"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22,23).
O que lhe dá alegria no dia a dia?
Se pararmos para pensar iremos concluir que pelo menos três situações despertam alegria em nós:
- Nos sentimos alegres — quando estamos com pessoas que amamos, familiares ou amigos. Podemos dizer que nesse sentido a alegria é relacional, os relacionamentos podem fazer com que nossos olhos brilhem e podem nos dar esperança.
- Nos sentimos alegres — quando recebemos boas notícias, um parente, um amigo ou um irmão em Cristo foi contaminado pelo novo coronavírus, então, você recebe a notícia que ele conseguiu vencer a Covid-19 e entra para lista dos que sobreviveram à contaminação pelo vírus; você recebe uma ligação anunciando que foi aceito em determinado emprego ou vê seu nome na lista de aprovados daquele concorrido concurso público. As boas notícias têm o poder de mudar o nosso ânimo e nos deixar alegres, portanto ela é alegria celebrativa.
- Por último, nos sentimos alegres por estarmos vivos — A simples capacidade de dar uma volta em um parque, a capacidade de correr, sentir o vento, contemplar um por do sol, executar com êxito uma nova tarefa, o privilégio de estar atuando ministerialmente na Obra de Deus, enche nosso coração de alegria. A alegria é criacional.
Estes três motivos de alegria poderão sempre estar presentes na vida do cristão. Ele pode usufruir de alegria relacional porque recebeu uma família verdadeira e genuína que é a Igreja, pode ter alegria celebrativa porque recebeu a melhor de todas as boas notícias: as boas novas do evangelho. E a alegria criacional, pois sabe que é amado e capacitado por Deus para fazer o bem e usufruir da criação.
Por último a alegria do cristão ainda está em conhecer e obedecer os mandamentos (ordenanças, princípios) de Deus. Davi em muitos dos seus salmos afirma
"tenho prazer nos teus mandamentos".
No texto de Neemias 8 o povo de Israel se alegrou sobremaneira porque entenderam e obedeceram os mandamentos de Deus.
Alegria pela presença de Deus
"Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente" (Salmo 16:11).
Primeiro devemos saber que plenitude é algo que significa algo feito, completo e perfeito. Isto quer dizer que na presença de Deus existe uma alegria plena, completa. E isso na Igreja de Deus não é diferente. Porém enquanto em muitos lugares alguns tem desfrutado de uma alegria plena, outros tem desfrutado de uma tristeza plena.
O que vai diferenciar entre uma e outra é o grau de intimidade com Deus que possuem. Embora , hoje, não haja um avivamento tão visível, estamos caminhando em um tempo onde as coisas serão manifestas, onde a "peneira de Deus" está sendo sacudida. Aqueles que buscam em Deus verão nitidamente e como nunca antes, quem realmente é de Deus e quem não é. Não digo mais ou menos próximos a Deus, mas se for usar uma analogia, veremos quem é lobo e quem é cordeiro na Igreja de Deus.
Será manifesto aqueles que não querem nada com Deus, pois estes não suportarão a sã doutrina (2 Timóteo 4:3,4). Também aqueles que são íntimos de Deus não suportarão mais a religiosidade. E isto vai desde um (pastor) ministro do evangelho até à ovelhas mais novas.
Creio que aqueles que tem desfrutado da plenitude de alegria em Deus nada é forçado, mas necessário. Já aqueles que não tem desfrutado disso, as coisas parecem ser forçadas e o próprio buscar a Deus acaba sendo algo enfadonho.
Gostaria de ressaltar que essa alegria não é um sentimento apenas, mas é o resultado do sentimento e atitudes para com Deus. Essa alegria referida vem de uma confiança em Deus. Essa alegria vem da paz que o Senhor dá, bem diferente da que o mundo dá, pois esta, excede todo entendimento, e guarda em Deus todo nosso coração e pensamento (João 14:27; Filipenses 4:7).
Cabe ressaltar ainda que um cristão que luta para ter alegria nas circunstâncias da vida é diferente de um cristão que está sofrendo de depressão. Este último caso caracteriza-se como uma doença, e assim como uma gastrite ou asma, necessita de ajuda médica. Se você encontrar alguém que está sofrendo de depressão não tente dizer:
"Alegre-se no Senhor! Pare com isso!"
Isso costuma piorar o sofrimento dessas pessoas, pois o que as impede de sentir alegria são componentes orgânicos (neurotransmissores, equilíbrio hormonal) e não falta de vontade.
Conclusão
A alegria é uma consequência direta do amor. Essa não é uma alegria superficial, nem mesmo significa a ausência de aflições e dificuldades. Essa alegria é aquela que o apóstolo Pedro escreveu dizendo que é "inefável e gloriosa" (1 Pedro 1:8).
Essa alegria também é a mesma que o apóstolo Paulo sentia ao dizer:
"...entristecidos, mas sempre alegres..." (2 Coríntios 6:10a).
A alegria produzida pelo Espírito Santo em nós, faz com que nos alegremos mesmo diante da dor, pois somos capazes de compreender que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28).
[Praticantes — Pregações Cristãs; Estilo Adoração, por Daniel Conegero que é escritor, professor de teologia e pregador da Palavra de Deus. Daniel é formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele é líder do projeto evangelístico Estilo Adoração. Seus estudos bíblicos já foram lidos por mais de 10 milhões de pessoas em diversos países.]
A Deus, toda glória.
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