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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

LADY DI: 20 ANOS DA MORTE DA PRINCESA QUE VIROU UM MITO

Em 31 de agosto de 1997, o mundo parou para chorar a morte de Lady Di. A comoção causada pela tragédia foi sem precedentes e, até hoje, nenhuma outra personalidade emocionou tantas pessoas de forma tão universal. Passados 20 anos do acidente que tirou a vida da "princesa do povo", título que lhe foi dado pelo então primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair, o legado de Diana ainda ressoa na Família Real.

Sua história

Nascimento e família


Diana Frances Spencer nasceu em julho de 1961 em Sandringham, uma vila no norte da Inglaterra. Seu pai era Edward John Viscount Althorp, assessor pessoal do rei George VI e da rainha Elizabeth I e afilhado da Rainha Mary, avó de Elizabeth II.

Apesar do que muitos acreditam, Lady Di não era plebeia, já que sua família tem descendência direta do rei Charles II, da Dinastia Stuart. Quando seu pai ganhou o título de Conde Spencer, ela passou a ser chamada de Lady Diana Spencer.

Casamento


Depois de terminar seus estudos superiores na Suíça, Diana se mudou para Londres, onde trabalhou como professora de Jardim de Infância. 

Conheceu o príncipe Charles em 1977, quando tinha apenas 16 anos e ele 29. Depois de um fim de semana com a Família Real no Castelo de Balmoral, na Escócia, em 1980, caiu nas graças da imprensa britânica. A manchete de um dos principais tabloides da época anunciava a nova namorada de Charles: 
"Ele está apaixonado novamente".
Alguns meses depois, em fevereiro de 1981, o Palácio de Buckingham anunciou oficialmente o noivado do casal. O casamento foi celebrado em 29 de julho de 1981, na Catedral de St. Paul, três semanas após o aniversário de 20 anos de Diana.

A noiva usou um vestido criado pelos estilistas David Emanuel e Isabel Emanuel, com uma calda de mais de sete metros. Seus sapatos eram cobertos por 150 pérolas e sua tiara feita de prata foi decorada com ouro e diamantes.

Diana estava claramente nervosa. Durante a cerimônia, trocou o nome de seu futuro marido, chamando-o de Philip Charles Arthur George, ao invés de Charles Philip. Mas nada disso arruinou a mágica do evento, considerado "um contos de fadas" contemporâneo. O casamento foi celebrado com a presença de 2.500 pessoas e bateu o recorde de audiência da época para qualquer evento televisionado. Foi assistido por 750 milhões de pessoas em todo o mundo e isto quando ainda nem se falava em internet.


Seu legado


Desde seu noivado com o príncipe herdeiro Charles, quando era apenas uma tímida jovem de 20 anos, passando por seu papel de mãe dedicada e defensora de causas humanitárias, até sua morte precoce, com apenas 36 anos, Diana desestabilizou a monarquia britânica e marcou uma época. A obsessão da imprensa mundial por sua vida amorosa e familiar alimentou o amor do povo por uma das figuras mais icônicas do século XX.

Amiga de celebridades e personagem midiática, essa aristocrata, cuja imagem pública escondia uma personalidade atormentada, construiu uma popularidade mundial ao demonstrar empatia com os desfavorecidos. Suas confidências privadas revelaram também uma mulher independente que tomou muitas liberdades em relação às tradições da monarquia – e, por isso, muitas vezes enfureceu a rainha Elizabeth II.

E se em vida Diana quebrou protocolos e desprezou as amarras da tradição, chacoalhando realeza britânica, foi sua morte que obrigou a instituição milenar a se modernizar e torna-se mais acessível. Enquanto o povo chorava e colocava milhares de buquês de flores diante das grades do Palácio de Buckingham e do Palácio de Kensington em homenagem à princesa, Charles – seu ex-marido – e a rainha Elizabeth II permaneciam entrincheirados em sua propriedade de Balmoral, na Escócia, sem fazer qualquer declaração durante dias.

Apesar da onda de indignação que crescia em todo o país, a rainha esperou até a véspera do funeral para quebrar o silêncio, durante um discurso excepcional televisionado e que marcou a mudança de postura da monarquia britânica.

Biografia polêmica


Uma biografia recém-lançada da Princesa Diana apresenta uma série de declarações polêmicas feitas pela celebridade alguns anos antes de sua morte em 1997, de acordo com informações da revista britânica Monet.

A publicação do autor Andrew Morton revela que Diana tentou cortar os pulsos poucas semanas após o casamento com Charles e que ela cogitou cancelar a cerimônia na véspera do casamento. "Diana: Her True Story" foi lançado em 2013, mas ganhou uma versão atualizada com as declarações da Princesa no aniversário de 20 anos de sua morte.

Em determinado trecho do livro, Diana diz ter descoberto a reaproximação do Príncipe Charles com sua então ex e atual esposa, Camilla Parker Bowles. 
"Eu estava esgotada no dia seguinte, não conseguimos conversar em nenhum momento em meio a tanta gente", 
relatou a Princesa. Segundo o jornal britânico Daily Mail, há conversas para que o livro seja adaptado para o cinema.
"Durante os dois primeiros dias da Lua de Mel não tivemos nenhum momento sozinhos, precisávamos estar sempre entretendo os nossos convidados", 
afirmou a mãe de William e Herry. 
"Eu estava no auge da minha bulimia e muito cansada também, eu chorava o tempo todo e quando dormia só pensava na Camilla, estava obcecada e não confiava no Charles. Algumas semanas depois eu estava muito deprimida e tentei cortar meus pulsos"
afirmou.

Conclusão


Ao longo de cinco anos, a vida de Diana fora da família real britânica não se tornou mais tranquila. Diana já tinha conquistado demasiados corações para poder largar por decreto o papel de princesa. Haveria de o ser sempre. Por isso estava sempre rodeada de fotógrafos, fãs e curiosos sobre a vida íntima da "princesa do povo" e mãe dos herdeiros do trono inglês. 

Foi assim até ao fim, na noite de 30 para 31 de agosto de 1997. O funeral realizou-se uma semana depois da morte de Diana e estava envolto em grandes mistérios ainda sobre a causa do acidente. Algumas notícias dizem que o condutor do carro estava embriagado, outras garantem que o carro estava corrompido. Para alguns, Diana foi assassinada por interesses singulares. 

Desde a sua morte, já aconteceram casamentos, nascimentos e abdicações ao trono. As famílias europeias monárquicas nunca como agora foram alvo de um meticuloso escrutínio por parte da imprensa. 

A influência de Diana sobre a monarquia continuou mesmo após sua morte, o que prejudicou gravemente a imagem dos Windsor. A rainha Elizabeth II foi especialmente criticada por sua suposta insensibilidade à morte de sua ex-nora e à dor de seus súditos. Forçada a se modernizar, esta família real, que a princesa de Gales dizia desonrar, saiu fortalecida da tragédia. Hoje, Elizabeth II é mais respeitada do que nunca, em um momento em que seu reinado bate recordes de longevidade.

Certo é que Diana ficou eternizada. E é exatamente da presença singela e ainda assim marcante que Elton John, seu amigo pessoal, fala na música "Candle in the Wind", escrita para tocar no funeral da eterna princesa do povo.

[Fonte: Informações extraídas de publicações na Internet]

A Deus toda glória.
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