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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

MELHOR SER SURDO?

Eu NÃO SOU pastor (graças a Deus), mas tenho convivência com esses homens e mulheres que receberam e aceitaram esse árduo chamado ministerial. Sou solidário a eles que passam por cada uma na levada de seus ministérios que é dar dó. São obrigados a ouvir tanta coisa de seu amado rebanho que às vezes penso que muitos confundem seus ouvidos com vasos sanitários (e, justiça seja feita, obviamente, em muitos casos, o contrário também ocorre).

Matutando aqui com os meus botões, me lembrei de algumas frases que os pastores ouvem, mas gostariam de nunca precisar ouvir. São descalabros tão absurdos que eleva seus emissores ao ápice do cinismo. Em seguida eu coloco as respostas que os pastores gostariam de dar, mas que a “ética” não os permite.

“-Pastor, eu não vim ao culto ontem porque estava muito cansado(a).”
“-Ué, então quer dizer que adorar a Deus te tornaria mais cansando(a)?”

“-Pastor, eu ainda não sei o que Deus quer comigo.”
“-E eu é quem tenho que saber? Se você não sabe, muito menos eu.”

“-Pastor, eu não sou mais virgem, posso me casar de branco?”
“-Uai, minha filha, se você já fez o que não devia, a cor do seu vestido é o que menos importa.”

“-Pastor, ore para que meu cônjuge se converta?”
“-Porque você mesmo não orou antes de se casar?”

“-Pastor, visitei a igreja de um irmão onde o culto é uma benção.”
“-Provavelmente porque as pessoas que cultuam lá também sejam uma benção, já que o culto é individual.” 

“-Pastor, me ajude a orar para o(a) meu(minha) escolhido(a)?”
“-Uai, mas se você já escolheu, vai orar pra quê?”

“-Pastor, me ajude a orar para eu vender meu carro?”
“-Seja sincero, você orou na hora de compra-lo?”

“-Pastor, ore pela minha vida financeira. Estou cheio de dívidas.”
“-Vou fazer melhor: cortar ao meio o seu cartão de crédito.”

“-Pastor, vou dar dinheiro para o seu colega da televisão.”
“-Tudo bem, mas quando precisar de ajuda, vá atrás dele.”

“-Pastor, ‘estou sentindo’ que...”
“Amado(a), ‘está sentindo’? Tome um analgésico que passa.”

Essas são só algumas das pérolas que os pastores são obrigados a ouvir e não podem – ou ao menos não devem – dar as cabíveis respostas, ao que apenas respondem com um arrastado e nada convincente “Amem”!

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