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quinta-feira, 23 de outubro de 2025

🧠PAPO DE PSICANALISTA🧠 — O AMOR AO DINHEIRO À LUZ DA PSICANÁLISE

A Bíblia Sagrada já nos adverte que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Timóteo 6:6-10). Mas, no texto deste artigo, mais um capítulo da nossa série especial Papo de Psicanalista, vamos ver o que nos diz a psicanálise sobre essa questão.

O dinheiro no divã


Depois que o prêmio Nobel de Economia foi dado a um estudioso (Daniel Kahneman em 2002) que relaciona finanças com processos psicológicos, as pessoas começaram a prestar mais atenção no ser humano do que nos números quando o assunto é dinheiro.

Na psicanálise, o dinheiro está ligado ao desejo inconsciente, à necessidade de controle (como o controle das fezes na infância), e à ilusão de satisfação total e autonomia que ele pode oferecer.

O dinheiro permite ao sujeito realizar fantasias de onipotência e suprir a sensação de falta, funcionando como um elo entre o indivíduo e o mundo, que o financeiramente o torna capaz de ser "outra pessoa" e experimentar certas vivências.

Segundo a psicanálise, o amor excessivo ao dinheiro, ou a avareza, está profundamente ligado a questões inconscientes que remetem à fase anal do desenvolvimento infantil e à neurose obsessiva.

O dinheiro é um objeto simbólico que pode representar poder, controle, afeto e a tentativa de preencher um vazio existencial, gerando consequências psíquicas complexas.

Entender o ser humano e o porquê de suas atitudes financeiras se tornou o objeto de desejo das pessoas que trabalham com finanças e investimentos. Mas isto não é tarefa fácil, pois não é possível saber do sujeito, simplesmente, através de testes racionais. 

Não é possível querer olhar o sujeito como um objeto de apreensão total, como se fosse um robô altamente manipulável e que responde a comandos por simples ato de vontade. 

Há fatores que influenciam o comportamento financeiro que estão além da racionalidade. 

Para a psicanálise, algo do desejo inconsciente se revela na relação com o dinheiro, bem como atua na sua constituição subjetiva. 

Sem saber, a pessoa se enlaça em problemas financeiros que estão mais ligados a conflitos internos e à questão de “quem sou eu” do que por falta de fazer contas ou analisar gastos e investimentos. 

A realização do consumo satisfaz um modo de ser – ser alguém pela soma de objetos ou pela posição idealizada.

O dinheiro como símbolo e desejo

  • Representação simbólica
O dinheiro é mais do que um objeto, ele carrega um significado simbólico profundo, representando a possibilidade de satisfação, reconhecimento e poder.

  • Conexão com o desejo

A busca por dinheiro, para o psicanalista, não é só por um objeto, mas por algo que responde ao desejo do sujeito e ao seu anseio por realizar algo que está em falta.

Dinheiro, controle e a ilusão de poder


  • Fase anal — Freud ligou o dinheiro à fase anal, na qual o controle das fezes gera no bebê uma sensação de domínio. Adultos, ao buscar dinheiro, recriam a ilusão de controle sobre o ambiente e sobre si mesmos.
  • Onipotência narcísica — O dinheiro dá a ilusão de que tudo pode ser suprido, de que a falta pode ser eliminada. Essa onipotência desejada, porém, é uma fantasia que a realidade pode desfazê-la.

Dinheiro, gozo e o desejo de ser mais

  • Desejo de gozo — O dinheiro é um objeto que condensa desejo e gozo, dando a ilusão de satisfação total, que é algo que a psicanálise entende ser impossível.
  • Transformação do sujeito — O dinheiro permite a quem o possui ser "mais" do que pode ser. Ele habilita a realização de desejos e experiências que, sem ele, não seriam possíveis, como viajar, ter conforto e acesso a bens e serviços.
Por outro lado, podemos entender, em algumas pessoas, que a necessidade de endividamento está ligada à uma dívida inconsciente, no sentido de “devo ao Outro”, onde este Outro está para além da personificação, pois só existe na relação do sujeito com ele mesmo. 

A maneira como o brasileiro lida com o dinheiro diz muito sobre a forma como olha para si mesmo e como se relaciona com o mundo. 

Os problemas relacionados ao dinheiro são, atualmente, questões trazidas para o divã como fundadores de outros conflitos e desordens.

Quando há imaturidade em lidar com perdas financeiras ou com problemas de administração de dinheiro, o sujeito se sente impotente diante de si mesmo e nas relações com os outros. 

As consequências do amor ao dinheiro na psicanálise 


Questões como conflitos de relacionamento, patologias emocionais e até problemas sexuais podem ter suas origens nas finanças, ou mesmo levar a pessoa a dificuldades de lidar com o dinheiro. 

O apego doentio ao dinheiro pode levar a uma série de consequências negativas para a saúde psíquica do indivíduo.
  • Isolamento social — A fixação no dinheiro pode fazer com que a pessoa se torne autossuficiente e distante dos outros, dificultando a construção de vínculos afetivos saudáveis. A relação com o dinheiro se sobrepõe às relações humanas.
  • Insatisfação crônica — A busca incessante por mais dinheiro, como uma tentativa de preencher um vazio, pode levar a um estado de insatisfação constante. A pessoa nunca se sente satisfeita, independentemente do quanto acumule.
  • Comportamentos antiéticos — Para sustentar a busca por dinheiro, o indivíduo pode se envolver em práticas antiéticas, que reforçam sua patologia e prejudicam os outros.
  • Sofrimento psíquico — A questão do dinheiro pode se tornar uma fonte de sofrimento psíquico, com a pessoa acreditando que sua falta de dinheiro é a razão para não ser amada, quando na verdade o problema reside em dificuldades nos relacionamentos.
  • Transferência e aversão à perda — O amor ao dinheiro pode manifestar-se em uma aversão irracional a perdas, que é um dos vieses comportamentais que podem ser entendidos a partir de uma ótica psicanalítica, envolvendo a questão da perda, do gozo e da libido.
  • Neuroses sociais — O dinheiro pode se tornar um produtor de "neuroses sociais profundas", afetando as relações com as pessoas e com as coisas, como se viu no Brasil em períodos de hiperinflação, por exemplo.

Conclusão

A importância de se trabalhar a questão do dinheiro na análise


Para a psicanálise, o dinheiro não é apenas uma questão financeira. É um objeto pulsional e simbólico que manifesta desejos e questões inconscientes.

A forma como o paciente lida com o pagamento, por exemplo, pode trazer à tona questões importantes para a análise, que o analista deve escutar não como uma mera transação, mas como uma formação do inconsciente, como um ato falho ou um lapso.

Portanto, àqueles que estudam e trabalham com finanças deverá restar o desejo de saber mais sobre quem é o sujeito que está diante de si. 

Aquele que continuar focando seu trabalho nos números e não se importar com os aspectos emocionais e psicológicos de clientes, funcionários e outros, não sobreviverá num mercado onde saber lidar com aspectos mais humanos e profundos são emergentes.

Contudo, sabemos que não há mágica e cada profissional, no seu campo de atuação deverá buscar o máximo de conhecimento para satisfazer à demanda de “entender o outro como a si mesmo”.

Superar o amor excessivo ao dinheiro implica lidar com a perda e remanejar a libido investida nesse objeto, permitindo que o sujeito construa relações mais saudáveis e satisfatórias consigo mesmo e com os outros.


Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização frequentes dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
  • O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.
E nem 1% religioso.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

TELETEMA — "VALE TUDO — INTERNACIONAL" (1988)

O famigerado, desnecessário e mal fadado remake de  "Vale Tudo" desde antes de sua estreia já vinha sendo prenunciado o seu fracasso e ainda está dando o que falar nas redes sociais.

Mas meu objetivo aqui não é ser mais a detonar com essa releitura que mais pareceu um Frankenstein de tão desconfigurado que ficou em sua forma e em sua essência. 

Neste capítulo, retomando a nossa série especial de artigos "Teletema", vou me focar em falar sobre a trilha sonora internacional da versão original da novela, exibida em 1988.

Uma trilha, uma história


A trilha sonora internacional de "Vale Tudo" foi um retrato preciso de seu tempo, unindo grandes sucessos do pop e do rock da época a canções de artistas conceituados, e se tornando uma das mais memoráveis da história das novelas.

O álbum não apenas acompanhou o ritmo intenso da trama de Gilberto Braga (✰1945/✟2021), Agnaldo Silva e Leonor Bassères (✰1926/✟2004), mas também ajudou a moldar a percepção dos personagens e a atmosfera sofisticada da produção.

Grandes nomes do cenário internacional estiveram na compilação de "Vale Tudo — Internacional".

Curiosamente apesar de serem hits radiofônicos, que estouraram não só nas rádios FMs, mas também nas pistas de danças da época, algumas dessas músicas tocaram pouquíssimo durante a novela e nem sequer foram escolhidas para um personagem específico, porém deram muita credibilidade ao LP.

É o caso de 'Where do Broken Hearts Go?' — essa só tocou durante as exibições das cenas do próximo capítulo, o que era comum nas novelas da época —, balada romântica de Whitney Houston (✰1963/✟2012),  'Lost In You', do Rod Stewart, 'Pink Cadillac', de Natalie Cole (✰1950/✟2015) e a dançante 'Silent Morning', do Noel — que serviram como temas de locações em algumas cenas.

O contexto da trilha

Uma novela icônica e sua música


"Vale Tudo" foi uma novela que marcou a sociedade brasileira ao abordar temas como corrupção, valores morais e a dicotomia entre a ética e a ambição.

A trilha sonora internacional serviu como contraponto e complemento a essa narrativa densa, trazendo uma sonoridade moderna e cosmopolita que embalava as cenas de drama e romance, principalmente nas ambientações da Zona Sul carioca e nos encontros sociais da alta sociedade.

O álbum, produzido pela Som Livre, foi um sucesso de vendas, impulsionado pela popularidade da novela. As músicas se tornaram hits em rádios, festas e danceterias ficando marcadas na memória afetiva do público.

Destaques do álbum

A capa, um capítulo à parte

Ah, mas antes de continuar, deixe-me abrir um parênteses para falar sobre a belíssima capa.

Quando o LP foi lançado já me chamou atenção pela capa. Era final da década de 80 e a curiosidade de quem viria na capa das trilhas das novelas ainda era uma das grandes expectativas dos fãs de teledramaturgia.

O LP trouxe na capa e contracapa o casal Afonso Roitman e Solange Drupat (Cássio Gabus Mendes e Lídia Brondi, respectivamente) em duas fotos românticas.

Na trama, eles namoraram no início da novela, mas que por uma armação da pérfida e inescrupulosa Maria de Fátima (Glória Pires), passaram praticamente a novela toda separados — com exceção do capítulo em que Afonso engravida Solange, dando uma reviravolta na trama —, só conseguiram finalmente ser felizes no último capítulo.

Assim como a trama e a trilha, a capa também é clássica. No decorrer da novela o casal começou um namoro na vida real, e em 1991, se casaram, quando infelizmente nossa cherrie Lídia Brondi, a "mocinha Duprat", resolveu abandonar  de vez sua bem sucedida carreira de atriz, para se dedicar à família e uma nova profissão (atualmente, é psicóloga e ela Cássio seguem muito bem casados).

Agora sim, vamos ao

Faixa a faixa


A seleção de músicas da trilha internacional de "Vale Tudo" foi eclética, reunindo artistas de diferentes gêneros e nacionalidades.

"Vale Tudo" Internacional já abria com uma das músicas mais tocadas dentro da novela

  • 01) 'Father Figure' na voz inconfundível do George Michael exalando sensualidade. 
A canção, extraída do álbum "Faith", de George Michael (✰1963/✟2016), embalava o romance e o casamento de Leila (Cássia Kiss) e Marco Aurélio (Reginaldo Faria).

A Leila começava a novela como ex-mulher do Ivan (Antônio Fagundes), teve um romance com o Renato (Adriano Reys — ✰1933/✟2011) e terminava a trama como esposa do corrupto vilão Marco Aurélio (Reginaldo Faria) com direito a ser escolhida assassina da Odete Roitman (Beatriz Segall — ✰1926/✟2018) e fugir do Brasil junto com o marido, com direito a banana e tudo.

Já naquela década a Cássia Kiss brilhava em cena! A música havia sido lançada um ano antes, em 1987, toda amparada por um clipe pop que ganhou o prêmio de melhor direção da MTV.

  • 02) A sequência vem com a balada 'Where Do Broken Hearts Go?'  — Whitney Houston.
Como já dito anteriormente, essa belíssima canção, faixa do álbum "Whitney", o segundo de estúdio dela, de 1987, a música foi o quarto single álbum e se tornou sétimo número um consecutivo da cantora. Poderia ter sigo melhor aproveitada durante a novela.
  • 03) Em seguida vem 'Lost In You'Rod Stewart.
Lançada em 1988 como o primeiro single do décimo quinto álbum de estúdio, "Out of Order", do britânico, essa gostosa canção é outra que devia ter sido mais aproveitada na novela, porém, só foi executada durante poucas cenas, como tema de locação do núcleo jovem. 
  • 04) 'Crying Overtime'Alexander O'Neal
O casal teen da trama — Thiago e Fernanda — vividos pelo Fábio Vilaverde e Flávia Monteiro, encantou o público jovem com muita beleza e talento. Em 1988, ainda não tinha "Malhação" (que só estrearia 7 anos depois ), e eram as novelas quem revelavam os jovens talentos para o grande público.

Os dois ganharam como tema 'Crying Overtime' do Alexander O'Neal, cantor de R&B Americano, compositor e arranjador de Minneapolis, Minnesota. Com uma carreira de mais de 30 anos, Alexander é um bem sucedido cantor de soul rhythm and blues, e ganhou destaque no início da década de 80, como cantor solo, lançando mais de 14 singles que chegaram as paradas das 40 melhores do Reino Unido.
  • 05) 'I Get Weak' — Belinda Carlisle

Não foi um grande hit e só tocou nas cenas dos próximos capítulos.
  • 06) 'Il Faut Savoir' —  Charles Aznavour
A grande vilã Odete Roitman, vivida magistralmente pela saudosa Beatriz Segall, que  adorava detonar o Brasil e os brasileiros, e talvez por isso mesmo todo mundo adorava odiá-la em cena, e isso a transformou em referência como vilãs da teledramaturgia.

No decorrer da trama, a toda poderosa se envolve com César (Carlos Alberto Ricelli), e mesmo sem perceber acaba se apaixonando completamente pelo mau caráter, que só via na relação uma maneira de ganhar dinheiro. Para acompanhar essa relação, Odete ganhou como tema a chiquérrima 'Il Faut Savoir', do Cantor, ator e compositor francês Charles Aznavour (✰1924/✟2018).
  • 07)  'Baby Can I Hold You?' Tracy Chapman, fecha o lado 01 do LP.
Foi, sem dúvida, o grande hit da trilha que se popularizou nas rádios nos quatro cantos do país.

A música da Tracy Chapman foi o tema internacional dos protagonistas Raquel e Ivan, vividos pela Regina Duarte e Antônio Fagundes e essa sim, tocou à exaustão no decorrer da novela e também se transformou em um dos carros chefe do disco.

Já na abertura do lado 02, temos a "arrasa quarteirão" 
  • 01) 'Silent Morning'  — Noel
Muito embora essa canção não tenha sido executada em absolutamente nenhuma cena da novela, ela foi um enorme sucesso tanto nas rádios, quanto nas pistas de danças.

'Silent Morning' fez parte do álbum de estreia — que veio a ser o único — do cantor de freestyle e dance music estadunidense, Noel Pagan, "Noel", tendo, também, se tornado o grande hit na carreira dele, alcançando o 47° lugar na Billboard Hot 100.
  • 02) 'Pianno In The Dark' — Brenda Russel feat. Joe Esposito
Lilia Cabral tinha uma personagem secundária na trama, mas seu brilho e talento já estavam lá timidamente dentro da atriz. Sua interpretação como Aldeíde Candeias acabou ganhando muito destaque depois de uma das clássicas cenas da trama, na qual encara seu chefe opressor Marco Aurélio e lhe diz umas boas verdades, demitindo-se da TCA e se casando com um milionário.

As aventuras e loucuras da personagem foi acompanhada por esse hit da Brenda Russell, que teve a participação nos vocais do cantor Joe Esposito (que teve o nome grafado errado na capa, com um "x" no lugar do "s"). A canção é uma linda balada e é outra que poderia ter sido bem mais aproveitada na trama.
  • 03) 'Free As Bird' — Supertramp
Como já dito, Solange e Afonso passam praticamente a trama inteira separados, no decorrer desse tempo, a editora de moda, acaba se envolvendo com o colega de trabalho Mário Sérgio, vivido pelo Marcos Palmeira, quase estreante na TV, ele havia feito um ano antes o Creonte de "Mandala"  (1987).

O casal chegou a morar juntos e ganharam como tema internacional a música 'Free a Bird' da banda Supertramp. A música era o título do último álbum da banda, que depois de anos na estrada, encerrava sua trajetória exatamente naquele ano de 1988.
  • Na sequência, outro grande hit radiofônico, 04) 'Paradise' — Sade
Maria de Fátima e César Ribeiro, os inesquecíveis personagens vividos pela, sem dúvida foi o melhor casal de "Vale Tudo". A química entre os dois personagens era perfeita, tanto nas cenas românticas, quanto nas armações.

Aprontaram de tudo para se dar bem e nunca se deixaram. Um literal amor bandido! Para coroar essa relação, e já que o casal não ganhara um tema nacional a sua altura, o internacional valeu por dois.

A cantora inglesa Sade vinha de uma trilha de sucessos e 'Paradise' encabeçava seu terceiro disco, "Stronger Than Pride", de 1988,  que entrava na lista dos 10 mais da Billboard.
  • 05) 'Lion In My Heart' — Thunder Newcome
É tipo chuchu num churrasco. Daquelas faixas que estão no disco por estar. Nunca foi tocada nem nas cenas dos próximos capítulos e, ao menos que eu saiba, não chegou a ser sucesso nas rádios. Não tenho nenhuma informação sobre essa banda. Pula pra próxima.
  • 06) 'Pink Cadillac' Natalie Cole
Essa música é um cover. A versão original é de Bruce Springsteen. Essa regravação marcou o retorno de Natalie Cole às paradas de sucesso. Chegou a tocar em algumas poucas cenas, como tema de locação e só.
  • Fechando a trilha, temos a clássica 07) 'Me In Tutto Il Mondo', Ornella Vanoni
A atormentada Heleninha Roitman, outra estrela de "Vale Tudo", imortalizada na história da teledramaturgia pela brilhante veterana Renata Sorrah, vivia na trama o drama de ser dependente do alcoolismo e entre uma melhora e outra se apaixona, e com uma ajudinha da mãe, casa-se com Ivan.

A personagem ganhou como tema internacional 'Me In Tutto Il Mondo', um clássico da cantora italiana Ornela Vanoni, que, aliás, sempre esteve presente nas trilhas das tramas do Gilberto Braga.

Conclusão

O legado da trilha


A trilha sonora internacional de "Vale Tudo" é um exemplo clássico de como a música pode se tornar um elemento indissociável de uma obra televisiva.

Ao unir sucessos globais com a narrativa brasileira, a novela não apenas se destacou na história da teledramaturgia, mas também ajudou a popularizar artistas e gêneros musicais no Brasil, deixando uma marca duradoura na memória cultural do país.

O disco bateu o recorde anterior de vendagem de LPs e K7s: vendeu 1.443.154 cópias, ultrapassando a trilha internacional de "Dancin' Days", outra de Gilberto Braga, de dez anos antes.

Este recorde, no entanto, foi novamente batido na sequência, com a trilha internacional da sua substituta, "O Salvador da Pátria", que vendeu mais de 1.463 mil cópias. 

No ranking das trilhas de novelas mais vendidas, o disco internacional de "Vale Tudo", portanto, está em terceiro lugar, perdendo apenas para as trilhas "O Salvador da Pátria — Internacional" (2º lugar) e "O Rei do Gado — Volume 1" (1º lugar). 

[Fonte: "Teletema: A história da música popular através da teledramaturgia brasileira", Guilherme Bryan e Vincent Villari, 512 páginas, Dasha Editora, 2014]
Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

PERDÃO: UMA PERSPECTIVA BÍBLICA

"Suportai-vos uns aos outros, e perdoai-vos mutuamente, caso alguém tiver queixa contra outro. Como o Senhor vos perdoou, assim também fazei" (Colossenses 3:13).
Perdão: quantas vezes já ouvimos essa palavra e nos esquivamos dela? Do simples pedido de desculpas no dia a dia, às situações mais difíceis e dolorosas. Perdoar e pedir perdão nem sempre são tarefas fáceis.

Perdoar os outros não é uma opção para os cristãos: é um mandamento. Em Mateus 6:12, Jesus ensina-nos a orar, 
"Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores".
Ele tornou claro que a oferta de perdão de Deus é inseparável da nossa vontade de perdoar os outros. 

Eis aí o grande desafio: para que sejamos alcançados pelo perdão de Deus, é preciso que estejamos dispostos também a perdoar... na mesma proporção.

Então, qual é a natureza deste vínculo?

Como agir com compaixão em uma dura traição, em um crime ou um grave desrespeito? 

Às vezes parece impossível, não é?

Mas o que vamos refletir aqui hoje é que perdoar faz parte da nossa existência e é requisito para uma vida mais plena e coerente com o Reino de Deus. Vamos pensar juntos?

O perdão não como um conceito religioso, mas como uma prática


Em primeiro lugar, perdoar os outros, quando eles nos fazem mal, faz parte da nossa gratidão a Deus por ter perdoado os nossos pecados através da morte de Jesus na cruz.

O perdão de Deus baseia-se exclusivamente no seu amor e na sua graça incondicional.

Nós não o merecemos. A palavra grega para pecado, em Mateus 6:12, significa literalmente "dívida".

Porque quebramos a lei de Deus, temos dívidas com Ele que jamais poderemos ressarcir.

Se pedirmos a Deus que perdoe nossas dívidas enormes, enquanto recusamos perdoar as pequenas dívidas que as pessoas têm conosco, estaremos agindo, na melhor das hipóteses, de maneira inconsistente e, na pior das hipóteses, de maneira hipócrita.

Perdoar não se trata de amnésia memorial


Há muita gente que, de maneira equivocada, acredita que perdoar é esquecer o que de mal nos feito pelos outros. Há no nosso meio, quem até pregue, ensine esse disparate.

Eu digo sobre quem anda ensinando essa asneira, o mesmo que Jesus disse aos mestres da lei:
"Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los" (Mt 23:4).
Perdoar, diferentemente do que pode parecer à primeira vista, não é esquecer.

Não é fácil, mas é necessário  


O perdão faz parte de um processo que, muitas vezes, é doloroso, mas extremamente necessário para a nossa libertação.

É como mexer em uma ferida. Resistimos em mexer nela, em abrir e passar o remédio necessário. Mas é dessa forma que ela irá cicatrizar e não doer mais.

Expor o ferimento da alma e tratá-lo, não é um ato confortável, mas crucial para que possamos alcançar a cura.

E agora, vamos à perguntar que não quer calar:

Quantas vezes perdoar?


E depois de incorporar o perdão, quantas vezes devo perdoar? Essa pergunta foi feita diretamente a Jesus pelo discípulo Pedro, como consta também na narrativa do Evangelho de Jesus por Mateus.

Pedro pergunta: 
"Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?" 
E Jesus responde: 
"Não lhe digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (Mt 18:21-23).
  • Vamos fazer as contas? 70 x 7 = 490
O esperto Pedrão até tentou nos aliviar a barra, mas Jesus não nos deu mole.

Jesus nos mostra nessa passagem que o perdão não é uma obrigação que podemos cumprir como um checklist nas nossas vidas.

Trata-se de uma postura, de um processo progressivo que deve nos acompanhar sempre por onde formos.

Somos imagem e semelhança de Deus


Deus tem compaixão e misericórdia de nós e nos perdoa por todas as nossas falhas. 

O perdão de Deus para os nossos pecados não conhece limites. Por isso dá para compreendermos a resposta de Jesus à pergunta de Pedro

O esforço em perdoar é uma resposta concreta ao nosso Pai de que estamos nos dedicando a nos tornarmos pessoas melhores em nossas jornadas.

Ou seja, quando praticamos o perdão, mais nos tornamos semelhantes ao nosso Pai.

Jesus, luz de nossas vidas


Uma maneira de irmos além nesse pensamento sobre a importância do perdão é nos perguntarmos: por que devo perdoar?

Para nos ajudar, uma inspiração está nas próprias palavras de Jesus, registradas por Evangelistas, na Bíblia:
"De fato, se vocês perdoarem aos homens os males que eles fizeram, o Pai de vocês que está no céu também perdoará a vocês" (Mt 6:14).
"Quando vocês estiverem rezando, perdoem tudo o que tiverem contra alguém, para que o Pai de vocês que está no céu também perdoe os pecados de vocês" (Marcos 11:25).
Podemos pensar, a partir das palavras de Jesus, que é possível vivermos uma vida liberta, sem amarras, em paz conosco e em harmonia com Deus.

Uma forma de conseguirmos é praticando o que Jesus nos ensinou.

Jesus deu a sua própria vida para que fôssemos perdoados de nossos pecados e, assim, nos abriu a porta para alcançarmos a vida eterna.

Fica claro nas suas lições que perdoarmos aos nossos irmãos é o que ele espera de nós, independentemente do que
"Perdoar é permitir que a pessoa se aproxime" (Efésios 2;13).
Perdoar é uma união de arrependimento e sacrifício.

Só há perdão se uma das partes estiver de fato arrependida e a outra verdadeiramente disposta a sentir a compaixão.

Perdoar requer assumir os erros que cometemos e, acima de tudo, nos perdoarmos a nós mesmos. O que exige sempre um primeiro passo: abrir a porta da alma.

A consequências da prática do perdão

O perdão cura

O perdão de coração aos nossos irmãos nos aproxima das lições de Jesus e dos caminhos que Deus nos reservou.

É algo que nos torna pessoas melhores não só para nós mesmos, mas para todos os que estão à nossa volta.

Esperamos que essa reflexão possa ajudar a espalhar dentro de nós mesmos e entre nossos amigos, familiares, vizinhos e todos os seres humanos na Terra, o perdão.

Que possamos praticá-lo de forma cada vez mais frequente e genuína em nossas vidas.

'Perdão' — Paulo César Baruk, faixa do álbum "Graça Quase Acústico (rs)", ℗2015, PCB 

Conclusão


Finalmente, perdoar os outros pelo que nos fizeram é um teste infalível da nossa fé.

A nossa fé faz uma diferença verdadeira na nossa vida? Perdoar os outros não é fácil.

Não é natural — a nossa resposta natural é querer vingança. Porém, Jesus perdoou os seus inimigos que o crucificaram — antes de morrer ele orou: 
"Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo" (Lucas 23:34). 
Pode-se objetar, dizendo-se que Jesus era o Filho de Deus e nós não somos, que está além da nossa natureza humana pecadora amar os nossos inimigos como Jesus mandou.

Entretanto, se o cristianismo consiste em ter uma relação pessoal com Deus, e se Deus é real e poderoso, então, certamente, ele capacitará as pessoas que nele confiam para que sintam o poder do seu amor e do seu perdão nas suas próprias vidas.

Sem perdão, não há paz genuína. Como todos nós fazemos mal e nos magoamos uns aos outros, precisamos pedir perdão tanto quanto perdoar.

Dizer que sentimos muito e pedir o perdão das pessoas a quem causamos mal, às vezes, é mais difícil do que perdoar os que nos causaram mal.

Porém, se, com a ajuda de Deus, decidirmos fazer do perdão a nossa forma de vida, isto nos levará à paz – paz conosco, com os outros e com Deus.

Esta paz é uma benção grande e maravilhosa, da qual Deus quer que todos usufruamos.


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domingo, 19 de outubro de 2025

OUTUBRO ROSA — O CÂNCER DE MAMA MASCULINO É RARO, MAS É REAL

⚠️IMPORTANTE: ESTE ARTIGO É DE CUNHO MERAMENTE INFORMATIVO. AO SINAL DE QUALQUER SINTOMA, DEVE-SE PROCURAR POR ATENDIMENTO MÉDICO ESPECIALIZADO.⚠️
O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização e combate ao câncer de mama.

O objetivo da campanha é alertar a sociedade sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento da doença.

O mês é marcado por diversas ações, como palestras, eventos e campanhas informativas, para alertar sobre os sinais da doença e incentivar a realização de exames preventivos, como o autoexame e a mamografia.

A campanha começou nos anos 90, nos Estados Unidos, com a distribuição de laços cor-de-rosa aos participantes da "Corrida pela Cura", organizada pela Fundação Susan G. Komen.

O laço cor-de-rosa é o principal símbolo da campanha, representando a luta e a esperança na batalha contra a doença.

Porém, apesar da abordagem da campanha se bem efetiva e mais específica ao público feminino, pouco se fala sobre o problema do câncer de mama no público masculino. 

O câncer de mama é uma doença extremamente comum. É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres.

Muitos pensam ser uma doença exclusivamente feminina, mas você sabia que os homens também podem ser acometidos por essa patologia?

É sobre esse assunto sério que iremos falar no texto deste artigo.

O que se sabe sobre o câncer de mama em homens?


O câncer de mama em homens não é comum e corresponde a cerca de 1% do total de casos de câncer de mama que são diagnosticados.

Normalmente, a doença está ligada à idade e costuma aparecer em homens mais velhos, a partir dos 60 anos.

Infelizmente, pela resistência em procurar ajuda médica entre os homens, muitos casos são diagnosticados já em estágio avançado.

Continue a leitura para entender mais sobre câncer de mama em homens e como ele é diagnosticado.

A importância do diagnóstico precoce


O câncer de mama em homens é uma doença pouco conhecida. Sua abordagem em ensaios clínicos e publicações é pouco frequente.

Justamente por ser mais raro, não existe rastreamento de câncer de mama (ou seja, não há recomendação para fazer a mamografia de rotina), a não ser que cheguem ao médico com alguma queixa na mama.

Portanto, o mais importante: que cada homem preste atenção ao seu corpo.

No homem, o câncer de mama é uma doença incomum. Os casos masculinos da doença representam de 0,5 a 1% de todos os casos de câncer de mama. E representam menos de 0,5% de todos os cânceres no sexo masculino.

Quais são os fatores de risco?


De acordo estudos de especialistas em oncologia, os fatores de risco incluem: 
  • hiperestrogenismo,
  • idade,
  • ascendência judaica,
  • história familiar e
  • síndrome de Klinefelter.
Cerca de 90% dos tumores são ductais invasivos. De 80 a 90% dos casos apresentam receptores de estrógeno e progesterona positivos.

Qual o tratamento?


O tratamento é semelhante ao do câncer de mama na mulher, ou seja, baseia-se no uso isolado ou combinação dos seguintes métodos de tratamento conforme o estadiamento:
  • cirurgia,

  • hormonioterapia,

  • quimioterapia e radioterapia são usadas, seguindo os guidelines femininos.
Os fatores prognósticos incluem tamanho tumoral, grau histológico e comprometimento linfonodal.

O câncer de mama é similar em homens e mulheres; todavia, os casos masculinos apresentam particularidades imuno-histoquímicas, mas não existem estudos suficientes para avaliar o impacto dessa característica no prognóstico e tratamento dessa neoplasia.

Quais são os sintomas do câncer de mama em homens?


Os sintomas do câncer de mama em homens são similares nódulo na mama, alterações cutâneas, retração de mamilo, úlcera na pele e/ou linfonodos aumentados na axila.

Devido à raridade da doença nos homens, não existe indicação para realização de mamografia como rastreio populacional.

Devido ao baixo volume de dados de estudos prospectivos em homens com a doença, extrapola-se os dados de estudos realizados em mulheres e são utilizados também dados de estudos retrospectivos e relatos de caso para embasar a escolha de tratamento.
O câncer de mama em homens serve como sinal de alerta para que eles não abram mão de um acompanhamento regular de saúde. 
Afinal, não é porque esse tipo de câncer é mais comum entre as mulheres que a possibilidade deve ser descartada entre os homens.

Conclusão

Neste vídeo, veja os mitos e as verdades 
sobre o câncer de mama masculino.
Ao primeiro sinal de um caroço na mama e alterações no mamilo, é bom agendar uma consulta com um mastologista.

O aumento da mama no homem, ou mesmo o caroço, pode ser só uma ginecomastia — o que é mais comum —, que significa um aumento totalmente benigno da glândula mamária do homem, sem risco para câncer de mama.

Quando o diagnóstico e o tratamento ocorrem no mesmo estágio, a taxa de cura para homens é semelhante à das mulheres.
A conscientização sobre a existência do câncer de mama em homens é crucial para um diagnóstico precoce e um melhor prognóstico.

  • TODAS AS INFORMAÇÕES QUE CONSTAM NESTE ARTIGO, FORAM EXTRAÍDAS DE PUBLICAÇÕES ESPECIALIZADAS, DISPONÍVEIS NA INTERNET PARA PESQUISAS E CONFIRMAÇÕES. 

⚠️IMPORTANTE: ESTE ARTIGO É DE CUNHO MERAMENTE INFORMATIVO. AO SINAL DE QUALQUER SINTOMA, DEVE-SE PROCURAR POR ATENDIMENTO MÉDICO ESPECIALIZADO.⚠️

Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
  • Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização frequentes dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
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E nem 1% religioso.

sábado, 18 de outubro de 2025

EU NÃO ME ESQUECI — CRIMES ENVOLVENDO PASTORES — 4] O CASO PRª. AILSA REGINA

🚨Válido salientar que as respectivas denominações e/ou instituições das quais faziam parte os criminosos citados, absolutamente nada têm a ver com os desvios de conduta e moral deles, uma vez que, desvios de conduta e de moral são inerentes a todos os segmentos da sociedade. 
🚨Os casos que serão aqui relatados são oficiais e estão todos em linha com as denúncias oferecidas ao Ministério Público e em conformidade com publicações já anteriormente amplamente veiculadas pelos órgãos de imprensa, estando todos disponíveis para consultas na internet. 
🚨Todos os links de pesquisas e citações estão disponíveis ao final de cada um dos artigos, dando os devidos créditos autorais.
Nessa quarta sequência da nossa série especial de artigos Eu Não Me Esqueci, vamos relembrar o caso de um feminicídio ocorrido Goiás, no ano de 2017.

A vítima

Pastora Ailsa Regina Gonzaga — Reprodução Redes Sociais

O desaparecimento


A família da pastora Ailsa Regina Gonzaga, de 40 anos, procurava pela mulher que estava desaparecida há mais de um mês, em Goiânia.

De acordo com a irmã dela, Deborah Cristina Gonzaga, Regina, como é conhecida, saiu de casa para alugar uma casa, deixando os dois filhos, de 15 e 11 anos, e não voltou mais. 

À época dos fatos, ela deu a seguinte entrevista à TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo nas regiões de Goiás e Tocantis:
"Ela acordou pela manhã, chamou um carro de um aplicativo, e falou para as crianças que iria olhar uma casa para alugar e, desde então, nunca mais voltou. As crianças estão comigo. É uma total incerteza, A gente não sabe de nada, é uma aflição".
Ainda de acordo com ela, Regina tinha saído de casa no dia 8 de novembro de 2017, com a intenção de alugar um imóvel, mas, segundo a família, poucas horas depois ficou incomunicável e não voltou mais para casa.

Segundo a irmã, a pastora realizava trabalhos em uma clínica de recuperação e, na véspera do desaparecimento, participou normalmente das atividades.

O Crime

A descoberta do assassino

Reprodução da internet

Na manhã do dia 29 de dezembro de 2017, a Polícia Civil de Goiás apresentou o então denominado pastor Alexandre Souza e Silva, de 47 anos, como o assassino confesso da também pastora Ailsa Regina.
O caso chocou toda a comunidade, já que Alexandre, que se apresentava como pastor, tinha uma atuação expressiva pregando, dando testemunhos e inclusive "ministrando curas e milagres" nas igrejas evangélicas da região.
Como álibi para se aproximar da vítima, Alexandre alegou que estava interessado em pregar na igreja de Ailsa. E os dois chegaram a fazer trabalhos evangelísticos juntos.

O delegado do caso contou que ele foi várias vezes na casa da vítima no Jardim Caravelas, em Goiânia, para acertar a sua visita.
"Ele conta que chamou a vítima para sair no dia do crime e a assassinou, escondeu o corpo em uma mata em Aragoiânia e retornou para Águas Lindas", 
contou o delegado.

Durante apresentação à imprensa, o líder religioso disse que cometeu o crime por que era perseguido pela pastora, que teria tentado "reatar" um antigo relacionamento entre eles.

Ainda de acordo com a versão dada por Alexandre, ele teria apenas reagido, já que a mulher teria tentado matá-lo antes.
"Falei que não gostava mais dela, e ela tentou me golpear"
declarou.

A polícia, contudo, não acreditou na versão e sustentou, com base nas investigações, que o crime tinha sido premeditado.

O pastor foi preso no dia anterior, 28/12/2017, em Brasília, e apontou para a polícia o local onde teria enterrado o corpo de Ailsa, numa mata no município de Aragoiânia.

A pastora estava desaparecida desde o dia 8 de novembro.

Segundo os resultados das investigações da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), Alexandre era foragido da justiça e respondia por um crime de latrocínio ocorrido no ano de 2002, em Itumbiara.

Além disso o homem ainda era suspeito de outros crimes, cometidos contra outras ex-companheiras.

De acordo com informações repassadas pelo próprio autor, Ailsa foi morta a facadas no mesmo dia em que desapareceu.

O corpo, que já estava em estado de decomposição, foi localizado no dia 28 de dezembro na zona rural de Aragoiânia.

Um par de sandálias e uma aliança contendo o nome da vítima foram encontrados no local indicado pelo suspeito, o que ajudou na identificação.

Os Desdobramentos

O julgamento


O julgamento de Alexandre de Souza e Silva, condenado pelo assassinato da pastora Ailsa Regina Gonzaga, ocorreu em maio de 2019, em Guapó (GO). Isso porque, apesar de a vítima ser de Brasília, o crime aconteceu em Goiás.

Resumo do caso e do julgamento

  • O crime — Em dezembro de 2017, Ailsa desapareceu em Brasília e seu corpo foi encontrado dias depois, enterrado em um matagal em Aragoiânia (GO), com golpes de faca.
  • A confissão — Alexandre Souza e Silva, que também era pastor e tinha um relacionamento com Ailsa, confessou ter cometido o assassinato. Ele alegou que era perseguido pela vítima, que queria reatar o relacionamento, o que foi refutado pelo Ministério Público.
  • O julgamento — Alexandre foi a júri popular em maio de 2019, em Guapó.
  • A condenação — O júri considerou o pastor culpado e ele foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O Ministério Público afirmou que o réu cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento. Durante o julgamento o próprio réu falou que agiu por legítima defesa, versão não aceita pelo júri.
De acordo com informações do Ministério Público de Goiás, a sentença diz que o júri considerou que Alexandre cometeu os crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. 

Conclusão


O Ministério Público afirma que o réu cometeu o assassinato por não aceitar o desejo da mulher em romper um relacionamento amoroso extraconjugal entre eles. 
Válido salientar que a família da vítima sempre negou esse suposto relacionamento.
O julgamento foi presidido pela juíza Rita de Cássia Rocha Costa da Comarca de Guapó. 
"As consequências do crime se estendem além do que prevê o tipo penal, vez que os filhos da vítima, conforme relatado, sofreram grandes danos, inclusive, de saúde"
disse a magistrada.

A irmã da pastora Ailsa Regina, Débora Cristina, à época da condenação, comentou a decisão.
"Vejo como o começo da Justiça sendo feita. Porque para mim, ela será feita quando chegar ao final dos 21 anos. 
Por enquanto ainda é só um juízo. Por hora tivemos uma resposta satisfatória",
afirmou Débora, em entrevista à imprensa.

Quanto à ocultação de cadáver, a juíza ressaltou ainda que 
"os antecedentes de Alexandre não lhe são favoráveis, vez que o acusado possui diversas condenações (...)

O motivo do crime (ocultação de cadáver), é condenável, pois ocorreu para acobertar crime mais grave",
relatou.

Ainda durante o júri, o condenado, inicialmente, disse que ficaria em silêncio, mas depois começou a responder às perguntas de maneira monossilábica.

Ele confirmou que já foi condenado por latrocínio e negou ter qualquer tipo de relacionamento amoroso com a vítima.

O ex-pastor já estava preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia desde a época do assassinato. Ele está cumprindo a condenação em regime fechado, conforme o veredicto da sentença.

Não nos dando o direito a julgamentos, principalmente por respeito à memória da vítima e aos seus familiares, contudo, este é mais um caso que nos remete à muitas reflexões, por isso não deve ser esquecido e eu não me esqueci.


Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.
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TEOLOGANDO — AFINAL, QUEM PISOU NA CABEÇA DA SERPENTE: MARIA OU JESUS?

"Então o Senhor Deus disse à serpente: 'Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar'" (Gênesis 3:14,15).
Desde o livro do Gênesis subsiste a ideia de que alguém deveria esmagar a cabeça de satanás, personificado na figura da serpente.

Quem será, porém, o responsável por esse aniquilamento completo do mal? Será a própria mulher ou a sua descendência? Maria ou Nosso Senhor Jesus Cristo?

É o que veremos minuciosamente no texto de mais um capítulo da nossa série especial de artigos Teologando.

Compreensão do contexto


Ao desobedecerem a ordem divina, Adão e Eva foram sentenciados por Deus e passaram a viver uma vida de dificuldades pós Éden.

Por sua vez, a serpente que foi o instrumento usado por satanás, também foi castigada:
"Maldita és entre todos os animais domésticos e entre todos os animais selvagens! Sobre o seu ventre rastejará, e pó comerá todos os dias da sua vida" (3:14).
Essa maldição é dirigida à serpente que o diabo usou.

No entanto, a declaração de que o descendente da mulher ferirá a cabeça da serpente, e está ferirá o calcanhar de seu descendente, aplica-se de modo específico a satanás.

O livro do Gênesis foi escrito em hebraico e, nele o que se lê é que é a semente da mulher, a descendência dela que esmagará a cabeça da serpente, frisando que a palavra semente naquela língua é masculina.

Maria ou Jesus?


A tradição Católica Romana, difunde a ideia de que a Virgem Maria é quem foi a responsável por pisar na cabeça da serpente. Só que não é isso o que diz a Palavra de Deus.
A confusão deu-se porque a Bíblia não foi traduzida diretamente para o latim, mas para o grego, na famosa tradução dos Setenta. 
Nessa língua, a palavra em questão é neutra, por isso ocorre uma indecisão na interpretação.
Na Vulgata, o mesmo versículo é traduzido como sendo feminino. Foi nesta versão que a novidade foi introduzida.

Ou seja, a interpretação de que a mulher e não a descendência surgiu por causa desse texto. Assim a interpretação literal do texto do Gênesis está resolvida. 

Contudo, ainda é preciso observar o que diz todo o contexto da Palavra, em uma análise exegética, pois o Antigo Testamento deve ser relido a partir do acontecimento maior, que é o apontamento profético para a figura de Cristo.

Compreensão de Apocalipse 12


No livro do Apocalipse, no capítulo 12, é narrada a alegoria escatológica profética da grande batalha entre o dragão e a mulher.
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele" (v. 9).
O que se vê, portanto, é que é o próprio apóstolo João, autor do livro do Apocalipse que faz a interpretação nesse sentido.
"E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.

E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente" (vv. 13,14).
A inimizade e a batalha entre o dragão e a mulher continua e João descreve tudo o que foi profetizado no livro do Gênesis.
"E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo" (17).
Surge uma outra realidade: a semente da mulher (ou seja, o Filho) que foi arrebatado para o céu, mas o Dragão continuará travando uma batalha contra a Mulher (a Igreja), mas o restante dos filhos da Mulher lutarão contra a serpente.

Fazendo uma leitura em chave cristológica do Apocalipse, tem-se que o Filho é Jesus e a Mulher que esta grávida NÃO É MARIA e sim a Igreja.

Ou seja, essa Mulher na alegoria apocalíptica, simboliza também ao mesmo tempo o povo de Deus do Antigo Testamento — Israel — e o povo de Deus do Novo Testamento — a Igreja.

Jesus, portanto, esmaga a cabeça da serpente, isso está claro, mas a batalha entre a serpente e a Mulher continua.

Os homens é que devem escolher em qual lado lutar. Do lado da serpente ou se do lado da Semente da mulher — Jesus Cristo.
Mas, para não pairar (ou perpetuar...) dúvidas e equívocos referentes às tradições doutrinárias e de confusões referentes às inúmeras traduções, vamos nos aprofundar mais.

A Batalha jurídica


A cruz não foi apenas um momento de sofrimento para Jesus, mas o palco da grande batalha jurídica, onde o destino da humanidade foi decidido.

O escritor aos Hebreus, no capítulo 2, versículos 14,15, deixa claro que na cruz, Jesus 
"...destruíu aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo". 
A palavra "aniquilou (atapyno)" demonstra a natureza definitiva dessa vitória.

No evangelho narrado também pelo apóstolo João 12:31: Jesus declara:
"Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora".
A cruz era inevitável, pois era o momento de julgar o mundo e expulsar o príncipe deste mundo.

O Julgamento na Cruz


Na cruz, ocorreu um duplo julgamento
  • 1) o de Jesus — Foi injustamente condenado pelas autoridades humanas, mas voluntariamente se entregou à condenação divina, carregando os pecados da humanidade.
  • 2) o de satanás — Foi julgado e condenado por seus atos, perdendo seu poder como príncipe deste mundo, seu posto de acusador no céu e sendo expulso de todas as suas posições de autoridade.

As alegorias proféticas

  • A Cabeça Esmagada — A imagem da serpente com a cabeça esmagada (Gn 3:15) simboliza a derrota definitiva de satanás. Em João 16:11: Jesus afirma que "o príncipe deste mundo já está julgado". A cruz marcou o fim do seu domínio. Em Colossenses 2:15, Paulo afirma que Jesus "despojou os principados e potestades" na cruz, libertando os crentes do poder das trevas.
  • A Vitória Consumada — A vitória de Jesus na cruz não é apenas uma promessa futura, mas uma realidade presente. Em 1 Coríntios 15:54-57, lemos que a morte foi engolida pela vitória de Cristo e em Efésios 6:12, que os cristãos já não lutam contra carne e sangue, mas contra principados e potestades, sabendo que a vitória já foi conquistada.
A cruz não foi apenas um momento de sofrimento, mas a grande batalha escatológica onde Jesus venceu satanás.

Sua morte e ressurreição libertaram a humanidade do poder das trevas e inauguraram um novo reino, onde a justiça e a paz reinaram.

A promessa do Gênesis 3:15 já foi cumprida: a cabeça da serpente foi esmagada.

A Ascensão Triunfal e a Expulsão do Dragão


Após a vitória consumada na cruz, Jesus ascendeu ao céu, assumindo Seu lugar de glória à direita do Pai.

Essa ascensão marcou a expulsão definitiva de satanás do céu, lançando-o à terra.
"E houve batalha no céu. Miguel e seus anjos batalhavam contra o dragão. 
Também o dragão e seus anjos batalhavam, mas não prevaleceram, nem mais se achou lugar para eles no céu. 
E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e satanás, o sedutor de todo o mundo, foi lançado à terra, e com ele os seus anjos foram lançados" (Ap 12:7-9). 
A expulsão de satanás para a terra revela sua impotência diante da vitória de Cristo.

Consciente de que lhe resta pouco tempo, ele intensifica seus ataques contra os seguidores de Jesus, buscando desanimá-los e desviá-los do caminho da verdade.

Reinando com Cristo:

Uma Realidade Celestial

A vitória de Cristo na cruz abriu as portas do céu para os seus seguidores. Essa é uma realidade inefável, inviolável, inquestionável, insofismável...
Os santos, aqueles que creram em Jesus e foram lavados pelo seu sangue, agora reinam com Ele nos céus (2 Timóteo 2:12; Ap 20:4).

Essa realidade celestial não é apenas uma promessa futura, mas uma verdade presente.

Os cristãos já estão unidos a Cristo em espírito, participando da Sua vitória e da Sua glória.

Foi Jesus quem pisou na cabeça da serpente, quando na cruz do Calvário, ferido em seu calcanhar pela traição de seu discípulo Judas Iscariotes em quem o diabo havia entrado, despojou os principados e potestades e triunfou sobre eles (Colossenses 2:15)!

No mais, foi aos discípulos, não a uma pessoa em particular (seja Maria ou Pedro), que Jesus deu autoridade para também pisar em "serpentes e escorpiões e sobre toda a força do inimigo" (Lucas 10:19).

Essa promessa de poder para vencer o diabo é também para você e para mim que cremos em Cristo e recebemos o seu Espírito. Nas palavras do apóstolo Paulo sob inspiração do Espírito Santo:
"E o Deus de paz esmagará em breve satanás debaixo dos vossos pés" (Romanos 16:20). 
Não há, portanto, qualquer razão para exaltar uma figura que não seja a do próprio Cristo, a semente da mulher, semente (ou descendente) que esmagaria a cabeça da serpente, como bem prenunciou o próprio Deus ainda no Éden (Gn 3:15).
Jesus Cristo, foi o único que cumpriu a profecia de Gênesis 3:15, só Ele teve o poder de vencer satanás e trazer salvação para humanidade.

O nosso Campeão Jesus Cristo, venceu satanás, venceu a morte e o inferno, e também nos faz vencedores pelo poder do seu sangue.

A primeira promessa da vinda do Redentor foi feita no Éden, com o advento de Cristo, esta promessa foi cumprida.

Ele esmagou a cabeça da serpente (satanás), e nos deu poder para pisar sobre toda força do inimigo (Lc 10:19).

Jesus esmagou a cabeça da serpente e deixou a calda para a igreja, conforme subentendido o que disse o apóstolo Paulo escrevendo a igreja em Roma em Romanos 16:20.

A derrota final de satanás será quando ele for pisado pela igreja e em seguida lançado no tártaro, no lago de fogo e enxofre (Ap 20:10).

O apóstolo João declarou, que o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do diabo (1 Jo 3:8). Aleluia!

O Descendente da mulher, Jesus Cristo, o Salvador da humanidade, esmagou a cabeça da serpente (satanás) mediante a sua morte e ressurreição e garantiu a nossa libertação e salvação para sempre. Amém!

Conclusão

Vivendo na Vitória da Cruz


A vida cristã não é uma luta para alcançar a vitória, mas uma vida de gratidão e obediência àquele que já venceu.

Devemos viver conscientes da vitória conquistada na cruz, confiando na promessa de Deus e caminhando na vocação para a qual fomos chamados.
"Porque todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" (1 Jo 5:4,5).

"Em todas estas coisas somos mais que vencedores por aquele que nos amou" (Rm 8:37).
🗣️"_ Ah, mas a tradição deste ou daquele seguimento religioso ensina de modo diferente",
alguém pode replicar; ao que respondo com as mesmas palavras de Jesus: 
🗣️"_ E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mt 15:6). 
🗣️"_ Respeite a minha fé",
poderá esse alguém insistir; 
🗣️"_Respeite a Palavra de Deus!",
responderei eu.

Que a certeza da vitória de Cristo nos inspire a viver vidas de fé, esperança e amor, refletindo a glória do nosso Rei.

[Fonte: Papo com Deus, por Pr. Max Mendes; Pregando a Verdade, por Geraldo Barbosa; CNP, por Pe. Paulo Ricardo]

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