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quarta-feira, 20 de abril de 2016

SOBRE A CUSPARADA NA CÂMARA EU TENHO A DIZER QUE...

...É a mostra horrenda do desnível dos políticos QUE NÓS elegemos para NOS representar, portanto ELES SÃO NOSSO REFLEXO. É como se estivéssemos olhando nossa própria imagem em um espelho anamórfico - aqueles que deformam as imagens refletidas - (e nem mesmo você que anulou ou omitiu seu voto escapa dessa).

Jean Wyllys (PSOL-RJ) cospe em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho de Jair, devolve a cusparada (há vídeos disponíveis na internet que mostram o vergonhoso e nojento troca-troca de cuspes). Quem está certo? Nenhum deles em minha opinião. Isso lá é atitude de parlamentares? Isso lá é atitude de quem tenha um mínimo de educação? 

Eu, quando criança, aprendi com minha saudosa mãe, D. Percília - lavadeira e analfabeta - que não deveria cuspir nem no chão, muito menos contra o rosto de alguém. Em regra uma cusparada significa injúria (ofensa à honra subjetiva de uma pessoa). Não se trata de difamação porque não envolve a narrativa de fato desabonador. Não é calúnia porque não descreve um delito. 

Bolsonaro(s) 


Não saio em "defesa" do ex-militar Bolsonaro que, além de ter homenageado durante seu voto o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – um dos mais destacados comandantes da tortura no Doi-Codi paulista, que teria inclusive sido chefe da sessão em que a então jovem guerrilheira Dilma Rousseff foi violentamente atacada – Bolsonaro pai teria, segundo Wyllys, lhe dirigido diversas ofensas em razão de sua orientação sexual. O parlamentar do PSOL é o único homossexual assumido da atual legislatura, contudo, apesar de ter havido mesmo os insultos, imagens provam que não foram palavras de viés homofóbicos, conforme afirma Wyllys. 

Bolsonaro ainda dedicou o voto ao Exército de Caxias, às Forças Armadas, a Deus (Misericórdia!!!) e ao Brasil. Outro ponto curioso do seu voto ficou por conta da defesa que Bolsonaro fez do deputado Eduardo Cunha, que é o presidente da Câmara e está enfrentando algumas situações vexaminosas na justiça brasileira, já que ele é réu no Supremo Tribunal Federal. Os Bolsonaros erraram? Sim! Não estavam ali para serem coadjuvantes nesse tão impróprio ato do já nada próprio espetáculo que havia se tornado a sessão para votação do processo de impeachment da presidente Dilma. Nota 0 para os Bolsonaros! 

Jean Wyllys 


Já Jean Wyllys é o típico sujeitinho que ocupa uma função muito além de suas capacidades. Inexpressivo antes de se fazer conhecido pela sua auto-vitimização no Big Brother Brasil (é impossível desassociar sua imagem do reality show de baixíssimo nível, pois foi ele a plataforma que o projetou do anonimato ao pódio de alferes dos LGBTSssss...), o atual deputado nem mesmo conseguiu se eleger pelos próprios votos no seu primeiro mandato. Foi graças a ser puxado pelo sistema de votos proporcionais que ficou famoso no mundo político e angariou votos da esquerda classe-média e alta (beautiful people) e da juventude alienada (quase acéfala). Aliás, o ex-BBB supostamente teria sido nomeado representante da juventude brasileira pela presidente. 

Jean Wyllys não aceita perder - desde que saiu vencedor da 5ª edição do BBB da qual participou -, e por isso tenta expurgar seus fantasmas (são tantos que não caberiam em um único divã) por meio de videos, do uso de seu cargo conseguido graças a bajulação da mesma elite que amaldiçoa, do seu prestígio junto a celebridades (e afins) do show business e de notas de rodapé e prefácios a alguns livros. 

Jean Wyllys tornou-se aquilo que jamais imaginou que se tornaria, um zumbi perturbado não por um punhado de "deputados conservadores histriônicos" como Jair Bolsonaro e Marco Feliciano, mas sim por alguns jovens liberais abstracionistas leitores de Hayek e Mises [Ludwig von Mises e Friedrich A. Hayek são amplamente considerados os mais eminentes pensadores do liberalismo clássico deste século. Eles são também os dois mais conhecidos economistas austríacos.]. Se o MBL (Movimento Brasil Livre), movimento político juvenil ao qual tanto repudia, não é grande coisa (e certamente não é), Jean Wyllys conseguiu a proeza de ser muito pior do que o MBL jamais poderia chegar a ser. 

Não tendo coragem de enfrentar seu algoz, decidiu recorrer ao prestígio autofágico de meia dúzia de catedráticos esquerdistas e de sua platéia amestrada em chavões nas universidades e redações para ganhar o discurso da "superioridade". Jean Wyllys não passa de um intelectual de galinheiro. Nota 0,0000... a ele! 

Conclusão 


Enfim, entre mortos e feridos, que sejam todos afogados no mar de cuspes que poderia ser formado pelos brasileiros indignados por tanta desfaçatez e falta de vergonha na cara.

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