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quarta-feira, 13 de abril de 2016

LULA E PT: GAME OVER!

Em matéria publicada no dia 07 abril no jornal The Telegraph, conta que o sonho de uma ascendência dos países do Brics terminou em tristeza e miséria após Lula, figura emblemática da era ser interpelado pela polícia em sua casa, e levado ás alturas a bolsa de valores do Brasil.

Segundo a reportagem, Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido pelo mundo como "Lula", admirado por emergir da classe operária, figura querida pelos trabalhadores do Brasil, em certo momento chegou a significar até o aumento da prosperidade e a estatura global da nação, está neste momento sob investigação criminal por envolvimento no escândalo chamado de operação "lava-jato".

O choque é ver transformado em ruína o legado econômico de Lula. É uma cruel reviravolta da fortuna para aqueles que pensavam o Brasil havia alcançado a Premier League, com abundância de reservas de petróleo de águas, e uma moeda forte, chegando a custar mais caro um café em São Paulo do que em Oslo, Tóquio, ou Zurique nos gloriosos anos de 2008 e 2009. Em 2008 a Standard & Poor elevou a dívida brasileira ao grau de investimento, para júbilo nacional. 

"O Brasil é agora tratado como um país sério, um país que administra as finanças com cuidado", disse Lula na época. 

Uma coisa que o Brasil não está fazendo é gerir as suas finanças com cuidado. Cinco institutos econômicos têm alertado que os riscos da dívida pública estão fora de controle. Italo Lombardi, do Standard Chartered, disse que a razão é por estar aumentando em 10 pontos percentuais do PIB a cada ano e a recessão com base fiscal, indo para 80% em 2017. Isso é um nível perigoso para um país da América Latina.

"É uma bomba-relógio", diz ele.

O Brasil é o primeiro do quinteto dos Brics a quebrar em tantas frentes ao mesmo tempo, mas a Rússia e a África do Sul também estão em profunda crise, e a China gastando cerca de US $ 100 bilhões de suas reservas internacionais por mês. Só a Índia está ilesa. O conceito Brics tornou-se sem sentido.

Mas voltando ao Lula...


Em 2002 os brasileiros mais desconfiados tinham uma ideologia para o Lula, com previsões nada douradas para o país. Na época, Lula estava virtualmente eleito. E estava filiado ao PT. O partido era o detentor da moral e da ética na política, e a grande maioria dos brasileiros acreditava. Mas o PT mudou. Testemunhamos de perto a corrupção lenta e gradual dos "companheiros". 

O silêncio do Lula já era perturbador - ele não sabia de nada! -, prenúncio que viraria ditador e ímprobo. Já era um sinal que alertava da importância dos jornalistas para evitar isso. Em 2004, o senador Jefferson Peres denunciou o processo de mexicanização do Brasil. Viu sinais quando Lula criou milhares de cargos no governo federal para sequestrar o Estado. Visava permanecer 70 anos no poder cooptando a imprensa e criando "legião estrangeira" dentro do Congresso: o Poder do Dinheiro. 

Hoje, depois de Mensalão e Petrolão, a pergunta inverteu-se: alguém ainda acredita que o Lula e a Dilma sejam realmente honestos? Lula até gosta de se mostrar como pobre vencedor, que chegou lá, ficou rico... Mas o clã ficou muito, mas muito rico mesmo! E não tem como justificar, já que foi torneiro mecânico, sindicalista e político... Ser político enriquece alguém honestamente? Os fatos mostram que sua alma não é de pobre, e que já não se importa com pobres.

Triste legado 


Após 13 anos de poder, o analfabetismo voltou a crescer, a corrupção grassa, uns poucos amigos empresários enriqueceram superfaturando e recebendo vultosos empréstimos subsidiados. Familiares dele fazem negócios milionários. Os filhos gênios! 

A divulgação das escutas do Lula pelo juiz Moro foi ação republicana e ética. Talvez se questione a legalidade, mas as gravações nos remetem a crimes contra o Estado que não podem ficar impunes. 

Nenhum cargo de ministro seria capaz de encobrir a face grotesca revelada por Lula nessa sua nova(?) fase. E não deixaram ele assumir. Lula foi envergonhado e deveria agir como um avestruz, enfiar sua cara no buraco.

Nos foi revelado que a alma que se diz mais honesta não passa de alma penada, que foge do Moro como se ele fosse a cruz, e convoca peões para serem bucha de canhão. 

Conclusão


Poucos personagens da história política brasileira tiveram tanta capacidade de convencer e emocionar multidões quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua imagem era o reflexo do povo. Origem pobre, sobrenome Silva, imigrante nordestino que deixou o sertão para vencer a miséria e encontrar um lugar ao sol na cidade grande. Com um microfone na mão, seus discursos inflamados eram de arrepiar, apesar da crônica dificuldade em acertar a concordância do verbo e o plural – algo que, provavelmente, o aproximava ainda mais de seus seguidores.

Ascendeu ao poder e liderou uma transformação social. Uma biografia que impressiona, digna de enredo de filmes e de livros. O mito Lula parecia indestrutível. Ele mesmo estava convencido disso. O último capítulo de sua história política, no entanto, está sendo escrito como um fim humilhante e melancólico. A soberba, a arrogância, a certeza de que nada poderia dar errado fizeram com que Lula colocasse no poder Dilma Rousseff – a mais incapacitada, tecnicamente falando, presidente da história da República.

É o começo do fim. O PT já era. Lula dançou. Dilma morrerá na praia. E a partir da manhã de hoje será apenas questão de tempo para o seu governo se desmanchar no ar. Aos livros de história, um desses grandes capítulos ilustrados com manchetes de páginas policiais. A tragédia shakespeareana com longos diálogos de língua presa. A novela mexicana com melodrama de camburão.

[Fonte: Jornal do Brasil, IstoÉ]

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