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sábado, 21 de março de 2015

JESUS CRISTO RESSUSCITOU!

O que temos pregado e/ou ouvido em nossos púlpitos? Qual a mensagem que a Igreja tem proclamado à humanidade que galopa em uma cavalgada desconexa rumo ao inferno? É triste concluirmos que, infelizmente e apesar das consideráveis exceções, a mensagem que a Igreja tem proclamado é um misto de capitalismo selvagem com egocentrismo, onde o "ter" simplesmente sufoca à omissão o "ser". Qual o perfil do abençoado do  atual "padrão gospel"? É aquele indivíduo que more na melhor casa, que tenha o melhor carro, que ande com vestuário de grifes famosas, que tenha dinheiro - e tem de ser muito dinheiro -, que faça cruzeiros marítimos... ou seja, é o "crente ostentação". Ser cheio do Espírito Santo, ter testemunho de vida e caráter irrepreensíveis, buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça, são apenas detalhes, meros detalhes e, para o "padrão gospel", essas virtudes espirituais por si sós não definem e nem caracterizam a ninguém como um(a) abençoado(a).

Uma das doutrinas básicas do cristianismo, coluna mestra na edificação da fé cristã é a ressurreição de Cristo. Ou a ressurreição de Cristo é uma das fraudes mais maldosas da história ou então o fato mais extraordinário. As melhores notícias que o mundo já ouviu vieram do túmulo vazio de Jesus. A história da Páscoa não termina num funeral, mas sim com uma festa. O túmulo vazio de Cristo foi o berço da igreja.  A morte é o rei dos terrores. Mas Cristo é o Rei dos reis. A morte foi vencida por Jesus. Ele matou a morte. Ele arrancou o aguilhão da morte. A morte será lançada no lago do fogo. A ressurreição de Cristo é a demonstração do supremo poder de Deus. Então por que a ressurreição de Jesus não é mais pregada nas igrejas? De quem é o interesse em que não se proclame essa maravilha de Deus? De quem é o interesse em que se difunda um Cristo crucificado e coroado com espinhos? Por que a paixão pela morte  é mais celebrada do que o amor pela vida? Por que a atenção da Igreja tem sido desviada para outros focos?

A ressurreição foi o principal tema na Igreja primitiva


A ressurreição foi o centro da pregação dos apóstolos na instituição da Igreja primitiva. Isso fica claro no célebre discurso evangelístico do apóstolo Pedro, após o Pentecostes, registrado em Atos 2:14-47. Nessa passagem Pedro enfatiza a importância fundamental da ressurreição do Senhor no processo da salvação - At 2:22-32 - e a ressurreição continuou sendo a base da pregação naqueles dias tão gloriosos, quando, então, se estabelecia o cristianismo no mundo.

Quando Paulo pregou o evangelho aos filósofos estóicos e epicureus em Atenas, eles acharam que o apóstolo estava falando de dois novos deuses, Jesus e Anastasis (vocábulo grego para ressurreição – Atos 17:18) – isto demonstra o quanto a ressurreição é importante. E este apóstolo dedicou todo o capítulo 15 de sua primeira epístola aos coríntios para tratar especifica, enfática e detalhadamente sobre a ressurreição. A ressurreição de Jesus Cristo é tão importante para fé nele, que Paulo dizia que, “se Cristo não ressuscitou, então:
1. É inútil a nossa pregação; 2. Como é inútil a fé que vocês têm; 3. Mais que isto, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, Ele também não ressuscitou a Cristo dentre os mortos... 4.  E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, 5.  E ainda estão em seus pecados. 6. Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. 7. Se é somente para esta ida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão” (1 Coríntios 15:14, 15a, 17-19).

A ressurreição glorifica Jesus e nos glorificará também


A ressurreição também faz uma clara distinção entre Jesus e todos os líderes de outras religiões. Os corpos de Moisés, de Maomé, de Buda, de Confúcio, de Lao-tsé, de Alan Kardec e de Zoroastro (dentre outros) sucumbiram nesta terra. O túmulo de Jesus está vazio, porque Ele ressuscitou. A maior importância da ressurreição não está no passado – Cristo ressuscitou – mas no presente – Cristo está vivo. O anjo no túmulo perguntou para as mulheres “por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive?” (Lucas 24:5). Outro ponto que podemos levantar, é com relação a que tipo de corpo será o ressurreto, não é uma pergunta muito fácil de responder. O corpo ressurreto de Jesus obviamente tinha características bastante diferentes, porque os discípulos e seus amigos chegados não o reconheceram de imediato, mas o fizeram mais tarde.

Assim, podemos distinguir a ressurreição de algumas formas:

1. O Cristo ressurreto não é um fantasma. Foi o que os apóstolos pensaram, ao que Jesus mostrou as marcas nas mãos e pés e comeu um peixe (Lucas 24:36-43). Jesus tinha um corpo, um espírito não. 2. Não é uma reanimação. Vemos como exemplo Lázaro quando ressuscitado, pois era o mesmo corpo (João 11:44), a diferença é que todos os que ressuscitaram tiveram que morrer outra vez, Jesus não (Romanos 6:9). 3. Não é uma espécie de encarnação. A reencarnação, como reanimação (supostamente) dá-nos apenas um novo corpo mortal. O corpo ressurreto de Jesus Cristo era imortal. 4. C. S. Lewis em sua obra “Milagres” disse que os escritores do NT falam do evento como se o feito de Cristo ao ressuscitar dos mortos fosse o primeiro em toda história do universo. “Ele é as primícias dos que dormem”, o pioneiro da vida. Assim, Jesus abriu as portas para nós! 5. A ressurreição é distinta da iluminação, do nirvana, do satori ou mocsa (libertação), ou seja, Jesus não virou outra pessoa ou mudou. 6. É diferente também do translado ou da assunção ao céu. Isto ocorreu com Enoque e Elias, talvez com Moisés (o corpo). Jesus não foi levado ao céu, mas primeiro ao reino dos mortos (Hades ou Sheol), anunciou sua vitória e depois voltou ao mundo dos vivos, à terra. 7. Não foi "uma visão" a ressurreição. O Jesus ressurreto foi visto por muitos ao mesmo tempo, foi tocado e Cristo se alimentou à vista deles, ou seja, não foi algo da psique, e sim algo físico. 8. Não era uma lenda. 9. Também não é um mito. Mito ou uma lenda são relatos “simbolicamente” verdadeiros. O NT faz distinção explícita da ressurreição de Cristo, separando-a dos mitos e das lendas: “De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; ao contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pedro 1:16).10. Por último, a ressurreição não é algo só da fé, só no coração. Foi algo que aconteceu de forma literal.

A ressurreição é um fato, uma evidência inquestionável


Não tem como um grupo de homens leigos criar um história tão perfeita como esta (se o fora, então botaram no chinelo Shakespeare, Dante e Tolkien), outro ponto, que cito até um grande escritor chamado Pascal, é que bastava um dos seguidores de Cristo ter falado que tudo era mentira, uma conspiração, sabemos que o coração dos homens quando há o mal, sempre vem alguém para por a boca no trombone, ao que neste caso, não há um relato se quer de alguém que falou (entre os seguidores de Cristo) este ocorrido era uma conspiração dos seus discípulos. Se a ressurreição também fosse uma mentira, bastava que os judeus mostrassem o corpo de Cristo, os romanos estavam do lado dos judeus que odiavam a Cristo, não iam entregar para os cristãos seu corpo.

A importância da ressurreição de Cristo - a prova da morte de Cristo


Da época dos profetas de antigamente até o Novo Testamento, a palavra de Deus fala da ressurreição do Cristo.  Com um relato completo da palavra inspirada de Deus, junto com a visão histórica que os homens escreveram, parece que seria impossível a humanidade negar a ressurreição do nosso Senhor. Ainda assim há aqueles que negam este fato. É igualmente alarmante saber que há muitas pessoas que acreditam na ressurreição mas falham em perceber a sua importância. 

Para provar que Cristo voltou da morte é necessário repararmos primeiro que ele morreu e foi enterrado. Oferecemos a prova de sua morte porque há alguns que diriam que ele estava apenas inconsciente ou num transe. Marcos 15:37 diz que Jesus clamou em alta voz e entregou o seu espírito. Continue lendo neste mesmo capítulo, e você reparará nos versículos 43 e 45 que José veio pedindo o corpo de Cristo. Também verá que Pilatos se assegurou de que Cristo estava morto. João 19:31-34 relata que, por causa da preparação do sábado para os judeus, Pilatos fez com que quebrassem as pernas daqueles que foram crucificados, para que a morte viesse rapidamente. Contudo, quando chegaram em Jesus viram que ele já estava morto. 

Outra evidência é dada em relação a sua morte quando um soldado cortou o lado de Jesus com uma lança e saiu sangue e água. Homens estudiosos dizem que, quando se morre, há uma separação entre o sangue e a água nas veias conforme o sangue coagula ou engrossa. Isso, então, deveria ser prova suficiente de que o nosso Senhor verdadeiramente morreu. Se Cristo não tivesse morrido é uma outra lição, mas uma coisa é certa: se Cristo não morreu, ainda estamos sujeitos à velha lei (Hebreus 9:15-16). 

As provas da ressurreição de Cristo


Sim, Cristo morreu. Pelo que você sabe, ele morreu em vão? Se, até então, você não reconheceu a importância da morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo, confio que descobriremos neste estudo da palavra de Deus aquelas verdades que causarão sua chegada mais perto de um relacionamento com Cristo.  Eu te peço que leia cuidadosamente a história da morte, do sepultamento e da ressurreição do nosso Cristo como dado nos quatro relatos do evangelho: Mateus 27:22-66; 28:1-10; Marcos 15:16-45; 16:1-14; Lucas 23:21-56; 24:1-53; João 20:13. Também leia e considere 1 Coríntios 15. 

Tendo lido as referências acima, pode-se ver a prova da ressurreição. Queremos trazer alguns fatos novos, para que não esqueçamos como a ressurreição foi bem estabelecida. Em 1 Coríntios 15:4-8, aprendemos que ele se ressuscitou no terceiro dia. Ele foi visto por Cefas, pelos doze, por 500 irmãos de uma vez só, por Tiago, depois por todos os apóstolos. Por último ele foi visto por Paulo, como um nascido fora de época. Este relato vem de homens inspirados por Deus. Reconhecemos que o homem tem uma grande confiança na história que foi escrita, então notemos o que alguns historiadores renomados tem escrito: 

Edersheim: “A ressurreição de Cristo pode sem hesitação ser chamado do fato melhor estabelecido da história.” 
Ewald: “Nada é mais certa historicamente do que Jesus se ressuscitou da morte e apareceu novamente a seus seguidores.” 
John A. Brodus: “Se não sabemos que Jesus o Nazareno se ressuscitou da morte, não sabemos nada na história.” 

Eu tenho certeza de que temos provas adequadas da ressurreição do Cristo. 

O propósito da ressurreição


A pergunta vem às nossas mentes: “O que foi conseguido através da ressurreição de Cristo?” Acredito que podemos responder esta pergunta em termos bíblicos simples e, ao mesmo tempo, começar a mostrar a importância da ressurreição de Cristo. O primeiro ponto que queremos notar é o cumprimento das profecias. Alguns acusaram Cristo de tentar destruir a lei e os profetas; mas Cristo disse que ele não vinha destruir, mas cumprir (Mateus 5:17). O profeta Isaías profetizou a respeito das coisas que Cristo sofreria e porque ele as sofreria quase 750 anos antes de ocorrerem. A palavra de Isaías e outras profecias em relação à ressurreição foram cumpridas (Isaías 50:6; 53:5). 

Cristo, como ele viveu, foi capaz de aguentar a tentação e viver acima do pecado (1 Pedro 2:22-23). Assim, ele superou o pecado na carne. O pecado, ao chegar neste mundo, trouxe a morte (Romanos 5:12). Quando Cristo foi crucificado ele teve que superar este obstáculo. Ele foi colocado no túmulo e no terceiro dia voltou, conquistando a morte. Ele demonstrou que nenhuma força na terra poderia impedi-lo de conquistar a morte (1 Coríntios 15:26). 

Quando a ressurreição estava completa, aprendemos do escritor hebreu (Hebreus 5:8-9) que Cristo se tornou perfeito e se tornou autor da vida eterna. Através de um homem, o pecado entrou no mundo e por um homem uma saída foi aberta para todos os que seguiriam o autor da salvação (Romanos 5:19, 1 Coríntios 15:21). Aprendemos, também, que renovou a esperança dos apóstolos, como também nos dá esperança da ressurreição (1 Coríntios 15:22-23). 

A ressurreição para nós


Como a ressurreição nos afeta? Não podemos vê-la como um fato histórico, mas como uma realidade inefável e que nos afeta diretamente:

1. A Semente morreu e nos trouxe vida através da ressurreição (João 12:23-24; 1 Coríntios 15:35-38,42-43). 
2. Através da morte de Cristo, o Novo Testamento teve efeito (Hebreus 9:15-18). 
3. Através dos fatos da sua ressurreição a nossa fé é fortalecida (1 Coríntios 15:55-57, 1 Tessalonicenses 4:14-17). 
4. Assim, Cristo é grande para nós, não como um governante terrestre, mas como um governante espiritual nos oferecendo a redenção (Colossenses 1:14). 

A grandeza de Cristo foi mais de que uma vida, pois a sua grandeza verdadeiramente vem de poder dar a vida através da ressurreição. Um plano para redimir o homem é construído nestes fatos e devemos nos aproveitar disso enquanto vivemos. O plano é dado em Romanos 6:1-23: Deixamos morrer o velho homem, o sepultando com Cristo, voltando na novidade da vida para vivermos seguindo o Espírito para sermos os servos de Deus. 

Conclusão


Finalizo este artigo dizendo apenas que, mesmo com tudo que foi exposto, de nada vale se não tivermos fé! O que os céticos mais querem provar é que toda esta história de Jesus é uma mentira, então isto já me leva crer que se querem provar que é uma mentira, é porque até agora tudo é uma verdade! Assim como Cristo ressuscitou, também seremos ressuscitados, esta é nossa esperança de vida com Ele. Pastores e líderes, voltemos com a mensagem da ressurreição aos púlpitos. O principal interessado que essa mensagem seja oculta ou que não se enfatize exaustivamente sua importância é Satanás, como uma de suas principais estratégias no seu tríplice ministério de matar, roubar e destruir. 

Enquanto muitos gastam tempo prestando culto a Mamom (o deus do dinheiro) ou em extravagâncias da vaidade humana, levando aos púlpitos mensagens de triunfos e vitórias, visando apenas essa vida - e, se crermos em Jesus apenas nessa vida, seremos os mais miseráveis dos homens -, muitos crentes perecem pela falta de conhecimento do principal fato para o embasamento da fé: a ressurreição de Cristo. 

Nos próximos dias muitos irão velar o Cristo que permanece morto e enterrado no túmulo da tradição religiosa, que nós, então, os lembremos de que Jesus não está mais morto e crucificado, Ele desceu da cruz e saiu do sepulcro; Ele venceu a morte - onde está, ó morte, o seu aguilhão? - Ele ressuscitou! Jesus Cristo está vivo! E Ele vai voltar para resgatar a sua Igreja. Que Deus nos abençoe para que permaneçamos nessa viva esperança.

Mensagem espetacular: A importância da Ressurreição de Cristo - Reverendo Hernandez Dias Lopes (Igreja Presbiteriana), dispensa apresentações e quaisquer comentários.

2 comentários:

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