A história dos cinco macacos é um velho conto
(alguns dizem ter sido um experimento científico, porém, não encontrei fontes que sustentem tal afirmação)que se popularizou como um exemplo de como nossas atitudes e ações podem ser influenciadas pelo grupo ao qual pertencemos.
Ela também nos lembra da importância de questionar o que nos é dito e de pensar por nós mesmos, ou como dizem, "fora da caixinha".
O uso da metáfora no processo terapêutico
Na psicanálise, a metáfora é uma ferramenta fundamental para compreender e trabalhar com o inconsciente. Ela permite expressar conteúdos psíquicos profundos e complexos de forma simbólica, facilitando a comunicação e a elaboração de conflitos internos.
Exemplos:
- Um paciente que se sente preso em um ciclo vicioso de relacionamentos pode usar a metáfora de "estar em uma roda gigante", descrevendo seus relacionamentos como repetitivos e sem saída.
- Outro paciente que sente dificuldade em expressar suas emoções pode usar a metáfora de "um rio represado", descrevendo a sensação de ter suas emoções contidas e acumuladas.
- A metáfora da "ponte" pode ser usada para descrever a relação terapêutica, onde o terapeuta e o paciente trabalham juntos para construir uma ponte entre o consciente e o inconsciente.
A metáfora, portanto, é uma ferramenta poderosa na psicanálise, utilizada para explorar o inconsciente, facilitar a comunicação terapêutica e promover a reinterpretação da realidade.
Ela permite ao paciente acessar conteúdos profundos de forma mais simbólica e criar novas compreensões sobre si mesmo e sua história.
Conhecendo a metáfora
A história diz que havia cinco macacos em uma jaula. No topo da jaula, havia um cacho de bananas.
Quando um macaco subia na jaula para pegar a banana, os outros macacos eram borrifados com água fria.
Depois de algum tempo, todos os macacos aprenderam a não subir na jaula, mesmo quando a banana estava lá.
Um dia, um dos macacos foi substituído por um novo macaco.
Quando ele tentou subir na jaula para pegar a banana, os outros macacos o impediram.
Eles não sabiam por que não podiam subir na jaula, mas aprenderam a agir dessa maneira pelo condicionamento que sofreram.
Um a um, os outros macacos foram substituídos por novos macacos.
No final, todos os macacos na jaula eram novos, mas continuavam a impedir que qualquer um deles subisse na jaula para pegar a banana, sem saber o motivo.
Moral da história
Essa história é uma metáfora para como muitas vezes seguimos regras e atitudes simplesmente porque foram transmitidas a nós pelo grupo ao qual pertencemos, sem questionar se essas regras ou atitudes são realmente importantes ou corretas.
Ela nos lembra da importância de questionar o que nos é dito e de pensar por nós mesmos.
Em nossas vidas, muitas vezes nos encontramos em situações em que somos pressionados a agir de determinada maneira porque
"é assim que as coisas são feitas".
Muitos dos comportamentos que nos são colocados vem de hábitos ultrapassados e repetidos por quem já "apanhou" antes ou por pessoas que vão te dizer:
"Tem que fazer assim",
"Sempre foi feito desse jeito".
Ou seja, alimentando um ciclo vicioso e um processo interminável de repetição.
Quebrando o ciclo vicioso
Mas é importante lembrar que nós sempre temos a opção de questionar as normas e atitudes estabelecidas e de formar nossas próprias opiniões.
Por exemplo, se todos em nossa comunidade insistem que determinado comportamento é errado, é importante questionar por que isso é considerado errado e se realmente acreditamos nisso.
Talvez haja razões válidas para essa atitude, mas também pode ser que essa atitude esteja baseada em preconceitos ou crenças equivocadas.
Não é fácil questionar o status quo e ir contra a corrente, mas é essencial se quisermos evoluir como indivíduos e como sociedade.
Ao questionarmos nossas próprias atitudes e as dos outros, podemos chegar a compreensões mais profundas e a soluções mais criativas e inovadoras para os problemas que enfrentamos.
Conclusão
A história dos cinco macacos nos lembra da importância de questionar as normas e atitudes estabelecidas, de pensar por nós mesmos e de ter a coragem de ir contra a corrente quando acreditamos que é necessário.
Ao fazermos isso, podemos evoluir como indivíduos e como sociedade, er encontrar soluções mais criativas e inovadoras para os desafios que enfrentamos.
Você deve questionar os paradigmas impostos para saber se não está perdendo o prazer de desfrutar o seu sucesso.
O medo do novo pelo novo não é nada de anormal, imagine você costuma se sentar sempre no mesmo lugar em sua sala de aula, na mesma cadeira de reunião, no mesmo assento do ônibus.
É assim porque queremos evitar surpresas, a fuga da angústia gerada pelo novo comportamento.
Deixo essa reflexão para que o conformismo não lhe prive de alcançar o seu "cacho de bananas"!
Ao Deus Todo-Poderoso e Perfeito Criador, toda glória.

Fique sempre atualizado! Acompanhe todas as postagens do nosso blogue https://conexaogeral2015.blogspot.com.br/. Temos atualizações frequentes dos mais variados assuntos sempre com um comprometimento cristão, porém sem religiosidade.
- O blogue CONEXÃO GERAL presa pelo respeito à lei de direitos autorais (L9610. Lei nº 9.610, de 19/02/1998), creditando ao final de cada texto postado, todas as fontes citadas e/ou os originais usados como referências, assim como seus respectivos autores.

E nem 1% religioso

Nenhum comentário:
Postar um comentário