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terça-feira, 11 de agosto de 2020

FRUTO DO ESPÍRITO — 4) PAZ E PACIÊNCIA

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22,23).
Nos tempos em que vivemos parece cada vez mais difícil encontrar paz. Os telefonemas, os compromissos, o trânsito cada vez mais caótico e a rotina descontrolada deixam as pessoas em um estado constante de ansiedade, a ansiedade, então, gera a impaciência, o estresse e, quando vemos, já estamos completamente descontrolados. 

E, mais especificamente nos últimos meses, por causa da pandemia do novo coronavírus, essa verdadeira bomba relógio que muitos trazem dentro de si, explodem no trânsito, nos relacionamento sociais, tanto no nível pessoal, quanto no interpessoal. As matérias diárias veiculadas pela imprensa não só nos assusta, como também explicita essa triste realidade. Por isso, cultivar esses dois integrantes do fruto do Espírito faz toda a diferença no nosso viver diário.

Paz


O apóstolo Paulo afirma que é possível para o cristão viver uma vida de paz, mesmo passando por uma vida tumultuada, sofrimentos e angustia. A Bíblia ensina que temos paz com Deus através de Jesus (Romanos 5:1). O Deus todo-poderoso, agora, é nosso amigo (João 15:15; Rm 8:31)!

Também temos um ensinamento bíblico que essa paz deve guardar o nosso coração de qualquer aflição ou medo (Filipenses 4:7), seja qual for a situação. Esta paz, como fruto do Espírito, é verdadeira e total (Jo 14:27). Mas como?

Há dois tipos de paz na bíblia, a paz que Jesus nos concedeu (morrendo em nosso lugar) que é a paz COM Deus. E a paz que vem de Deus para nos aquietar que é a paz DE Deus. Paulo nos ensina o segredo para ter esse segundo tipo de paz:
"Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus" (Fp 4:6,7).
A oração é o meio pelo qual comunicamos a Deus as nossas angústias e ansiedades. Mesmo que a situações problemáticas não sejam resolvidas a Bíblia nos garante que Deus irá guardar o nosso coração e a nossa mente com a sua paz.

A palavra "paz" também pode ser usada no sentido relacional, ou seja, paz com outras pessoas. Essa característica faz parte do caráter cristão e faz parte do fruto a que Paulo se refere. Um cristão não vive em conflito com outros, não vive brigando. Ele é pacificador e irá utilizar toda a sua energia e boa vontade em tentar manter a paz com todos que o cercam:
"Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens" (Rm 12:18).
Tentar estabelecer e manter a paz entre outras pessoas inclui evitar desentendimentos e estar pronto a perdoar e a amar de maneira incondicional.

Paciência


A melhor descrição de paciência é longanimidade, que traz a ideia de ânimo longo, pois a paciência como fruto do Espírito não é uma espera inativa (Tito 3:14), mas uma capacidade de persistir (Provérbios 16:32), e permanecer firme (Judas 21), mesmo quando existem adversidades (Jo 16:33; Tiago 5:10).

É ter convicção que no tempo certo o que está sendo plantado será colhido (2 Pedro 3:15, Gálatas 6:9). A longanimidade (paciência) faz com que preparemos a terra e plantemos as sementes, enquanto esperamos pela chuva (Eclesiastes 11:4Tg 5:7).

Paciência pode significar:

  • Aguentar por um longo tempo situações ou acontecimentos que se opõe a nossa vontade e que podem gerar sofrimento, ou no mínimo desconforto.
  • Tolerar os pontos fracos das outras pessoas, sejam estas irmãos ou não.
  • Ser paciente é não guardar rancor, não responder asperamente diante de uma grosseria, não revidar e não gritar diante de irritações ou frustrações.
A falta de paciência pode levar a muitos outros pecados como reclamações (murmurações), ira descontrolada, maledicência e gritaria.

A paciência é um viés do fruto do Espírito, porque Deus é paciente. Em trechos do Antigo Testamento Ele descreve-se para Moisés como um ser tardio em irar-se. Em muitas vezes Ele revela essa paciência, quando volta a ter misericórdia do povo de Israel e quando decidi perdoar os seus pecados.

Expandindo para o Novo Testamento, encontramos Jesus. Como exemplo de paciência Ele suporta os sofrimentos diários da vida humana. Pedro descreve essa paciência quando afirma:
"O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente" (1 Pd 2:23).

Conclusão


Quando a paz parece distante, lembre-se de que ela tem sua origem em Deus, é um presente (dádiva) dEle para nós, estará sempre presente quando precisar e não se sujeita às circunstâncias. Esta paz faz parte da vida daqueles que foram transformados pela graça de Deus e descansam nEle, sendo manifestada porque eles experimentam, bem de perto, o preenchimento espiritual que afasta toda dúvida e faz reinar no coração a calmaria do Espírito Santo.

O exercício da paciência é uma qualidade bastante difícil nos dias em que vivemos, principalmente devido ao corre-corre de nosso dia a dia, mas é de imprescindível importância para o crente que deseja ir morar no céu. É nos momentos de maior tensão que somos testados nessa qualidade do fruto do Espírito que está implantada em nós. É notado e louvado o cristão que consegue ser paciente diante das adversidades que surgem em seu viver terreno. Somente com a ajuda do Espírito Santo é que conseguimos exercer paciência e ajudar aos que estão a nossa volta, a passar pelas tribulações do cotidiano.

[Praticantes — Pregações Cristãs; Estilo Adoração, por Daniel Conegero que é escritor, professor de teologia e pregador da Palavra de Deus. Daniel é formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele é líder do projeto evangelístico Estilo Adoração. Seus estudos bíblicos já foram lidos por mais de 10 milhões de pessoas em diversos países.]

A Deus, toda glória. 
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