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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

E ENTÃO É NATAL?!

Natal - que para a maioria dos cristãos simboliza o nascimento de Jesus Cristo - embora seja um momento especial na vida de milhares de pessoas, não é comum para diversos povos. Aqui mesmo no Brasil, algumas vertentes dos evangélicos não comemoram a data por acreditarem que ela faz referências implícitas (ou explícitas, dependendo do prisma de cada um) à ritos pagãos. Outros já consideram a data excelente oportunidade evangelística, uma vez que, acreditam eles, as pessoas estão mais sensíveis ao recebimento da Palavra, pelo fato de que o foco principal seja o nascimento do Filho de Deus. Outros defendem ainda o argumento de que a data é um  momento - em muitos casos, único durante o ano todo - de alegria, confraternização e comunhão entre familiares e amigos.

Para culturas como islamismo, budismo, judaísmo, hinduísmo, taoísmo e xintoísmo, o nascimento de Jesus Cristo tem um significado diferente daquele pregado pelos cristãos. Apesar disso, respeitam quem festeja a data. Vejamos:

No Islã


Os muçulmanos não celebram o Natal, mas respeitam e honram a personalidade em cujo nome esta festividade é observada: Jesus Cristo.  Eles acreditam que Jesus, filho de Maria, foi um grande profeta de Deus. Cada muçulmano o honra, o respeita e o ama, até porque, segundo a crença islâmica, Deus disse no Alcorão Sagrado: "Dizei: cremos em Deus, no que nos tem sido revelado, no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacó e as tribos. No que foi concedido a Moisés e a Jesus e no que foi dado aos profetas por seu Senhor".

Eles ainda reforçam que a data é tida como um dia como qualquer outro e que os muçulmanos possuem apenas duas festividades: a festa do Desjejum, ao fim do mês do Ramadan, e a Festa do Sacrifício, que assinala o fim da peregrinação de milhões de pessoas à Meca e lembra o sacrifício do profeta Abraão. A festa está na essência de lembrar os ensinamentos dos profetas e não apenas nos comes e bebes. Ou seja, a felicidade vem acompanhada do cumprimento da adoração de Deus. Nesta época de dezembro, mas especificamente no dia [que parte do cristianismo acredita ser o] do nascimento de Jesus, não há alteração na alimentação dos mulçumanos, tampouco na questão dos enfeites e compras por motivo do Natal.

Testemunhas de Jeová


As Testemunhas de Jeová, inclusive em seu site oficial, explicam que os seguidores comemoram apenas a morte e não o nascimento de Jesus Cristo.bComo explicam, os apóstolos e os primeiros discípulos de Jesus não comemoravam o Natal. Para eles não há provas de que Jesus tenha nascido em 25 de dezembro, já que a data de seu nascimento não foi registrada na Bíblia. Acreditam que o Natal não é aprovado por Deus porque se origina de costumes e rituais pagãos. E é nisto que exatamente acreditam muitos cristãos (evangélicos). Até os argumentos são os mesmíssimos. 

Os Budistas


Seguindo a tradição Kadampa, a monja Kelsang Chime (leia-se Time), do Centro Budista Kadampa, em Jundiaí (SP), explica que os seguidores deste estilo de vida, "comemoram a comemoração" das pessoas e das famílias e por isso acreditam que a alegria é a melhor parte que ocorre no Natal. Mas ela enfatiza que esta satisfação e este espírito deveriam persistir o ano todo. “Jesus é considerado um Buda, um ser iluminado e por isso toda essa alegria é bem-vinda, principalmente a união entre as pessoas. Podemos, sim, enfeitar nossas casas, participar de uma ceia de Natal, mas não temos um alimento preferido porque aceitamos o que nos é oferecido, pois temos a prática de contentamento.”

Os locais que adotam o budismo como religião - entre eles Vietnã, China, Tibet, Camboja, Coreia do Sul, Butão, Burma, Hong Kong, Japão, Mongólia, Cingapura, Sri Lanka, Tailândia - não se envolvem com a característica particular do nascimento de Jesus Cristo. Eles admiram e respeitam a tradição, mas Jesus para a crença é considerado um ‘bodhisattva‘, ou seja, um ser de sabedoria elevada, que segue uma prática espiritual que visa remover obstáculos e beneficiar todos os demais seres, mas não é "um Deus".

O verdadeiro sentido do Natal


A verdadeira história do Natal é a história de Deus se tornando um ser humano na Pessoa de Jesus Cristo. Por que Deus fez isso? Porque Ele nos ama (João 3:16, 17)! Por que o Natal foi necessário? Porque precisávamos de um Salvador (Isaías 9:6)! Por que Deus nos ama tanto? Porque Ele é o próprio amor (1 João 4:8). Por isso nossa comemoração deve ser diária e não em uma data específica. 

O verdadeiro significado do Natal é o amor. Deus amou os Seus e forneceu uma maneira - a sua maneira, única maneira  - para passarmos a eternidade em Sua presença. Ele deu o Seu único Filho para carregar em nosso lugar a punição por nossos pecados. Jesus pagou o preço por completo e, quando aceitamos esse dom gratuito do amor, somos livres da condenação. "Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Romanos 5:8).

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