"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos (...)
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia (...) Por isso Deus os abandonou às paixões infames" (Romanos 1:20-22a, 24a, 26a).
Mais uma exposição "artística" se torna polêmica no país. Dessa vez é uma encenação no Museu de Arte Moderna em São Paulo (MAM), onde um homem nu fica em um tablado e permite que os frequentadores do espaço manipulem seu corpo.
Entenda a performance
"Eu não lido com a reação das pessoas, eu as escuto. La Bête são as pessoas que estão ali."
Esta é o que diz ser a verdadeira proposta de Wagner Schwartz ao se colocar em um tablado quadrangular na performance La Bête (O Bicho). Nascido em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, o bailarino e coreógrafo que atualmente trabalha em São Paulo e Paris, é conhecido por projetos coreográficos fortemente influenciados pela literatura e as artes plásticas.
Para ele, uma linguagem se identifica com a outra até o momento que o objeto aparece.
"Não existe um método, mas experiências - pessoais, culturais, artísticas - que se tornam imagens, pensamentos que viram conceitos, que agindo ao mesmo tempo, ganham corpo".
La Bête (O Bicho), traz o bailarino nu, em cena com uma réplica de plástico de uma das esculturas da obra Bichos, criada em 1960, pela artista plástica Lygia Clark. A obra é formada por figuras geométricas articuladas, que permitem a interação do público. O bailarino movimenta o objeto, provoca e incentiva os espectadores a participar e, ao mesmo tempo, torna-se o bicho.
Sempre sozinho em cena, Schwartz consegue se conectar a diferentes referências estéticas, que incluem Oswald de Andrade, Machado de Assis, Vilém Flusser, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Wally Salomão e Jards Macalé.
"Se a pessoa se mistura com o trabalho e o trabalho com a pessoa a ponto de ambos se perderem entre o que está fora e o que está dentro, a arte acontece"
diz o artista, que estudou letras na Universidade Federal de Uberlândia (MG) e neste mesmo período teve o primeiro contato mais aprofundado com a dança.
A performance é uma criação absolutamente dependente da participação do público. Schwartz movimenta-se lentamente ao lado do objeto, disposto à iniciativa do espectador transformado em coautor da própria obra ao fazer desaparecer o lugar do eu-que-faz e do eu-que-observa. Seu desejo é retomar este contato, esquecido em espetáculos tradicionais onde há o triângulo público, palco e plateia.
Ao convidar diretamente aqueles que o assistem a movimentar a réplica, o performer provoca as reações mais diversas. Sucede uma explosão, levando em conta a solidão e a nudez do bailarino, o público se aproxima iniciando uma série de sensações que buscam testar os limites do corpo.
Wagner Schwartz é dobrado, apertado, enrola-se, arrasta-se de um lado a outro obedecendo à vontade do espectador. Mas em meio a surpreendentes situações, surge também massagens e mesmo abraços. Decorrido o tempo estabelecido, Schwartz agradece e se retira ao som de aplausos.
Interessante? Ousado? Inovador?
Só que não!
Tudo muda de figura quando você coloca crianças (isso mesmo: crianças) nesse cenário.
Um desrespeito sem precedentes. Descomunal. Hediondo. Absurdo. Onde estão as feministas, os defensores do Estatuto da Criança e do Adolescente? Uma criança do sexo feminino de aparentes cinco anos conduzida por uma adulta a tocar em um homem nu? Quer dizer que isso é normal e ainda desclassificar e ridicularizar quem se chocou com a cena?
Graças a Deus pela minha caretice e total ignorância artística, pois isso para mim, mais do que um acinte à moral, uma violação da pureza e inocência das crianças, é um crime. Onde está o Ministério Público que não entra nessa história e coloca todos os envolvidos nesse descalabro no lugar deles: a cadeia?
Não se trata de ser religioso. Trata-se de ter vergonha na cara. Os cidadãos de bem não podem deixar passar em branco aberrações como esta que tendem a se multiplicarem na tentativa de normatizar práticas doentias e que a maioria da população considera como excrescência. Associação de pais, representantes do povo na política, Igreja e demais setores da sociedade não podem se calar diante de horrores como este protagonizado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM.
A "performance La Bête" não só chocou os brasileiros, mas recebeu o rechaço de alguns parlamentares que saíram em defesa das crianças.
"Performance cultural"
Eu classifico este ato como asqueroso e criminoso. Mais uma vez estamos chocados com a audácia dos que querem destruir a inocência de nossas crianças. Eles são na verdade animais insanos que estão à solta, disfarçados de "artistas", "intelectuais", "cantores", "jornalistas", "médicos globais"... e "políticos"! E digo mais, se essa mulher que não só permite, como também conduz essa garotinha a participar desse absurdo, for realmente a mãe dela, ela deveria não só perder a guarda da menina, como ser indiciada criminalmente.
Segundo o MAM, a performance aconteceu apenas uma vez, em sessão fechada para convidados e declara ainda que havia na sala uma sinalização sobre o teor de nudez. O museu, na tentativa de amenizar o que não tem como ser amenizado e tentando tirar o dele da reta, se saiu com essa estapafúrdia explicação:
"A sala estava sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez do artista. O trabalho não tem conteúdo erótico ou erotizante e trata-se de uma leitura interpretativa da obra Bicho, de Lygia Clark, sobre a manipulação de objetos articuláveis",
diz trecho de uma nota liberada à imprensa.
Leia a nota na íntegra:
"O Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo informa que a performance 'La Bête', que está sendo questionada em páginas no Facebook, foi realizada na abertura da Mostra Panorama da Arte Brasileira, em evento de inauguração.
É importante ressaltar que o Museu tem a prática de sinalizar aos visitantes qualquer tema sensível à restrição de público. Neste sentido, a sala estava devidamente sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez artística.
O trabalho não tem conteúdo erótico e trata-se de uma leitura interpretativa da obra Bicho, de Lygia Clark, artista historicamente reconhecida pelas suas proposições artísticas interativas.
É importante ressaltar que o material apresentado nas plataformas digitais omite a informação de que a criança que aparece no vídeo estava acompanhada de sua mãe durante a abertura da exposição (grifo acrescentado).
Portanto, os esclarecimentos acima denotam que as referências à inadequação da situação são fora de contexto."
Fora de contexto? Clique aqui (PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS!), veja a foto sem tarja e tire suas próprias conclusões.
Conclusão
Apesar do bombardeio das críticas que se multiplicam nas mídias sociais, acusando o museu de "incentivo à pedofilia" (o teor dos comentários é o mesmo daqueles que levaram o Santander Cultural a encerrar a exposição "Queermuseu", alvo de protesto ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL) em Porto Alegre), O MAM não mostra qualquer intenção de cancelar a mostra ou a performance. Portanto, cabe àqueles em quem ainda resta um resquício de temor a Deus e/ou que tenham um mínimo de decência, não se calar e não ficar de braços cruzados, enquanto assistimos essa violação explícita à inocência, pureza e santidade das nossas crianças.
A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.