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sábado, 25 de agosto de 2018

COMUNISMO DOS INFERNOS!

Quando digo que o comunismo é o oposto da democracia, mesmo que na teoria não seja necessariamente assim, falo com deliberada consciência da minha assertiva, pois a história não me deixa mentir. Sei que a democracia é um conceito helênico; que Marx é o teórico mais influente do comunismo e que sistematizou a doutrina comunista.

Porém, quando me refiro a democracia não estou evocando o ideal grego que excluía as mulheres, estrangeiros e escravos e onde somente alguns poucos privilegiados podiam votar. Falo da democracia capitalista ocidental e ao me referir ao comunismo, estou afirmando que ele é sinônimo de ditadura, totalitarismo e genocídio. 

Quem discordar, por favor, diga qual foi o país onde o flagelo do comunismo foi implantado e os valores caros à democracia continuaram intactos? Comunismo é um fracasso político, econômico, espiritual, filosófico e moral, e responsável por opressão, tortura e assassinatos em massa.

Os malefícios do comunismo


O Comunismo é um fracasso como sistema político, econômico, filosófico e moral. Os últimos países comunistas do planeta Terra são China (cuja economia é capitalista), Coréia do Norte, Cuba e Laos. No século XX o comunismo significou a morte de dezenas milhões de pessoas em campos de concentração e de extermínio, em centros de tortura e em massacres.

Apesar disso existem partidos comunistas no Brasil. Apesar disso, políticos comunistas continuam a dizer asneiras e a convencer nossos jovens de que o comunismo é um regime de solidariedade, amor ao próximo e "igualdade", em vez de uma tirania onde uma casta mantém a maioria na escravidão e no terror.

Por quê?


Todas as tentativas de implantar um regime socialista ou comunista ficaram muito aquém da utopia imaginada por Marx e Engels. Os primeiros Estados comunistas surgiram na Rússia em 1917 e na China em 1949. A Rússia, transformada em União Soviética e liderada por Stálin, expandiu sua influência internacional através de partidos comunistas controlados e financiados por Moscou, chegando a países como Itália, França, Reino Unido e até Brasil. Na Europa Oriental os tanques do Exército Vermelho e as estratégias de violência e fraude colocaram os comunistas no poder, dividindo a Europa ao meio com uma cortina de ferro.
Como conta Tony Judt, no seu livro "Pós-Guerra: Uma História da Europa Desde 1945", sobre os países do leste europeu (grifos meus):
"[…] logo ficou patente […] que os comunistas jamais conquistariam o poder público através das urnas. O resultado foi que os partidos comunistas passaram a adotar uma estratégia de pressão velada, seguida de terrorismo e repressão. No decorrer de 1946 e 1947, candidatos concorrentes foram difamados, ameaçados, espancados, presos, julgados como 'fascistas' ou 'colaboracionistas' e até mesmo fuzilados. 
Depois de dizimar, aprisionar ou cooptar os seus principais opositores, os comunistas saíram-se melhor nas eleições de 1947 e dali em diante; mas isso ocorreu também devido aos violentos ataques desferidos contra oponentes que ainda restassem, devido à intimidação nas zonas eleitorais e à contagem de votos escandalosamente fraudulenta. 
Seguiu-se então a formação de governos nos quais o Partido Comunista passou a ser absolutamente dominante. […] A estratégia soviética reverteu para uma política radical de controle por parte do Estado, coletivização, destruição da classe média, expurgo e punição de adversários reais e imaginados." 
Em todo lugar em que o comunismo se instalou, o resultado foram regimes autoritários ou tirânicos, controlados por um partido único, que era, por sua vez, controlado por um grupo de líderes todo-poderosos, a quem tudo era permitido.

Ao cidadão comum restou uma vida de pobreza, medo permanente e privação dos direitos mais básicos  —  exatamente o contrário do que promete o sonho do comunismo. Como diz A.C. Grayling (grifos meus):
"A economia de planejamento centralizado dos Estados comunistas se mostrou um desastre. […] Na prática, os Estados comunistas mostraram que eram apenas versões modernas das ideologias monolíticas que formam os regimes totalitários, incluindo as teocracias. Sua característica principal é possuir uma Grande Ideia ou Verdade, à qual todos devem ser leais e subservientes, sob pena de punição severa ou até morte; portanto, liberdade de expressão, liberdades individuais e práticas democráticas são proibidas, pois ameaçam o controle monolítico."
No XX Congresso do Partido Comunista da URSS, em fevereiro de 1956, o Secretário-Geral Nikita Kruschev denunciou os crimes monstruosos e os desastres de Stálin.

Comunismo e Nazismo, sinônimos em essência


Comunismo é irmão do Nazismo (termo que significa "Socialismo Nacional"). Uma das grandes tragédias do século passado foi a disputa entre Stálin e Hitler pelo domínio da Europa.

Em 1945 a guerra já estava perdida para a Alemanha nazista. Isso pouco importava para Hitler, que continuava a sacrificar o povo alemão, incluindo mulheres e crianças, para satisfazer sua demência. Crianças de 10 anos de idade manejavam baterias anti-aéreas. 

A evacuação de civis foi proibida. Goebbels (o Ministro da propaganda nazista) declarou que quem saísse de Berlin sem permissão seria considerado desertor. Populações inteiras ficaram à mercê do avanço do exército russo. Soldados alemães que tentavam se render eram mortos a tiros por seus próprios superiores.

A máquina assassina nazista continuava a operar, mesmo com a guerra perdida. Quando os russos capturaram a cidade alemã de Danzig, descobriram em seu Instituto Anatômico, que ainda funcionava, 148 corpos sem cabeça, conservados em formol. Ali os nazistas conduziam estudos sobre a fabricação de sabão usando corpos humanos. As máquinas de extermínio dos campos de concentração continuavam a matar.

Os soldados de Stálin, ao entrar no território alemão, começaram a repetir com a população as barbáries que a Wermacht tinha cometido na invasão da Rússia. Junto ao exercito russo avançavam também a NKVD, a polícia do partido comunista, e a SMERSH, a agência de contra-inteligência. O chefe da SMERSH, Viktor Semyonovich, era especializado em espancar prisioneiros com porretes. Ele também tinha o hábito, que aprendeu com o chefe da inteligência soviética, Lavrentiy Beria, de estuprar mulheres jovens.

Estupro era o principal passatempo dos soldados soviéticos. Qualquer homem alemão encontrado era geralmente morto na hora. Para as mulheres era reservado destino pior. Um relatório do próprio exército soviético afirmava que "todas as mulheres do leste da Alemanha que não conseguiram fugir foram estupradas". 

As vítimas incluíam crianças de 12 anos de idade. O grupo da NKVD ligado ao 43º exército descobriu que as mulheres da cidade de Schpaleiten tentaram cometer suicídio. Até prisioneiras russas e polonesas, libertadas pelo exército russo, não escapavam dos estupros.

O escritor Vasily Grossman viu o terror nos olhos das mulheres e meninas. Um civil alemão lhe contou que sua mulher tinha sido estuprada por dez soldados naquele dia. Outra jovem mãe estava sendo estuprada incessantemente em um estábulo. Seus parentes foram pedir aos soldados que a estupravam que fizessem uma pausa, para que ela pudesse dar de mamar ao seu bebê, que não parava de chorar de fome.

Esse é o comunismo. Esse é o legado da sua maior figura, Stálin.

Comunismo contemporâneo


Que essa ideologia ainda esteja representada em nosso país, e ensinada aos nossos jovens, é uma imoralidade, um crime e uma perversão.

Diante do fato concreto de que todas as sociedades que seguiram as diretrizes de Marx, no passado ou no presente, não se tornaram aquilo que seus líderes prometeram, a única conclusão a que podemos chegar é a de que há algo errado com a teoria marxista. E realmente há.

O comunismo defende que o Estado, é o único ente capaz de criar uma sociedade sem injustiças e sem desigualdades. Todavia, para que tais objetivos sejam alcançados, todos os grupos e instituições "opressores" devem ser derrubados pelos "oprimidos", ou, por aqueles que supostamente atuam em nome dos "oprimidos". E quem são os oprimidos? Se no passado era a "classe" operária, hoje são quaisquer grupos que tenham algo a "reivindicar". Qualquer grupo que acredite ter o direito de receber algo.

Uma vez aqueles grupos e instituições derrubados, a nova sociedade, agora uma sociedade sem classes e desprovida de instituições, deve ser moldada à nova ordem. É o grande leviatã, é o moderno príncipe, onde Partido e Estado se mesclam e são tão presentes no cotidiano que se tornam oniscientes. Neste ponto, a natureza humana deve ser transformada para que a "igualdade" — a sociedade sem divisões — possa existir.

Eis aí o problema do comunismo. É impossível conciliar tal igualdade sem tolher mais e mais as liberdades individuais. Eis o motivo pelo qual todas as nações que experimentaram o marxismo se tornaram ditaduras, matando 100 milhões de pessoas, sem alcançarem aquilo que prometeram, pelo contrário, promovendo um abissal fosso de desigualdades, miséria e mortes.

A esquerda no Brasil atualmente


É mais que evidente o fato de que a sociedade brasileira, ou boa parte dessa sociedade, sofre de alguma patologia. Meu diagnóstico é a de que sofrem de histeria, esquizofrenia ou ambas. 

Isso porque não distinguem o imaginário do real. Esse fato não é algo fortuito, fruto do simples acaso. Não. Tal estado de coisas é dirigido e orquestrado há décadas, porém, de forma mais perceptível, a partir da redemocratização.

O número de pessoas que teimam em negar a realidade é surpreendentemente alto. Seja essa negação intencional, ou não (patológica). Tais indivíduos desconhecem que o alto índice de violência, roubos e intolerância têm uma razão de ser. Não admitem que o baixo nível educacional e cultural reinante em nosso país tem uma causa e atende a determinados objetivos.

Não obstante, ter consciência dessas causas e objetivos, bem como identificar seus agentes, não é uma tarefa fácil, pela simples razão que se tratam de ações muito bem elaboradas. Nessa perspectiva, a história é deturpada, fatos são omitidos e aquilo que se ensina nada mais é do que uma caricatura da verdade, criando no presente um estado de total confusão.

Essa é a receita usada por aqueles que promovem esse estado de coisas. Assim, quando os militares deixaram o poder, o grupo que o substituiu já estava mais do que preparado para assumir o posto e moldar a sociedade a partir de suas ideias. Tal grupo, enxerga no comunismo a ideologia capaz de criar uma sociedade mais justa e melhor, ou seja, prometem o paraíso terreno.

É, portanto, um pensamento simplista e ingênuo acreditar que os comunistas foram derrotados na luta armada contra os militares, que os comunistas nada mais eram do que pequenos grupelhos que pegavam em armas para reivindicarem democracia. Não. Além desses, haviam aqueles que se refestelavam no meio artístico, acadêmico e dentro dos principais veículos de comunicação.

Conclusão


Os resultados da esquerda em nossa sociedade podem ser nitidamente observados. (Salvo aos que se negam em enxergar a realidade). Culturalmente vivemos imersos em um ambiente de puro hedonismo, onde a sensualidade não tem limites e cujas consequências resultam em licenciosidades morais, prostituição, crianças grávidas, traições, divórcios, consumo de drogas e violência.

Os bons costumes esquecidos e a moral relativizada. Para resolver esses problemas, a esquerda, ela mesma causadora, defende o aborto, a legalização das drogas, torna o divórcio algo puramente protocolar, se posiciona contra a redução da maioridade penal e defende o desarmamento da população civil. Isso para ficar apenas nestes exemplos.

Política e economicamente, a corrupção grassa em nosso país. Em nome do social a ética, a moral, a decência, as leis, a ordem, a honestidade e o caráter são jogados fora. Não obstante, não encontramos nenhum partido no cenário atual que vá defender políticas conservadoras no âmbito social e cultural, e políticas liberais no âmbito econômico, ou seja, redução do papel estatal na economia. Resta-nos, portanto, partidos de oposição que não deixam de ser esquerdistas, porém, são menos radicais que o PT, PSOL, PSTU e afins.

Jesus, comunista?


O ex-presidente Lula, em um de seus inúmeros e mau fadados discursos, fez a estapafúrdia afirmação de que Jesus era comunista, sendo, obviamente, ovacionado por seus incautos seguidores. Agora, fica a pergunta, de onde esse ilustre senhor tirou essa ideia de jerico?

Corromper a realidade, afirmar que Jesus era um comunista; negar aquilo que Marx sistematizou e seus carniceiros puseram em prática por onde passaram, constituem subterfúgios tão boçais que eu não sinto o menor pudor em declarar o meu desprezo.

Jesus é o mesmo Deus que expressou sua vontade ao povo Judeu, preservando a propriedade privada
"...não desejarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo" (Deuteronômio 5:21).
e reconhecendo uma realidade de pobres e dos ricos, sem julgá-los por sua posição social.

Dou exemplos claros de comunistas na Bíblia através de Jezabel e de Judas. A primeira tomou a herança de Nabote depois de tê-lo assassinado e o segundo usava o discurso de ajudar aos pobres para roubar o que se acumulava na bolsa. Em contrapartida, compare-os com os ensinamentos de Deus em Êxodo:
"Não admitirás falso boato, e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa. 
Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda. 
Se encontrares o boi do teu inimigo, ou o seu jumento, desgarrado, sem falta lho reconduzirás. Se vires o jumento, daquele que te odeia, caído debaixo da sua carga, deixarás pois de ajudá-lo?Certamente o ajudarás a levantá-lo" (23:1-5 — grifo meu).
Tenha em mente também o que está escrito em Provérbios 22:2:
"O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez."
E o que passar disso, sem dúvida, vem do maligno.
  • Escrevi mais sobre esse assunto ➫ aqui
[Fonte: Judit, Tony — "Pós-Guerra: Uma História da Europa Desde 1945", Objetiva, 2007, p. 146]

A Deus toda glória.
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E nem 1% religioso.
O uso correto da máscara não precisava ser obrigatório, por se tratar de uma proteção individual extensiva ao coletivo. É tudo uma questão não de obrigação, mas de consciência.
Respeite a etiqueta e o distanciamento sociais e evite aglomerações. A pandemia não passou, a guerra não acabou.

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