Por todo o mundo, pessoas de todas as crenças, celebram do seu jeito esse tempo de renovo, que simboliza a passagem da morte para a vida. Mas, será que realmente sabemos o verdadeiro sentido da Páscoa? A Páscoa não é e nem deve ser considerada só um momento de celebração, com bacalhau no prato e troca de ovos de chocolate. Eu até não sou contra essas tradições - cada um com seu cada qual! O que estou dizendo é que devemos lembrar as pessoas sobre o verdadeiro sentido da páscoa, falando da morte e ressurreição de Jesus e do que Ele fez por nós.
O significado histórico, espiritual e cultural da "Páscoa"
A palavra Páscoa provém do termo hebraico pesach, que significa passagem. Esta festa judaica é comemorada por sete dias, tendo inicio no 15º dia do mês Nisan (o primeiro mês do calendário judaico). Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro do Êxodo.
A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, que liderados por Moisés, fugiram da escravidão no Egito. Cabe ressaltar que na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera. Entre os povos da antiguidade, o começo da primavera era de extrema importância, pois a troca das estações climáticas estava diretamente ligada as chances de sobrevivência, que aumentavam muito em razão do término do rigoroso inverno que castigava a população, dificultando a produção de alimentos.
Para os Cristãos, a festa da Páscoa faz referência à Última Ceia do Filho de Deus em companhia de seus discípulos, a traição cometida por Judas que culminou no julgamento, crucificação e ressurreição de Jesus. Na tradição católica, a celebração inicia-se no Domingo de Ramos e termina no Domingo de Páscoa, período compreendido como "Semana Santa".
A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, que liderados por Moisés, fugiram da escravidão no Egito. Cabe ressaltar que na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera. Entre os povos da antiguidade, o começo da primavera era de extrema importância, pois a troca das estações climáticas estava diretamente ligada as chances de sobrevivência, que aumentavam muito em razão do término do rigoroso inverno que castigava a população, dificultando a produção de alimentos.
Para os Cristãos, a festa da Páscoa faz referência à Última Ceia do Filho de Deus em companhia de seus discípulos, a traição cometida por Judas que culminou no julgamento, crucificação e ressurreição de Jesus. Na tradição católica, a celebração inicia-se no Domingo de Ramos e termina no Domingo de Páscoa, período compreendido como "Semana Santa".
O contexto bíblico
Com a morte e ressurreição de Cristo, ocorreu uma mudança importante que foi incorporada pelas religiões Cristãs. A Páscoa deixa de ser vinculada à libertação dos judeus e passa a ser associada à libertação dos homens sobre o pecado.
A primeira páscoa aconteceu há milhares de anos, quando o povo de Deus estava sendo escravizado no Egito. Deus teve misericórdia e decidiu libertá-los através de Moisés. Mas Faraó não queria deixá-los ir embora, por isso Deus enviou pragas para tentá-lo mudar de ideia. E como Faraó endureceu o coração, o Senhor decidiu ferir todos os primogênitos do Egito como forma de castigo.
Porém, para o Seu povo (os israelitas), Deus deu uma ordem: Eles deveriam sacrificar um cordeiro para cada família e assim teriam a proteção. Eles tinham que passar o sangue deste cordeiro na porta de cada casa, para quando o destruidor (a morte) passasse, não entrasse na casa que tivesse sido marcada pelo sangue na porta (Leia Êxodo 12:1-14). Daí vem o termo Páscoa (no hebraico: pesah), que significa "pular além da marca", "passar por cima", ou "poupar". Sendo assim, eles foram protegidos da condenação e da morte através do sangue do cordeiro morto.
Da mesma forma, muitos anos depois, Deus enviou o seu Filho Jesus, o Cordeiro Santo para ser morto numa cruz, e o seu sangue aspergido sobre os nossos pecados nos traz salvação, proteção, livramento e vida. A Bíblia diz que Deus sempre amou a humanidade, porém, todos nós O desobedecemos e pecamos, com isso fomos condenados à morte eterna. E como não podemos apagar essa dívida, precisamos de um cordeiro puro, sem pecados, para nos livrar da condenação do inferno.
E Jesus é este cordeiro! Quando João Batista o viu se aproximando, ele disse:
"Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1:29).
Jesus se fez homem, morreu para nos salvar e ressuscitou. E todo aquele que crê no seu sacrifício e se arrepende, recebe o sangue dEle que dá livre acesso ao Pai. Não precisamos mais fazer sacrifícios nem penitências, pois tudo já foi consumado - O preço já foi pago por nós na cruz. Jesus é a verdadeira Páscoa e nada e ninguém pode substituí-lO!
A Páscoa é um tempo para lembrarmos do amor e da misericórdia de Deus. É o momento de buscarmos uma mudança na maneira de pensar, agir e falar. Para isso, precisamos abandonar o pecado, a falta de fé e tudo que nos afasta do Senhor. Devemos crer nas promessas de Jesus:
"Eu vim para que vocês tenham vida, e a tenham em abundância" (Jo 10:10).
Nós não podemos nos conformar com as coisas deste mundo, mas sim permitir que sejamos transformados a cada dia pela Palavra de Deus. Jesus foi morto, mas ressuscitou ao terceiro dia, e Ele fez isso para que pudéssemos crucificar a nossa natureza pecaminosa e ressuscitarmos para a vida que Deus tem para nós. Isso nos dará a vida eterna -
"Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna" (Gálatas 6:8).
Conclusão
Neste período de Páscoa, onde muitos se encantam com as cores e sabores dos tradicionais ovos de chocolate e praticamente não têm a mínima noção do verdadeiro sentido dessa comemoração, é salutar que façamos algumas reflexões:
- Será que em nosso cotidiano, com atitudes e palavras não estamos acrescentando mais um cravo à cruz, um espinho à coroa e uma martelada a rasgar a carne de nosso Salvador?
- Faz-nos pensar ainda: que cruzes carregamos hoje?
- O que é preciso ressuscitar na vida de cada um?
- Quais áreas em nossa vida precisam de ressurreição?
- O que deixamos morrer e que precisa renascer o quanto antes?
Talvez precisemos ressuscitar a alegria de viver, a paz, a fé, os seus sonhos, a esperança, o otimismo, o perdão, o amor próprio e ao próximo, o primeiro amor, o temor aos Senhor etc. Ao responder essas perguntas, estaremos dizendo a Jesus:
"Senhor, agora eu entendo o verdadeiro motivo de Sua morte e ressurreição. Por favor, transforme a minha vida! Eu creio em Ti como meu único Salvador e agradeço por me dar a oportunidade de me tornar filho de Deus."
Enfim, desejo que nesta data tão especial sejamos restaurados e motivados a buscar, dia após dia, as coisas do Alto, sempre desfrutando da Graça de Deus que nos perdoa, nos corrige, nos ama e nos dá a salvação através do Cordeiro de Deus: Jesus Cristo.
A Deus, o Pai, toda glória!
E nem 1% religioso.
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