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sábado, 22 de setembro de 2018

É PRIMAVERA...


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A primavera é uma das quatro estações do ano, ocorrendo logo após o inverno e antes do verão, e sua principal característica é o florescimento de várias espécies de plantas. Por isso, é também conhecida como "estação das flores".

No hemisfério Norte, essa estação é chamada de "primavera boreal", com início em 20 ou 21 de março e término em 21 ou 22 de junho. Já no hemisfério Sul, onde se localiza quase todo o Brasil, tem-se a "primavera austral", começando em 22 ou 23 de setembro e terminando no dia 21 ou 22 de dezembro. Logo que começa essa estação, o dia tem o mesmo número de horas que a noite, mas, conforme o tempo vai passando, o dia vai ficando mais longo e a noite mais curta.

O "nascimento" da primavera


O termo primavera vem do latim, com a união das palavras primo e vere, que significam "antes do verão". É uma época de extrema beleza, cheia de flores coloridas e perfumadas, que marcam o início da reprodução de muitos vegetais. Na primavera, que é um período em que as temperaturas são mais elevadas em relação ao inverno, também ocorre o acasalamento de muitos animais, como borboletas, pássaros e abelhas, que se alimentam do néctar das flores. Outra mudança climática, além da elevação da temperatura, é o aumento da umidade do ar, em algumas regiões, devido às chuvas.

O Brasil é um país com uma grande biodiversidade, ou seja, várias espécies de vegetais e animais, e, como não tem um inverno rigoroso, diferentes plantas florescem no decorrer do ano todo. Entre as flores que mais se destacam na primavera estão as rosas, as margaridas, os jasmins, as hortênsias, as violetas, as orquídeas e muitas outras.

Tornou-se quase que um lugar comum falar de primavera como renovação: das flores que voltam, da alegria da natureza, sempre ao som das "Quatro Estações" de Vivaldi ou assistindo "Fantasia", do Disney. Por que um filósofo viria questionar este cenário idílico? simplesmente porque os filósofos acreditam que, assim como todas as coisas se renovam naqueles seres a quem pertencem, a reflexão também deve se "renovar" nos homens.

Tempo de renovação


Renovar parece palavra simples, mas tem umas entrelinhas complicadas e enganosas. Pelo dicionário, significa "fazer com que (algo) fique como novo" ou "volte a ser como novo". Bem, uma flor, quando nova, é como um foco para onde convergem todos os olhares, pela sua beleza, cor e graça; ela mesma, não volta jamais a ficar assim, mas a natureza produz outras, na próxima primavera... idênticas? quase. Num passar de dezenas anos, são muito parecidas, a cada ciclo; em milhares de anos... já começam a se modificar, lentamente.

O que deduzir disso? A flor, como indivíduo, não se renova; a natureza, como coletividade, sim. E aí, entramos na peculiaridade da condição humana: interessa-nos a individualidade, e não apenas a nossa imersão inconsciente na marcha do coletivo. Interessa-nos (ou deveria nos interessar!) crescer por mérito individual, e não apenas "ser arrastado" pelas correntes da moda; não o individualismo egoísta, que busca o destaque por vaidade, ambição e desejo incessante de conforto e entretenimento, mas a individualidade consciente, que busca comprometer-se com a humanidade fazendo seu papel: tornando-se mais humano para dar exemplo, para demonstrar que isso é possível, para abrir caminhos.

Ou seja, a flor nasce flor por requinte da natureza; o homem torna-se Homem por esforço próprio; a flor, como indivíduo, só envelhece e perde suas cores, parecendo menos com uma flor, à medida que o tempo passa; o homem pode ganhar novas cores e ficar mais parecido com um Homem, quando o mesmo tempo transcorre. A flor faz o que lhe corresponde: desabrocha na primavera, encanta os apaixonados, decora os jardins. O Sol nasce e se põe, gerando espetáculos belíssimos e pontuais, todos os dias, para os que se dispõe a apreciá-lo...

O homem... nem sempre tem feito o que lhe corresponde; há um compasso de expectativa para que os homens desabrochem, e a primavera humana, que depende apenas de cada homem, individualmente, não chega. O amanhecer humano tarda, e a escuridão já assusta e incomoda. Imagino que um Homem, na sua plenitude de valores, sabedoria, fraternidade, ética, honra e bondade seria um espetáculo tão belo quanto o desabrochar de qualquer flor, e a aurora e o crepúsculo de qualquer sol... quando?

Conclusão



Comecemos por nós; busquemos intensamente, como o maior dos objetivos, o despertar da nossa natureza humana; há um apelo que ecoa pela natureza: "Precisamos de seres humanos!" Atender a este apelo talvez seja uma das formas mais eficazes e contundentes de trabalhar em prol da natureza, objetivo tão buscado em palavras, em nosso dias. Em atos... nem tanto; se buscarmos o "humano", quem sabe todo o demais não seja conquistado por acréscimo?

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.

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