"Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras.
Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer...
Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria."
Eu simplesmente adoro livros de aventura. Muito antes do livro sair aqui no Brasil, eu já havia ouvido falar sobre ele em um programa de televisão. Mas antes de falar um pouco sobre o livro, vamos conhecer a autora.
Cassandra Clare, pseudônimo de Judith Rumelt, nascida em Teerã (Irã), é filha de pais norte-americanos. Passou grande parte de sua infância viajando pelo mundo com sua família. Viveu na França, Inglaterra e Suíça antes de completar dez anos de idade.
Clare estudou em um colégio de Los Angeles, onde costumava escrever estórias para divertir seus colegas, incluindo um romance épico chamado "The Beautiful Cassandra", baseado na estória homônimo de Jane Austen. Após concluir a faculdade, Clare começou a trabalhar em inúmeras revistas de entretenimento e tabloides, incluindo The Hollywood Reporter. Em seu tempo livre, escrevia fanfics de Harry Potter. Também é amiga da escritora Holly Black, e seus livros ocasionalmente se coincidem, com Clare mencionando personagens dos livros de Black e vice-versa.
Falando da história
Clary é uma garota de quase 16 anos, que não se acha bonita nem atraente, e tem apenas um amigo, chamado Simon. Mas ela não é como qualquer outra garota. Tudo muda quando ela vai a uma balada no Pandemônio, e vê um garoto de cabelos azuis sendo morto por dois rapazes e uma garota. Quando os policiais chegam ao local, chamados por Simon, não veem nada, então ela descobre que apenas ela os vê.
É aí que tudo começa. Ela descobre que pode ver os Caçadores de Sombras, pessoas que caçam e matam todo o tipo de seres sobrenaturais. Mas as coisas não são tão simples como aparentam de inicio. Sua mãe desaparece, e ela tem que descobrir o que está acontecendo e porque consegue ver esse mundo que deveria estar oculto para ela. Entre muitas reviravoltas e descobertas ela se embrenha cada vez mais nesse mundo, num caminho sem volta, e sua vida muda completamente.
O livro é em terceira pessoa, começa com Clary Fray e seu melhor amigo Simon Lewis na fila da boate Pandemônio (Pandemonium), era domingo e ela estava comemorando seu aniversario de 15 anos. Tem luta contra vampiros, visita a Cidade dos Ossos .. e muito mais que eu não vou continuar contando, é melhor deixar para que vocês descubram. Porque...
Vale a pena ler!
A história é de tirar o fôlego, te deixa preso até o final. Se eu for contar tudo (o que seria chato) seria um artigo gigante, pois acho todas as partes do livro importantes. Tem triângulo amoroso: Simon, Jace e Clary; "mundo paralelo" ao nosso com tudo que se tem direito: monstros, demônios, vampiros, lobisomens, fadas, feiticeiros e caçadores de sombras. E quando você chegar na pagina 459 vai estar super intrigado e curioso, querendo não acreditar no que está lendo. Então vai involuntariamente querer ler a continuação, "Cidade das Cinzas".
Eu tenho que dizer que apreciei muito dois personagens, obviamente os principais: Clary e Jace. Principalmente Jace, e o modo como ele trata Simon com arrogância e indiferença. Isso foi um charme. Simon pode ser um pé no saco, quando quer. Clary apenas "suportando" Jace e seu jeito irritante, é demais.
Eu tenho que elogiar a narrativa de Cassandra, ela não escreve de uma forma maçante ou enjoativa, ou mesmo cansativa. Pelo contrário, cada linha de seu texto nos traz uma surpresa. Do início ao fim, o livro é recheado de ação e aventura, sem perder tempo com lenga-lenga e papo-furado, explicando e desenvolvendo a trama sem enrolação.
Virou filme, mas...
"Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos" (EUA, Alemanha, 2013) chegou aos cinemas tentando ocupar o espaço deixado por "Crepúsculo" e não preenchido por "A Hospedeira" e "Dezesseis Luas". Seu público alvo, obviamente, foi os adolescentes. O filme pode até ser, mas o livro, definitivamente, não!
Curiosamente, "Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos" fala muito pouco dos tais instrumentos mortais e passa correndo pela cidade dos ossos. Ainda assim, pode até ter agradado a alguns fãs dos livros de Cassandra Clare (a mim não agradou nem um pouco, diga-se), mas é pouco provável que o público comum se envolverá com a história, que ainda aborda de forma bem superficial temas como incesto e homossexualidade.
Piegas dos créditos iniciais aos finais, com direito a uma garota recebendo elogios do tipo "sabe quando eu disse que nunca tinha visto um anjo? Eu menti", o longa se assume como um projeto adolescente, razão pela qual não pode ser acusado de desonesto. Chega ao ponto de criar uma "chuva" do nada para que uma cena de beijo acontecesse debaixo d'água.
Mas isso não deixa de ser um problema... Quando se abraça o ridículo, ainda que fique autêntico, se alcança o ridículo. Fuja do filme e vá ler o livro, que é incomparavelmente melhor. Sinceramente, o livro não merecia uma adaptação tão ruim.
Conclusão
"Cidade dos Ossos" é o primeiro livro da saga Os Instrumentos Mortais (os outros são: "Cidade das Cinzas", 2008; "Cidade de Vidro", 2009; "Cidade dos Anjos Caídos", 2011; "Cidade das Almas Perdidas", 2012 e "Cidade do Fogo Celestial", 2014 - aos quais, eu ainda não li), traz uma história cheia de aventura e emoção. Tem de tudo que se possa imaginar, vai do romance ao ódio, do anjo ao demônio, do vampiro ao lobisomem, de fadas à feiticeiros e do real ao sobrenatural.
Alguns amados irmãos crentes podem julgar sua leitura "espiritualmente" imprópria, mas eu não! É uma narrativa fictícia que cumpre muito bem o que para mim é o seu único objetivo: entreter.
Então eu tenho que falar sobre a incrível sensação de ler o livro. Ele trouxe a tona sentimentos de angústia, apreensão, adrenalina e até mesmo tristeza. Pode parecer ruim pra quem lê eu falando assim, mas é muito diferente disso. Na verdade o livro é intenso demais.
Depois que eu terminei de lê-lo tive a impressão de que ainda estava mergulhado em sua história, ainda sentindo todas essas sensações. No dia seguinte ao término do livro, eu ainda estava meio triste, pelo livro ter chegado ao fim, e pelo fim propriamente dito do livro (Normal. Fico assim quando leio qualquer outro livro que eu goste.).
Então eu tenho que falar sobre a incrível sensação de ler o livro. Ele trouxe a tona sentimentos de angústia, apreensão, adrenalina e até mesmo tristeza. Pode parecer ruim pra quem lê eu falando assim, mas é muito diferente disso. Na verdade o livro é intenso demais.
Depois que eu terminei de lê-lo tive a impressão de que ainda estava mergulhado em sua história, ainda sentindo todas essas sensações. No dia seguinte ao término do livro, eu ainda estava meio triste, pelo livro ter chegado ao fim, e pelo fim propriamente dito do livro (Normal. Fico assim quando leio qualquer outro livro que eu goste.).
Eu adorei o livro. A-M-E-I! Não há um só momento em que não haja aventura e ação. Mas o final me deixou realmente triste! Eu não vou deixar nenhum spoiler aqui, mas é MUITO TRISTE o final. Dá uma sensação de desesperança e fatalidade. Algo que é inevitável e não há como mudar. Não deixem de ler o livro, porque cada linha e letra do livro vale muito a pena!
- Título: Cidade dos Ossos
- Ano de Lançamento: 2007
- Número de Paginas : 462
- Editora: Record
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