das grades (foi preso hoje, 18, aqui em Minas Gerais, onde estava escondido em casa de parentes, no município de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte) e que fique por lá por um bom tempo (Oxalá fosse por toda a vida!). E que as autoridades competentes, proporcionem a essa menina toda a atenção e todos os cuidados pelos quais certamente ela irá precisar e garantam a ela um futuro com um mínimo de dignidade.

Isto posto, um aspecto interessante verificado nesta grande região de sentidos na qual abarcamos a abordagem do aborto em sua dimensão de pecado é que em nenhum momento se remete a um plano ulterior de julgamento, em um nível metafísico. Além daquilo que as crenças efetivamente dizem em seus escopos doutrinários, o "não-dito" aqui nos traz elementos que revelam a forma como esses grupos religiosos em questão julgam os sujeitos que praticam o ato do aborto. 

A cura é descrita como algo tangível e acessível apenas com a ajuda de lideranças espirituais ou de algum atendimento psicológico e especializado, capazes de propiciar uma "solução" para os casos, mediante o arrependimento e a reconciliação. A questão da "salvação da alma" daquela que "pecou" não aparece como objeto de preocupações diretas, mas sim, a "consciência" atormentada de quem pratica o aborto. Dessa forma, a lógica da culpa e da condenação parece estar sujeita à sentença popularmente descrita como o "aqui se faz, aqui se paga", não entrando em jogo uma suposta "condenação para a vida eterna" por consequência da gravidade do "pecado" praticado. Em relação ao conjunto das designações, numa perspectiva de cotejo entre os domínios discursivos, verifica-se certa uniformidade nos argumentos apresentados por cada um deles. Embora evidenciem diferenças quando aos modos de apresentar a questão, estes não representam aspectos suficientemente relevantes a ponto de exigirem uma abordagem comparativa. 

No entanto, uma distinção que pode ser salientada é percebida no domínio discursivo que denota uma maior presença de relações com a memória interdiscursiva  argumentos bíblicos, relação com memória do holocausto, conceitos ideológicos — enquanto a polêmica privilegia a ênfase ao aborto em sua dimensão social, como um pecado coletivo. Disso poderíamos inferir que o domínio discursivo operacionaliza de forma mais intensiva os mecanismos de memória enquanto os ativistas demonstram uma perspectiva mais voltada aos problemas sociais, portanto, maior articulada ao presente histórico do momento. 

Contudo, ambas — tanto os que se posicionam sob o viés religioso, quanto os que se posicionam sob o viés ideológico  demonstram postura semelhante ao relativizar a culpabilidade da mulher que aborta, realçando as consequências desse ato como suficientes para puni-las pelo ato que praticaram. Enfim o fato é que, dadas as devidas proporções, a opinião da maioria vem tensionando posições contrárias ao aborto sem jamais romper com a formação ideológica da defesa do direito à vida. Neste sentido, o "macroacontecimento aborto" continua a se desenrolar, aglutinando sentidos em torno de sua definição, mas que não deixam de reportar à complexa relação de uma instituição milenar ao contexto da modernidade. 

Conclusão

Tomar uma decisão juntamente com Deus


Algumas situações são mais do que claras, e nem todos os abortos são realizados por razões "egoístas". Aqui é absolutamente necessário ter um contato pessoal com Deus. Isso significa estar completamente de acordo com a vontade e instrução de Deus, mesmo quando elas vão contra a própria vontade e razão. Baseado nisso somos responsáveis pelas próprias decisões. Tudo o que fizemos precisa acontecer na fé, fé e obediência em relação ao Deus onipotente, Aquele que dá e tira a vida, o justo juiz, que tem um amor imensurável e cuidado com cada vida, e um propósito divino para cada vida  para a mãe da criança que ainda não nasceu e todos envolvidos. Cada decisão que é tomada juntamente com Deus, é parte interessada de Deus, e nenhuma outra pessoa pode fazer julgamento.

O cristianismo é baseado na fé no Deus onipotente e na sua força criadora nas coisas naturais e espirituais. A Bíblia, a Palavra de Deus, é o fundamento para o nosso viver. Nós confiamos em Deus o Criador onipotente, que conhece todas as coisas, também a vida de uma criança que ainda não nasceu. Nós, criaturas Suas, somos chamados a viver para Ele, por Ele e com Ele em temor e adoração, em plena fé inabalável no seu amor, bondade e sabedoria. Cada decisão tomada juntamente com Deus, traz paz e repouso. Nós cremos que muitas vidas teriam sido poupadas se tivéssemos procurado Deus antes de tomar decisões baseados apenas em nossa noção de razoabilidade. E aqui não há julgamentos, há sim princípio e convicção.

Que Deus tenha misericórdia de nós!

[Fonte: DIAS, Denise Nalini de Oliveira. Ética Cristã e o Aborto Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 18 ago 2020. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/51868/etica-crista-e-o-aborto. Acesso em: 18 ago 2020; Cristianismo Ativo; El País]

A Deus, toda glória. 
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sábado, 15 de agosto de 2020

FRUTO DO ESPÍRITO — 7) MANSIDÃO E DOMÍNIO PRÓPRIO

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22,23).
Para concluir essa nossa série especial de artigos, vamos analisar as duas últimas virtudes do fruto do Espírito.

Mansidão


Ser manso é reagir de uma maneira tranquila a críticas, agressões e a situações adversas. É tratar aos outros com paciência e amor quando estes cometem algum erro ou lhe prejudicam. Ser manso é não reivindicar o seu direito, não se defender, mas entregar-se ao Único que julga retamente.

A Mansidão é o oposto da agressividade, da raiva, da violência. Sermos gentis uns para com os outros revela o fruto do Espírito em nós, e nos faz ser imitador do nosso Senhor (Mateus 11:29; 2 Coríntios 10:1).

A mansidão na época em que Paulo escreveu a carta aos gálatas não era uma virtude muito bem vista pela sociedade. Nesta época aqueles que se impunham pela força física eram adorados como heróis. Mas aos olhos de Deus a mansidão sempre teve extremo valor.
"Seja, porém, o interior do coração, unido ao incorruptível traje de um espírito manso e tranquilo, que é precioso diante de Deus" (1 Pedro 3:4).

Mansidão e humildade


A mansidão está muito ligada com a humildade. Pessoas que realmente enxergam seu interior e reconhecem que são falhas não irão agir com agressão quando estão diante dos erros dos outros, pois elas sabem que também possuem a mesma natureza. Do contrário, pessoas que não são mansas reagem de maneira irritada e agressiva com aqueles que "pecam" contra elas, pois só conseguem enxergar o prejuízo que sofreram.

Jesus é nosso maior exemplo de mansidão, e também nossa única esperança de transformação. 
"Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração"
– disse Ele.

Uma das maiores provas da mansidão de Jesus é encontrada no momento de seu maior sofrimento.
"Ele foi maltratado, humilhado, torturado; contudo, não abriu a sua boca; agiu como um cordeiro levado ao matadouro; como uma ovelha que permanece muda na presença dos seus tosquiadores ele não expressou nenhuma palavra" (Isaías 53:7).
Quando somos agredidos física ou verbalmente nosso lado mais "animal" surge, como que movidos por um extinto de proteção nos voltamos para nos vingar e tentar devolver a violência contra nossos agressores. Jesus abafou seu próprio sentimento de auto-defesa ao reagir com mansidão diante de seus agressores, chegando ao extremo de pedir ao seu pai que perdoasse os soldados que o haviam fixado na cruz:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34).

Mansidão não é Passividade


Não devemos confundir mansidão com passividade ou acomodação diante de situações injustas. Em muitos momentos a Bíblia relata que Deus se ira diante dos pecados e das injustiças terrenas. Devemos sentir ira com as coisas que também iram o coração de Deus.
"Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira" (Efésios 4:26).
Isso quer dizer: "não fiquem remoendo a ira dentro do coração de vocês, não ajam de maneira irada, não pequem movidos pelo sentimento de ira." A ira deve apenas nos levar a buscar a Deus para solução da situação ou para nossa própria transformação.

Domínio Próprio

(Temperança)


Domínio próprio (ou temperança) é ter auto controle. É saber possuir e direcionar a vontade, os sentimentos e o corpo com sabedoria. No mundo só existem três tipos de homens:
  1. Aqueles que andam de quatro, como animais, procurando satisfazer a todo custo suas necessidades latentes. Seu corpo manda em sua alma e em seu espírito.
  2. Aqueles que rastejam movidos por seus sentimentos. Sua alma domina seu corpo e seu espírito.
  3. E os que andam de pé, lúcidos e completos, eles controlam pelo espírito seu corpo e sua alma.
Os homens que andam de pé são aqueles que de fato possuem domínio próprio.

O exemplo de Jesus


Jesus é um grande exemplo de auto controle. Nos evangelhos estão registrados muitos episódios em que Ele deixou de lado sua fome, sua auto defesa, sua irritação, sua tristeza, para fazer a vontade de Deus. Como exemplo de alguns destes episódios podemos citar:

  • A ocasião em que ele deixou de comer quando evangelizava em Samaria:
"E entretanto os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come. Ele, porém, lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis" (João 4:31,32).
  • Na sua tristeza no Jardim do Getsêmani:
"Pai, se queres, afasta de mim este cálice; entretanto, não seja feita a minha vontade, mas o que Tu desejas" (Lc 22:42)!
  • No seu sofrimento na cruz:
"...pois Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:23).
  • Na sua rotina cansativa:
"Ó geração sem fé, até quando estarei Eu junto a vós? Até quando vos suportarei" (Marcos 9:19)?
O fruto do Espírito pode ser visto na relação que alguém tem consigo mesmo. O domínio próprio também pode ser traduzido como "temperança". No sentido original, o termo grego descreve a capacidade de uma pessoa conter-se a si mesma. Exercendo o domínio próprio, submetemos todas as nossas vontades à obediência a Cristo.

Conclusão


É obvio que nós não temos condições de alcançar a perfeição e todas as virtudes do fruto do Espírito, aliás, em nenhuma delas. Mesmo assim, o nosso alvo deve ser chegar o mais próximo disso (Filipenses 3:12-14), o mais próximo de Jesus Cristo, que foi o Único perfeito (Hebreus 4:15) em cada uma delas e nos serve como exemplo (12:3,4; 1 Pe 4:1,2).

Lembre-se de que quem desenvolve o fruto é o Espírito Santo, mas a velocidade com que isso acontece, aí sim, depende de nós (2 Pe 1:5-11). Quando maior for a nossa obediência à direção dada pelo Espírito Santo, mais rápido nós vamos desenvolver o fruto do Espírito, ter a vida completamente transformada e influenciar outros a seguirem o mesmo Caminho (Mt 5:14).

Assim, concluo essa série especial de artigos. Espero ter contribuído para edificar ainda mais os seus conhecimentos da Palavra de Deus. Segue abaixo os links para os capítulos anteriores, para o caso de você ter perdido algum:
[Praticantes — Pregações Cristãs; Estilo Adoração, por Daniel Conegero que é escritor, professor de teologia e pregador da Palavra de Deus. Daniel é formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele é líder do projeto evangelístico Estilo Adoração. Seus estudos bíblicos já foram lidos por mais de 10 milhões de pessoas em diversos países.]

A Deus, toda glória. 
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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

FRUTO DO ESPÍRITO — 6) FÉ

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, , mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22,23).
Já parou para pensar, por que a fé faz parte das virtudes do fruto do Espírito? Afinal, a fé é a primeira coisa que temos, para que reconheçamos e aceitemos o senhorio de Jesus e vir até Deus.

É preciso que entendamos, que não se prega sobre fruto do Espírito aos que ainda estão perdidos, esse assunto é somente para cristãos, é para a Igreja. Ou seja, aqueles que com toda certeza já tem a fé, pois aceitaram o senhorio de Cristo, creram nEle! Portanto, a fé, como virtude do fruto do Espírito, é diferente da fé salvífica. 

Então, agora, o Espírito Santo que já está em nós, vai continuar nos ajudando a produzir essa vertente da fé? Como assim? Sendo que fé, nós já temos desde nossa conversão? É mais simples do que parece.

A fé é como um organismo vivo, ela cresce! A fé não é sempre a mesma, não é sempre igual, não tem sempre o mesmo tamanho! Ela se desenvolve, se aperfeiçoa, muda de tamanho e amadurece! (Tiago 2:22).

Por exemplo; um novo convertido tende a pensar que tudo pode conquistar pela fé, mas conforme conhece Deus, sua fé amadurece para respeitar a vontade soberana do Senhor, entendendo que ele só pode ter pela fé, aquilo que está de acordo e em linha com a vontade de Cristo (1 João 5:14).

A fé como componente do fruto do Espírito


A palavra usada por Paulo para descrever esse a fé como um componente do fruto do Espírito em Gálatas 5 é "pistis". Significa fé em Deus ou fidelidade. Essa virtude é extremamente citada na Bíblia e possui duas principais facetas:

A fé é uma prática de vida


A fé em prática é chamada de fidelidade, é a característica daquele que é honesto, confiável e transparente em seu relacionamento pessoal com Deus e com outras pessoas.
"Porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (1 Samuel 16:7).
De acordo com esse versículo Deus conhece profundamente o coração de todos os homens e sabe se estamos sendo honestos e transparentes com Ele. Pessoas que buscam ser fiéis a Deus também acabam sendo fiéis em seus relacionamentos. Um amigo que não prejudica e não fala mal do outro na sua ausência, um casal fiel a sua aliança, um trabalhador honesto, um pai ou uma mãe que cumpre o que promete aos filhos, um voluntário que persevera em seu trabalho social, aquele que executa com diligência seu chamado ministerial são exemplos da fidelidade que agrada a Deus.

A fé é uma mentalidade


A fé em Deus também é uma mentalidade, uma maneira de pensar e enxergar a vida. O pastor, teólogo e conferencista Ed René Kivitz, diz:
"A fé percebe uma Presença, a presença de Deus. A fé invoca uma Presença, a presença de Deus. A fé sabe que, por trás do cenário visível, das estatísticas e das probabilidades, existe Alguém interagindo na situação: Deus. Os recursos humanos resultantes da fé são ainda um mistério para a ciência. Quem é capaz de exercitar a fé vê mais longe, voa mais alto, chega mais adiante."
Com esse componente do fruto do Espírito, aprendemos a não somente crer e confiar em Deus. Nos tornamos fiéis e honestos com Ele, pois Deus é fiel. E essa fidelidade a Deus transforma nossa relação com os outros. Somos mais corretos e fiéis às nossas promessas quando o somos com o nosso Pai, pois todo cristão deve ter seu caráter testado e aprovado, sendo evidenciado em qualquer relação ou situação.

Conclusão

A fé, como componente do fruto do Espírito, nos conduz à fidelidade em nossa prática diária de vida


Temos que ser fiéis em aplicar o Evangelho à nossa vida, pois isso também será levado em julgamento a Deus! E viver a transformação que a Palavra promete é justamente saber que é sondado por Deus e que deve corresponder às suas ordenanças. Atingimos esse objetivo através da fé de Deus gerada em nós através do fruto do Espírito.
"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração" (Hebreus 4:12).
Sem a fé não se agrada a Deus e, sem ela, não é possível enxergar os benefícios de estar com Deus (11:6).

Temos que lembrar que a nossa fé é a nossa vitória neste mundo (1 Jo 5:4)! Pois, apesar de tudo o que é possível superar, a fé deve ser aquilo que guardaremos ao fim de tudo!
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" (2 Timóteo 4:7).
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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

FRUTO DO ESPÍRITO — 5) BENIGNIDADE E BONDADE

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22,23).

Benignidade 

(Amabilidade)


Benignus, "generoso, bondoso", literalmente "bem nascido", de bene, "bem", mais gignere, "gerar".
Benignidade (ou amabilidade) é a maneira como exercemos bondade, ela tem a ver com delicadeza, sensibilidade para com outras pessoas. Benignidade é ser atencioso e cuidar do próximo acima de si mesmo, mesmo que isso algumas vezes demande privação de conforto, prazer, tempo e disposição. Deus é benigno e demonstra sua benignidade de muitas formas, em Atos 14:17 Paulo afirma que uma das formas que Ele a demonstra é nos sustentando:
"E contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, sendo benigno para convosco, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações."
Jesus é também um grande exemplo de benignidade. Uma marca de sua vida que revela muito dessa característica é a sua disposição em atender com bondade as pessoas que O interrompiam. Leia os evangelhos e repare quantas vezes Jesus foi interrompido pelas pessoas. Mesmo nas interrupções Ele tratou todos com ternura. No extremo de Seu sofrimento conseguiu importar-Se com outras pessoas acima de Si mesmo: quando respondeu às mulheres a caminho da cruz 
("...não choreis por mim mas por vós e pelos vossos filhos...", Lucas 23:28
e quando em seu últimos momentos pediu que João cuidasse de sua mãe (João 19:25-27).

Como tratamos as pessoas ao nosso redor quando estamos nos sentindo mal? Quando estamos sofrendo? Como respondemos àqueles que interrompem nossa rotina?

Sabemos que nosso Deus manifesta a benignidade (Romanos 2:4; 11:22; cf. Salmo 136:1). E, como vimos, no ministério do Senhor Jesus narrado nos Evangelhos, podemos claramente perceber tamanha benignidade demonstrada por Ele também (e/ou até) para com os pecadores (Marcos 10:13-16; Lc 7:11-17,36-50; 8:40-56; 13:10-17; 18:15-17; 23:24; João 8:1-11; 19:25-27).

A benignidade não é uma manifestação natural, o que é natural é nosso egoísmo e nossa especialidade em pensar em primeiro lugar em nós mesmos, o Único que pode nos ensinar o caminho da benignidade é o Único que realmente o percorreu até o fim.

Diretamente resultante do amor, somos aconselhados a demonstrar benignidade. Isso significa que não devemos causar dor a ninguém (Mateus 5:43-48; Lc 6:27-38).

Bondade


Uma pessoa bondosa é aquela que se compromete a fazer o bem sem se preocupar se alguém a observa e reconhece. O bem que faz está acima de seu prazer pessoal e pela prática do bem está disposta a sacrificar seu tempo, seus recursos materiais e a si mesmo.

Jesus, conforme afirmou o apóstolo Pedro, andou por toda parte "fazendo o bem". Jesus se importava profundamente com cada pessoa, e não fazia o bem para ser visto e elogiado (ao contrário dos líderes religiosos de seu tempo)

Muitas vezes durante sua vida Jesus foi tentado a abandonar o bem absoluto e a trilhar um caminho mais fácil, (quando o diabo O encontrou no deserto — Lc 4:1-13, quando Pilatos lhe fez uma proposta — Jo 18:33-38, quando a multidão queria aclamá-lO rei — Lc 23:37). Mas ao invés de ceder, fez o que era certo e perseverou até o fim consumando em seu último momento de vida a maior e mais bondosa obra realizada na história humana: a auto entrega de um Santo por todos os pecadores que existiram e haveriam de existir. 

A bondade pode ser traduzida como a generosidade presente no coração e expressa nas ações daqueles que são guiados pelo Espírito. É a excelência moral e espiritual produzida pelo Espírito Santo em nós que nos capacita a zelar pela verdade e pelo que é correto. Essa bondade no leva a rejeitar tudo o que é mal e perverso.

Conclusão


Sobre a benignidade, foi Martinho Lutero quem disse:
"Os seguidores do evangelho não devem ser inflexíveis e amargos, mas antes, gentis, suaves, cor-teses e de fala mansa, o que deveria encorajar outros a buscarem sua companhia... A gentileza pode dar-se bem até mesmo com pessoas ousadas e difíceis..."
É muito mais fácil as pessoas se aproximarem de nós, inclusive para serem perdoadas por nós, se somos gentis. Se você é crente, o Espírito está desenvolvendo um fruto em seu interior, e esse fruto inclui a benignidade; então, você precisa ser benigno, gentil. Você precisa exercitar a gentileza.

Bondade é uma qualidade daquele que faz coisas boas para os outros, naturalmente e sem interesses "por trás". O crente deve ser naturalmente bom. O crente deve pensar sempre em fazer o bem. A bondade deve fazer parte de seu estilo de vida. A razão é porque ela faz parte do fruto do Espírito que habita nele.

A parábola do bom Samaritano serve de exemplo aqui... Não importa se o sujeito é meu inimigo, eu devo agir com bondade para com ele... Às vezes se faz necessária a repreensão, uma atitude mais dura, mas até isso deve e pode ser feito com bondade; deve e pode ser feito por bondade e não por maldade. Os motivos do crente, aquilo que o impulsiona a agir de uma determinada maneira deve ser bom, ainda que a atitude em si, a princípio não seja considerada boa por parte daquele que foi objeto dela.

Por fim, quando nós cristãos escolhemos fazer o bem, escolhemos também cooperar com Deus na luta contra o mal que avança, sem piedade, sobre o mundo.
"Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Rm 12:21).
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terça-feira, 11 de agosto de 2020

FRUTO DO ESPÍRITO — 4) PAZ E PACIÊNCIA

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22,23).
Nos tempos em que vivemos parece cada vez mais difícil encontrar paz. Os telefonemas, os compromissos, o trânsito cada vez mais caótico e a rotina descontrolada deixam as pessoas em um estado constante de ansiedade, a ansiedade, então, gera a impaciência, o estresse e, quando vemos, já estamos completamente descontrolados. 

E, mais especificamente nos últimos meses, por causa da pandemia do novo coronavírus, essa verdadeira bomba relógio que muitos trazem dentro de si, explodem no trânsito, nos relacionamento sociais, tanto no nível pessoal, quanto no interpessoal. As matérias diárias veiculadas pela imprensa não só nos assusta, como também explicita essa triste realidade. Por isso, cultivar esses dois integrantes do fruto do Espírito faz toda a diferença no nosso viver diário.

Paz


O apóstolo Paulo afirma que é possível para o cristão viver uma vida de paz, mesmo passando por uma vida tumultuada, sofrimentos e angustia. A Bíblia ensina que temos paz com Deus através de Jesus (Romanos 5:1). O Deus todo-poderoso, agora, é nosso amigo (João 15:15; Rm 8:31)!

Também temos um ensinamento bíblico que essa paz deve guardar o nosso coração de qualquer aflição ou medo (Filipenses 4:7), seja qual for a situação. Esta paz, como fruto do Espírito, é verdadeira e total (Jo 14:27). Mas como?

Há dois tipos de paz na bíblia, a paz que Jesus nos concedeu (morrendo em nosso lugar) que é a paz COM Deus. E a paz que vem de Deus para nos aquietar que é a paz DE Deus. Paulo nos ensina o segredo para ter esse segundo tipo de paz:
"Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus" (Fp 4:6,7).
A oração é o meio pelo qual comunicamos a Deus as nossas angústias e ansiedades. Mesmo que a situações problemáticas não sejam resolvidas a Bíblia nos garante que Deus irá guardar o nosso coração e a nossa mente com a sua paz.

A palavra "paz" também pode ser usada no sentido relacional, ou seja, paz com outras pessoas. Essa característica faz parte do caráter cristão e faz parte do fruto a que Paulo se refere. Um cristão não vive em conflito com outros, não vive brigando. Ele é pacificador e irá utilizar toda a sua energia e boa vontade em tentar manter a paz com todos que o cercam:
"Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens" (Rm 12:18).
Tentar estabelecer e manter a paz entre outras pessoas inclui evitar desentendimentos e estar pronto a perdoar e a amar de maneira incondicional.

Paciência


A melhor descrição de paciência é longanimidade, que traz a ideia de ânimo longo, pois a paciência como fruto do Espírito não é uma espera inativa (Tito 3:14), mas uma capacidade de persistir (Provérbios 16:32), e permanecer firme (Judas 21), mesmo quando existem adversidades (Jo 16:33; Tiago 5:10).

É ter convicção que no tempo certo o que está sendo plantado será colhido (2 Pedro 3:15, Gálatas 6:9). A longanimidade (paciência) faz com que preparemos a terra e plantemos as sementes, enquanto esperamos pela chuva (Eclesiastes 11:4Tg 5:7).

Paciência pode significar:

  • Aguentar por um longo tempo situações ou acontecimentos que se opõe a nossa vontade e que podem gerar sofrimento, ou no mínimo desconforto.
  • Tolerar os pontos fracos das outras pessoas, sejam estas irmãos ou não.
  • Ser paciente é não guardar rancor, não responder asperamente diante de uma grosseria, não revidar e não gritar diante de irritações ou frustrações.
A falta de paciência pode levar a muitos outros pecados como reclamações (murmurações), ira descontrolada, maledicência e gritaria.

A paciência é um viés do fruto do Espírito, porque Deus é paciente. Em trechos do Antigo Testamento Ele descreve-se para Moisés como um ser tardio em irar-se. Em muitas vezes Ele revela essa paciência, quando volta a ter misericórdia do povo de Israel e quando decidi perdoar os seus pecados.

Expandindo para o Novo Testamento, encontramos Jesus. Como exemplo de paciência Ele suporta os sofrimentos diários da vida humana. Pedro descreve essa paciência quando afirma:
"O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente" (1 Pd 2:23).

Conclusão


Quando a paz parece distante, lembre-se de que ela tem sua origem em Deus, é um presente (dádiva) dEle para nós, estará sempre presente quando precisar e não se sujeita às circunstâncias. Esta paz faz parte da vida daqueles que foram transformados pela graça de Deus e descansam nEle, sendo manifestada porque eles experimentam, bem de perto, o preenchimento espiritual que afasta toda dúvida e faz reinar no coração a calmaria do Espírito Santo.

O exercício da paciência é uma qualidade bastante difícil nos dias em que vivemos, principalmente devido ao corre-corre de nosso dia a dia, mas é de imprescindível importância para o crente que deseja ir morar no céu. É nos momentos de maior tensão que somos testados nessa qualidade do fruto do Espírito que está implantada em nós. É notado e louvado o cristão que consegue ser paciente diante das adversidades que surgem em seu viver terreno. Somente com a ajuda do Espírito Santo é que conseguimos exercer paciência e ajudar aos que estão a nossa volta, a passar pelas tribulações do cotidiano.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

FRUTO DO ESPÍRITO — 3) ALEGRIA

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22,23).

O que lhe dá alegria no dia a dia?


Se pararmos para pensar iremos concluir que pelo menos três situações despertam alegria em nós:
  1. Nos sentimos alegres  quando estamos com pessoas que amamos, familiares ou amigos. Podemos dizer que nesse sentido a alegria é relacional, os relacionamentos podem fazer com que nossos olhos brilhem e podem nos dar esperança.
  2. Nos sentimos alegres  quando recebemos boas notícias, um parente, um amigo ou um irmão em Cristo foi contaminado pelo novo coronavírus, então, você recebe a notícia que ele conseguiu vencer a Covid-19 e entra para lista dos que sobreviveram à contaminação pelo vírus; você recebe uma ligação anunciando que foi aceito em determinado emprego ou vê seu nome na lista de aprovados daquele concorrido concurso público. As boas notícias têm o poder de mudar o nosso ânimo e nos deixar alegres, portanto ela é alegria celebrativa.
  3. Por último, nos sentimos alegres por estarmos vivos  A simples capacidade de dar uma volta em um parque, a capacidade de correr, sentir o vento, contemplar um por do sol, executar com êxito uma nova tarefa, o privilégio de estar atuando ministerialmente na Obra de Deus, enche nosso coração de alegria. A alegria é criacional.
Estes três motivos de alegria poderão sempre estar presentes na vida do cristão. Ele pode usufruir de alegria relacional porque recebeu uma família verdadeira e genuína que é a Igreja, pode ter alegria celebrativa porque recebeu a melhor de todas as boas notícias: as boas novas do evangelho. E a alegria criacional, pois sabe que é amado e capacitado por Deus para fazer o bem e usufruir da criação.

Por último a alegria do cristão ainda está em conhecer e obedecer os mandamentos (ordenanças, princípios) de Deus. Davi em muitos dos seus salmos afirma 
"tenho prazer nos teus mandamentos"
No texto de Neemias 8 o povo de Israel se alegrou sobremaneira porque entenderam e obedeceram os mandamentos de Deus. 

Alegria pela presença de Deus

"Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente" (Salmo 16:11).
Primeiro devemos saber que plenitude é algo que significa algo feito, completo e perfeito. Isto quer dizer que na presença de Deus existe uma alegria plena, completa. E isso na Igreja de Deus não é diferente. Porém enquanto em muitos lugares alguns tem desfrutado de uma alegria plena, outros tem desfrutado de uma tristeza plena.

O que vai diferenciar entre uma e outra é o grau de intimidade com Deus que possuem. Embora , hoje, não haja um avivamento tão visível, estamos caminhando em um tempo onde as coisas serão manifestas, onde a "peneira de Deus" está sendo sacudida. Aqueles que buscam em Deus verão nitidamente e como nunca antes, quem realmente é de Deus e quem não é. Não digo mais ou menos próximos a Deus, mas se for usar uma analogia, veremos quem é lobo e quem é cordeiro na Igreja de Deus.

Será manifesto aqueles que não querem nada com Deus, pois estes não suportarão a sã doutrina (2 Timóteo 4:3,4). Também aqueles que são íntimos de Deus não suportarão mais a religiosidade. E isto vai desde um (pastor) ministro do evangelho até à ovelhas mais novas.

Creio que aqueles que tem desfrutado da plenitude de alegria em Deus nada é forçado, mas necessário. Já aqueles que não tem desfrutado disso, as coisas parecem ser forçadas e o próprio buscar a Deus acaba sendo algo enfadonho.

Gostaria de ressaltar que essa alegria não é um sentimento apenas, mas é o resultado do sentimento e atitudes para com Deus. Essa alegria referida vem de uma confiança em Deus. Essa alegria vem da paz que o Senhor dá, bem diferente da que o mundo dá, pois esta, excede todo entendimento, e guarda em Deus todo nosso coração e pensamento (João 14:27Filipenses 4:7).

Cabe ressaltar ainda que um cristão que luta para ter alegria nas circunstâncias da vida é diferente de um cristão que está sofrendo de depressão. Este último caso caracteriza-se como uma doença, e assim como uma gastrite ou asma, necessita de ajuda médica. Se você encontrar alguém que está sofrendo de depressão não tente dizer: 
"Alegre-se no Senhor! Pare com isso!" 
Isso costuma piorar o sofrimento dessas pessoas, pois o que as impede de sentir alegria são componentes orgânicos (neurotransmissores, equilíbrio hormonal) e não falta de vontade.

Conclusão


A alegria é uma consequência direta do amor. Essa não é uma alegria superficial, nem mesmo significa a ausência de aflições e dificuldades. Essa alegria é aquela que o apóstolo Pedro escreveu dizendo que é "inefável e gloriosa" (1 Pedro 1:8).

Essa alegria também é a mesma que o apóstolo Paulo sentia ao dizer: 
"...entristecidos, mas sempre alegres..." (2 Coríntios 6:10a). 
A alegria produzida pelo Espírito Santo em nós, faz com que nos alegremos mesmo diante da dor, pois somos capazes de compreender que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28).

[Praticantes — Pregações CristãsEstilo Adoração, por Daniel Conegero que é escritor, professor de teologia e pregador da Palavra de Deus. Daniel é formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele é líder do projeto evangelístico Estilo Adoração. Seus estudos bíblicos já foram lidos por mais de 10 milhões de pessoas em diversos países.]

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