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terça-feira, 14 de outubro de 2025

EU NÃO ME ESQUECI — CRIMES ENVOLVENDO PASTORES — 2] O CASO MIRELE PEIXOTO

🚨Válido salientar que as respectivas denominações e/ou instituições das quais faziam parte os criminosos citados, absolutamente nada têm a ver com os desvios de conduta e moral deles, uma vez que, desvios de conduta e de moral são inerentes a todos os segmentos da sociedade. 
🚨Os casos que serão aqui relatados são oficiais e estão todos em linha com as denúncias oferecidas ao Ministério Público e em conformidade com publicações já anteriormente amplamente veiculadas pelos órgãos de imprensa, estando todos disponíveis para consultas na internet. 
🚨Todos os links de pesquisas e citações estão disponíveis ao final de cada um dos artigos, dando os devidos créditos autorais.
O segundo caso dessa sequência especial de artigos, vamos relembrar um caso terrível, ocorrido em Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo, na Região Metropolitana, mais especificamente no alto do Rio Tietê.

Um pastor da Assembleia de Deus Ministério Belém foi preso, por envolvimento na morte de Mirele Peixoto Souza Teodoro, 22 anos. A jovem era sua nora e deixou uma menina de oito meses.
Adir Neto Teodoro, 52 anos à época em que seu deu o fato, advogado, era pastor auxiliar do Ministério Belém  — mais conhecido como AD Belenzinho  — e confessou ter ordenado a morte da jovem após os investigadores descobrirem seu envolvimento no crime através de imagens gravadas por câmeras de segurança.

Ele foi visto com Mirele antes de seu desaparecimento.

O delegado do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes, Rubens José Ângelo explicou que o pastor levou a vítima ao encontro do carrasco.

Mirele morava em Vila Bancária, em São Paulo, e antes de seu desaparecimento tinha saído de casa para uma suposta entrevista de emprego.

Ela era casada com o filho do pastor, cuja identidade foi preservada, mas estavam separados de maneira informal havia seis meses, segundo informações que constam nos altos do inquérito.

Entenda o caso


Comemoração do aniversário de Adir, na CONFRADESP,
em 11/09/2018. Reprodução redes sociais
Mirele foi encontrada com ferimentos na região do pescoço, na nuca, provocados por arma de fogo na Estrada Taboão do Parateí, próximo ao cruzamento com a Estrada da Piedade, no bairro do Itapeti, em Mogi das Cruzes.

A jovem foi casada com o filho do pastor durante dois anos e deixou uma filha que, na época, tinha oito meses.

Adir teria sido visto com a vítima em uma loja de conveniência às margens da Rodovia Ayrton Senna (SP-70).

A motivação


Na época, o então delegado seccional de Mogi, Jair Barbosa Ortiz, afirmou que o pastor disse que a jovem estava "infernizando a família dele", e que ele se viu "obrigado a eliminá-la".

De acordo com a denúncia oferecida ao Ministério Público, Mirele tinha ameaçado denunciar à liderança da igreja que Adir Peixoto era adúltero e que, inclusive, já teria se relacionado com várias mulheres da congregação na qual era pastor.

Ainda de acordo com os altos do processo, o que, no entanto, não pode ser provado, a própria Mirele mantinha um relacionamento amoroso com o sogro, o que teria sido o estopim para o término do seu casamento.

Após o desaparecimento da jovem ter sido informado à Polícia por sua mãe, buscas foram iniciadas o corpo foi achado com um ferimento a bala na nuca, em uma área de mata à beira da Estrada do Taboão, em Mogi das Cruzes, no dia 15 de janeiro de 2019. Mirele foi identificada por meio de exame de impressões digitais.
"O pastor é um sujeito doutor em filosofia, formado em direito. Ele é um palestrante conhecido no universo evangélico, fazendo palestras sobre como se deve proceder para se chegar ao céu ou à vida eterna, de forma pacífica. Enfim, isso chamou atenção porque trata-se de um lobo em pele do mais absoluto cordeiro",
comentou o delegado seccional Ortiz.

O pastor Adir, que só em uma de suas redes sociais, tinha mais de cinco mil seguidores, chegou a orar no durante a cerimônia do velório de Mirele.




A prisão


O pr. Adir, no momento da prisão. Reprodução Band

Adir Neto foi preso e condenado por feminicídio com recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.

Inicialmente, o pastor teve de cumprir a pena em regime fechado.

Segundo as investigações realizadas pela Polícia Civil, o crime teria sido cometido com a ajudo do sobrinho do pastor, Abraão Rodrigues Silva, preso em junho de 2021.

Posicionamento da igreja

O caso chocou direção e membros da Assembleia de Deus Ministério do Belém.

A denominação divulgou nota informando que
"(...) a direção da instituição já tomou as medidas cabíveis para o desligamento do mesmo do rol de membros da Igreja.

A instituição está surpresa com a notícia e aguardando o pronunciamento oficial do Judiciário e da autoridade policial que está responsável pelo caso"
,
pontua o texto, acrescentando que 
"os fatos veiculados não tem nenhuma ligação com a instituição".
A Convenção Fraternal Interestadual das Assembleias de Deus do Ministério do Belém (CONFRADESP) publicou uma portaria assinada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da convenção, afastando o pastor de suas funções e instaurando um processo ético disciplinar para expulsão de Adir Neto Teodoro.

Conclusão

  • Principais detalhes do caso — Vítima: Mirele Peixoto, de 22 anos.
  • Mandante — O ex-sogro da vítima, pastor Adir Neto Teodoro.
  • Executor — O sobrinho do pastor, Abraão, que foi contratado para cometer o assassinato.
  • Motivação — A polícia concluiu que o pastor, que supostamente mantinha um caso extraconjugal com Mirele, encomendou o crime para evitar que ela revelasse o relacionamento e, possivelmente, outros casos com fiéis da igreja. A motivação também incluiu o pastor não aceitar o fim do relacionamento e o medo de que a ex-nora contasse sobre os casos.
  • Desenvolvimento — No dia do crime, Mirele foi levada a um local deserto por um motorista de aplicativo e, em seguida, por Adir, que a entregou ao sobrinho.
O pr. Adir, no momento da prisão. Reprodução redes sociais
O julgamento do pastor Adir Neto Teodoro, aconteceu no dia 28 de fevereiro de 2023. 

Ele foi condenado a 17 anos e quatro meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

o sobrinho do pastor, Abraão Rodrigues Silva, preso em junho de 2021. Não há registros atuais sobre seu julgamento ou sentença.

Mirele acabou se tornando mais um frio número nas estatísticas, além de ter ficado conhecida, de forma bem jocosa e desrespeitosa, "como a nora que tinha um caso o sogro", numa tentativa de tentar desqualificar a vítima. Esse caso tenebroso foi esquecido pela mídia, porém, eu não me esqueci.

[Fonte: DCM; G1; Diário de SuzanoParte da composição desse texto contou com recursos da Inteligência Artificial.]

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