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sábado, 28 de janeiro de 2017

CAIU NA REDE...

Uma recente estimativa da Nielsen IBOPE [Nielsen Company e IBOPE Media são parceiras desde 1998 na joint venture Nielsen IBOPE e atuam juntas no investimento em tecnologias que permitem analisar de forma estratégica o promissor cenário da Internet e suas principais tendências para os próximos anos] aponta a existência de 120,3 milhões de pessoas com acesso à internet no país. 

O número é 18% maior que a estimativa divulgada um ano antes, que era de 102,3 milhões, no primeiro trimestre de 2013 e 14% maior que a última divulgação, que tinha sido de 105,1 milhões, referente ao segundo trimestre de 2013. Ao dividir em faixas etárias os brasileiros com acesso, o maior grupo é o de 25 a 34 anos de idade, que representa 22% do total.

Segundo o analista José Calazans, da Nielsen IBOPE, o crescimento do acesso à internet no Brasil ocorre principalmente nos domicílios. 
"O aumento recente do acesso à banda larga em residências trouxe mais brasileiros para a internet em 2014", 
informou o analista.

O Brasil já tem 87,9 milhões de pessoas que moram em domicílios com acesso à internet, com um crescimento anual de 19%. Desse total com acesso domiciliar, 55 milhões foram usuários ativos em junho de 2014. Um quarto dos usuários ativos em residências no Brasil já utilizam banda larga com capacidade superior a 8Mb.

Quando se considera o conjunto das pessoas que têm acesso no trabalho ou em domicílios, 90,8 milhões de pessoas já têm acesso e 64,4 milhões foram usuárias ativas em junho, o que representou um aumento de 9,4% sobre os 58,9 milhões do mês anterior e de 18% sobre os 54,4 milhões de junho de 2013.

Os primeiros dias da Copa do Mundo de 2014 apresentaram um forte impacto sobre a audiência nos sites de esportes apurada no mês de junho. O número de usuários únicos no Brasil da categoria Esportes aumentou 30% entre maio e junho do mesmo ano e chegou a 24,6 milhões, em casa ou no local de trabalho. As páginas que mais se destacaram entre os internautas em junho foram as que traziam as tabelas de jogos e de classificação das seleções e as que publicavam informações e vídeos sobre as jogadas polêmicas do mundial. Outros conteúdos que também fizeram sucesso foram os relacionados à compra de ingressos e aos memes de piadas que foram distribuídos nos sites sociais sobre os jogadores e as seleções.

Armadilhas virtuais


Você sabe se as páginas que navega na internet são realmente verdadeiras? Se não sabe, é hora de ficar atento. Atualmente muitas pessoas estão caindo no golpe dos sites falsos, que simulam ser oficiais para enganar os usuários. A maioria deles está relacionada à venda de produtos inexistentes e sua finalidade é capturar os dados das pessoas que se cadastram.

De acordo com o site de notícias BBC, essas páginas funcionam como armadilhas. Na maioria das vezes até os endereços e os banners de anúncios são idênticos aos das originais. Há ainda o caso do redirecionamento, quando o internauta entra na página correta, mas ao navegar, vai parar na falsa.

Mike Andrews, da National Trading Standards, organização criada pelo governo do Reino Unido para proteger consumidores disse à BBC que as páginas falsas fazem entre 4 mil e 5 mil vítimas por ano, somente no Reino Unido.
"Elas são um problema, principalmente quando a pessoa faz uma busca rápida pelo Google e seleciona os primeiros resultados",
observou.

Sites Fraudulentos


A internet permite facilidade de comprar e de fazer cadastros sem que seja preciso sair de casa. Porém, ela também possibilita inúmeras fraudes. Por isso, a Fundação Procon de São Paulo fez um levantamento das páginas que foram alvo de reclamações de consumidores entre os anos de 2011 e 2016 e devem ser evitadas.

A lista contém 547 sites falsos que já foram notificados pelo órgão, mas não responderam ou não foram encontrados. Apesar de ter sido eita pelo órgão de São Paulo, vale para todo o Brasil. Muitas delas já foram retiradas do ar. Contudo, inúmeras ainda continuam on-line. Para saber quais são, acesse https://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite.

Conclusão

Atrás do prejuízo


Caso você perceba somente depois da transação que forneceu dados a um site falso, insista primeiramente com os responsáveis da página para que os danos sejam reembolsados. Se não funcionar, denuncie-a nos órgãos de proteção ao consumidor ou na polícia, na do Reclame Aqui e também no Google, por meio do formulário: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/safetycenter/everyone/start/reporting-counterfeit.html.

Como se previnir 

  • Veja se o endereço da página inicia com "https" e se no canto esquerdo há um pequeno cadeado.
  • Revise a ortografia. Muitas vezes, os sites falsos "escorregam" na escrita.
  • Procure dados como razão social, CNPJ, telefone e outras formas de contato.
  • Desconfie quando o preço está bem abaixo do mercado.
  • Leia atentamente os termos de acordo e de privacidade.
  • Fuja do site se ele aceita apenas boleto bancário e/ou depósito em conta-corrente.
  • Não faça compras em computadores públicos/coletivos ou lan houses.
[Fonte: Fundação Procon São Paulo]

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