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terça-feira, 13 de outubro de 2020

CÂNCER DE MAMA: FALTA DE FÉ É NÃO FALAR SOBRE O ASSUNTO

"Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando" (Tiago 4:17).
Neste mês, a campanha Outubro Rosa intensifica os alertas de prevenção ao câncer de mama. O laço rosa é o símbolo dessa luta. O câncer é uma doença que tem a capacidade de mudar a rotina, e receber o diagnóstico nunca é tão fácil. E a Igreja tem o dever de se envolver na causa. Entretanto, infelizmente, sob a cortina de um esfumaçado discurso de "fé", muitos religiosos optam por jogar mais esse assunto para debaixo do já entulhado tapete da omissão.

Sim, omissão é pecado!


O pecado de omissão é um pecado que é o resultado de não fazer algo que a Palavra de Deus ensina que devemos fazer. É geralmente usado em contraste com a frase correspondente "o pecado de comissão", ou pecados que uma pessoa comete ativamente. Paulo contrasta os dois conceitos em Romanos 7:14-20. Ele critica sua tendência para os dois tipos de pecado. Ele faz o que não quer fazer e sabe que é errado — o pecado da comissão — e não faz o que sabe que deve fazer e realmente quer fazer — o pecado da omissão. Aqui está uma imagem da nova natureza em conflito com a carne em que habita.

O que Jesus tem a nos dizer?


No Novo Testamento, o exemplo clássico dado por Jesus é o relato do Bom Samaritano (Lucas 10:25-37). Depois de um homem ter sido espancado e abandonado precisando de ajuda, os dois primeiros homens passam por ele — um sacerdote e um levita, ambos os quais sabiam como agir — mas deixam de agir. O terceiro homem, um samaritano, parou para mostrar compaixão ao homem necessitado. Jesus usou este exemplo para ensinar que devemos da mesma forma ajudar os necessitados. Ao fazer isso, Ele comunicou claramente que é pecado deixar de fazer o bem, assim como é pecado buscar o que é mal, ou seja, de acordo com Jesus, os dois tipos de pecados são equivalentes.

Jesus descreve ainda os pecados de omissão em Mateus 25:31-46. Os cabritos, aqueles que são ignorados por Cristo, são aqueles que viram os outros com fome e sede, mas não forneceram comida e água. São aqueles que viram outras pessoas que precisavam de roupas, que estavam doentes ou presas, mas não fizeram nada para vesti-las ou confortá-las. Todos esses são exemplos de pecados de omissão. Não houve pecado cometido diretamente contra essas pessoas necessitadas — elas não foram intencionalmente deixadas a passar fome ou despojadas de suas roupas. No entanto, o pecado da omissão foi cometido quando aqueles que poderiam ter provido para elas escolheram não fazê-lo.

Finalmente, o apóstolo Paulo fornece um resumo que explica por que devemos fazer o que é certo e evitar os pecados de omissão: 
"E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos" (Gálatas 6:9). 
Quando fazemos a vontade de nosso Pai celestial (Mt 12:50), evitamos os pecados de omissão e vivemos vidas produtivas e frutíferas, agradáveis a Deus (João 15:1–11; Romanos 12:1,2). Entendido isso, deixe-me fazer minha parte. Vamos conhecer um pouco sobre a campanha Outubro Rosa e como a Igreja pode e deve se envolver.

Campanha Outubro Rosa, interessa a mim, a você... a nós!


A campanha Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos nos anos 90 com o objetivo de incentivar o diálogo sobre o Câncer de Mama. A doença atinge milhares de mulheres e mais de 55 mil foram diagnosticadas em 2016 apenas no Brasil, mas a doença pode ser enfrentada quando a informação chega até as pacientes. Um em cada três casos de câncer pode ser curado quando diagnosticado no início, por isso a campanha traz informações, entre outros meios de prevenção, sobre a importância do autoexame em mulheres. 
  • É importante lembrar que a doença também pode atingir homens, apesar das estatísticas informarem que apenas 1% dos casos são diagnosticados neles. 
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) disponibiliza o material completo para divulgação da campanha, incluindo folders e uma cartilha completa com orientações gerais para entender o problema. O material traz a explicação sobre fatores que podem influenciar no desenvolvimento da doença. Confira abaixo: 

O que causa o câncer de mama? 


Não há uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama. O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, sendo maior a partir dos 50 anos. Comportamentais/ambientais Obesidade e sobrepeso após a menopausa. Sedentarismo (não fazer exercícios). Consumo de bebida alcoólica. Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia). 

Fatores de risco

  • Comportamentais/ambientais 
Obesidade e sobrepeso após a menopausa. 
Sedentarismo (não fazer exercícios). 
Consumo de bebida alcoólica. 
Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia). 
  • História reprodutiva/hormonais 
Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos. 
Não ter tido filhos. 
Primeira gravidez após os 30 anos. 
Não ter amamentado. 
Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos. 
Ter feito uso de contraceptivos orais por tempo prolongado. 
Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. 
  • Hereditários/genéticos 
História familiar de: 
• Câncer de ovário. 
• Câncer de mama em homens. 
• Câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos. 

Como a igreja pode ser envolver? 


A igreja não pode ficar omissa quanto ao relacionamento com a comunidade. A campanha é um projeto social, de excelente alcance no campo da prevenção. Cabe a nós, enquanto cristãos, apoiar toda iniciativa que vise o bem comum, e que possa exalar o bom perfume do amor.

O tratamento do câncer é difícil e exige muita força de quem luta contra essa enfermidade. Muitas superaram as dores, os desconfortos da quimioterapia. E com muito amor pela vida superam a enfermidade louvando a Deus. Participar ativamente do projeto, promovendo a atenção da membresia, realizando ações, orientando quanto ao significado da prevenção para a saúde da mulher.

Segundo a Medicina, a fé, aliada ao tratamento, promove uma melhora significativa nas pacientes, que com esperança futura conseguem superar a enfermidade. As pessoas que buscam a espiritualidade cristã adquirem a resiliência básica através da nutrição da fé e da devoção, e a esperança da eternidade promove alegria interior e segurança.

Apenas dizer que Jesus levou sobre Si as nossas enfermidades (o que é um indiscutível fato) e cruzar os braços não nos torna imunes e muito menos blindados a elas, mas é um aditivo à nossa Fé para enfrentá-las quando vierem contra nós (1 Coríntios 15:50-58).

Conclusão


O site do INCA ainda disponibiliza outras informações, materiais para impressão e vídeos que podem ser usados em reuniões para abrir o debate com as mulheres na sua Igreja Local. Marque uma reunião com sua comunidade e prepare um ambiente seguro para todas compartilharem suas dúvidas e até suas histórias relacionadas ao Câncer de Mama — e nestes tempos de pandemia, isso pode perfeitamente ser feito à distância, por vídeo conferência. Se tiver acesso, convide especialistas sobre a saúde da mulher em clínicas, unidades de saúde ou hospitais da comunidade para levar ainda mais informação. 
  • Lembre-se que ao utilizar o laço rosa entre as mulheres da igreja ou no templo, você também reforça a identidade da campanha e leva a informação de que a comunidade pode encontrar respostas sobre o problema naquele lugar. 
[Fonte: INCA; Comunhão]

A Deus toda glória. 
Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blog https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualização diária dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade. 
E nem 1% religioso. 
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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