Total de visualizações de página

sábado, 8 de agosto de 2015

PAI, MEU PAI!

Reprodução da clássica e polêmica capa do disco "Abbey Road", dos Beatles, lançado em 1969, trazia a foto cercada de especulações do quarteto de Liverpool - John, Paul, George e Ringo. Na capa do referido LP, os Beatles atravessam a rua numa faixa de segurança a poucos metros do Estúdio Abbey Road, e ficou marcada para sempre para muitas pessoas.

Pai! Monossílabo emblemático de força impactante. Eu seria a pessoa menos recomendada para falar dessa figura tão importante na estrutura familiar, pois não tive o privilégio de conhecer o meu que  partiu antes do meu nascimento e por motivos de cunho pessoal optei por não ser um. Entretanto, não tenho problema algum em falar sobre ele: o pai.

Ser pai é ser provedor - ele é o responsável por providenciar o bem estar de sua família -; ser pai é ser protetor - ele é o responsável pela guarda protetora de sua casa -; ser pai é ser amoroso - do seu jeitão às vezes meio rústico (não é regra, pois há também os  pais "manteigas", aqueles que choram a toa) ele ama com músculos e força -; ser pai é ser amigo - mesmo quando precisa ser "durão", ele sabe como ninguém demonstrar todo o seu amor e, não tenha dúvida, ele sempre sabe e quer o melhor pra você -; ser pai é ser interativo - ele está sempre presente na vida de sua família, mesmo quando por força das circunstâncias precisa estar fisicamente distante, afinal, para que serve a dona tecnologia? -; ser pai é ser indispensável - por mais que, sejamos sinceros, sua presença às vezes não receba as devidas honras da casa.


Provedor, protetor

Amoroso, amigo

Interativo, indispensável




Muito além de um acróstico, muito além de palavras. O que me habilita em poder falar de pai sem ter tido um e sem ser um foi ter conhecido, ter recebido o Pai de todos os pais. Um Pai que provem com fidelidade e com excelente qualidade todas as necessidades de seus incontáveis filhos (Salmo 123). Um Pai que protege com braço forte, não permitindo que o mal sequer se aproxime de sua casa, chamada Igreja (Salmo 46). Um Pai que não simplesmente ama, é o próprio amor no qual fundamenta todo seu agir (1 João 4:6-12). Um Pai que tem uma amizade incomum com seus filhos, ao ponto de compartilhar tudo com eles numa amizade ao nível da cumplicidade (Salmo 25). Um Pai cuja interatividade é tão intensa ao ponto de unir o seu Santo Espírito aos espíritos de seus filhos amados, mantendo assim constante comunicação (1 João 4:13). Um Pai cuja presença é indispensável em toda sua universal dimensão (Colossenses 1:15-20).

Pai, uma vontade de Deus na construção familiar


Qual é a importância do pai para os seus filhos? Primeiro que tudo, o papel de um pai na família foi dada por Deus, mas à medida que a sociedade se torna mais ateísta, as famílias têm sido redefinidas de forma a tornar o papel do pai num papel sem importância ou desnecessária. Numerosos estudos têm mostrado as consequências disto. Entre 1960 e 1990 (nos EUA) a percentagem de crianças a viver longe do pai duplicou para 36%. Estudos mostram que é pior para a criança perder o pai devido a um divórcio do que perder o pai devido a um falecimento. A falta de um pai é um dos factores contributivos para o início prematuro da atividade sexual. O suicídio juvenil, que tem uma taxa mais elevada num lar sem um pai, triplicou desde 1960.

Estudos sobre a performance estudantil mostra que os resultados decresceram em 75 pontos desde 1960. Esta queda está ligada à falta de um pai em casa. Rapazes criados sem um pai são mais susceptíveis de ter problemas com as autoridades. Isto talvez explique o porquê dos afro-americanos estarem desproporcionadamente representados em taxas de crimes nos EUA: a maioria dos afro-americanos cresce em lares onde o pai é uma figura ausente. Quando se comparam estes dados com os euro-americanos que cresceram sem um pai, a taxa de criminalidade é semelhante. Isto mostra a importância de um pai na família.

De acordo com vários estudos, crianças sem um pai são mais suscetíveis de serem vítimas de abuso infantil. Um estudo que demorou 26 anos a estar completo mostrou que um dos factores mais importantes para a criança desenvolver empatia é o envolvimento paterno na família. Um outro estudo mostrou que 90% das crianças que frequentam a igreja com os pais permanecem ativamente envolvidos na congregação. Se nenhum dos pais vai à igreja juntamente com eles, apenas 40% permanecem fiéis à congregação. Se apenas o pai vai com a criança à igreja, 80% permanece fiel.

Conclusão 


O design para o casamento ideal como Deus sempre quis (um homem + uma mulher) tem uma importância fulcral para o desenvolvimento da criança. O homem, na sua tradicional folia de querer fazer as coisas à sua maneira, acha que o casamento pode ser um homem com outro homem, ou uma mulher com outra mulher, ou mesmo um homem com mais do que uma mulher. Outros acham que o pai não é importante para o desenvolvimento social da criança. As prisões um pouco por todo o mundo dizem o contrário. Temos que admitir que nós não podemos melhorar o design original imposto por Deus para um casamento funcional.

  • Música: "Papai, Amo Você" 
  • Intérprete: Marcelo Nascimento

Nenhum comentário:

Postar um comentário